PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sábado, julho 31, 2010

EDITORIAL [In:] MUNDO CONTURBADO

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O presidente que exige uma mulher no Planalto nega socorro à mulher condenada à morte por apedrejamento


Até na morte por apedrejamento o Irã dos aiatolás consegue ser mais brutal com as mulheres. Os homens, enterrados até a cintura, ficam com os braços livres para proteger o rosto. Nem isso será permitido a Sakineh Mohammadi Ashtiani, viúva de 43 anos, já punida com 99 chibatadas e agora à espera do ritual instituído em 1983. O Código Penal determina que as mulheres sejam enterradas até a altura do busto, com as mãos amarradas por cordas e o corpo envolvido por um tecido. Não podem sequer defender-se das pedras atiradas a curta distância sob o olhar da multidão reunida na praça.

O grupo de executores, liderado pelo juiz que assinou a sentença, inclui os jurados que ordenaram a condenação, parentes da vítima, figurões da comunidade e voluntários anônimos. Todos são homens: no Irã, mulheres não apedrejam; só podem ser apedrejadas. Para que a plateia não se sinta frustrada pela morte rápida, as pedras que circundam o alvo são pequenas. O juiz atira a primeira. A agonia que se encerra com o traumatismo craniano não dura menos que uma hora.

Tanto pelo espetáculo da perversidade primitiva quanto pela ausência de motivos para a condenação, o caso de Sakineh provocou uma intensa mobilização na internet. Como em quase todos os países, multidões de brasileiros decidiram lutar pelo cancelamento do espetáculo da barbárie. E alguém teve a ideia de lançar a campanha “Liga, Lula”, inspirada na convicção de que Mahmoud Ahmadinejad não se negaria a atender a um pedido de clemência formulado pelo amigo brasileiro.

Lula também acha que ouviria um sim. Mas não vai ligar. Caso ligasse, não iria além de observações sobre o método escolhido para o assassinato. “Eu, sinceramente, não acho que nenhuma mulher deveria ser apedrejada por conta de… ter, sabe, traição”, gaguejou nesta quarta-feira. Adultério – ou “traição”, prefere Lula – não chega a ser um crime hediondo, certo? Se é assim, estariam am de bom tamanho a cadeira elétrica, uma injeção letal, a câmara de gás, até mesmo a forca. Matar a pedradas pode parecer um exagero aos olhos dos ocidentais, talvez ponderasse na conversa telefônica.

Mas a conversa não haverá, sublinhou a continuação da discurseira. “Um presidente da República não pode ficar na internet atendendo tudo que alguém pede de outro país”, justificou-se. “Veja, eu pedi pela francesa e pelos americanos que estão lá, pedi para a Indonésia por um brasileiro, pedi para a Síria por quatro. É preciso cuidado, porque as pessoas têm leis, as pessoas têm regras, as pessoas, sabe… Se começam a desobedecer as leis deles para atender o pedido de presidentes, vira uma avacalhação”.

Avacalhar quer dizer desmoralizar, ridicularizar, tratar desleixadamente, não levar a sério. Não combina com a história de Sakineh. Mas a expressão usada pelo campeão da vulgaridade se ajusta admiravelmente ao próprio governo: a Era Lula é uma avacalhação. Há sete anos e meio, em seus vários significados, o verbo é conjugado o tempo todo pelo governo em geral e pelos condutores da política externa em particular.

Lula se desmoraliza ao tratar como problema político uma causa humanitária. Para defender o parceiro, virou ajudante de carrasco. Não pode ser levado a sério alguém incapaz de compreender que os direitos humanos prevalecem sobre todas as leis ou regras. Lula encara dramas com desleixo e participa de chanchadas com muita aplicação. É ridícula, enfim, a argumentação invocada para mascarar a verdade escancarada. Para recusar ou endossar pedidos, para estuprar ou tratar respeitosamente normas legais, Lula não se orienta por princípios. Segue a partitura do hino à avacalhação.

O que importa é a conveniência eleitoreira, o parentesco ideológico, a cumplicidade mafiosa. Fidel Castro, por exemplo, emplacou três pedidos em três anos. Foi para atender ao ditador-de-adidas que o presidente autorizou a deportação dos pugilistas Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, fez que não leu a carta da blogueira Yoani Sanchez e acusou o preso político Orlando Zapata de se se deixar morrer no 85° dia da greve de fome. Hugo Chávez emplaca todos, até os que declamados ao som da lira do delírio. Foi para agradar ao bolívar-de-hospício que Lula violentou as leis de Honduras e transformou em pensão a embaixada brasileira. É para ajudar o comparsa venezuelano que hostiliza o governo colombiano e afaga as FARC.

Para eleger Dilma Rousseff, tornou-se um colecionador de delinquências eleitorais. Para fechar negócio com José Sarney, promoveu-o a homem incomum. Para chegar à presidência, exigiu que os corruptos fossem justiçados. Para consolidar-se no poder, tratou de nomeá-los amigos de infância. No momento em que se recusou a estender a mão a Sakineh em respeito às leis do Irã, estava ajudando Hugo Chávez a desrespeitar as leis da Colômbia. Enquanto o chefe adulava os narcoterroristas das FARC, o ministro Celso Amorim tentava estuprar a legislação israelense que proíbe a entrada na Faixa de Gaza de autoridades estrangeiras que podem ser utilizadas pelo Hamas como peças de propaganda.

Lula acha que uma brasileira merece a Presidência sobretudo por ser mulher. Mas acha que não merece misericórdia uma iraniana que só foi condenada à morte por apedrejamento porque é mulher. Anda chorando quando lembra que a longa temporada no poder está acabando. Não se comove com a prisioneira angustiada com a aproximação do fim macabro. Pune brasileiros que dão palmadas nos filhos. Absolve iranianos que matam a pedradas.

O candidato sem chances ao Nobel da Paz nem imagina o que é um humanista. Desde sempre fez a opção preferencial pelos pastores da violência. Dilma Rousseff acha que todas as mulheres devem apoiá-la porque é mulher. Não deu um pio sobre a saga da iraniana que vai morrer por ser mulher. Lula só pensa em Lula. Dilma não consegue pensar.

Como Sakineh, o Brasil merece e precisa ser salvo. Ela depende da solidariedade internacional para livrar-se do horror. O país só depende da sensatez dos brasileiros.

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VEJA. 30/07/2010

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A voz das mulheres afegãs


30/07/2010 - 08:43 -
Atualizado em 30/07/2010 - 17:29



Na internet, afegãs relatam os dramas de suas vidas em um momento no qual Estados Unidos e Afeganistão cogitam uma aproximação com o grupo radical Talibã


José Antonio Lima
Mustafa Najafizada / AP
DRAMA Ciclista passa por duas mulheres pedindo esmola em Mazar-e-Sharif, ao norte de Cabul. Opressão do Talibã e de uma sociedade majoritariamente retrógarada fez várias profissionais afegãs caírem na pobreza.


Após nove anos de ocupação do Afeganistão pelos Estados Unidos e seus aliados, o fim do grupo radical islâmico Talibã não parece mais uma opção factível. Há um consenso entre os líderes da coalizão de que a administração americana e o presidente afegão, Hamid Karzai, terão que fazer acordos com os membros mais moderados da facção para estabilizar o país a ponto de permitir o fim da ocupação. A opção pela negociação é elogiada por analistas e generais, mas é encarada com enorme ceticismo por organizações ligadas aos direitos humanos e, principalmente, pelas mulheres afegãs. Se o grupo radical ganhar espaço político e influência oficial nos rumos do país, as poucas liberdades que as mulheres conseguiram conquistar nos últimos anos estarão em perigo.

Em quase todos os períodos da história do Afeganistão, antiga ou recente, as mulheres foram as mais afetadas pelas tragédias vividas pelo país. O governo progressista de Mohammad Daoud Khan (1973-78) foi um dos poucos no qual houve melhorias. Com ele no poder, as mulheres das maiores cidades começaram a entrar no mercado de trabalho e a desfrutar de algumas liberdades. O governo comunista que depôs Khan (em 1978) reprimia comportamentos e rituais tribais e também melhorou a situação das mulheres, tornando compulsória a educação feminina, proibindo casamentos de menores de 16 anos e abolindo o pagamento por noivas. As mulheres ganharam importância como médicas, professoras e até na política, mas a emancipação feminina parou por aí.

Durante os dez anos de ocupação soviética (1979-89), algumas conseguiram manter seus status, mas a chegada ao poder dos mujahedin (“guerreiros santos”) e, depois, do Talibã (1996-2001), colocou fim a qualquer chance de as mulheres terem algum protagonismo na história do Afeganistão. O regime draconiano do Talibã proibiu que as mulheres estudassem e trabalhassem, deixando a prostituição e a mendicância como única alternativa para muitas médicas e professoras. Só após a chegada ao poder do atual presidente, Hamid Karzai (2004), as mulheres conseguiram reiniciar a busca por direitos iguais. Este processo, no entanto, ainda é incipiente. Ao mesmo tempo que é possível ver mulheres na política e no Exército afegão – ainda que lutando contra o preconceito – há garotas sendo atacadas com ácido apenas por insistirem em frequentar uma escola. Outras são mutiladas, como Bibi Aisha, que estampa a já histórica capa da revista Time (imagens fortes) que chegou às bancas dos Estados Unidos na quinta-feira (28). Atos bárbaros como esse, perpetrados pelo Talibã, fazem com que aumente a preocupação com os direitos das mulheres à medida que o governo afegão faz esforços para negociar a paz com indíviduos moderados do grupo.

A palavra de ONGs como Human Rights Watch e Women for Afghan Women é vastamente reproduzida pela mídia. As mulheres afegãs, no entanto, têm pouquíssimas possibilidades de se fazerem ouvir pelo resto do mundo. Uma iniciativa que tem ajudado a modificar esse quadro é o Projeto de Literatura de Mulheres Afegãs (AWWP, na sigla em inglês), fundado pela escritora americana Masha Hamilton em 2009. O AWWP reúne cerca de 45 afegãs, que participam de workshops online ministrados por Masha e outras escritoras, além de poetisas, jornalistas e professoras voluntárias. O contato se dá por meio de conexões seguras na internet, e novas participantes só chegam ao projeto se forem chamadas por amigas que já recebem orientação ou por membros do AWWP que estão no Afeganistão. Os cuidados são necessários para evitar a publicidade excessiva do programa em uma sociedade na qual a subserviência da mulher é parte central do ideário coletivo.

O preconceito é uma das grandes barreiras que as escritoras do AWWP precisam superar para divulgar as histórias de seu cotidiano. "Escrevo em Farah, um província no oeste do Afeganistão com um baixo nível de educação, e muitos homens não gostam que eu escreva e não entendem por que eu faço isso", escreveu no site uma mulher identificada apenas como Seeta. "Eles tentaram me fazer parar, mas eu nunca desisto", diz. Tabasom, que também não usa seu sobrenome, caminha quatro horas até uma cidade grande para conseguir uma conexão com a internet. Ela recebeu um laptop do AWWP e conta com a ajuda do irmão, que caminha com ela sempre que Tabasom deseja publicar textos no site. Se andasse sozinha, ela provavelmente seria castigada pelo Talibã, que ainda controla a província em que ela mora e não permite que uma mulher saia sem a companhia de um homem.

O domínio que o Talibã tem nas duas maiores províncias do sul do Afeganistão – Helmand e Kandahar – é conhecido, mas nos últimos meses pelo menos oito províncias do norte do país estão sob pesado ataque de insurgentes. Na quarta-feira da semana passada (21), insurgentes tomaram um posto policial no distrito de Dahne Ghore, na província de Baghlan, e decapitaram seis policiais. A simples aproximação de integrantes do Talibã das cidades tem feito com que as mulheres das províncias do norte, antes a região mais segura do país, passem a usar a burca com mais frequência. É com os membros moderados deste grupo que os Estados Unidos e o governo do Afeganistão pretendem negociar. “Essas mulheres não sentem que haverá um Talibã moderado que vai preservar seus direitos de estudar, trabalhar ou mesmo de sair de casa para ir ao médico”, disse Masha Hamilton a ÉPOCA (confira a entrevista íntegra).

No site da AWWP, um dos depoimentos mais significativos é intitulado “Caro presidente Obama”. No texto, uma afegã chamada Shogofa faz um apelo para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Aqui todos pensam em política, mas ninguém pensa na vida humana”, diz ela. Shogofa, em um texto que é também um protesto contra a ocupação americana – ainda mais exposta pelos escandalosos documentos divulgados pelo site Wikileaks nesta semana – segue dizendo que o Afeganistão está cansado de guerra e não precisa de armas, mas sim de educação. “Em vez de mandar um exército para matar, envie professores. Mostre ao meu povo como trabalhar unido”, diz.

O desafio dos Estados Unidos, e do resto do mundo, é gigantesco. É preciso conter as pressões para tirar as tropas do Afeganistão, e ao mesmo tempo, fazer florescer no país uma sociedade que não transforme o Afeganistão, novamente, em um buraco negro dos direitos humanos, principalmente das mulheres. Por enquanto, o país claramente não está pronto para ser abandonado. A explicação está nas palavras de Roya, uma das escritoras afegãs do AWWP. “A democracia é uma noiva azarada no nosso país, porque não há bons exemplos. É nossa amiga estranha, pois não sabemos o que ela é de verdade”.

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http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI158852-15228,00-A%20VOZ%20DAS%20MULHERES%20AFEGAS.html

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América Latina

Farc propõem diálogo com presidente eleito da Colômbia

Proposta foi divulgada em um vídeo feito pelo líder máximo da guerrilha

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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc ) propuseram ao presidente eleito do país, Juan Manuel Santos, um diálogo para buscar uma saída política ao conflito armado. A mensagem foi divulgada em um vídeo, publicado na internet nesta sexta-feira pela revista Resistência. Santos toma posse em 7 de agosto.

"O que estamos propondo hoje, mais uma vez, é que conversemos (...). Continuamos empenhados em buscar saídas políticas. Desejamos que o futuro governo reflita, que não engane mais o país", disse Alfonso Cano, chefe máximo das Farc, no vídeo, filmado nas montanhas da Colômbia e datado de julho de 2010.

A gravação, apresentada em três partes e com uma duração de mais de meia hora, foi divulgada pela revista Resistência, que tem um blog na internet. Segundo o ministério da Defesa colombiano, trata-se de um veículo de divulgação da guerrilha.

"Temos de conversar. Falemos da indignidade que representa ter na Colômbia sete bases com tropas militares dos Estados Unidos", disse. "Temos de tocar neste ponto." Ele se referia ao acordo firmado entre Bogotá e Washington, em 2009, permitindo que soldados americanos utilizem bases colombianas.

O guerrilheiro também sugeriu abordar os temas dos direitos humanos, do direito internacional humanitário, dos prisioneiros de guerra e de outros temas políticos e econômicos.

Personagens - Cano é o chefe máximo das Farc desde a morte de Manuel Marulanda "Tirofijo" de causas naturais.

Santos, que foi ministro da Defesa do governo de Álvaro Uribe, foi também o responsável por duros golpes contra a guerrilha. Entre eles, está uma operação no Equador, em 2008, que resultou na morte do número dois das Farc, Raúl Reyes.

Uma pesquisa do Instituto Gallup, divulgada nesta sexta-feira, mostra que o futuro presidente da Colômbia assumirá o poder com aprovação de 76% dos colombianos, um ponto percentual acima de seu antecessor, Álvaro Uribe.

Guerrilha – Desentendimentos sobre as Farc provocaram a atual crise entre a Colômbia e a Venezuela, que tem sido o assunto de inúmeras reuniões entre líderes sul-americanos.

A tensão entre os dois países aumentou, em 22 de julho, depois que Bogotá apresentou na Organização dos Estados Americanos (OEA) documentos e fotos, apontando a presença de 1.500 guerrilheiros na Venezuela. O presidente Hugo Chávez reagiu, rompendo relações com a Colômbia e colocando soldados de prontidão na fronteira.

(Com Agência France-Presse)/VEJA.

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sexta-feira, julho 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ... FOI DEFLORÁVEL !!!

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2010 [In:] QUEM PODE, ''MANDA'', LOGO, ... ''COM QUE ROUPA EU VOU...?" (*)

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29/07/2010 - 14h36

Ciro diz que vai apoiar Dilma porque é uma decisão do partido



MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA


O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou nesta quinta-feira que é "disciplinado" e que vai apoiar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT) porque é uma decisão de partido.

Após um almoço de mais de uma hora com a petista, Ciro evitou dizer se vai participar da propaganda eleitoral da petista na TV. Segundo ele, seu empenho na campanha dependerá de suas "preocupações com o futuro do país".

Esse foi o primeiro encontro de Ciro com Dilma desde que o PSB rejeitou sua candidatura presidencial em troca da aliança com a petista.

"O apoio nunca esteve em discussão. Meu partido tem uma posição formal e eu sou disciplinado. [...] Quanto a engajamento e entusiasmo, na medida em que as minhas preocupações com o futuro do país vão se revelando, vai aumentando meu entusiasmo."

O deputado afirmou que ainda não concorda com o caminho escolhido pelo PSB nas eleições e lembrou sua relação pessoal com Dilma a quem chamou de "velha amiga".

"Eu considero ainda que meu partido não tomou a posição correta, tomou a decisão errada e acho que a democracia brasileira perdeu a oportunidade de ampliar o debate e a discussão, mas como eu amo a democracia, e na democracia não são as opiniões individuais que devem prevalecer, deve prevalecer da maioria", afirmou.

Ciro disse que está disposto a receber Dilma para campanha no Ceará. "Você acha que se chegar lá uma pessoa como a Dilma, eu não vou receber? De maneira alguma."

Questionado se saiu diferente do almoço, Ciro foi irônico. "Estou com a mesma camisa e gravata", afirmou.

Após a decisão do PSB de não lançar candidatura própria, Ciro atacou Dilma e chegou a dizer que o candidato do PSDB, José Serra, era "mais preparado" para enfrentar qualquer crise nos próximos anos e afirmou que não participaria da campanha. A reconciliação de Ciro e Dilma teria sido patrocinada pelo presidente do PSB e governador Eduardo Campos (Pernambuco).

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/774644-ciro-diz-que-vai-apoiar-dilma-porque-e-uma-decisao-do-partido.shtml
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(*) Com Que Roupa? Noel Rosa. (Composição: Noel Rosa).
"
Agora vou mudar minha conduta, eu vou pra luta
pois eu quero me aprumar
Vou tratar você com a força bru.....ta, pra poder me
reabilitar
Pois esta vida não está sopa e eu pergunto: com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?
Agora, eu não ando mais fagueiro, pois o dinheiro não
é fácil de ganhar
Mesmo eu sendo um cabra trapacei.....ro, não consigo ter nem pra gastar
Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa?
Com que roupa que eu vou pro samba que você me convidou?"
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ELEIÇÕES 2010 [In:] VENHA A MIM, O VOSSO REINO...

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Aumento da renda muda motivação do eleitorado na hora do voto

Autor(es): Mariana Jungmann, Agência Brasil, de Brasília
Valor Econômico - 30/07/2010

Para o cientista político da Universidade de Brasília, David Fleischer, quem antes trocava o voto por um prato de comida nas eleições, poderá agora demonstrar preocupações menos imediatistas. "Essas pessoas que tiveram uma ascensão social estarão mais preocupadas em preservar algum patrimônio. Elas provavelmente mudaram o lugar de moradia, seus filhos agora estudam, e elas estarão preocupadas com essas coisas", disse.

Na opinião de Fleischer, esses eleitores podem se tornar mais maduros no que se refere a questões como educação e saúde. Outro reflexo que pode ser sentido, segundo ele, é o de um maior conservadorismo ao analisar as propostas dos candidatos. "Esse ex-pobre tende a estar mais preocupado com questões como segurança pública e invasões de terra, e menos preocupado com os outros que continuam pobres", avalia o cientista político.

O economista e pesquisador do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Nery, concorda que a chamada "nova classe C" irá imprimir mudanças no perfil dos eleitores no pleito de outubro. Segundo ele, os cidadãos que se enquadram nessa categoria já somam aproximadamente 50% da população e poderiam escolher sozinhos as eleições se votassem num único candidato.

"É uma classe poderosa, mas não é homogênea", ressalva o economista. Nery concorda que esses eleitores devem "cobrar mais caro" por seus votos agora e tendem a ser menos vulneráveis à manipulação eleitoral. "Quando as pessoas saem da condição de miserabilidade, mudam o horizonte delas", afirmou.

Esses resultados, de acordo com o economista, não são fruto apenas do aumento direto da renda - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média do trabalhador brasileiro subiu de R$ 1.694, em 2001, para R$ 1.808, em 2007. O crescimento constante da escolaridade - que começou há mais tempo, segundo ele - tem influência mais significativa na consciência eleitoral.

"O brasileiro fez o seu dever de casa e pôs o filho na escola. Se você olhar e ver que coisas mais estruturantes como a educação estão crescendo junto com a renda, isso permite vislumbrar no futuro um nível maior de consciência e, no presente, um número menor de oportunismo", explicou.

O pesquisador da FGV disse ainda que o processo de amadurecimento é natural quando se atinge um período longo de democracia, como está acontecendo agora com o Brasil. "Como democracia é uma coisa que se pratica, vamos começar a ver o resultado disso", afirmou Nery.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de julho de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Em 20 anos, sobe 39% proporção de mortes neonatais
Mortalidade infantil registra queda de 54% desde 1990, mas progresso é bem menor entre bebês de até 28 dias

Dados do Ministério da Saúde apontam mudança no perfil da mortalidade infantil no país. Em 1990, bebês com até 28 dias respondiam por 49% do total da mortalidade de crianças com até um ano de idade. Em 2008, a participação saltou para 68% (alta de 39%).

Em 20 anos, o Brasil reduziu as mortes infantis (até um ano) em 54% graças a programas de vacinação e saneamento, entre outros fatores. Na faixa dos neonatais, porém, pesam fatores estruturais não resolvidos, como pré-natais deficientes e falta de UTIs neonatais.

Para o governo, 70% das mortes de recém-nascidos seriam evitáveis. (Págs. 1 e C1)

Análise
Quanto mais desenvolvido um país, maior o peso dos óbitos neonatais; avanço rápido fica difícil, escreve Hélio Schwartsman. (Págs. 1 e C4)

Uribe ‘deplora’ fala de Lula sobre Venezuela

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, lançou nota em que "deplora" as declarações de seu colega Lula. Segundo o texto, o presidente brasileiro ignora a ameaça das Farc e atribui o conflito com a Venezuela a diferenças "pessoais" de Uribe com Hugo Chávez.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, "Lula tomou conhecimento das declarações e não considera apropriado que se responda". Internamente, o governo brasileiro achou exagerada a reação de Uribe, que deixa o cargo no dia 7. (Págs. 1 e A16)

Setor de tele deve receber investimentos de R$ 200 bi

Depois das negociações entre Telefónica, Portugal Telecom e Oi, a agência reguladora Anatel prevê que a área de telecomunicações receba investimento superior a R$ 200 bilhões até 2018. Para analistas, o Brasil é um dos países mais promissores no setor. (Págs. 1 e B1)

Empresa argentina e consórcio europeu com fábricas no país vão fornecer turbinas a Belo Monte. (Págs. 1 e B4)

Gay pode pôr parceiro como dependente no IR, diz Receita

A Receita Federal aprovou um parecer que dá aos homossexuais o direito de incluir como dependente no Imposto de Renda o companheiro ou companheira.

Para ter o direito assegurado, o casal terá de comprovar vida em comum, por mais de cinco anos. Não há lei que reconheça união estável de casais gays. (Págs. 1 e C8)

'Disciplinado', Ciro confirma que apoiará Dilma

Após almoço com Dilma Rousseff, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) confirmou seu apoio à candidata do PT ao Planalto. "Meu partido tem uma posição formal e eu sou disciplinado", disse.

Foi o primeiro encontro dos dois desde abril, quando o PSB descartou sua candidatura própria. (Págs. 1 e A7)

Polícia indicia Bruno e mais 8 sob acusação de assassinar Eliza (Págs. 1 e C7)

Editoriais
Leia "Avanço na segurança", sobre índices de criminalidade no Estado de São Paulo; e "Cirurgia em alta", acerca da obesidade na adolescência. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Uribe 'deplora' declaração de Lula
Em nota, presidente colombiano critica o brasileiro por ter qualificado a crise entre Venezuela e Colômbia como mero 'conflito verbal'

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, criticou o presidente Lula por ter qualificado a crise entre Colômbia e Venezuela meramente como um "conflito verbal". Em nota, Uribe disse que "deplora" o fato de que Lula, com quem afirma ter "cultivado as melhores relações", tenha se referido à crise "como se fosse caso de assuntos pessoais". Para Uribe, Lula ignora a "ameaça" que representa a presença de guerrilheiros das Farc na Venezuela. O brasileiro não quis comentar. Presente à reunião da União Sul-Americana de Nações (Unasul) para abordar a crise, o chanceler da Colômbia, Jaime Bermúdez, disse que não tinha "grandes expectativas" sobre o encontro, convocado pela Venezuela, e que seu país não recuaria da denúncia de que o governo de Hugo Chávez apoia as Farc. (Págs. 1 e Internacional A13 e A14)

"(Lula) ignora a ameaça que representa, para a Colômbia e o continente, a presença de terroristas das Farc na Venezuela"
Álvaro Uribe, presidente da Colômbia

Procuradoria investiga Tuma e Mercadante

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo vai investigar o uso de servidores pagos pelo Senado na campanha do candidato ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante (PT) e na do candidato à reeleição ao Senado Romeu Tuma (PTB), revelado ontem pelo Estado. A lei eleitoral e as normas internas do Senado proíbem que os senadores usem seus assessores para fins eleitorais. Em nota, Mercadante negou qualquer irregularidade. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ficha Limpa
A lei que veta candidatura de políticos condenados pode atingir 338 nomes. O Estado mais atingido é São Paulo, com 46 impugnações. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: A prova de fogo do Rodoanel

Motorista dirige-se ao Trecho Sul do Rodoanel por caminho clandestino: com acessos inacabados, sem radares e com pontos cegos de telefonia celular, via receberá caminhões redirecionados da Marginal Pinheiros e das Avenidas Bandeirantes e Roberto Marinho. (Págs. 1 e Cidades C1)

'Passageiro' vai chefiar agência de transportes

O presidente Lula decidiu nomear para a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Jorge Luiz Macedo Bastos, que resumiu ao Estado seu currículo no setor: "Tenho experiência como usuário". A nomeação de Bastos é uma forma de compensar o peemedebista Hélio Costa, candidato ao governo de Minas, e o PMDB mineiro pela demissão de Carlos Henrique Custódio, ligado ao ex-ministro, da presidência dos Correios. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: Berlusconi: palácio a venda

O premiê italiano pôs à venda por US$ 600 milhões palácio na Ilha da Sardenha célebre por festas polêmicas. (Págs. 1 e Internacional A14)

Gasto em ano eleitoral reduz superávit

A disparada dos gastos do governo federal e dos Estados para viabilizar obras em ano eleitoral fez com que o superávit primário (economia para pagar juros da dívida), acumulado em 12 meses até junho, caísse para R$ 67,368 bilhões, ou o equivalente a 2,07% do PIE. O resultado fortalece a percepção de que a meta de superávit primário de 3,3% do PIB só será atingida se forem abatidos os investimentos do PAC. (Págs. 1 e Economia B1)

Vale oferece R$ 2 bi pela Paranapanema (Págs. 1 e Economia B12)

Infecção mata 6 vezes mais que o trânsito (Págs. 1 e Vida A18)

Alta da inflação já não preocupa o BC (Págs. 1 e Economia B4)

Notas & Informações: Confundindo o público e o privado
Os senadores e outros políticos privatizam bens públicos. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Distritais estouram limite de gastos

Em ano de eleições, os deputados distritais mandaram às favas a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O relatório de gestão do Poder Legislativo indica que a Câmara Legislativa ultrapassou o percentual máximo estabelecido pela legislação para gastos com pessoal. De acordo com o documento, os deputados poderiam gastar entre janeiro e abril deste ano R$ 177 milhões. Mas a conta já passou dos 181 milhões. O desrespeito à LRF traz consequências graves ao Distrito Federal, como a proibição de obter recursos de organismos internacionais. Na semana passada, o tribunal de Contas do DF alertou para a necessidade de se normalizarem gastos no Legislativo ao avaliar duas operações de crédito do governo local. O Sindicato dos Servidores da Câmara e do Tribunal de Contas (Sindical) vai ingressar com uma ação na Justiça para pedir a exoneração de 591 pessoas contratadas sem concurso pelos distritais desde janeiro. (Págs. 1 e 21)

Na conta da eleição

Dinheiro derramado por estatais em obras do PAC turbina candidatura de Dilma Rousseff e contribui para o pior resultado do superavit primário em junho desde 2003 (Págs. 1 e 10)

Senado: O plano dos supersalários

Plano de carreira para servidores do Senado prevê contracheques de até R$ 27.567,64, valor acima do teto do funcionalismo público. Veto do presidente Lula a três artigos da lei amenizou levemente os gastos com pessoal. (Págs. 1 e 6)

MPU inscreve só até hoje

São 594 vagas no concurso para os níveis médio e superior, com salários que variam de R$ 3,9 mil a R$ 6,5 mil. (Págs. 1 e 13)

Na Justiça por alimentos

Pacientes apelam à Defensoria Pública para receber os chamados produtos especiais, a maioria em falta na rede de saúde. (Págs. 1 e 31)

Foto legenda: Indiciado e careca

O goleiro Bruno vai responder por seis crimes no caso de Eliza Samudio. O jogador raspou a cabeça no presídio. (Págs. 1 e 8)

América Latina: Lula irrita os colombianos

O presidente Álvaro Uribe considerou “deplorável” a posição do brasileiro sobre o conflito diplomático entre Bogotá e Caracas. Declarações acirraram os ânimos antes da reunião da Unasul, no Equador. (Págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Oferta pela Paranapanema inquieta os minoritários
O anúncio feito pela Vale de uma oferta pública de R$ 2 bilhões para comprar a totalidade das ações ordinárias da Paranapanema, a um preço de R$ 6,30 por papel, colocou em alerta os minoritários da empresa. A proposta da mineradora pode jogar em campos opostos os minoritários e os principais acionistas da Paranapanema - o BNDES e os fundos de pensão Previ, Petros e Sistel.

Esses acionistas majoritários, com exceção da Sistel, também integram o bloco de controle da Vale. A coincidência societária é apontada como o grande problema do negócio, já que a presença dos mesmos acionistas no controle da Vale e da Paranapanema pode configurar conflito de interesses. (Págs. 1 e D1)

PIB caiu em julho, diz Fazenda

O Produto Interno Bruto foi negativo em julho em 0,1%, segundo os cálculos, ainda preliminares, que o Ministério da Fazenda faz para medir o ritmo da atividade econômica no país. Em junho, houve crescimento modesto, ao redor de 0,7%. A expansão do PIB no segundo trimestre do ano, portanto, também deve ficar mais próxima de 0,5% do que de 1%, muito abaixo dos 2,7% do primeiro trimestre. No ano, o crescimento deve ficar mais perto de 6,5% do que de 7%, como esperam muitos analistas. A partir dessas premissas, o secretário de Política Econômica da Fazenda, Nelson Barbosa, avalia que a atividade de julho a setembro continuará fraca, bastante parecida com a do segundo trimestre, fruto da forte desaceleração que ocorreu na economia depois da retirada, em março, dos incentivos fiscais e monetários concedidos no auge da crise de 2008. (Págs. 1 e A2)

Jirau deve operar antes do previsto

O início da operação da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, está sendo antecipado em um ano e o prazo para a oferta de toda a sua energia assegurada, de 2,1 mil MW, será adiantado em 33 meses, diz José Lúcio de Arruda Gomes, diretor institucional do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR). O cronograma original previa início da geração total em setembro de 2015. O consórcio quer ter sua primeira turbina instalada até março de 2011. Ontem foi instalada a primeira peça mecânica que dará suporte à montagem das turbinas. A ESBR deve realizar o primeiro leilão de energia livre em setembro, com um pequeno lote para testar o mercado. A expectativa é que a energia seja completamente contratada até o fim do ano que vem. (Págs. 1 e A14)

Foto legenda: Mar aberto

O aumento de quase 30% nas importações de iates de luxo pelo Brasil chamou a atenção para o potencial desse nicho. Grifes mundiais passaram a investir no país, como a Ferretti, que pretende explorar o gosto do brasileiro por embarcações mais exclusivas, segundo Nelson Waisbich. (Págs. 1 e B4)

'Bolsa da carne' vende só 465 bois em quatro meses

Lançado em abril pela Bolsa Brasileira de Mercadorias, o sistema eletrônico de comercialização de gado bovino não decolou. Em quatro meses, a "bolsa da carne", controlada pela BM&FBovespa, negociou só R$ 508,5 mil, com a venda de 465 cabeças de gado. Outros 800 bois foram oferecidos, mas não encontraram compradores.

Pecuaristas acusam os frigoríficos de "jogo pesado" para evitar o modelo de depósito antecipado e conciliação de conflitos por meio de arbitragem interna. Já as indústrias reclamam do custo das operações e afirmam que os criadores não oferecem gado suficiente. (Págs. 1 e B12)

Votorantim Novos Negócios vai encerrar as atividades

O Grupo Votorantim pretende encerrar, até o início do ano que vem, seu fundo de "private equity" e "venture capital", a Votorantim Novos Negócios (VNN). Desde 2008, a empresa vem se desfazendo de seus ativos nas áreas de biotecnologia e tecnologia da informação (TI).

Segundo o presidente da VNN, Paulo Henrique de Oliveira Santos, a decisão segue a reorganização interna do grupo, que voltou a dar prioridade a setores tradicionais, como cimento e celulose. Há dois anos, a Votorantim registrou prejuízo de R$ 2,2 bilhões com operações malsucedidas com derivativos. (Págs. 1 e B1)

CMN adia aplicação das regras contábeis para a cessão de carteiras de crédito (Págs. 1 e C1)

Enxurrada de negócios
O aquecimento dos negócios no Brasil é confirmado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. O órgão recebeu 384 casos de fusões e aquisições até julho. A expectativa é ultrapassar 700 no ano. (Págs. 1 e A3)

Bradesco assume a CPM Braxis

O Bradesco comprou a participação do Deutsche Bank na CPM Holdings e assumiu o comando da controlada CPM Braxis, prestadora de serviços de TI. (Págs. 1 e B2)

Pequenas e médias empresas

Eliminar desperdícios, aperfeiçoar uma embalagem ou até usar redes sociais na internet são formas de inovação. "É preciso mudar a ideia de que inovação é sempre uma invenção cara, que envolve alta tecnologia", diz Ana Paula Andriello, da Anpei. (Págs. 1 e Caderno especial)

Parceria em pesquisa

Resultado de um acordo de colaboração firmado em 2007, as multinacionais farmacêuticas AstraZeneca e Bristol-Myers Squibb colocam no mercado um novo remédio para o tratamento da diabetes tipo 2. (Págs. 1 e B7)

Suzano na energia renovável

A Suzano Papel e Celulose anunciou a criação da Suzano Energia Renovável, que deverá receber US$ 1,3 bilhão em cinco anos. O foco será a produção de pellets de madeira para a Europa e geração de energia. (Págs. 1 e B8)

MT mira etanol de milho

Em parceria com a Embrapa, produtores de soja do Mato Grosso vão iniciar um projeto para produzir etanol de milho em suas usinas de biodiesel. O objetivo é reduzir a ociosidade das plantas e agregar valor aos excedentes de produção do grão. (Págs. 1 e B11)

Carnes para a Rússia

O Brasil retoma hoje as negociações para obter maior acesso ao mercado russo de carnes, em torno dos compromissos para o ingresso do país na Organização Mundial do Comércio. (Págs. 1 e B12)

Parados na oficina

Com o mercado de carros novos aquecido, as seguradoras já enfrentam dificuldades com a falta de autopeças para o mercado de reposição. O problema já foi levado informalmente à Anfavea. (Págs. 1 e C8)

Ideias

Claudio Gonçalves Couto

O baixo grau de prestígio dos parlamentares não é uma peculiaridade brasileira; como mostra pesquisa em 19 países. (Págs. 1 e A9)

Ideias

Jeffrey Sachs

Apesar do papel central dos EUA nas emissões mundiais, o Senado americano nada fez sobre as mudanças climáticas. (Págs. 1 e A13)
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RADIOBRAS.

quinta-feira, julho 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''PRAXIS''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL/ECT [In:] ... QUANDO O ''CARTEIRO'' CHEGOU E O MEU NOME GRITOU... *

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E nos Correios, cai presidente. O único técnico

Correios, sob novo comando, entram na campanha

Autor(es): Agência O Globo
O Globo - 29/07/2010
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Sem vinculação partidária, Carlos Henrique Custódio foi demitido da estatal e será substituído por David José Matos, apadrinhado do PMDB do DF, de Joaquim Roriz.

Lula demite presidente da estatal e nomeia dois novos diretores para a companhia a dois meses das eleições


Depois de quatro anos à frente dos Correios, onde estava desde julho de 2006, o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, foi demitido da presidência da estatal. Nos bastidores, a justificativa do governo foi que sua exoneração teve como causa a crise operacional pela qual passava a companhia. No entanto, segundo fontes ligadas à estatal, a exoneração abriu caminho para um rearranjo no comando da empresa, facilitando o uso político dos Correios na campanha eleitoral, a dois meses do pleito.

Custódio, funcionário de carreira da Caixa sem ligação partidária, foi substituído por um nome apadrinhado pelo PMDB do Distrito Federal: David José Matos, funcionário de carreira da Eletronorte por 30 anos e também filiado ao partido, que foi secretário de Obras do ex-governador Joaquim Roriz e que atualmente ocupava a secretaria-geral da Novacap (empresa responsável por projetos de urbanização da capital). O ato de exoneração será publicado hoje no Diário Oficial.

Também foi demitido o diretor de Gestão de Pessoas da empresa, Pedro Bífano de Magalhães, irmão do deputado João Magalhães (PMDB-MG). Ele era bastante ligado ao ex-ministro das Comunicações, também do PMDB, Helio Costa. Foi nomeado ainda o novo diretor de Operações, Eduardo Artur Rodrigues Silva, em substituição a Marco Antonio Marques de Oliveira, exonerado em 17 de junho deste ano.

Custódio foi comunicado sobre sua demissão no fim da tarde de ontem, pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi. Ele chegou a participar de uma solenidade em comemoração aos 150 anos dos ministérios da Agricultura e dos Transportes quando, ao lado do presidente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançou um selo comemorativo.

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(*) MENSAGEM. Isaura Garcia. (Aldo Cabral e Cícero Nunes, 1946).

''Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão
Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"..."

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ELEIÇÕES 2010/SENADO [In:] ''E DAÍ ? SE EU QUIZER FARREAR ..." *

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Senadores usam servidores públicos em suas campanhas

Senadores põem na campanha assessores pagos pelo Congresso

Autor(es): Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 29/07/2010

Assessores pagos pelo Senado que oficialmente deveriam cumprir expediente nos gabinetes estão trabalhando para os senadores pedindo voto e coordenando a campanha dos parlamentares, informa Leandro Colon. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para seus Estados. Os senadores que não aumentaram também tiraram seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início da campanha, 53 assessores foram realocados. Desde fevereiro, foram cerca de 175. Hoje, há por volta de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem qualquer fiscalização.

Levantamento feito pelo "Estado" identifica uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos parlamentares; reportagem flagrou auxiliares que recebem salário do Senado atuando na campanha

Uma tropa de cabos eleitorais pagos pelo Senado está trabalhando na campanha dos senadores candidatos nos Estados. São assessores que, oficialmente, deveriam apenas cumprir expediente nos gabinetes, mas estão nas ruas pedindo voto, coordenando e ajudando na corrida eleitoral dos parlamentares.

Levantamento feito pelo Estado identificou uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos senadores e a reportagem flagrou assessores que recebem salário do Senado atuando na campanha.

A reportagem constatou que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para os Estados. Quem não aumentou adotou a segunda manobra e tirou seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início oficial da campanha, 53 assessores foram realocados, segundo dados do sistema interno de Recursos Humanos, para os "escritórios de apoio" dos senadores, entre eles os dos candidatos Renan Calheiros (PMDB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS). Desde início de fevereiro, foram cerca de 175, uma média de uma transferência por dia.

Os senadores aproveitaram a calmaria no Congresso - serão realizadas apenas duas semanas de votações até as eleições de outubro - para esvaziar seus gabinetes em Brasília. Hoje, há cerca de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem nenhum tipo de fiscalização por perto que os impeça de atuar como cabos eleitorais.

Velho hábito. O Senado regulamentou no ano passado a antiga prática dos senadores de ter assessores de confiança nos escritórios regionais com um controle de frequência quase nulo. A campanha eleitoral deste ano é a primeira em que é possível saber o número oficial de funcionários do Senado à disposição dos parlamentares nos Estados durante a disputa, uma vantagem estrutural em relação aos demais adversários.

Candidato a governador do Paraná, Osmar Dias (PDT) tem apenas três servidores oficialmente registrados em Brasília, informação confirmada ontem pela reportagem em visita a seu gabinete. Outros 21 estão como assessores no Estado.

Primeiro-secretário do Senado e candidato à reeleição, Heráclito Fortes colocou 25 servidores no Piauí e deixou apenas 8 em Brasília.

Vice-presidente da Casa e de olho na eleição para governador, o tucano Marconi Perillo deslocou 25 assessores para Goiás e manteve apenas quatro no Senado. Os campeões são Efraim Morais (DEM-PB) e Mão Santa (PMDB-PI). O paraibano tem, oficialmente, 52 servidores lotados em seu Estado durante a campanha, enquanto o peemedebista conta com 34.

Em Santa Catarina, os dois senadores postulantes ao governo encheram seus escritórios de apoio no Estado. Dos 26 assessores de Raimundo Colombo (DEM), 20 trabalham em Santa Catarina. Entre os 22 funcionários de Ideli Salvatti (PT) no Estado está Claudinei do Nascimento. Além de secretário de finanças do diretório do PT, é um dos coordenadores de campanha de Ideli.

Oficialmente, recebe salários do Senado como assessor no escritório de apoio dela, que tirou licença durante a campanha.

São Paulo. Os dois senadores paulistas que disputam a eleição de outubro têm mais assessores nos Estados do que em Brasília. Candidato ao governo, Aloizio Mercadante (PT) tem 16 servidores em São Paulo e apenas cinco no Congresso. Já Romeu Tuma (PTB) goza dos serviços de 15 funcionários por perto. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) faz parte do grupo que tem transferido assessores para o Rio nos últimos meses. São 20 até o momento ao lado do parlamentar.

Um dado curioso: o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) não tem nenhum funcionário lotado em Brasília, mas 29 estão em seu Estado. A artimanha foi colocar servidores que vivem na capital federal como funcionários da liderança do PSB - o regimento permite que apenas gabinetes de senadores tenham assessores nos Estados. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, é o suplente na chapa de Valadares ao Senado.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pôs 16 assessores em Roraima, enquanto o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), terá, durante a campanha para deputado federal, 21 servidores em Pernambuco. Seu aliado e candidato a governador, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), deixou apenas sete assessores em Brasília e lotou 19 no Estado.

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(*) E DAÍ? Guilherme e Santiago (Dan Nascimento).

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TELEFONIA/BRASIL [In:] NEGÓCIO LUSITANO, PÁ !

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BILHÕES PARA A BANDA LARGA

REESTRUTURAÇÃO FAVORECE CLIENTES


Autor(es): Marta Nogueira
Jornal do Brasil - 29/07/2010

Vendas da Vivo à Telefónica e de parte da Oi sacudiram o mercado


A compra pela Telefónica da Espanha de 50% do capital pertencente à Portugal Telecom na Brasilcel, controladora da Vivo, trará benefícios para quem usa banda larga a médio prazo, pelo aumento da competição. O negócio custou em torno de 7,5 bilhões de euros, e a PT, por sua vez, fechou a compra de 22,4% das ações da Oi. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu não avaliar a operação, mas pretende agir via políticas públicas para reduzir as tarifas. As do Brasil estão entre as mais caras do mundo.

Entrada da Portugal Telecom na Oi e controle da Vivo pela Telefónica devem reduzir preços



A Portugal Telecom (PT) encontrou em uma parceria com a Oi o caminho para manter sua atuação no cobiçado mercado brasileiro, mesmo com a venda de sua participação na Vivo para a Telefónica. Segundo a Oi, a PT irá adquirir uma participação minoritária de 22,4% por, no máximo, R$ 8,44 bilhões. Já a Oi assumirá 10% do capital da portuguesa. Especialistas explicam que esta reestruturação vai propiciar oportunidades futuras de ganhos de escala, com serviços de maior qualidade e preços mais baixos.

Essa operação permitirá à Oi ampliar sua capacidade de investimento e de expansão nacional e internacional, mantendo o controle da empresa em mãos brasileiras, declarou em nota o presidente da Telemar Participações e acionista do grupo Jereissati, Pedro Jereissati.

Analista da Consultoria Tendências, Camila Saito lembra que a Oi enfrenta alto nível de endividamento desde a aquisição da Brasil Telecom e teria problemas para continuar investindo em infraestrutura. A entrada da PT na Oi será importante para aumentar o fôlego financeiro da brasileira, ressalta Camila.

Ela destaca que, com a compra da participação da PT na Vivo, a Telefónica torna-se líder do setor de telecomunicações no país.

As mudanças são muito positivas para a espanhola, já que o mercado tem registrado rápida migração de tráfego das redes fixas para as móveis, tanto em voz quanto em dados.

Para a consultoria Tendências, a Telefónica deve fundir as operações da Vivo e da Telesp (plataforma fixa da Telefônica no Brasil).

É esperada a integração das redes fixas e móveis, processo que possibilita elevados ganhos de eficiência, o que é tido como o novo caminho do setor.

O mercado financeiro refletiu a reestruturação do setor, com destaque para os papéis da Vivo: as ações ordinárias (com direito a voto) subiram 10,77%, a R$ 108,01, e as preferenciais tiveram alta de 3,95%, para R$ 48,15. A empresa também divulgou lucro acima do esperado no segundo trimestre.

Já os papéis da Telemar (controladora) tiveram queda ontem em função da realização de lucros. As ações ordinárias tombaram 15,99%, a R$ 35,20, e as preferenciais caíram 11,21%, a R$ 27,17.

Como os preços fixados das ações ficaram abaixo (do valor de mercado), os investidores aproveitaram para realizar lucros explicou a analista Rosângela Ribeiro da SLW Corretora.

Banda larga O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não interferiu no acordo envolvendo Portugal Telecom e Oi. Ele ainda ressaltou que a Oi continuará a ser uma empresa nacional, sob controle dos grupos Andrade Gutierrez e Jereissati, por meio de suas subsidiárias AG Telecom e LF Tel S.A, e da Fundação Atlântico.

O Brasil não poderia ter nenhuma influência nas negociações entre Telefónica e Portugal Telecom disse Lula. Enquanto eu for presidente, a empresa (Oi) vai continuar nacional. Foi para isso que foi criada, para ajudar o país na banda larga.

De acordo com a Oi, a PT contribuiu para que Portugal seja modelo no acesso de banda larga fixa e o segundo país de maior penetração de internet rápida móvel na Europa. Com esta experiência, o grupo vai se enquadrar nas determinações do governo para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O governo abriu as portas, e a Oi correu na frente para destacar sua imagem disse o professor da ESPM, Antônio Carlos Morim.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

29 de julho de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Acordo da Oi pode exigir aporte de dinheiro público
Governo não confirma nem nega uso de recursos, mas impõe que tele continue sob controle nacional

A participação do governo federal foi fundamental na conclusão dos dois negócios que mudam o rumo das telecomunicações no país, segundo apurou a Folha.

Por R$ 8,4 bilhões, a Portugal Telecom ficará com 22,4% da Oi, que terá 100/0 da tele europeia. Por R$ 17,2 bilhões, a PT vendeu sua parte na Vivo à Telefónica.

La Fonte e Andrade Gutierrez não podem vender ações até 2015. BNDES e fundos devem injetar no futuro R$ 1,1 bilhão para manter suas participações na Oi.

O governo não confirmou nem negou o aporte. Para que a operação fosse fechada, o presidente Lula impôs que a tele continuasse
"brasileira da Silva". (Págs. 1 e B1)

Análise
Política de ingerência estatal fez Lula mudar lei e acionar fundos e BNDES em favor da Oi. Enredo voltou, escreve Valdo Cruz. (Págs. 1 e B4)

Foto legenda: Destroços

Paquistaneses buscam corpos de vítimas da queda de Airbus perto de Islamabad; com 152 mortos, acidente foi o pior do país (Págs. 1 e A19)

Justiça susta parte da lei de imigração do Arizona

Um dia antes da entrada em vigor da nova lei de imigração do Arizona, uma juíza federal suspendeu temporariamente os pontos mais polêmicos da medida.

O Estado vai recorrer para ter o direito de checar o status migratório de qualquer pessoa. Para a Casa Branca, a lei é racista. (Págs. 1 e A16)

Mercadante cola em presidente e ataca tucanos

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, concentrou-se em duas estratégias na sabatina Folha/UOL. Ele vinculou seu nome ao de Lula, de quem disse ter "trajetória indissociável", e acusou o PSDB de utilizar a máquina pública no Estado. (Págs. 1 e A12)

Lula demite chefia dos Correios para evitar politização de crise na estatal (Págs. 1 e B5)

Em 60 anos, plâncton dos oceanos cai 40%
Pesquisa detectou uma queda de 40% no fitoplâncton (algas microscópicas nos oceanos, que produzem metade do oxigênio da Terra) nos últimos 60 anos.

Segundo o estudo; liderado por canadense, as algas devem ter sumido por causa do aquecimento das águas, como resultado das mudanças climáticas. (Págs. 1 e A20)

Editoriais

Leia "Eleições.com", que comenta a influência da internet na sucessão presidencial; e "Batalha da informação", acerca da guerra no Afeganistão. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Senadores usam servidores públicos em suas campanhas
Assessores que deveriam estar em Brasília são enviados a Estados para trabalhar na reeleição de parlamentares

Assessores pagos pelo Senado que oficialmente deveriam cumprir expediente nos gabinetes estão trabalhando para os senadores pedindo voto e coordenando a campanha dos parlamentares, informa Leandro Colon. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para seus Estados. Os senadores que não aumentaram também tiraram seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início da campanha, 53 assessores foram realocados. Desde fevereiro, foram cerca de 175. Hoje, há por volta de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem qualquer fiscalização. (Págs. 1 e Nacional A4)

Tuma e Mercadante têm funcionários em SP

Os dois senadores por São Paulo que disputam a eleição deste ano mantêm assessores pagos pelo Senado em escritórios políticos na capital paulista. Romeu Tuma (PTB-SP), candidato à reeleição, tem 15 assessores em uma casa na Vila Mariana. Aloizio Mercadante, que disputa o governo do Estado pelo PT, mantém 16 em um escritório na Vila Madalena. (Págs. 1 e Nacional A8)

Maior sócio da 'supertele nacional' agora é português

A Portugal Telecom anunciou dois grandes negócios no Brasil. A empresa está vendendo sua participação na Vivo para a Telefónica, por € 7,5 bilhões, e comprando 22,4% da Oi, por até R$ 8,44 bilhões. A entrada da PT na Oi faz com que o maior acionista da "supertele nacional" passe a ser uma empresa estrangeira. O negócio saiu depois que o presidente Lula deu garantias ao governo português. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Saturado, setor de cargas de Cumbica já afeta empresas

Responsável por 54% de toda a carga transportada por via aérea no País, o Aeroporto de Guarulhos sente os efeitos da saturação e da falta de infraestrutura. Cargas são armazenadas ao relento c faltam câmaras refrigeradas para produtos perecíveis, como vacinas e medicamentos. Clientes também se queixam da qualidade dos serviços prestados pela Infraero, o que estaria acarretando prejuízos às empresas. A Infraero reconhece que falta espaço para armazenagem, mas nega que tenha problemas operacionais. (Págs. 1 e Economia B8)

Ricardo Zepter - Diretor-geral da empresa Blue Skies
"O problema não é o prejuízo financeiro (pela perda do prazo de entrega), mas o desgaste da empresa com o cliente. Você perde credibilidade"

Foto legenda: Ar livre. Mercadoria armazenada ao lado do terminal de cargas de Cumbica: Infraero reconhece o problema

EUA indicam que podem negociar acordo com Irã

Os EUA sinalizaram que podem negociar com o Irã uma troca de urânio enriquecido por combustível nuclear. A base seria o acerto de outubro, que Teerã recusou. O Irã manifestou disposição ao diálogo. (Págs. 1 e Internacional A15)

Cambistas agem, apesar do Estatuto do Torcedor

Na estreia do Estatuto do Torcedor, um exército de cambistas agia ontem nos arredores dos estádios da Vila Belmiro e do Beira-Rio. Vender ingressos por preço superior ao oficial agora é crime, sujeito a pena de prisão de até dois anos. Em Santos, dois foram detidos por policiais à paisana. Em Porto Alegre, apesar do policiamento intenso, outra exigência da lei, nenhum cambista havia sido abordado até o começo da noite. (Págs. 1 e Esportes E1)

Brasileiro ganha prêmio científico de US$ 2,5 milhões

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis receberá o Pioneer Award, prêmio dos EUA que estimula inovações. "É para fazer coisas do futuro mesmo", disse, sobre os US$ 2,5 milhões de financiamento para pesquisa. (Págs. 1 e Vida A19)

Foto legenda: Nicolelis. Cérebro-máquina

Catalunha veta touradas e desafia tradição espanhola (Págs. 1 e Internacional A18)

Queda de avião deixa 152 mortos no Paquistão (Págs. 1 e Internacional A18)

Governo amplia vacinação contra a hepatite B (Págs. 1 e Vida A19)

Notas & Informações: Surpresas no câmbio
É muito cedo para dizer se o ingresso de dólares iniciado nos últimos dias será o começo de uma nova tendência. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Leite sobe quatro vezes mais do que a inflação

A disparada no preço do leite está azedando o orçamento familiar. De janeiro a julho deste ano, a bebida acumulou uma impressionante alta de 15,25%, quatro vezes acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrado no período. Além de fatores climáticos prejudiciais à pecuária, o aumento do consumo de laticínios - especialmente na classe C - contribuiu para pressionar a inflação desses produtos. Apesar de um ligeiro recuo nos últimos meses, a tendência é o leite e seus derivados se tomarem mais salgados para o consumidor. "O preço está recuando, mas a expectativa é de que pare e passe a subir, porque o inverno é uma estação seca e a produção cai", avalia André Braz, da Fundação Getulio Vargas. "O ideal seria comprar o leite no período em que ele está mais barato, para estocar. Mas, em casa, é difícil", lamenta Mário Ribeiro, 46 anos, pai de três filhos. A família do militar consome 30 litros de leite por mês. (Págs. 1 e 24)

Telefonia: Acordo entre gigantes dá nova cara à Vivo e à Oi

Após meses de negociação, a espanhola Telefónica comprou por 7,5 bilhões de euros a participação da Portugal Telecom na maior empresa de celular brasileira, a Vivo. Para se manter no mercado, a companhia portuguesa adquiriu um percentual do Grupo Oi. O presidente Lula garantiu que a Oi continuará sendo uma empresa nacional. (Págs. 1, 18 e 19)

Pesquisa Dieese: Concursos fazem o desemprego cair no DF

De cada quatro postos de trabalho criados na cidade em junho, três são no setor público. As contratações do governo foram responsáveis pelo recorde histórico na queda do número de pessoas sem trabalho: é o menor índice dos últimos 16 anos. Foram abertas cinco mil vagas. Mas ainda há 197 mil desocupados. (Págs. 1 e 46)

Cartada: Aliado de Filippelli assume os Correios (Págs. 1 e 20)

Caça-fantasmas: Cerco aos parentes do motorista de Efraim
A Advocacia-Geral da União pediu a indisponibilidade dos bens de seis familiares de Antônio Bicalho, empregado do senador Efraim Morais (DEM-PB). Bicalho é suspeito de se beneficiar da contratação irregular de duas funcionárias para o gabinete. A fraude custou R$ 88 mil aos cofres públicos. (Págs. 1 e 6)

Aviação: Acidente no Paquistão

Especialistas não descartam erro humano na queda de um Airbus A-321 em Islamabad. O desastre, o maior daquele país, deixou 152 mortos. (Págs. 1 e 29)

Arquitetura: Lucio Costa, genial

Uma exposição no Museu da República mostra as obras do homem que idealizou Brasília e que influenciou o trabalho de Oscar Niemeyer. (Págs. 1 e 48)

Foto legenda: Violência

UnB e PM estudam um plano de segurança para o campus. Estudantes como Lucas de Souza e Waldenor Ramone acham que mais policiamento reduziria os crimes. Ontem, foi preso um garçom acusado de estuprar uma aluna. (Págs. 1, 38 e 40)

Justiça investiga prisão equivocada

Tribunal de Goiás apura o caso da brasiliense condenada injustamente (Págs. 1 e 39)

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Valor Econômico

Manchete: PT paga R$ 3,2 bilhões a controladores da Oi
Para receber o cheque de € 7,5 bilhões da Telefónica pela venda de sua participação na Vivo, a Portugal Telecom deixou R$ 3,2 bilhões para os controladores da Oi, Andrade Gutierrez (AG) e La Fonte (LF Tel), e mais R$ 1,1 bilhão para os fundos de pensão das estatais Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Esses desembolsos garantiram que a operação saísse num prazo muito curto.

A Portugal Telecom, que deixa a Vivo e entra na Oi, onde terá cerca de 23% tanto no bloco de controle como de participação econômica, colocará até R$ 8,4 bilhões na nova sociedade, sendo que cerca de 65% desse total será dinheiro novo para fortalecer a empresa. Como parte do negócio, a Oi deverá ter 10% da Portugal Telecom, no lugar hoje ocupado pela Telefónica. (Págs. 1, D1, D3, D4 e D5)

Foto legenda: Zeinal Baiva, presidente executivo, e Henrique Granedeiro, presidente da PT: o negócio mais caro do setor de telecom na última década

Fibria põe à venda fábrica de papéis especiais

A Fibria, maior fabricante mundial de celulose branqueada de eucalipto, colocou à venda sua fábrica de papéis especiais em Piracicaba (SP). A companhia, resultado da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, contratou o banco Goldman Sachs para coordenar a operação, ainda em fase inicial. O ativo começou a ser oferecido a potenciais interessados em junho. De acordo com fontes da indústria, o negócio é avaliado em torno de US$ 400 milhões e a japonesa Oji Paper, maior acionista da Cenibra, seria uma possível compradora.

Com isso, o grupo Votorantim executa sua estratégia de venda de ativos da Fibria para reduzir o endividamento, de R$ 10,9 bilhões em março, fruto das operações com derivativos de câmbio contratados pela antiga Aracruz, que levaram a perdas bilionárias e à virtual insolvência da companhia em 2008. A Fibria busca ainda um comprador para a fatia de 50% no Conpacel, consórcio em parceria com a Suzano Papel e Celulose que abrigou os ativos da antiga Ripasa. A operação é avaliada entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões por analistas que acompanham o setor. A Suzano tem direito de preferência na compra da participação. (Págs. 1 e B8)

Agricultores já renegociam dívidas

Diante de um cenário de forte redução das margens, baixa capacidade de endividamento e fluxo de caixa reduzido, produtores de grãos já começaram a renegociar em bancos públicos e privados algumas dívidas de custeio da safra 2009/10, além de débitos de investimento e passivos repactuados em anos anteriores. O governo avalia dar fôlego ao segmento por meio de uma moratória nessas dívidas. O Ministério da Agricultura finaliza estudos para convencer o Ministério da Fazenda a dar um prazo de carência aos débitos rurais, apurou o Valor. Os bancos resistem por temer o impacto em seus balanços e a equipe econômica do governo rejeita absorver mais custos fiscais em um ano eleitoral.

Na avaliação de uma instituição financeira, é preciso socorrer produtores de milho e trigo do Paraná e do Centro-Oeste, e arrozeiros do Rio Grande do Sul. O cenário é mais negativo para o milho e a soja, que compõem quase 90% da safra total de grãos. (Págs. 1 e B12)

Camargo Corrêa investe para produzir cimento em Angola

O grupo Camargo Corrêa fechou parceria para investir mais de US$ 400 milhões em uma fábrica de cimento em Angola, onde tem grande atuação em obras imobiliárias e de construção pesada. Esse é o segundo passo do grupo brasileiro na África em pouco mais de um mês - em junho, assumiu o controle de uma cimenteira em Moçambique.

Em Angola, a controlada Camargo Corrêa Cimentos (CCC) terá como sócios a Escom, braço de investimento do grupo português Espírito Santo, e o grupo angolano Gema. A joint venture Camargo Corrêa Escom terá 60% do projeto e a Gema os 40% restantes, explicou ao Valor, de Lisboa, José Édison Barros Franco, presidente do conselho da CCC e diretor-executivo do grupo. (Págs. 1 e B7)

No Sul, PT explora imagem antifumo contra Serra

O PT pretende usar as campanhas antitabagistas do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, para tentar melhorar o desempenho da candidata do partido, Dilma Rousseff, no Sul. O alvo da tática é o setor de fumo, que garante a renda de 185 mil famílias de pequenos agricultores e o emprego de 30 mil trabalhadores na indústria de beneficiamento. "Muita gente sabe que o Serra é antitabagista e isso terá que ser exposto na campanha", diz o vice-prefeito de Santa Cruz do Sul, Luís Augusto Campis, do PT. (Págs. 1 e A14)

Banco Mundial aponta os riscos de grilagem internacional de terras aráveis (Págs. 1 e A11)

Nutricionistas são a mais nova arma dos supermercados (Págs. 1 e B9)

ArcelorMittal vai elevar em 10% preço do aço neste ano, diz Mittal (Págs. 1 e B8)

Retomada aérea
Dados da Iata mostram que o setor aéreo mundial está se recuperando da crise mais rápido do que o esperado. O tráfego de passageiros aumentou 11,9% em junho, frente ao mesmo mês de 2009, e o de cargas, 53,8%. (Págs. 1 e B3)

Finanças corporativas

Bancos diversificam serviços para conquistar as micro, pequenas e médias empresas. Com oito mil funcionários voltados para o segmento, o Bradesco já conta com 1,1 milhão de clientes, diz José Augusto Pancini. (Págs. 1 e Caderno especial)

Logística segura

A Target Brasil, subsidiária da Target Américas, sediada na Argentina, fechou contrato de R$ 140 milhões, por cinco anos, para fazer o gerenciamento preventivo de riscos da BR Distribuidora com o transporte de cargas perigosas. (Págs. 1 e B8)

Demanda puxa preços do aço

Projeções do Instituto Aço Brasil (IABr) apontam que a importação e o consumo aparente de aço no país atingirão níveis recordes neste ano e prevê reajuste de preços dos produtos siderúrgicos. (Págs. 1 e B8)

Dedicação ao agronegócio

O Valor recebeu ontem a Medalha do Sesquicentenário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em reconhecimento à divulgação do agronegócio brasileiro pelo jornal durante seus dez anos. (Págs. 1 e B12)

Lições da crise

A tomada de empréstimos por meio de "segunda hipoteca" ("home equity") nos Estados Unidos no segundo trimestre foi a menor em uma década, com os americanos voltados para equilibrar sua contas. (Págs. 1 e C8)

Desconfiança com a bolsa

Apesar da alta de 6,39% do Ibovespa na semana passada, os investidores não se animaram a aplicar em fundos de ações. No período, a categoria registrou saque líquido de R$ 231 milhões, segundo a Anbima. (Págs. 1 e D2)

Lucro do Bradesco

O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 4,508 bilhões no primeiro semestre, segundo melhor resultado da história dos bancos de capital aberto no país para o período. (Págs. 1 e D6)

Controle de ponto

Justiça do Trabalho concede liminares contra a obrigatoriedade de adoção do novo relógio de ponto eletrônico pelas empresas. A exigência entra em vigor no dia 26. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Custo fiscal dos empréstimos do Tesouro ao BNDES é uma incógnita que custará caro aos contribuintes. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif

Quadro partidário que emergiu com o fim do bipartidarismo não está apenas em crise, mas em profundo questionamento. (Págs. 1 e A9)

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RADIOBRAS.
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