PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, outubro 02, 2012

O DIA ''D''






















(...) TE DÁ DE ''ALÇAS'' NO CAIXÃO FUNERÁRIO


02/10/2012 - 05h01

Veja o teste de bebidas energéticas; duas marcas têm mais cafeína que o permitido

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO



A categoria de energéticos é a que mais cresce no mercado de bebidas sem álcool. As vendas, puxadas por jovens, subiram 36,4% em 2010, mostram os últimos dados nacionais do setor.

A Folha resolveu conferir essa fórmula de sucesso, analisando a quantidade de cafeína (estimulante) e taurina (aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas) presente em sete marcas.

Para o teste, feito no Laboratório de Análises de Alimentos da FEA-Unicamp, a reportagem comprou três latas de cada uma das marcas. Como as embalagens têm quantidades diferentes, os conteúdos de cada marca foram homogeneizados, para uniformizar a quantidade de líquido em 500 ml.

O método da análise, chamado cromatografia eletrocinética micelar, usa um reagente para separar cada um dos compostos do produto.

O teste mostrou diferença entre os valores indicados nos rótulos e os reais.

"As amostras apresentaram uma pequena quantidade de cafeína superior à declarada, mas justificada pela necessidade de manter o teor da substância até o final de validade do produto", diz a bioquímica Helena Teixeira Godoy, coordenadora do laboratório da Unicamp.

É admissível uma variação de 20% nos valores declarados no rótulo. Porém, os produtos devem obedecer as quantidades máximas de cafeína e taurina estabelecidas na lei --respectivamente, 35 mg/100 ml e 400 mg/100 ml. Duas marcas, Fusion e Monavie, extrapolaram os limites.



DRINQUES PILHADOS

Mesmo nas doses máximas, a concentração de cafeína de um energético é menor do que a encontrada numa xícara de café expresso.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Frequentador da noite em São Paulo consome mistura de vodca e energético
Kit de vodca e energético servido em balada de São Paulo
O problema não é a dose, mas a receita: misturar energético e álcool. Apesar de os rótulos advertirem contra esse uso, é isso que os brasileiros vêm fazendo.



Estudo feito pelo departamento de psicobiologia da Unifesp com jovens de São Paulo mostrou que 76% deles tomam energéticos misturados com uísque ou vodca.


A pesquisa, de 2004, foi feita com 136 pessoas. Está sendo atualizada, diz o coordenador, Sionaldo Ferreira, que é doutor em psicobiologia.

"Ainda não fechamos os números do novo levantamento, com 1.500 pessoas, mas as conclusões são as mesmas do estudo anterior."

Os objetivos da mistura são melhorar o sabor dos drinques e manter o pique por toda a noite, adiando o sono.

O álcool inibe o sistema nervoso central, diminuindo reflexos e dando torpor, enquanto a cafeína faz o oposto, estimulando o sistema.

"Usar as duas substâncias ao mesmo tempo dá confusão, você passa informações cruzadas ao cérebro", diz a nutricionista Camila Garcia, do Hospital do Coração.

TOXINAS

Mas energético reduz os efeitos da bebedeira? Na pesquisa da Unifesp, apesar de os participantes relatarem essa ação, os testes de coordenação motora, atenção e tempo de reação não mostraram diferença alguma.
"O efeito placebo pode induzir a erro de julgamento, fazendo a pessoa consumir mais álcool do se não estivesse misturado com energético", diz Ferreira.
Os energéticos também contêm taurina, aminoácido que ajuda na eliminação de toxinas. As bebidas testadas contêm os limites máximos de taurina permitidos pela Anvisa, mas insuficientes para produzir algum efeito.
"Os exames de sangue não mostraram diferença entre os que consumiram bebidas alcoólicas isoladamente e os que misturaram com energéticos", diz Tatyana Dall'Agnol, especialista em nutrição e metabolismo pela Unifesp.


''APELAÇÕES''

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Lista traz todos os candidatos barrados pela lei da Ficha Limpa

Fábio Góis
Do Congresso em Foco


Na primeira eleição sob os efeitos da Lei da Ficha Limpa, Ceará é o Estado com mais casos de candidatos barrados, com 209 nomes enquadrados. Veja, Estado por Estado, os barrados em cada município
Tudo é superlativo na primeira eleição municipal sob os efeitos da chamada Lei da Ficha Limpa, promulgada em junho de 2010 (confira aqui a íntegra da legislação). Milhares de casos de inelegibilidade, boa parte deles relativa à nova legislação, ficarão sem decisão da Justiça Eleitoral mesmo depois do fim das eleições, no segundo turno (28 de outubro).Levantamento nominal feito pelo Congresso em Foco junto a todos os tribunais regionais eleitorais do país mostra que há centenas de candidatos na ficha limpa. Um número que poderá passar dos milhares até o final desta semana. O que provavelmente fará com que várias eleições permaneçam como uma incógnita, com a definição judicial sobre seu resultado acontecendo somente depois de 7 de outubro, e mesmo depois de 28 de outubro, data do segundo turno.
O Congresso em Foco pediu a todos os tribunais regionais eleitorais a relação dos candidatos a prefeito, a vice e a vereador enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Os tribunais do Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte não enviaram as informações.
Veja em cada Estado, município por município, quem são os candidatos barrados pela Lei da Ficha Limpa:

Campeão é o Ceará

O Estado com mais candidatos barrados pela ficha limpa é o Ceará, com 209 casos (62 candidatos a prefeito; 49 a vice, e 98 a vereador), seguido de Minas Gerais, com 152 enquadramentos. O Estado com o mais baixo número de registros, segundo as compilações postas à disposição deste site, é o Espírito Santo, com cinco candidatos a prefeituras considerados inelegíveis com base na nova lei. Mas esses números podem variar, uma vez que o tribunal capixaba só divulgou os dados relativos aos candidatos a prefeito. Minas, por sua vez, não informou quantos candidatos a vice-prefeito foram barrados.
Os tribunais eleitorais de Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro disseram não ter produzido as listas nominais dos barrados pela Ficha Limpa. Mas, à exceção dos paranaenses e goianos – estes, sob a alegação de que imposições judiciais impediram a divulgação dos seus números –, há registros sobre o total de candidatos previamente impossibilitados de disputar o pleito – são dois no Acre, seis em Alagoas, 35 na Bahia, 31 no Piauí, 23 no Rio Grande do Norte, e 12 no Rio de Janeiro. Esses registros globais variam quantos aos períodos de verificação – no caso do Rio, as informações foram atualizadas somente até julho. Já no caso de São Paulo, os dados foram atualizados no dia 29 de setembro.

Apelações

Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualmente 5.343 apelações para registro de candidatura estão à espera de análise na corte a menos de uma semana para as votações do primeiro turno, a ser iniciado às 8h do próximo domingo (7). Até ontem (segunda, 1º), 1.971 desses recursos já haviam sido apreciados, informou a assessoria do TSE, sem precisar quantos dessas ações são referentes à nova legislação. Na página de estatísticas do tribunal, eram mais de 480 mil os pedidos de registro de candidatura atualizados até pouco depois 19h – 15.638 para prefeito, 16.036 para vice-prefeito, e 449.772 para vereador.
A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 16 de fevereiro deste ano, depois de muita discussão na corte. De iniciativa popular ratificada pelo Congresso, a lei impede o registro, junto à Justiça Eleitoral, de candidaturas de quem já foi condenado por órgãos colegiados. Antes do julgamento no Supremo, apenas diante de decisão final, sem mais possibilidades de recurso – o chamado “trânsito em julgado” –, era possível barrar a candidatura de alguém com pendências judiciais.
A lei também define que quem foi condenado por crime contra o patrimônio público, abuso de autoridade e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, por exemplo, ficará inelegíveis por oito anos após o cumprimento da pena para cada crime. A sanção de inelegibilidade passa a contar a partir da decisão final, quando não há mais possibilidade de recursos. As particularidades de cada caso concreto devem ser respeitadas por magistrados na aplicação da lei, desde que resguardados os fundamentos da nova legislação (condenação por órgão colegiado, sem necessidade de trânsito em julgado). 
(Colaborou Mariana Haubert)

LIVRO-CAIXA = CAIXA2

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2/10/2012 - 06h00

Livro-caixa de facção registra pagamentos a policiais de SP



AFONSO BENITES
ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO
JOSMAR JOZINO
DO "AGORA"


Os arquivos da facção criminosa PCC, apreendidos pela polícia, registram que a organização faz pagamentos sistemáticos para policiais civis, além de supostos acordos feitos com PMs para atuarem juntos em assaltos.





Identificadas como "percas", as informações constam de parte dos 400 documentos que já estão com a polícia e o Ministério Público, conforme revelou ontem a Folha. Uma espécie de livro-caixa do crime, os arquivos mostram que a facção atua em 123 das 645 cidades do Estado e tem nas ruas 1.343 bandidos.

Essa documentação já embasou ao menos duas denúncias judiciais de promotores e norteiam a atuação da polícia contra o crime organizado.

Nas planilhas, não há nome de policiais. Só são citadas a cidade ou a delegacia em que eles atuam e a situação em que a extorsão ocorreu.

As informações também aparecem quando a organização lista os devedores do mês. Em um dos registros, de 2011, um dos criminosos, identificado como Tucano, aparece com uma dívida de R$ 615 mil. O motivo: perdeu o valor para a polícia. Essa é a expressão usada pelos criminosos para dinheiro gasto em extorsão.

R$ 10 MIL POR SEMANA

Em um dos documentos, de 9 de agosto, apreendido na Baixada Santista, os criminosos afirmam que policiais de Mauá (Grande São Paulo), que já recebiam cerca de R$ 10 mil por semana, foram para Santo André e, se passando por policiais do Denarc (narcóticos), pediram mais dinheiro para não impedir o tráfico no local.

Nesse arquivo, os bandidos também relatam que outros policiais, dessa vez da 4ª delegacia do Patrimônio do Deic, prenderam, em 8 de agosto, uma traficante e exigiram R$ 100 mil para liberá-la.

Em negociação com os advogados, o valor caiu para R$ 10 mil em dinheiro, mais a droga apreendida e o carro.

Pelo relatório, o acerto caminhava para não ser fechado porque os policiais queriam ainda manter o flagrante da mulher, embora com o registro de uma quantidade menor de droga. O documento, porém, não revela o desfecho do caso.

"Resumindo: os policiais ficaram com o carro, com as drogas, com dinheiro do acerto se nós pagássemos e a menina ficaria presa do mesmo jeito. Olha as ideias desses policiais. Estão é tirando e subestimando a nossa inteligência", diz trecho.

Os papéis revelam ainda um caso, de junho de 2011, de um criminoso identificado como Maguegui que diz ter pago R$ 150 mil para ser libertado por policiais do Deic.

"Eles falaram ainda que nós estávamos no lucro porque estava na mão deles. Porque se fosse a Rota nos matariam", diz trecho do relatório.

Um arquivo de agosto do ano passado diz que os bandidos precisam levantar informações junto a policiais que roubam com eles, "principalmente PM".

Os promotores responsáveis pelo caso dizem que somente uma investigação aprofundada poderá concluir se houve, de fato, propina. Mas não descartam a possibilidade de algum criminoso ter inventado a propina nos relatórios para justificar desvio de dinheiro da própria facção criminosa.



INTELIGÊNCIA, DE QUEM ?


02/10/2012 - 03h30

Editorial: Inteligência policial




É um tanto inquietante a primeira impressão deixada pela revelação, em reportagem do "TV Folha", programa veiculado na TV Cultura no domingo, das entranhas da facção criminosa que infesta os presídios do Estado de São Paulo.

Descobrir o PCC presente em 123 das 645 cidades paulistas, com 1.343 alistados sob seu comando, instilará receios em qualquer pessoa. A organização dispõe de 88 fuzis e 75 veículos para apoiar suas ações criminosas, que lhe arrecadam R$ 6 milhões mensais.

Essas informações alarmantes vêm somar-se às outras más notícias sobre a segurança pública no Estado. Os homicídios dolosos aumentaram 8,6% em agosto, contra o mesmo mês de 2011; nos primeiros oito meses do ano, a taxa foi um pouco menor, de 6,3%.

Teme-se que o incremento, embora não explosivo, represente --mais que flutuação estatística-- a interrupção da formidável queda da criminalidade em SP nas duas últimas décadas, que a levou para a casa dos 10 homicídios por 100 mil habitantes (a média nacional é pelo menos duas vezes maior).

Preocupa nessa alta os sinais de que a ela se associa um recrudescimento da violência praticada contra a polícia e por ela. Pelo menos 73 policiais militares foram mortos no Estado neste ano, quase duas vezes o número de vítimas no mesmo período do ano passado.

O total de mortos pela corporação policial (supõe-se que a maioria seja de bandidos abatidos em confrontos) estava em 170 no fim de julho, último dado oficial disponível --uma cifra de letalidade excessiva, sob qualquer parâmetro.

Tudo leva a crer que se encontra em curso uma guerra subterrânea entre a Polícia Militar e a facção. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) insiste em que se trata de reação dos criminosos à ação policial, explicação que já parecia plausível e agora sai reforçada.

Os cerca de 400 documentos obtidos e revelados na reportagem indicam que a polícia paulista deu um passo importante de investigação sobre o PCC, fruto de um trabalho de inteligência mais apurado.

Cabe agora utilizar a informação adquirida para desbaratar a organização com a mesma eficácia, sem excessos nem ímpetos de vingança. Investigar e prender --é tudo que a população espera de uma polícia atuante e preparada.
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POLÍTICAS MACROECONÔMICAS. EU QUERO UMA PRÁ VIVER...



A macroeconomia da tia Joaquina


Autor(es): Luiz Gonzaga Belluzzo
Valor Econômico - 02/10/2012

A macroeconomia "aberta" da tia Joaquina ensina que os déficits em conta corrente do balanço de pagamentos são financiados por "poupança externa", ou seja, o "excesso" de absorção doméstica tem como contrapartida a aquisição de títulos de dívida ou de direitos de propriedade pelos estrangeiros. Na contabilidade da titia, os déficits suscitam alterações patrimoniais entre residentes e não residentes.
Diria Roberto Campos: assim como o biquíni, as identidades contábeis mostram o acessório e escondem o essencial.
Vou tomar os ciclos de expansão dos últimos 30 anos nos Estados Unidos para sugerir que a macroeconomia da Tia Joaquina inverte as relações de determinação. Na origem e desenvolvimento das bolhas dos anos 80, 90, e 2000 estão as peripécias da finança capitalista contemporânea. A desregulamentação e a abertura das contas de capital instigaram o continuado rearranjo nos estoques de riqueza mobiliária. Escoradas na elástica criação de liquidez pelo sistema de crédito globalizado, as transformações financeiras dos últimos 30 anos abriram espaço nos portfólios para a diversificação dos ativos denominados em moedas distintas. A "internacionalização" das carteiras dos administradores da riqueza, o crescimento dos grandes investidores institucionais e os mercados de derivativos ampliaram o espaço da alavancagem, da arbitragem e da especulação.
Os americanos não se endividaram porque gastaram demais, mas sim gastaram demais porque se endividaram.
Beneficiados pela emissão da moeda-reserva e, portanto, favorecidos pela capacidade de atração de seu mercado financeiro líquido e profundo, os Estados Unidos ganharam preeminência no processo de globalização. Cito Claudio Borio, economista do Banco para Compensações Internacionais (BIS): "É a acumulação líquida de direitos por não residentes que reflete o déficit em conta corrente dos Estados Unidos. Nos anos 90 e 2000, a acumulação líquida foi três vezes menor do que a variação nos fluxos brutos. Isso revela um movimento substancial de entrada e saída de capitais financeiros. Ainda que os Estados Unidos não apresentassem déficits externos ao longo dos anos 1990 (e da primeira década do século XXI), o ingresso de capitais teria sido robusto."
Os dados do BIS mostram que a aquisição de "securities" privadas por não residentes liderou o influxo de recursos na economia americana. Depois de 2002 cresceram substancialmente os compromissos dos bancos americanos com investidores estrangeiros. O movimento vai do ingresso de capitais para a expansão do crédito aos consumidores americanos e daí para o déficit em conta corrente. Os consumidores americanos não se endividaram porque gastaram demais, senão gastaram demais porque se endividaram.
No Tratado da Moeda, Keynes cuida das relações entre circulação industrial e circulação financeira. Ele diz o óbvio: o volume de transações com instrumentos financeiros não só é altamente volátil como não tem conexão próxima com a produção corrente de bens de capital ou de bens de consumo. As decisões de produção geram os fluxos de renda, lucros e poupanças das famílias e empresas. São modestos se comparados ao estoque de riqueza real e mobiliária já acumulada ao longo dos ciclos de produção de valor. Esse estoque é formado por títulos de dívida e de direitos de propriedade (ações) negociados e avaliados diariamente nos mercados financeiros.
A economia capitalista desenvolvida é dotada de um aparato monetário-financeiro incumbido de adiantar dinheiro para a criação de riqueza nova, bem como fazer circular os representantes da riqueza já acumulada. Os bancos (aí incluído o Banco Central e os demais intermediários financeiros não bancários que abastecem seus passivos nos money markets funds) estão incumbidos de transmitir aos possuidores de riqueza as condições de acesso à liquidez e ao crédito tomando em conta os "humores do mercado".
Os bancos cuidam de administrar o estado da liquidez e do crédito de acordo com as expectativas a respeito da evolução dos balanços das empresas, famílias, governos e países, ou seja, das mudanças nas relações entre os preços de dois estoques: a valorização esperada dos ativos e as avaliações sobre a "qualidade" das dívidas que financiam sua posse.
A elasticidade natural do sistema financeiro americano foi exacerbada pelo comportamento "altista" dos bancos no manejo da oferta de crédito. Keynes diria que os mercados de riqueza ingressaram numa "polarização altista" ("bull market"). Para ele, em tais circunstâncias, a exacerbação de expectativas torna inconveniente a política monetária assentada na administração da taxa de juro de curto prazo. Inconveniente por seus prováveis efeitos sobre o gasto produtivo. (Para acalmar o Touro, o Banco Central atira os trabalhadores à sarjeta do desemprego.) Por isso, Keynes recomenda explicitamente, em tais ocasiões, o direcionamento do crédito. ("Treatise on Money", pag 229).
Na banda real da economia globalizada, foi na força do dólar e na resiliência de seu mercado financeiro que a grande empresa americana sustentou a migração de suas fábricas para regiões de menor custo relativo. As entradas de "investimento de portfólio" financiaram a saída líquida de capital produtivo.
Nesse jogo da grande finança com a grande empresa, conforma-se uma mancha manufatureira que pulsa em torno da China. O modelo sino-americano garantiu inflação baixa e taxas de juros idem: as reservas chinesas em dólares fechavam o circuito endividamento-gasto-renda-poupança. Enquanto isso, os ganhos de capital prospectivos aumentavam a atratividade dos novos instrumentos financeiros. Os capitais cobiçosos corriam para a Meca do enriquecimento ilimitado. A cada rodada de valorização de ativos ampliavam-se os desequilíbrios potenciais nos balanços de famílias e elevava-se o déficit em conta corrente. O que diria tia Joaquina?
Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda é professor titular do Instituto de Economia da Unicamp e escreve mensalmente às terças-feiras. Em 2001, foi incluído entre os 100 maiores economistas heterodoxos do século XX no Biographical Dictionary of Dissenting Economists.
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´TÁ RUSSO, MANO !!!



"Vim meter o bico em SP", afirma Dilma

"Estou aqui metendo o bico", diz Dilma


Autor(es): VERA ROSA , BRUNO LUPION , DAIENE CARDOSO
O Estado de S. Paulo - 02/10/2012
 

Ao lado de Lula, a presidente participa de comício do candidato Fernando Haddad (PT) em São Paulo
A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em um comício de Fernando Haddad (PT) na zona leste da cidade, que veio à capital paulista meter o "bico" nas eleições municipais. A frase foi uma resposta ao candidato José Serra , (PSDB) que criticara a entrada de Dilma na campanha. "Estou aqui metendo o bico nesta eleição porque SP é um lugar onde moram milhões de brasileiros. Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em SP", afirmou Dilma, em evento que contou também com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula decidiu que vai participar diariamente de eventos de campanha de Haddad até o primeiro turno, no dia 7. O ex-presidente pretendia visitar outras capitais, como Recife (PE) e Fortaleza (CE), mas decidiu concentrar esforços em São Paulo.

Presidente responde à declaração de Serra, chama tucanos de "intolerantes" e diz querer "ajudar Haddad como Lula" a ajudou a se eleger.

Em resposta ao candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, a presidente Dilma Rousseff, que participou ontem de um comício do petista Fernando Haddad na zona leste da cidade, disse que veio até a capital paulista "meter o bico" nas eleições municipais.
"Estou aqui hoje metendo meu bico nesta eleição porque para o Brasil, São Paulo é, sobretudo, o lugar onde milhares de brasileiros vivem. Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em São Paulo", disse Dilma numa referência a uma declaração do tucano segundo a qual ela não deveria "meter o bico" em São Paulo. A declaração do candidato do PSDB foi dada tão quando a presidente apareceu pela primeira primeira vez no programa de Haddad, em 10 de setembro.
"Temos que ficar alerta com esse pessoal que fica (falando mal). Eles são intolerantes", disse.
Em seu discurso, Dilma lembrou que foi eleita presidente da República graças ao apoio de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e que era seu dever ajudar o candidato do PT a se eleger em São Paulo. "Assim como o presidente Lula me ajudou a ser presidenta do Brasil, eu venho aqui ajudar o Haddad", disse ela.
Depois de dizer que Haddad foi um "excelente" ministro da Educação, Dilma encerrou sua fala pedindo votos para o petista: "Fernando faz a diferença. Por isso, na urna, e aqui em São Paulo, votem Fernando Haddad".
Críticas.
 Ao pegar o microfone, Haddad voltou a atacar o líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB). Segundo o candidato do PT, os seus adversários não tem propostas. "Teve um que lançou a ideia de cobrar passagem de ônibus pela distância", disse.
A proposta de Russomanno de criar uma tarifa de ônibus proporcional ao trajeto percorrido pelo usuário tem sido a mais criticada pelo petista. A ideia já havia sido rebatida por Haddad nos dois comícios que participou no sábado.
Lula também esteve presente ao evento. Até domingo, o ex-presidente participará diariamente de eventos de campanha de seu afilhado político. Ele pretendia visitar outras capitais, como Recife (PE) e Fortaleza (CE), mas decidiu concentrar esforços em São Paulo, onde Haddad disputa uma vaga no segundo turno.
A maratona paulistana de Lula, que foi considerado curado do câncer na laringe e liberado pelos médicos no início de agosto, segue hoje, quando está ao lado de Haddad no Largo 13, em Santo Amaro, zona sul. Amanhã, os dois irão ao Largo São Mateus, na zona leste. Na quinta, está prevista uma caminhada na Rua 25 de março, também com Lula e Haddad - o evento, no entanto, pode ser cancelado em função do debate da TV Globo, cuja realização ainda não foi confirmada pela emissora. Na sexta, Lula e Haddad farão caminhada pelo centro da capital e, no sábado, irá ao Itaquerão.
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''E AGORA JOSÉ?'' A FARSA ACABOU...



ACABA A FARSA DE QUE MENSALÃO ERA CAIXA 2

CAIXA DOIS CAI POR TERRA


Autor(es): ANA MARIA CAMPOS DIEGO ABREU HELENA MADER
Correio Braziliense - 02/10/2012
 
Maioria dos ministros do STF conclui que houve compra de apoio político para o então governo Lula


O Supremo encerrou a primeira parte do capítulo 6 do julgamento, ontem, condenando 10 acusados por corrupção passiva; 11 por lavagem de dinheiro; e cinco por formação de quadrilha. Celso de Mello, o mais antigo ministro da Corte, chamou os réus de "marginais do poder". E classificou o esquema de um "projeto criminoso" que vitimou toda a sociedade. "Foi um verdadeiro assalto à administração pública", disse.

Amanhã, o STF começa a julgar a parte mais emblemática do processo, a que envolve os supostos corruptores: os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.
Maioria dos ministros reconhece a compra de apoio parlamentar no governo Lula e rejeita a tese de que o esquema criminoso serviu apenas para pagar dívidas de campanha.

Criada como estratégia para esvaziar as denúncias do mensalão, a tese de que os recursos do esquema não passaram de caixa dois foi derrubada ontem no Supremo Tribunal Federal (STF).
Todos os políticos denunciados pela Procuradoria Geral da República por terem recebido dinheiro do empresário Marcos Valério foram condenados por corrupção passiva, numa demonstração de que a conduta, independentemente da destinação do dinheiro, foi criminosa.

Mais do que isso, a maioria dos magistrados, em seus votos, confirmou o principal eixo da acusação de compra de apoio político no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao concluir ontem a primeira parte do capítulo seis, que trata dos repasses para partidos, o Supremo condenou 12 dos 13 réus.

O único absolvido foi o ex-assessor parlamentar do PL (atual PR) Antônio Lamas, conforme recomendou o Ministério Público, por falta de provas. Em dois meses de julgamento e 30 sessões, os ministros já condenaram 22 dos 37 acusados. Apenas quatro conseguiram se livrar. Amanhã, o STF começa a julgar a parte mais emblemática do processo, ao tratar dos supostos corruptores: o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino.

Marcos Valério, já condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro, volta a ser julgado. A segunda-feira foi um dia de votos duros. Na sessão de ontem, o decano do STF, Celso de Mello, fez um manifesto contra a corrupção (Leia mais na página 3).

Já o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, afirmou que Marcos Valério dispõe do "mais agudo faro desencavador de dinheiro". Nos capítulos já julgados, os ministros concluíram que houve desvios de recursos públicos da Câmara dos Deputados e do Banco do Brasil, simulação de empréstimos para o PT e gestão fraudulenta de instituição financeira.

No trecho da denúncia encerrado ontem, seis ministros apontaram que o esquema, liderado por Marcos Valério, serviu para abastecer um fundo destinado à compra do apoio de partidos. "Não se pode cogitar de caixa dois nem mesmo coloquialmente", disse Ayres Britto. A interpretação do STF tem um impacto além da esfera jurídica. A conclusão dos ministros representa um julgamento sobre a condução política do governo nos primeiros anos do mandato do ex-presidente Lula.

Em seu voto, o relator, Joaquim Barbosa, citou duas importantes votações no Congresso: as reformas tributária e da Previdência. O revisor, Ricardo Lewandowski, discordou da tese majoritária.

Em seus três dias de voto, ele condenou políticos que receberam dinheiro de Valério por corrupção passiva, sob o fundamento de que quem recebe alguma vantagem em razão do cargo que exerce, independentemente da destinação e dos motivos, comete corrupção passiva.

Ao se manifestar, Lewandowski tratou o dinheiro como ajuda para campanhas políticas, o caixa dois. Reformas Ao votar ontem, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que houve um esquema de compra de apoio político no Congresso. "Essa corrupção não visou cobrir simplesmente deficiência de caixa dos diversos partidos, mas sim a base de sustentação para aprovar-se determinadas reformas", afirmou o ministro.


Primeiro a votar ontem, o ministro Dias Toffoli reconheceu que sete políticos e assessores que receberam repasses feitos pelo PT por meio das agências do empresário Marcos Valério cometeram o crime de corrupção. O magistrado citou o nome de dois petistas acusados de corrupção ativa durante seu voto, mas poupou José Dirceu. Toffoli observou que os recursos autorizados pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares "nunca foram regularmente escriturados em nenhuma das agremiações".

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, como Celso de Mello, refutou insinuações de que o STF poderá condenar Dirceu sem evidências cabais. "A prova é mais que abundante. A prova é torrencial em relação ao ministro José Dirceu", atacou.

Em se plantando, tudo dá No intervalo da sessão de ontem, os ministros Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Luiz Fux, além do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, plantaram mudas de árvores no bosque do Supremo Tribunal Federal (STF), seguindo uma tradição da Corte.

Gurgel escolheu uma muda de sucupira branca, típica do cerrado. Toffoli plantou um cafeeiro, Lewandowski preferiu um ipê amarelo, e Fux, uma quaresmeira roxa. Criado em 2000, durante a gestão do ministro aposentado Carlos Velloso, o bosque recebe regularmente contribuições de autoridades e dos novos ministros que chegam à Casa.

Empate na Corte

O já esperado grande impasse surgiu ontem no julgamento do mensalão: como proceder em caso de empate? Nos últimos dois meses, os ministros evitaram falar sobre o assunto, e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, chegou a dizer que não acreditava nessa possibilidade. Mas na sessão de ontem, depois do voto de quatro ministros, o placar ficou em cinco votos contra e cinco a favor da condenação do ex-deputado José Borba (ex-PMDB-PR) por lavagem de dinheiro. Britto reconheceu o problema, mas afirmou que prefere deixar a solução para o fim do julgamento.

Desde a aposentadoria de Cezar Peluso, a igualdade se tornou uma possibilidade. Os ministros terão que decidir agora se o voto de Ayres Britto vale por dois ou se, em caso de empate, o réu é automaticamente absolvido. Uma alternativa é aguardar a posse — e o voto — do novo ministro, Teori Zavascki.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

02 de outubro de 2012

O Globo

Manchete: A hora do mensalão - Supremo conclui que PT comprou apoio político
STF começa a condenar por formação de quadrilha; amanhã, julga Dirceu

Ministros entendem que partidos da base do governo Lula se uniram para se beneficiar do valerioduto

Ao condenar 12 réus, quatro por formação de quadrilha, no julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal concluiu ontem que o PT usou o esquema operado por Marcos Valério para comprar apoio político no governo Lula. Para o STF, grupos no PP e no PL (atual PR) se uniram para receber dinheiro do valerioduto. Políticos do PTB e José Borba, ex-líder do PMDB, também foram corrompidos. Amanhã, passam a ser julgados os acusados de corrupção ativa, como o ex-ministro José Dirceu. (Págs. 1 e 3 a 5)
Eleições 2012: Dilma critica FH e Serra em comício
Ao participar ontem do primeiro comício de Fernando Haddad (PT), a presidente respondeu a José Serra (PSDB), que havia dito que Dilma não deveria "meter o bico" em São Paulo. "Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em São Paulo." Ela também defendeu Lula, criticado por FH em artigo por ter deixado "herança pesada" “Lula deixou para mim uma herança bendita. Tem muita gente por aí que tenta mudar essa situação." (Págs. 1 e 3)

Tropas federais já ocupam três favelas (Págs. 1 e 6)
Colunista: Merval Pereira
Democracia aperfeiçoada

Entendimento no Supremo sobre compra de apoio político no Congresso é fundamental para a República. (Págs. 1 e 4)
Aumentam golpes contra idosos
Um estudo do ISP revela que a violência contra idosos aumentou 91,2% entre 2002 e 2010. O estelionato é o crime mais comum (4.700 registros só este ano), mas o roubo a residência foi o que mais subiu (59%) em relação ao ano passado. (Págs. 1 e 15)
Mais assaltos nas estradas
Policiais rodoviários federais atribuem à pacificação de favelas o aumento de assaltos nas rodovias do Rio. (Págs. 1 e 17)
Brasil se defende culpando a crise
O Brasil reagiu à pressão feita por Europa, EUA e Japão e contestou, na Organização Mundial de Comércio (OMC), que esteja erguendo barreiras a produtos estrangeiros: o objetivo é proteger a indústria em tempos de crise global, disse o governo. (Págs. 1 e 25)
Os segredos dos imunes à Aids
Estudo da Fiocruz com cientistas americanos revela como algumas pessoas controlam replicação do HIV, e abre caminho para uma nova vacina. (Págs. 1 e 34)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Mensalão o julgamento - Mensalão comprou votos no Congresso, conclui STF
Sete dos dez ministros refutaram a tese do caixa dois; réus do PT começarão a ser julgados

Sete dos dez ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram que houve um esquema de compra de votos de parlamentares no Congresso durante o primeiro mandato do presidente Lula, entre 2003 e 2004.

A decisão sepulta a tese do PT de que o mensalão se tratava de caixa dois eleitoral, aceita só pelo ministro Ricardo Lewandowski — Rosa Weber e Cármen Lúcia não se manifestaram sobre os objetivos do esquema.

Os ministros concluíram o julgamento dos políticos aliados e condenaram 12 dos B réus. Delator do mensalão, Roberto Jefferson (PTB), já culpado por corrupção passiva, também o foi por lavagem de dinheiro.

Amanhã começa a etapa que tratará dos réus do PT, entre eles José Dirceu. Até agora, 22 foram condenados.

“Não se pode falar em caixa dois nem mesmo prosaicamente”, disse Ayres Brito, presidente do STF. (Págs. 1 e Poder A4)

Fotolegenda: Hora do cafezinho

José Dias Toffoli rega o pé de café que plantou em terreno do STF no intervalo do julgamento do mensalão; participaram da tradição de plantio de mudas, criada em 2000, mais dois ministros e o procurador-geral.
Eliane Cantanhêde: Joaquim Barbosa é ministro de ame-o ou deixe-o
Ao nomear Joaquim Barbosa, Lula escreveu certo por linhas tortas. Dizem que está arrependidíssimo. Barbosa é ministro de amor e ódio, de ame-o ou deixe-o. Adorado pela opinião pública, ele é odiado por petistas, mexendo com a solenidade fria do STF e com as emoções quentes dos colegas. (Págs. 1 e Opinião A2)
Dilma rebate Serra e diz ter o dever de ‘meter o bico’ em SP
No palanque de Haddad (PT), Dilma rebateu críticas de Serra (PSDB) e disse ter o dever de “meter o bico” na eleição à Prefeitura de SP. “Estou aqui metendo o meu bico porque São Paulo é (...) um lugar onde moram milhões de brasileiros”, disse, se referindo à declaração do tucano de que ela não deveria participar da campanha.

O PT pagará a viagem de Dilma. (Págs. 1 e Eleições 2012, 1)

Fotolegenda: Ao lado de Marta e Lula, Dilma Rousseff participa na zona leste de comício de Fernando Haddad, candidato petista à Prefeitura de São Paulo.

Xico Sá

É amigo, no corpo a corpo quem dá bola é o eleitor. (Págs. 1 e Eleições 2012, 2)
Violência é o maior temor de eleitores na Venezuela
A falta de segurança é o problema que mais preocupa hoje os venezuelanos, que elegem no domingo o seu próximo presidente, informa Flávia Marreiro, enviada especial a Caracas.

Principal fonte de dados "extraoficiais” de homicídios na capital, o “IML” da cidade tornou-se símbolo da violência no país, que tem a maior taxa de assassinatos da América do Sul. (Págs. 1 e Mundo A13)
Documento de facção registra pagamento a policiais em SP
Relatórios da facção criminosa PCC, apreendidos pela polícia e revelados pela Folha, registram pagamentos a policiais civis e extorsões praticadas pelos policiais no Estado, além de supostos acordos com PMs para atuarem em assaltos.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que há muita lenda sobre facções criminosas. A Secretaria da Segurança Pública não se manifestou. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Em negócio de US$ 6 bi, Gol encomenda 60 Boeings-737 (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais
Leia “Fim da farsa”, a respeito do julgamento do mensalão, e “Inteligência policial”, acerca de documentos com informações sobre facção criminosa. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mensalão foi compra de apoio político, confirma STF
Para Celso de Mello, ‘marginais do poder’ formaram uma ‘quadrilha de assaltantes de cofres públicos’

O STF confirmou ontem a existência de compra e venda de apoio parlamentar e condenou por corrupção passiva todos os deputados que receberam dinheiro do mensalão. A tese do caixa dois de campanha, encampada pelo PT e pelo ex-presidente Lula, foi rechaçada pela maioria dos ministros do STF. Para o decano da Corte, Celso de Mello, “marginais do poder” formaram uma “quadrilha de assaltantes de cofres públicos” que praticaram atos que comprometem a “integralidade dos valores que formam a ideia de República” e frustram “a consolidação das instituições”. Foram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha Pedro Corrêa (PP-PE) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Roberto Jefferson, Bispo Rodrigues, Romeu Queiroz e Pedro Henry (PTB-MT) foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. José Borba (PP-PR), por corrupção passiva. (Págs. 1 e Nacional A10 e A11)

Celso de Mello
Ministro do STF

“Esses atos de corrupção significam tentativa imoral e penalmente ilícita de manipular criminosamente o processo democrático”
"Vim meter o bico em SP", afirma Dilma
Ao lado de Lula, a presidente participa de comício do candidato Fernando Haddad (PT) em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em um comício de Fernando Haddad (PT) na zona leste da cidade, que veio à capital paulista meter o “bico” nas eleições municipais. A frase foi uma resposta ao candidato José Serra , (PSDB) que criticara a entrada de Dilma na campanha. “Estou aqui metendo o bico nesta eleição porque SP é um lugar onde moram milhões de brasileiros. Não tem como dirigir o Brasil sem meter o bico em SP”, afirmou Dilma, em evento que contou também com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula decidiu que vai participar diariamente de eventos de campanha de Haddad até o primeiro turno, no dia 7. O ex-presidente pretendia visitar outras capitais, como Recife (PE) e Fortaleza (CE), mas decidiu concentrar esforços em São Paulo. (Págs. 1 e Nacional A5)

Dilma Rousseff
Presidente

“Assim como o presidente Lula me ajudou a ser presidenta do Brasil, eu venho aqui ajudar o Haddad”

Fotolegenda: Palanque

Lula e Dilma na zona leste, em comício de Haddad, que voltou a atacar Celso Russomanno.
Pivôs de escândalo apoiam candidato
Quatro ex-vereadores do escândalo da máfia dos fiscais dão suporte à candidatura de Celso Russomanno (PRB). José Izar, Vicente Viscome, Zé índio e Archibaldo Zancra - envolvidos no esquema que teria arrecadado R$ 473 milhões em propinas de camelôs na gestão Celso Pitta - estão na linha de frente na busca de votos. (Págs. 1 e A4)
Vendas de carros novos caem 31,5% em setembro
As vendas de carro zero-quilômetro despencaram em setembro. Entre automóveis e comerciais leves foram emplacados, no mês passado, 277.614 veículos no País. O volume é 31,54% menor em relação a agosto e 5,44% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. A queda é atribuída pelo setor à antecipação de compras em agosto por causa da perspectiva de fim do benefício do corte do IPI. Além da antecipação de consumo, a forte desvalorização dos veículos usados ajudou a frear as vendas de carros novos. (Págs. 1 e Economia B1)
Chávez mobiliza partidários contra força da oposição
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, começou ontem uma marcha de quatro dias, de sua cidade natal até Caracas, para neutralizar a demonstração de força apresentada, domingo, pelo candidato da oposição, Henrique Capriles, na Capital. (Págs. 1 e Internacional A12)
Mundo terá 1 bilhão de idosos em dez anos (Págs. 1 e Vida A16)

Desemprego bate novo recorde na zona do euro (Págs. 1 e Economia B10)

Brasil precisa dobrar número de mamografias (Págs. 1 e Vida A16)

Antônio M. Buainain e Solange Corder
Fundos sociais e inovação

Há instrumentos de política, instituições e conhecimento para promover a inovação. Faltam recursos. (Págs. 1 e Economia, B2)
Thomas L. Friedman
O mundo em que vivemos

Pela primeira vez em anos, um democrata apresenta nítida vantagem em política de segurança - ficou claro no discurso de Obama na ONU. (Págs. 1 e Internacional A13)
Tutty Vasques
O maior vilão do Brasil

O autor de Avenida Brasil pode adiar para depois do julgamento de José Dirceu a morte do escroque Max: é difícil competir com a trama no STF. (Págs. 1 e Cidades C6)
Notas & Informações
Metas de investimento

É um erro do governo fixar um objetivo de expansão econômica para um ou dois anos. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Acaba a farsa de que mensalão era Caixa 2
Maioria dos ministros do STF conclui que houve compra de apoio político para o então governo Lula

O Supremo encerrou a primeira parte do capítulo 6 do julgamento, ontem, condenando 10 acusados por corrupção passiva; 11 por lavagem de dinheiro; e cinco por formação de quadrilha.Celso de Mello, o mais antigo ministro da Corte, chamou os réus de “marginais do poder”. E classificou o esquema de um “projeto criminoso” que vitimou toda a sociedade. “Foi um verdadeiro assalto à administração pública”, disse. Amanhã, o STF começa a julgar a parte mais emblemática do processo, a que envolve os supostos corruptores: os petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. (Págs. 1, 2 e 3)
Câncer de mama: Rosa é a cor da prevenção
Os principais monumentos de Brasília ganharam iluminação especial ontem. Emerson de Oliveira fez questão de fotografar a Catedral, ainda mais linda. As luzes marcaram o início do Outubro Rosa, campanha de alerta sobre os riscos do tumor na mama. A doença mata 200 mulheres por ano no DF, mas pode ser tratada a partir do diagnóstico precoce. (Págs. 1 e 28)
Eleições: Dilma, enfim, se une a Lula em comício de Haddad
A presidente participou, pela primeira vez, de um ato político nas eleições municipais.No palanque, ao lado de Lula e Haddad, ela respondeu a Serra, candidato do PSDB, que reclamou de ela estar “metendo o bico” na disputa paulistana. “Não tem como dirigir o Brasil sem botar o bico em São Paulo”, rebateu Dilma. (Págs. 1 e 4)
Venezuela
Promessa de boas relações com o Brasil é arma de Capriles para atrair votos e tentar vencer Chávez nas eleições. (Págs. 1 e 18)
Reajuste no valor da mensalidade escolar pode parar na Justiça (Págs. 1 e 31)

Senado e Câmara divulgam salário
A remuneração dos parlamentares e dos cerca de 25 mil servidores poderá ser consultada na internet. (Págs. 1 e 8)
Consumidor: Desrespeito sem limites dos planos de saúde
O número de reclamações contra as seguradoras bateu novo recorde em agosto. Nem mesmo a forte pressão da ANS, que suspendeu a comercialização de 268 planos durante três meses, intimidou as empresas. As grandes seguradoras lideram o ranking de queixas. (Págs. 1 e 10)
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Valor Econômico

Manchete: Grande varejo acompanha bancos e corta taxas de juro
Quatro grandes lojas de varejo, todas do setor de vestuário, já decidiram reduzir as taxas de juros cobradas nas operações de crédito. A Renner anunciou sua decisão na semana passada. Ontem, o Valor apurou que a Guararapes, que controla as lojas Riachuelo, e a Marisa planejam seguir o mesmo caminho. A C&A, cujos cartões são administrados pelo Bradesco - que comprou o banco IBI em 2009 -, já estava incluída na redução decidida pelo banco.

O movimento de corte de juros no crédito das lojas de varejo acompanha medida semelhante tomada na semana passada pelos grandes bancos privados para as operações com cartões de crédito. As taxas máximas do crédito rotativo nos cartões do Bradesco passarão de 14,9% para 6,9% ao mês a partir de novembro. No pagamento parcelado com juros, as taxas cairão de 8,9% ao mês para 4,9%. O Itaú vai reduzir todas as taxas para um dígito. (Págs. 1 e B1)
Cade defende aprovação em prazo excedido
Com a entrada de sete casos complexos na pauta, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) estima que passará a julgar os processos, na média, em 40 dias. Hoje, em análises de fusões e aquisições simples, a espera é de 17 dias. A informação é do presidente do órgão, Vinícius Marques de Carvalho, ao fazer um balanço sobre a aplicação da nova Lei do Cade, em seus primeiros quatro meses de vigência. Mesmo com o início dos julgamentos de casos complexos, Carvalho pretende que as operações sejam aprovadas automaticamente caso o Cade ultrapasse o prazo máximo estipulado na nova lei: 240 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. (Págs. 1 e E1)
Fotolegenda: Aposta na saúde
O Hospital Sírio-Libanês deve registrar receita de quase R$ 1 bilhão em 2012. "Tem sido um bom ano", diz o superintendente de estratégia corporativa, Paulo Chapchap, que conduz projeto de expansão de R$ 900 milhões. A meta é dobrar a área útil do hospital até 2017. (Págs. 1 e B5)
Chávez e Capriles dividem empresariado
A cinco dias da eleição presidencial, a polarização da sociedade venezuelana fica também evidente entre o empresariado. O Valor entrevistou um empresário que apoia Hugo Chávez e outro que defende o opositor Henrique Capriles.

Jorge Botti, presidente da Fedecámaras, maior entidade empresarial da Venezuela, teme a entrada do país no Mercosul. Para ele, a indústria local não está preparada para enfrentar a concorrência brasileira e argentina, e o objetivo do governo é importar alimentos mais baratos, movido por razões políticas, e não econômicas. (Págs. 1 e A13)
Ministros do PT entram nas eleições do PR
Em nenhuma outra campanha municipal integrantes da cúpula federal se envolveram de maneira tão intensa quanto o PT no atual pleito no Paraná, sexto maior colégio eleitoral do país e um dos redutos da oposição. O partido destacou alguns dos ministros mais influentes do governo, dois deles com gabinetes no Palácio do Planalto, para tentar criar as condições necessárias para a sigla derrotar o PSDB no Estado.

Potencial candidata ao governo paranaense, a chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, é a principal estrela do PT na campanha local. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, marido de Gleisi, lidera as articulações do partido no Estado. Já o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, dedica-se especialmente à candidatura de sua irmã, Márcia Lopes, à Prefeitura de Londrina, cujo o adversário tem chances de vencer no primeiro turno.

"Nosso objetivo "é que o partido saia forte como uma referência de oposição no Paraná, o que nunca aconteceu", disse Florisvaldo de Souza, coordenador do grupo de trabalho eleitoral do PT no Estado. (Págs. 1 e A7)
Oi pretende investir R$ 1 bi na tecnologia 4G até o fim de 2015 (Págs.1 e B2)

Comércio externo fraco ameaça a economia mundial (Págs. 1 e B9)

ADP reorienta operação no Brasil e aposta na nuvem, diz Marinho (Págs. 1 e B3)

De olho no futuro
Em meio a um processo de ajuste à retração da demanda, a Gol anuncia a aquisição de 60 aeronaves Boeing 737 Max, com entregas previstas para o período 2018/26. (Págs. 1 e B4)
AL puxa avanço do setor aéreo
América Latina e América do Norte são as únicas regiões com expectativa de melhora na rentabilidade do setor aéreo neste ano, segundo a Iata. As latino-americanas devem encerrar 2012 com lucro combinado de US$ 400 milhões. (Págs. 1 e B4)
Helibras seleciona Afech/Cassidian
Consórcio formado pela Atech, do grupo Embraer, e a europeia Cassidian, braço da EADS, foram selecionados pela Helibras para fornecer os sistemas táticos de oito helicópteros adquiridos pela Marinha. (Págs. 1 e B6)
General Dynamics desembarca no Rio
A britânica General Dynamics, especializada em integração de sistemas e soluções tecnológicas, principalmente nas áreas de defesa e petróleo, acaba de instalar escritório no Brasil, no Rio de Janeiro. (Págs. 1 e B6)
Renar reduz produção própria
A Renar Maçãs vai reduzir em 36% seus pomares próprios (cerca de 17 mil toneladas de frutas) e ficar com 835 hectares para a safra 2012/13. A intenção é aumentar a comercialização da colheita de terceiros. (Págs. 1 e B12)
Goldman reestrutura operação no país
O Goldman Sachs anunciou ontem a reformulação de suas atividades no Brasil. Fez um aporte de US$ 200 milhões, que dobrou seu capital no país, e também decidiu acabar com a gestão de recursos em moeda local, que não atingiu a escala pretendida. (Págs. 1 e C12)
Petrobras volta à Carteira Valor
Com a melhora do ambiente externo, ações da Petrobras voltam a fazer parte das indicações para a Carteira Valor em outubro, após quatro meses de ausência. Mas a maior parte das recomendações ainda depende do mercado doméstico. (Págs. 1, D1 e D2)
Ideias
Delfim Netto

A competição não é eficiente apenas para os mercados. Seria muito bom poder aplicá-la também aos entes federados. (Págs. 1 e A2)

Luiz Gonzaga Belluzzo

Os americanos não se endividaram porque gastaram demais, gastaram demais porque se endividaram. (Págs. 1 e A15)
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