PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, agosto 02, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] MEU MALVADO FAVORITO... (*)

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) ''Despicable Me''. Título de filme (animação).
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ELEIÇÕES 2010 [In:] DIREITOS HUMANOS

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Capacho

iraniana-sakineh-mohammadi-ashtiani


O título parece nome de filme iraniano? Não deixa de ser. No caso, um filme de terror que se realiza lá e uma tragicomédia que se vive aqui. No Irã, a protagonista é Sakineh Mohammadi Ashtiani (foto), acusada de adultério e condenada a morte por apedrejamento — já recebeu 99 chibatadas. No Brasil, o ator principal é Luiz Inácio Lula da Silva, capacho de ditaduras em que trogloditas de todo o mundo tentam limpar suas patas sujas de sangue em nome da autodeterminação dos povos. Há um movimento mundial em favor da libertação de Sakineh. Ao clamor mundial, Lula responde ora com estupidez, ora com chacota falsamente caridosa, que mal disfarça o endosso à tirania iraniana e, acreditem!, o apedrejamento simbólico da vítima. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por quase 80% dos brasileiros? Estou me lixando pra isso. Revela-se, a cada dia, um monstro moral. Quando e se ele bater nos 100%, vocês me avisem: pretendo ser o traço estatístico a lhe dizer “NÃO!!!”

Mesmo quando parece aquiescer com as noções básicas de justiça, Lula chafurda no pântano da justificação do mal, da impostura, da vilania ética e da ilegalidade. Este senhor, com efeito, é uma personagem inaugural: nunca antes na história destepaiz a estupidez foi tão bonachona, a burrice tão aclamada, a prepotência tão “autêntica”. Lula é a expressão do bom selvagem de Rousseau — uma formulação já originalmente cretina de um cretino “castelão e vagabundo” (by Fernando Pessoa) — filtrado pelo sindicalismo oportunista e pelo stalinismo do petismo casca-grossa.

No sábado, durante um comício em favor da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, o Babalorixá de Banânia resolveu oferecer a sua ajuda a Sakineh nestes termos:
“Se vale a minha amizade e o carinho que eu tenho pelo presidente do Irã e o povo iraniano, se essa mulher está causando incômodo, a receberíamos no Brasil de bom grado”.

Notem que a vítima aparece como aquela que “está causando incômodo”. Mahmoud Ahmadinejad, que manda enforcar opositores em praça pública, pendurados em guindastes — como se vê na foto abaixo —, merece a “amizade” e o “carinho” de Lula. Mas isso ainda é pouco.

ira-enforcamentos1

O presidente brasileiro não está se oferecendo para receber a iraniana condenada ao apedrejamento em nome da civilidade, dos direitos humanos ou mesmo da caridade. Ele se propõe a resolver um “incômodo” de seu amigo Ahmadinejad. Entende-se que a oferta busca honrar aquela “amizade” e aquele “carinho”. Não é que ele ache a pena, em si mesma, brutal ou injusta. Lula, em suma, justifica o mal.

A impiedade de sua oferta — e nisso está sua impostura — se revela na seqüência de sua fala, quando confessa, em seu português exótico, cujo sentido se presume, ter traído Marisa Letícia:
“Fico imaginando se um dia tivesse um país do mundo que se o homem trair fosse apedrejado. Eu queria saber quem é que ia gritar: ‘Atire a primeira pedra iá iá aquele que não traiu’”.

Ele cantarolou. Os presentes riram. Lula é a face risonha da morte. Lula é a versão galhofeira das tiranias. Lula é o clown da violência institucional. No fim das contas, oferece o Brasil como abrigo inferindo que esta é uma boa terra para adúlteros, não para vítimas de ditaduras. Bem, os boxeadores cubanos que o digam. Lula os jogou no colo de Fidel Castro. Tudo compatível com o pensador que comparou os protestos contra a fraude eleitoral no Irã a torcedores descontentes porque seu time perdeu o jogo. Lula atinge o grotesco quando cantarola “atire a primeira pedra” referindo-se justamente a a uma mulher condenada ao apedrejamento. Eis o vilão ético.

E, por espantoso que pareça, Lula também transgrediu abertamente a lei ao fazer, num palanque eleitoral, uma oferta que diz respeito ao que seria um ato de governo. Sua propensão à ilegalidade é incurável.

Mãos sujas

O Babalorixá já havia lavado as mãos nesse caso — sujando-as, como de hábito, no sangue de todas as ditaduras do planeta. Na quarta-feira, em solenidade no Itamaraty, explicou por que preferia não se envolver:
“Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo todo o pedido que alguém pede de outro país. É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras. Se começarem a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes, daqui a pouco vira uma avacalhação”.

Seria até ocioso, mas vale lembrar, uma vez mais, a título de registro histórico que este mesmo presidente foi a voz mais estridente contra os governos constitucionais de Honduras — tanto o provisório, que substituiu o golpista Manuel Zelaya, como o eleito (que o Brasil ainda não reconhece) —, ignorando, então, o fato de que aquele país “tem leis”. É claro que são situações incomparáveis: Zelaya foi deposto para que a democracia sobrevivesse em Honduras; a condenação de Sakineh é evidência de uma tirania. Lula é legalista nos regimes de força e porcamente legitimista nas democracias; naquelas, defende o império da lei que perpetua o mal; nestas, alinha-se com os transgressores, que as depredam em busca do mal.

E Dilma, a “mulher”?

A candidata petista Dilma Rousseff, a exemplo de seu chefe, é uma contumaz defensora do regime iraniano e de seu líder máximo, Ahmadinejad. Suas entrevistas estão espalhadas por aí. Dada a repercussão mundial do caso e considerando que Lula é um dos poucos “amigos” do facinoroso, resolveu se pronunciar a respeito. Segundo a candidata, a condenação “fere a nós, que temos sensibilidade, humanidade”.

É a expressão do pensamento afásico da criatura eleitoral de Lula. Uma ova, minha senhora! A condenação de Sakineh não é algo que ofende almas sensíveis. Trata-se de uma brutalidade que fere o que tem de ser considerado um padrão universal, sim, de civilização, que não pode ser seqüestrado pela canalha relativista — canalha esta tão mais propensa a reconhecer os “valores particulares” de cada país quanto mais esses valores se chocam com o Ocidente que adoram detestar. E só podem detestá-lo, diga-se, porque as prerrogativas democráticas que ele oferece lhes faculta a expressão de seu odioso pensamento. Eis aqui, leitores, um grande paradoxo: as democracias permitem até a manifestação do mal; as tiranias costumam proibir a expressão do bem. Lula e Dilma são amigos dos tiranos.

Lula, visto inicialmente como o príncipe augural, recebeu o beijo da prepotência e voltou a ser o sapo retrô, que vai deixando, mundo afora, um rastro asqueroso de justificação do mal. Ao contrário do que reza a propaganda oficial e até de certo senso comum, Lula manchou a reputação do Brasil num valor cada vez mais caro na relação entre os países: os direitos humanos. Confessando-se um adúltero — e supondo que todos o são —, este senhor ofereceu-se para receber uma “adúltera”, não uma vítima de um regime asqueroso. E assim procede porque, afinal de contas, suas relações com o tirano são de “amizade” e “carinho”.

É o mais baixo a que ele chegou até agora. Mas eu jamais corro o risco de subestimá-lo. Seu mandato não acabou. E, nesse particular, Lula pode mais.

Por Reinaldo Azevedo/VEJA.

02/08/2010

às 3:25
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ELEIÇÕES 2010 [in:] ''ERREI, ERRAMOS" (*)

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01/08/2010 - 08h54

"Governo Lula é nefasto", afirma Plínio de Arruda Sampaio


FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO




Depois de ter ajudado a lançar a primeira candidatura de Fernando Henrique Cardoso ao Senado e de ser um dos coordenadores da primeira campanha de Lula à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) vai a seu primeiro pleito presidencial. Aos 80 anos, ainda defende as mesmas bandeiras do início de sua militância política, como o socialismo e uma reforma agrária radical.

Egresso do PT, onde ficou por 25 anos, Plínio chama o atual governo de "nefasto" e diz que o capital estrangeiro "permite a Lula fazer populismo com o dinheiro".

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Aos 80 anos, Plínio de Arruda (PSOL) disputa pela primeira vez a eleição presidencial
Aos 80 anos, ex-petista Plínio de Arruda Sampaio disputa pela primeira vez a eleição presidencial pelo PSOL

Folha - Quais serão as suas principais plataformas?

Plínio de Arruda Sampaio - Uma reforma agrária radical e uma socialização da educação e da saúde.

O sr. fala em implantar o socialismo. Como isso funcionaria?

Eu não pretendo implantar o socialismo no Brasil e nem é a pretensão do meu partido agora. Vou fazer uma proposta dentro do marco do capitalismo. As únicas formas socializadas que vamos ter são a saúde e a educação.

O sr. daria um calote na dívida?
Calote é uma expressão ideológica. Vamos suspender o pagamento e fazer uma auditoria. O que for dívida, vamos conversar e negociar o pagamento. O que não for, não vamos pagar. Os setores internos credores do Estado são os mais ricos. Eles podem esperar um pouco.

Isso não provocaria uma fuga de capitais do país?
É possível que tenha um pouco esse efeito. Mas não há necessidade desse afluxo contínuo de capital estrangeiro para criarmos uma boa economia neste país. Podemos, com os recursos internos jogados no mercado interno, ter um índice de crescimento razoável. Ninguém quer competir com a China.

Como o sr. avalia o governo Lula?
Acho um governo nefasto. Porque cooptou e paralisou o movimento popular. Cooptou as lideranças, transformou os movimentos em ONGs, terceirizou uma série de serviços que são do Estado como forma de transpassar dinheiro para as entidades.

Que avaliação o sr. faz do modelo econômico brasileiro?
É neoliberal. É uma política de neocolonização, de fazer com que o Brasil, que já foi a oitava potência industrial do mundo, volte a ser um país exportador de produtos primários. O Brasil oferece um juro altíssimo. O dinheiro vem pra cá e permite ao Lula fazer esse populismo com o dinheiro, gerando a ideia pra classe C e D de que ela subiu pra classe B. Porque ela agora consome eletrodomésticos, pode até comprar automóveis em não sei quantos meses. E ela se endivida. Isso é uma coisa terrível. É nefasto, não é um adjetivo à toa.

Como o sr. vê o PT de hoje?
Tenho uma tremenda tristeza porque o PT é a primeira grande realização do povo brasileiro. Isso se perdeu. A maioria dos petistas é gente ótima. O que houve foi um desvio de cúpula. A cúpula dirigente abandonou o projeto petista e assumiu um projeto de poder.

Quais seriam os principais vetores da reforma agrária que o sr. faria?
O primeiro é considerado um escândalo, tem gente que fica assustada quando digo. A propriedade da terra tem que ter um limite. Tem na Inglaterra, na França, em tudo quanto é lugar. Você não pode ter o monopólio da terra. O MST e a Igreja estão colocando mil hectares como limite. Daí pra cima se torna desapropriável.

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/775984-governo-lula-e-nefasto-afirma-plinio-de-arruda-sampaio.shtml

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(*) ERREI, ERRAMOS (Ataulfo Alves).

"... Como réu confesso pedir clemencia
O meu erro é bem humano
É um crime que não evitamos
Esse princípio alguém jamais destrói
Errei, erramos".

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ELEIÇÕES 2010/PT [In:] ''RATOS E URUBUS..." (*)

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MAIS UM DOSSIÊ DO PT ESQUENTA A CAMPANHA

MAIS UM DOSSIÊ: PT x PT


Autor(es): Agencia o Globo
O Globo - 02/08/2010

Documento acusa filha de Mantega de tráfico de influência

A descoberta de mais um dossiê que teria sido elaborado pela ala sindicalista do PT pôs mais combustível na disputa presidencial. O alvo seria o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e envolveu a disputa pelo comando da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. Em carta apócrifa, a filha do ministro, a modelo Marina Mantega, é acusada de tráfico de influência no BB. Para o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), o episódio, revelado pela "Folha de S.Paulo, mostra a obsessão dos petistas por dossiês. O PT não mede consequência para alcançar seus objetivos, disse a senadora Kátia Abreu (DEM). O presidente do PT, José Eduardo, desqualificou a carta.

Filha de Mantega é acusada de tráfico de influência; conteúdo de carta atinge campanha



BRASÍLIA

Um novo suposto dossiê, desta vez de petista contra petista, agita a campanha presidencial a pouco mais de duas semanas do início do horário eleitoral na TV, no próximo dia 17. Setores da oposição criticaram a descoberta de uma carta apócrifa que teria sido elaborada por setores do PT contra o próprio governo. O alvo seria o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e envolveu a disputa pelo comando da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. As acusações foram publicadas em maio pelo jornal "Valor Econômico" e ontem pela "Folha de S.Paulo".



Na carta, uma das filhas do ministro, a empresária, atriz e modelo Marina Mantega, é acusada de tráfico de influência junto ao vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, que era cotado para assumir a presidência da Previ. O texto, de uma folha, virou um dossiê contra Mantega, que apoiava a indicação de Cafarelli.

O presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), teme que uma onda de dossiês contamine ainda mais a disputa eleitoral. Para o tucano, os petistas têm verdadeira obsessão e compulsão por dossiês.

- Eles são viciados em dossiês, é uma questão obsessiva e compulsiva do PT e do governo. Os petistas são cheios de hábitos estranhos - disse Guerra, que também é coordenador da campanha presidencial de José Serra (PSDB).

Guerra teme novo dossiê contra Serra.

O tucano disse que teme uma possível nova investida contra a candidatura de Serra. Há quase dois meses, o PSDB descobriu que um documento com dados sigilosos do Imposto de Renda do vice-presidente do partido, Eduardo Jorge, estaria em poder da equipe de campanha da petista Dilma Rousseff.

- Se eles fazem até contra eles, imaginem o que pode fazer contra nós - disse Guerra.


O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, desqualificou o suposto dossiê:

- Isso não é dossiê. É uma carta anônima e sem sustentação.


Dutra disse que a notícia sobre a existência da "carta" é "assunto velho".



Caffarelli esteve com Marina Mantega por três vezes, na sede do banco, em São Paulo, segundo reportagem da "Folha de S.Paulo". Os dois teriam se conhecido quando Marina, economista de formação, trabalhava no banco Pine. Ela conversou com Caffarelli para pedir informações, como linhas de exportação, mas em uma das ocasiões questionou sobre a dívida de uma empresa. A reportagem da "Folha" cita que seria a Gradiente, empresa da qual seu namorado Ricardo Staub é sócio. Caffarelli não teria nem olhado os dados solicitados.


Em uma das cartas apócrifas, há o argumento de que, caso o "tucano" Caffarelli assumisse a Previ, a campanha de Dilma Rousseff (PT) poderia ser prejudicada.


Diretamente ligado a uma ala que tentou assumir o comando da Previ, o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), ex-presidente do PT, divulgou em seu twitter ter sugerido ao ministro da Fazenda uma investigação a respeito dessa carta. Berzoini diz que recomendou "a abertura de uma sindicância interna".


Berzoini tentou emplacar um nome, o do diretor de Participações da Previ, Joílson Ferreira, mas foi preterido. Também estava na disputa o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado, Allan Toledo. Cafarelli também ficou de fora.


O cargo foi preenchido pelo vice-presidente de Crédito do Banco do Brasil, Ricardo Flores, escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para se ter uma ideia do que estava em jogo, a Previ foi criada em 1904 e é o maior fundo de pensão do país em patrimônio, avaliado em torno de R$140 bilhões.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) também criticou o dossiê:

- É mais um péssimo exemplo para o país. O PT não mede as consequências para atingir seus objetivos.

Em Curitiba, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, procurou minimizar os efeitos da denúncia.

- É mentira, com certeza. Eu não li, mas é mentira.

Dentro do governo é dado como certo que a autoria das cartas trazendo "denúncias" contra Caffarelli partiu de lideranças do Sindicado dos Bancários de São Paulo, onde Berzoini tem força política. O deputado saiu em defesa de dois petistas apontados como suspeitos de responsáveis pelo dossiê, o diretor da Brasilveículos, ligada ao BB, e José Luís Salinas, ex-vice-presidente do banco.

- Conheço os "suspeitos" há tempo suficiente para não acreditar que pudessem recorrer ao mais covarde dos instrumentos para atingir supostos objetivos políticos. Tratam-se de profissionais concursados do BB, que exercem altas funções no banco há bastante tempo, sempre elogiados por suas atuações - escreveu ele.

Procurado ontem, Caffarelli preferiu não comentar o assunto. O Palácio do Planalto e o Banco do Brasil também silenciaram sobre o tema. A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda foi procurada, mas não atendeu às ligações do GLOBO.



Mais um dossiê  PT x PT.jpg
Versão Digital da Notícia:
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(*) Tema de samba-enredo.
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SOCIEDADE DE CONSUMO [In:] ''VOCÊS QUEREM BACALHAU ??? " (*)

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Classe D passa a B em poder de compra

Classe D já supera B em poder de consumo


Autor(es): Márcia De Chiara
O Estado de S. Paulo - 02/08/2010

Pela primeira vez em 2010, a massa de renda das famílias da classe D ultrapassará a da classe B. As famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1,530 têm para gastar R$ 381,2 bilhões, ante R$ 329,5 bilhões das que ganham de R$ 5,101 a R$ 10,200. A classe C lidera.

Pela primeira vez essa faixa ocupa segundo lugar no ranking, atrás apenas da Classe C


Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200.


O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões. "Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo", afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles. Ele considerou nos cálculos a expectativa de 7% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. São elas: alimentação dentro do lar (R$ 68,2 bilhões); vestuário e acessórios (R$ 12,7 bilhões); móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões) e remédios (R$ 9,9 bilhões).

Em artigos de higiene, cuidados pessoais e limpeza do lar, os potenciais de consumo das classes D e B são idênticos (R$ 11 bilhões). Os gastos da classe B são maiores que os da D em itens diferenciados: a alimentação fora do lar; lazer, cultura e viagens e despesas com veículo próprio.

A dança das cadeiras das classes sociais no ranking do potencial de consumo reflete, segundo Meirelles, as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda. Isto é, o aumento do salário mínimo, benefícios sociais, como o Bolsa Família, e a geração de empregos formais.

Entre abril de 2003 e janeiro deste ano, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, que avalia o custo de vida para as famílias com renda entre um e seis salários mínimos), de 53,7%. "Nenhuma categoria teve esse ganho de renda no mesmo período", observa o assessor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça. Ele explica que geralmente a renda da classe D está atrelada ao salário mínimo.

Só em janeiro deste ano, por exemplo, foram injetados na economia R$ 26,6 bilhões ou 0,70% do PIB por causa do reajuste de 9,67% do mínimo. Muito provavelmente esse montante foi para as famílias de menor renda.

Além do ganho real do salário mínimo, Mendonça acrescenta dois ingredientes que turbinam o potencial de consumo da baixa renda: a criação de empregos formais e o crédito consignado, aquele com taxa de juros menor em relação à média do mercado, pois o pagamento é feito com desconto na folha de salário das empresas. "Trata-se de uma combinação virtuosa para consumo", diz o economista.

Para Meirelles, do Data Popular, a classe D vive um momento inusitado: tem renda e carência de produtos. Pesquisa nacional feita pelo instituto no segundo semestre do ano passado com 5 mil entrevistados de todos os estratos sociais revela que o déficit de produtos das famílias da classe D é gigantesco, quando comparado com o da classe C.

De acordo com a enquete, 81% das famílias da classe D não têm forno de micro-ondas e aspirador de pó; 82% não possuem TV de LCD(com monitor de cristal líquido, na sigla em inglês) ou de plasma e computador. Já 49% ainda não compraram lavadora de roupa e geladeira. Na classe C, faltam aspirador de pó e forno micro-ondas em 42% dos lares; TV de plasma ou LCD e computador em 40% das casas; geladeira e máquina de lavar roupa em 14% das famílias.

Meirelles observa que, no caso da classe D, a combinação de poder de compra com carência de produto faz com que a renda se transforme rapidamente em consumo. "Já para a classe C, boa parte das compras é de reposição de produtos", diz o diretor do Data Popular. Normalmente esse tipo de compra leva mais tempo para ser feita, mas o valor do produto adquirido é maior. É que, quando o consumidor compra o segundo produto, ele busca equipamento com mais recursos, no caso de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

A máquina de lavar roupa é a estrela do consumo da classe D neste ano. No primeiro semestre, o instituto de pesquisas também ouviu 5 mil pessoas de todos os estratos sociais no País para saber a pretensão de compra do brasileiro. Constatou, por exemplo, que 41% das famílias da classe D pretendem comprar máquina de lavar em 2010. O resultado é quase equivalente à pretensão de compra da classe C para o mesmo produto (49%).

Depois da máquina de lavar, o formo de micro-ondas é o eletrodoméstico mais desejado pela classe D, com intenção de compra de 37% das famílias desse estrato social, seguido pela geladeira (35%), computador (29%), aspirador de pó (28%) e televisão de LCD ou plasma (23%), aponta a pesquisa.

Supermercados. Ao mesmo tempo que o consumidor de baixa renda traça planos para ter a primeira máquina de lavar, ele já ampliou as compras de produtos básicos: alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza. No primeiro trimestre, as classes D e E aumentaram em 18% a quantidade de produtos de uma cesta com 100 itens básicos e em 15% em valor na comparação com os mesmos meses de 2009, mostra pesquisa da Kantar Worldpanel.No mesmo período, a classe C aumentou em 16% os volumes e em 14% os valores e as classes A e B, em 11% e 15%, respectivamente.

"As classes de menor renda (D e E) foram as que mais incrementaram as compras de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro trimestre deste ano", afirma a diretora comercial do instituto de pesquisa, Christine Pereira. Ela observa que o aumento da renda dos estratos sociais de menor poder aquisitivo permitiu aumentar a aquisição de alimentos mais sofisticados.


PARA ENTENDER

Fim do ciclo de inflação elevou a renda no País

O fenômeno de ascensão social das classes menos abastadas não é de hoje. O passaporte para a mobilidade social foi carimbado 16 anos atrás, em 1994, quando foi criado o Plano Real, um conjunto de medidas para estabilizar a economia brasileira que vivia sob a batuta da hiperinflação.
Num primeiro momento, todas as camadas sociais sentiram no bolso os efeitos dos ganhos de renda. De um dia para outro aumentaram em 40% seu poder de compra, já que essa era a taxa mensal de inflação naquela época.
Daí para frente, os ganhos de renda cresceram, principalmente para as classes de menor poder aquisitivo, cujo consumo está concentrado em itens de primeira necessidade, como alimentos, e que tinham os preços mais afetados pela hiperinflação.
Nos últimos anos, com a volta do crescimento econômico e, consequentemente, o aumento do emprego e da renda, o que se viu foi a explosão da classe C no mercado de consumo. Hoje ela é quase a metade da população brasileira. Agora, com a volta do crédito de longo prazo, a classe D também passa a ter relevância no consumo doméstico.

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(*) Um dos ''bordões'' utilizados por Chacrinha.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

02 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Concursos viram fonte de receita para governos
União, Estados e municípios lucram com taxa de inscrição de candidatos

As taxas de inscrição para concursos públicos viraram fonte de receita para União, Estados e municípios. De janeiro a maio deste ano, só o Tesouro Nacional recebeu R$ 75,6 milhões provenientes da cobrança das taxas.

A última seleção para agentes da Polida Rodoviária Federal, que está suspensa para a apuração de suspeita de fraude, rendeu ao Tesouro R$ 1,7 milhão de lucro, diz a Fundação Funrio, que aplicou as provas.

Já no exame de seleção do Corpo de Bombeiros do Rio, para 5.000 vagas, R$ 2,7 milhões dos R$ 6,8 milhões arrecadados com as taxas voltaram para o caixa da corporação. O concurso atraiu ao todo 162 mil candidatos.

A primeira exigência dos órgãos públicos ao abrir concursos é não ter despesa com os exames de seleção. Assim, a estimativa de gastos é jogada na taxa. Muitas vezes, o total de inscritos supera a previsão. (Págs. 1 e A4)

Rota sofre 2º ataque em menos de 17 horas

A sede da Rota (tropa de elite da PM paulista), no centro de SP, foi alvo de atentado a tiros na madrugada de ontem. Segundo a PM, o ataque partiu de carro com dois ocupantes. Os policiais revidaram e mataram o ex-detento Frank Sons.

Menos de 17 horas antes, o comandante da Rota, Paulo Adriano Lopes Telhada, escapara de outro atentado.

Para o secretário Ferreira Pinto (Segurança), trata-se de retaliações de criminosos "descontentes". Ele descartou ação do PCC. (Págs. 1 e C1)

Presidente 40 Eleições 2010: Cidades exibem filme de Lula em sessões públicas

O filme "Lula, o Filho do Brasil" foi exibido em ao menos dez municípios, em sessões públicas realizadas por prefeituras petistas, sindicatos e órgãos públicos.

Para o produtor Luiz Carlos Barreto, isso só deveria ocorrer após o período eleitoral, é ilegal e pode ser considerado pirataria. (Págs. 1 e A8)

Vladimir Safatle: Política externa é a novidade no debate eleitoral

Uma das grandes novidades desta eleição, o debate da política externa tem servido para exigir que a diplomacia brasileira defenda os direitos humanos. (Págs. 1 e A8)

Vladimir Safatle passa a escrever coluna durante a campanha eleitoral.

Berzoini diz ter pedido a Mantega apuração de dossiê

Apontado pelo Planalto como suspeito de produzir dossiê contra Guido Mantega (Fazenda), o deputado Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT, divulgou carta em que se defende e diz ter pedido apuração do caso ao ministro. O dossiê acusa a filha de Mantega de tráfico de influência. Ela nega. (Págs. 1 e A7)

Editoriais

Leia "Pressão cambial", sobre valorização do real e capitais especulativos; e "Futebol civilizado", acerca do aperfeiçoamento do Estatuto do Torcedor. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: A cada dia um servidor é demitido por irregularidade

De todos os funcionários do governo federal punidos na gestão Lula, 25% eram da Previdência

Levantamento da Controladoria-Geral da União mostra que, no primeiro semestre do ano, o governo federal já excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu envolvimento com irregularidades. É como se, a cada 24 horas, um servidor fosse demitido por algum tipo de problema. Em 2009, essa média já havia sido registrada com 429 punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse número cresça ainda mais no segundo semestre, quando tradicionalmente as punições aumentam. O estudo mostra que 25% de todos os cortes por irregularidades ao longo do governo Lula são de funcionários da Previdência. A maioria das ocorrências (34,4%) diz respeito a aproveitamento indevido do cargo. (Págs. 1 e Nacional A4)

19% foram demitidos por improbidade administrativa

Em 15 horas, PCC promove dois ataques contra a Rota

O Primeiro Comando da Capital (PCC) promoveu dois ataques contra as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) num intervalo de 15 horas. Um suspeito de integrar a facção foi morto ontem após disparar contra o prédio do quartel, no centro. No sábado, o comandante Paulo Adriano Telhada havia conseguido escapar ileso de um atentado à bala. O PCC pode ainda estar ligado a incêndio a carros na zona leste. (Págs. 1 e Cidades C1)

Classe D passa a B em poder de compra

Pela primeira vez em 2010, a massa de renda das famílias da classe D ultrapassará a da classe B. As famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1,530 têm para gastar R$ 381,2 bilhões, ante R$ 329,5 bilhões das que ganham de R$ 5,101 a R$ 10,200. A classe C lidera. (Págs. 1 e Economia B4)

Perda com pré-sal chega a R$ 12,3 bi

A adoção do regime de partilha da produção de petróleo, que substituirá o atual sistema de concessão, garantirá mais dinheiro para a União e menos para Estados e municípios. A mudança pode representar um corte de R$ 12,3 bilhões no volume de recursos compartilhados. (Págs. 1 e Economia B1)

Condenada à morte pode se exilar no Brasil, sinaliza Irã (Págs. 1 e Internacional A11)


Enchentes podem tirar 520 mil votos do Nordeste (Págs. 1 e Nacional A4)


Carlos A. Sardenberg: BC e juros: continua esquisito

A suspensão da alta dos juros cai como uma luva para a campanha de Dilma. Como fica a moral do BC e de Henrique Meirelles? (Págs. 1 e Economia B2)

Notas e Informações: Direitos autorais: o espírito da coisa

Há no projeto de lei sobre o tema exemplos de assustar. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Fla e Vasco só empatam (Pág. 1)


Novos atentados assustam em SP

Uma série de atentados no fim de semana deixaram em alerta as autoridades paulistas. No sábado, um policial escapou de 15 tiros. No domingo, o quartel da Rota foi atacado. Governo nega ação de grupo organizado. (Págs. 1 e País A4)

IBGE: começa o Censo 2010

O censo 2010 começou ontem com dois grandes desafios: traçar um perfil do povo brasileiro a partir de visitas a 58 milhões de domicílios e convencer os moradores a receber os agentes para a realização da pesquisa. (Págs. 1 e País A4)

EUA têm plano para atacar Irã

O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, Mike Mullen, reconheceu que o país já tem um plano de ataque ao Irã, mas diz que não deseja que seja preciso colocá-lo em prática. (Págs. 1 e Internacional A9)

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Correio Braziliense


Manchete: Bombeiros atuam só com metade da tropa

Há 10 anos sem concurso público, corporação opera hoje com 5,3 mil homens, quando lei federal estipula que a equipe deveria ser formada por 9.703. Para suprir a demanda de 30 regiões administrativas, principalmente neste período de seca, em que os incêndios florestais são constantes, militares precisam dobrar o turno. Todos os anos, ocorrem cerca de 100 aposentadorias, mesmo número de integrantes cedidos para trabalhar como agentes penitenciários. Seria necessário contratar, anualmente, 330 pessoas e, assim, manter um crescimento sustentável do contingente. (Págs. 1 e 23)

Licitação de caças: Análise técnica do Ministério da Defesa dá vitória aos franceses (Págs. 1 e 14)


Presidenciáveis: Candidatos lutam para superar seus pontos vulneráveis (Págs. 1 e 3)


Eleições: No DF Roriz reclama de Fraga e cobra fidelidade ao DEM (Págs. 1 e 19)


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Valor Econômico


Manchete: Troca de emprego por mais salário bate recorde

Depois de trabalhar durante três anos em uma única empresa, o economista Glauco Lins Camargo, de 32 anos, já mudou duas vezes de emprego neste ano, com dois aumentos de salário. Ele é um exemplo claro do que ocorre no mercado de trabalho brasileiro. Nos primeiros cinco meses do ano, dois recordes mudaram o padrão desse mercado. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. A troca de emprego por decisão do trabalhador levou à outra mudança inédita, a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos.

A contrapartida do aumento das demissões por decisão do trabalhador é a ampliação da taxa de rotatividade no emprego formal, que nunca foi tão alta em um início de ano. O indicador construído pelo Ministério do Trabalho mostra quantos trabalhadores foram substituídos em uma empresa ou setor no mês em análise. A rotatividade média oscila, desde 2005, em torno de 3,6% ao mês. Em junho, atingiu a marca de 4,10 pontos, a maior para o mês desde 2005. (Págs. 1 e A5)

Prioridade de milionários da América Latina é viajar

Enquanto a maioria das pessoas sonha em ter uma casa ou conseguir pagar as contas do dia a dia, as viagens ao exterior vêm em primeiro lugar para os milionários da América Latina. Pesquisa do Barclays Wealth mostra que as viagens internacionais são prioridade para 75% dos ricos latino-americanos, perdendo apenas para os europeus, com 83%. Fazer uma viagem ao exterior é visto como uma forma de status na América Latina, afirma René Werner, diretor da Werner & Associados e especialista em governança familiar e corporativa.

As economias para o futuro aparecem em seguida entre as prioridades dos milionários da região, com 73%. Conhecidos pela alta taxa de poupança, não é de se estranhar que os asiáticos tenham ficado em primeiro lugar nesse item, com 80%. Os europeus ficaram por último, com 66% das respostas. (Págs. 1 e D1)

Mulheres com poucas chances no Senado

Numa eleição com duas candidatas importantes a presidente da República, o número de senadoras no período 2003/15, no total de dez, deve cair pela metade ou pouco mais. Em apenas quatro Estados e no Distrito Federal há candidatas viáveis. Das dez senadoras atuais, quatro têm mandato por mais quatro anos. Das outras seis, duas vão tentar a reeleição - Fátima Cleide (PT-RO) e Lúcia Vânia (PSDB-GO).

Só quem parece ter lugar assegurado no Senado entre as candidatas é Marta Suplicy (PT-SP), primeiro lugar na pesquisa Datafolha. São 11 as candidatas com boas chances de sucesso, como Gleise Hoffmann (PT), no Paraná, e Ana Amélia Lemos (PP), uma surpresa no Rio Grande do Sul. Jornalista que nunca disputou um cargo eletivo, Ana Amélia ameaça a eleição ao Senado de um dos dois candidatos favoritos às vagas do Rio Grande do Sul, o ex-governador Germano Rigotto (PMDB) e o atual senador Paulo Paim (PT), como indicam as mais recentes pesquisas. (Págs. 1 e A9)

Selmi investe em moinho e fábrica no NE

Terceira maior fabricante de massas do país, fundada em 1887, a Selmi investe para corrigir uma grave deficiência em relação a seus concorrentes diretos. É a única dos maiores produtores de massas que não controla seu próprio moinho de trigo, ficando mais vulnerável às oscilações do preço da farinha. Com investimentos de R$ 82 milhões, a empresa, dona de 12% do mercado de macarrão, está passando pela maior ampliação de estrutura de sua história - que inclui, além de uma fábrica nova no Nordeste, a construção de seu primeiro moinho de trigo em Rolândia (PR), informa seu presidente, Ricardo Selmi. A empresa, dona das marcas Renata e Galo, pretende investir R$ 40 milhões na nova estrutura em Rolândia, que além do moinho terá um centro de distribuição. Antes disso, deverá ser inaugurada a terceira unidade de produção da empresa, na cidade pernambucana de Ipojuca, com 70 mil metros quadrados e investimento de R$ 15 milhões. (Págs. 1 e B3)

Presidiários advogam a própria liberdade

Quase 25% dos pedidos de libertações de presidiários que chegam ao Supremo Tribunal Federal não são escritos por advogados, mas pelos próprios presos, por meio de cartas. Até 2008, a correspondência que chegava à Corte acabava esquecida, mas hoje muitos pedidos são levados aos ministros depois de passar pela Central do Cidadão, criada após tentativas frustradas de uma ouvidoria no Supremo. Escritas muitas vezes com o mesmo linguajar dos advogados, as cartas provenientes dos presídios representam 70% da correspondência que chega à Central do Cidadão. (Págs. 1 e E1)

Família Rabello injeta R$ 50 milhões para recompor liquidez do Banco Rural (Págs. 1 e C8)


Exportadores de frango querem levar União Europeia à OMC (Págs. 1 e B12)


Ampliação da malha atrai novos ferroviários, como Flaviaine (Págs. 1 e D10)


Gargalo regulatório

A falta de entendimento entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e os órgãos reguladores das telecomunicações e da área financeira prejudica negócios nesses setores. (Págs. 1 e A2)

Concorrência chinesa

Empresários acusam o governo de favorecer a importação de produtos chineses. Cobram rapidez para coibir a triangulação via terceiros países e criticam a opção pelos importados por fornecedores da Petrobras. (Págs. 1 e A4)

Mercados ainda reinam

Ainda que meritórias, ações para ampliar a regulação sobre o setor financeiro são meros paliativos e os mercados de capitais mantêm seu domínio.(Págs. 1 e A11)

Energia alternativa

A Energias Renováveis do Brasil vai investir R$ 450 milhões em projetos de cogeração de energia a partir da biomassa para substituir o uso de gás natural e óleo combustível em clientes industriais da empresa. (Págs. 1 e B1)

Troca de escritórios

O escritório de advocacia americano Linklaters contratou mais de 10 advogados da área de mercado de capitais, focada em ofertas públicas, do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey e Quiroga. (Págs. 1 e B1)

Navegação no metrô

Com um atraso de quase três anos, o centenário metrô de Nova York finalmente vai ganhar serviços de telefonia móvel e Wi-Fi. A Broadcast Australia vai investir R$ 200 milhões no negócio. (Págs. 1 e B2)

Auto luxo

Aberta em outubro em São Paulo, a primeira revenda da Lamborghini na América Latina já vendeu 13 carros, ao preço médio de R$ 1,5 milhão cada um. A novidade para 2011 será a Gallardo Supeleggera, que será apresentada no país no Salão do Automóvel, em outubro. (Págs. 1 e B4)

Batalha das autopeças

Fabricantes independentes de autopeças vão encaminhar estudos ao Cade para subsidiar a investigação do órgão sobre práticas anticoncorrenciais das montadoras no mercado de reposição. (Págs. 1 e B4)

Terra sobe na rota da cana

A expansão da cana-de-açúcar em novas regiões dos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins eleva os preços das terras nessas áreas. (Págs. 1 e B12)

Abaixo do potencial

Pouco usado no Brasil, apesar de formar a maior parte da base de cartões no país, o cartão de débito é subutilizado. Do total de 221,4 milhões, só 57,7 milhões são ativos. (Págs. 1 e C1)

Estrelas da bolsa

Além da marca de melhor mês desde maio de 2009, com valorização de 10,8%, julho guarda outros recordes. Das 65 ações que integram o Índice Bovespa, 11 estão nas máximas históricas, a maior parte ligada ao consumo interno. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Eneuton Pessoa

Melhoria do serviço público depende de política que não considere o funcionário só mais um item das despesas. (Págs. 1 e A12)

Ideias

Gustavo Loyola

Comunicação entre BC e mercado exige "ritualização" para evitar ruídos e aumentar a eficácia da política monetária. (Págs. 1 e A13)
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