PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, junho 12, 2007

XÔ! ESTRESSE: "O PEQUENO PRÍNCIPE"




[Chargistas: Angeli, Henrique].

AÉCIO NEVES/2010: "TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE" [II]

Geddel diz a Aécio que portas do PMDB estão abertas para ele.

BH. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), recebeu na segunda-feira uma indicação de apoio das bancadas federal e estadual do PMDB mineiro a seu futuro projeto político e a suas demandas no Congresso e na Assembléia Legislativa. Ao mesmo tempo, em visita a Belo Horizonte, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, um dos caciques do partido, disse que as portas do PMDB “estarão sempre abertas” para ele. Geddel e Aécio se reuniram no início da noite, no Palácio da Liberdade. O PMDB é considerado o “Plano B” do governador para a disputa da eleição presidencial de 2010, embora ele não assuma essa possibilidade. Antes do encontro, ao ser questionado sobre o assunto, Geddel disse que o PMDB teria “muita alegria e orgulho de ter um quadro como Aécio Neves”. Afirmou que não faria a deselegância de convidá-lo a entrar na legenda, mas completou: “Não farei o convite a Aécio porque ele sabe que as portas estarão sempre abertas.” O ministro salientou ainda que o nome do governador é “justamente especulado para vôos futuros”. Aécio rechaça qualquer possibilidade de deixar o PSDB caso seja preterido na eventual disputa com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pela indicação do próximo candidato tucano à Presidência. Em Minas, porém, tem cortejado explicitamente o PMDB. No ano passado, quando Aécio foi reeleito com 77% dos votos válidos, os peemedebistas de Minas formalizaram aliança com o PT. O PMDB apoiou a candidatura de Nilmário Miranda (PT), que foi derrotado, e indicou o candidato ao Senado, o ex-governador Newton Cardoso, que também não se elegeu. Na segunda, Aécio esteve com as bancadas do PMDB no início da tarde. Porta-voz do encontro, o presidente do PMDB mineiro, deputado federal Fernando Diniz, saiu do palácio falando em “união em prol da defesa de Minas” e no rompimento da “hegemonia de 16 anos dos paulistas”, numa referência à Presidência da República. “O que há é um desejo manifesto de nós, parlamentares do PMDB, de que ele seja candidato, de preferência no PMDB. Não sendo, é o candidato de Minas, portanto, estaremos com ele”, destacou Diniz. Os deputados federais se comprometeram a defender na Câmara a proposta de Aécio de partilha da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), sendo 20% destinados aos governos estaduais e 10% para as prefeituras. Embora tenha o apoio dos parlamentares federais mineiros, na Assembléia o PMDB é considerado oposição. E já condicionou a entrada na base aliada do governador à entrega de cargos em Minas. No mês passado, depois de um encontro polêmico com a cúpula do PMDB, Aécio atraiu líderes tucanos de peso - incluindo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador José Serra - para participar de um jantar em sua homenagem no Jockey Club de São Paulo. Os três se esforçaram para demonstrar unidade e afastar especulações de que o governador mineiro estivesse construindo pontes para concorrer à Presidência pelo PMDB em 2010, caso fosse preterido como candidato em seu partido. Na semana anterior à homenagem no Jockey, Aécio havia sido a estrela de um jantar com o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), em Brasília. Estadão, Eduardo Kattah.

RENAN CALHEIROS 'et. al.' [In:] "TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE" (*)

Arquivamento ligeiro do caso Renan será contestado.

Trama-se nos subterrâneos do Conselho de Ética do Senado um contra-ataque à manobra urdida para arquivar, a toque de caixa, a representação contra Renan Calheiros (PMDB-AL). Senadores insatisfeitos decidiram pedir vista do processo caso o relator Epitácio Cafeteira (PTB-MA) proponha o sepultamento do processo sem a realização de interrogatórios. Previsto no regimento interno do Senado, o pedido de vista não pode ser negado pelo presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC). Por isso os idealizadores da reação à manobra pró-Renan optaram por esse instrumento, que lhes permitirá adiar a decisão por cinco sessões. Decorrido esse prazo, os autores do pedido de vista levarão ao Conselho de Ética um ponto de vista bem diferente do que vem sendo exposto publicamente pelo relator. Epitácio Cafeteira, aliado de José Sarney (PMDB-AP) e do próprio Renan, acena com a hipótese de concluir o seu relatório sem realizar nenhuma inquirição. No parecer alternativo, será esgrimida a tese de que não se pode sepultar uma representação por quebra de decoro parlamentar sem interrogar os envolvidos. Serão requeridas, pelo menos, as convocações do lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior; da jornalista Mônica Veloso, ex-amante de Renan; e do empreiteiro Zuleido Veras (a representação do PSOL contra Renan também inclui um pedido de investigação das relações do senador com o dono da Gautama). Confrontado com duas concepções diametralmente opostas, o Conselho de Ética será obrigado a decidir no voto. O grupo pró-Renan, amplamente majoritário, tem tudo para prevalecer no Conselho de Ética. Mas a exposição pública do voto de cada um vai cobrar um preço político mais alto dos participantes da manobra. Nem mesmo a entrevista que Mônica Veloso concedeu à revista Veja, reafirmando que sempre tratou das questões financeiras não com Renan, mas com o lobista Cláudio Gontijo, alterou o ânimo pró-Renan que inspira o Conselho de Ética. Há 15 senadores no conselho. Por ora, só três esboçam interesse em aprofundar as investigações: Jefferson Peres (PDT-AM), Demóstenes Torres (DEM-GO) e José Nery (PSOL-PA). Nesta segunda-feira (11), o relator Epitácio Cafeteira recebeu o papelório referente ao processo: a representação formulada pelo PSOL e os extratos bancários e declarações de rendimentos que Renan Calheiros havia remetido ao corregedor do Senado, Romeu ‘Quero Absolver’ Tuma. A próxima reunião do Conselho de Ética será na quarta-feira (13). Antecipando-se à intimação do conselho, Renan Calheiros entregou a sua defesa. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.
______________
(*) Título Original: All the President's Men. (EUA) 1976; Estúdio Warner Bros.

CUSTO BRASIL: "O PODER EMANA DO POVO E EM SEU NOME É EXERCIDO"



A Transparência Brasil divulgou nesta segunda-feira (11) um levantamento inédito acerca do custo das casas legislativas no Brasil. Cruzando os orçamentos da União, dos Estados e dos municípios, a entidade verificou que os habitantes das capitais brasileiras pagam anualmente uma média de R$ 117,42 para manter em funcionamento o Congresso (Câmara e Senado), as assembléias e as câmaras de vereadores. Descobriu-se também que o custo do legislativo, nas três esferas, não bate no bolso dos brasileiros de modo uniforme. Por exemplo: o morador de Boa Vista, capital de Roraima, desembolsa anualmente R$ 224,82; o de São Paulo, cidade infinitamente mais rica, comparece com R$ 68,51 por ano. Os brasileiros mais pobres, em regra, arcam com um percentual maior dos gastos decorrentes do funcionamento do Legislativo, eis o salta do estudo da Transparência Brasil. Tomando-se apenas o Congresso Nacional, verificou-se que a Câmara custa a cada brasileiro R$ 18,14 por ano. O Senado, R$ 14,48. Entre as Assembléias Legislativas, a mais cara é a do Estado de Roraima. Custa R$ 145,19 por pessoa. A mais barata é a de Sergipe. Sai por R$ 10,63 anuais por habitante. Entre as Câmaras Municipais, a mais cara é a de Palmas, capital do Tocantins. Custa anualmente R$ 83,10 por habitante. A mais barata é a Belém, capital do Pará. Ali, cada habitante paga anualmente R$ 21,09. Somando-se os orçamentos do Congresso , das assembléias de todos os Estados e das câmaras de vereadores das capitais, descobre-se que os legislativos brasileiros custam ao erário R$ 12,5 bilhões anuais. Desse total, R$ 6,1 bilhões são gastos pelo Congresso (Câmara e Senado) e R$ 6,4 bilhões pelas assembléias estaduais e câmaras de vereadores. Pressionando aqui, você será conduzido à íntegra das conclusões a que chegou a Transparência Brasil com o seu estudo. Escrito por Josias de Souza, Folha Online, imagem matéria.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"


Justiça quebrou sigilos de Vavá e 85 investigados. A 5a Vara da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de todos os investigados da Operação Xeque-Mate. A lista inclui 86 suspeitos, entre eles Genival Inácio da Silva (foto), irmão de Lula, e o petista Dario Morelli, compadre do presidente. A abertura dos sigilos dos suspeitos foi autorizada no curso das investigações. Parte dos dados já foi anexada ao processo. Segundo apurou o blog, as informações serão usadas pela PF para embasar pedidos de prisão preventiva que serão feitos à Justiça. Josias de Souza, Folha Online (foto matéria).
Navalha roça lâmina no pescoço de outro ministro. O outro ministro; A PF tem gravados pelo menos três telefonemas entre o lobista Sérgio Sá, peça estratégica no esquema do empreiteiro Zuleido Veras, e o ministro das Cidades, Márcio Fortes. O teor dos diálogos, ainda mantidos em sigilo, revela intimidade entre os interlocutores. Fortes foi citado uma vez em relatório da Operação Navalha -que já derrubou Silas Rondeau (Minas e Energia). No trecho em questão, o ex-presidente do PP Pedro Corrêa é acusado de traficar influência nas Cidades para liberar dinheiro à construtora Gautama. Informada do conteúdo das gravações, a cúpula do PP discute em privado um substituto, caso Fortes tenha que sair. Um nome aventado foi o de Francisco Dornelles, de quem o atual ministro é muito próximo. Josias de Souza, Folha Online.
11 de junho de 2007 - 22:50
Governo prioriza capital internacional, diz líder do MST. SOROCABA - A dirigente nacional do Movimento dos Sem-Terra (MST), Marina dos Santos, acusou o governo Lula de dar prioridade ao capital internacional em detrimento das reformas que poderiam produzir melhor distribuição de renda. Nesta noite, na abertura do 5º Congresso Nacional do movimento, disse que o governo, no segundo mandato, mantém a política de continuidade que segue à risca as regras internacionais. Ela disse que o governo nada faz contra os "privilégios e interesses das elites". As reformas e projetos do governo, segundo ela, beneficiam o capital internacional e priorizam as transnacionais e a indústria dos transgênicos. Segundo ela, o congresso será um marco da luta contra as "políticas neoliberais" desse governo. Ela defendeu um projeto "popular e revolucionário" que resolva os problemas do País e criticou a imprensa, que chamou de "servil". ´ Estadão, José Maria Tomazela.
Base aliada pressiona por retirada de apoio à CPI da Navalha. Governo e oposição começam nesta terça-feira, 12, uma queda-de-braço para, de um lado, tentar afundar e, de outro, avançar na abertura da CPI da Navalha, que pretende investigar o suposto envolvimento de parlamentares com a máfia das obras. A possibilidade de ampliação do foco das investigações para a Operação Xeque-Mate - que envolve Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Dario Morelli Filho, seu compadre - reforçou a tática governista de forçar a retirada de parte das 172 assinaturas ao pedido de abertura da CPI. A oposição tinha conseguido 173 assinaturas, mas um deputado da base governista retirou o apoio na segunda-feira. Augusto Carvalho (PPS-DF), um dos encarregados de recolher assinaturas, não quis revelar o nome do deputado que desistiu do pedido de investigação. Também assinaram o documento 29 senadores. Os oposicionistas querem aumentar o número de adesões, porque sabem do esforço dos líderes governistas para impedir a CPI. Estadão, Luciana Nunes Leal.

OPERAÇÃO XEQUE-MATE/MS: TOLERÂNCIA "LEGAL"


Bingo e caça-níquel eram política de governo de Zeca do PT, diz delegado.

A tolerância com a jogatina em Mato Grosso do Sul, alvo principal da Operação Xeque-Mate, teve respaldo em uma lei estadual e uma contratação feita pelo governo Zeca do PT, em seu primeiro mandato (1999-2002). A informação é do delegado Marcelo Vargas Lopes, da Polícia Civil, que depôs ontem no inquérito sobre corrupção, contrabando, formação de quadrilha, tráfico de influência e exploração de prestígio envolvendo 79 empresários e lobistas, incluindo Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Dario Morelli Filho, amigo e compadre do presidente.“Bingo e caça-níquel não era uma política de repressão de segurança pública, mas uma política de governo”, declarou Vargas. O delegado é citado nos grampos feitos pela Polícia Federal, com autorização da Justiça. Ele atribui as menções ao seu nome à “raiva desse povo”. Vargas, que foi diretor da Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops), entre julho de 2003 e julho de 2006, acredita que é “alvo de retaliação, com certeza”. Os grampos revelam que a máfia dos caça-níqueis corrompia policiais para não ter as suas máquinas apreendidas e para obter informações antecipadas sobre repressão. Vargas é citado em uma conversa de Ari Silas Portugal, acusado de chefiar uma das cinco quadrilhas desbaratadas pela PF. Portugal aparece nas investigações como sócio do deputado estadual Coronel Ivan (PSB) - que foi comandante da PM na gestão Zeca do PT. Segundo a PF, Ivan, além de sócio, usava a sua influência dentro da corporação para favorecer o grupo e os seus negócios. Em um diálogo entre Portugal e um funcionário, gravado em 8 de março, ele sugere o envolvimento de Vargas no esquema: “Está do nosso lado.” Portugal parece confiante que suas máquinas não serão apreendidas e pede para o funcionário manter a casa de videobingo aberta. “Fala para ele deixar aberto lá, na nossa ninguém vai mexer não.” E explica: “Ele conhece o cara, tá no lugar do cara que tá do nosso lado. Os caras acho que não pagou lá... Mas não é para deixar levar nada. Só se tiver mandato da Federal, Civil não é para deixar levar não, nem Militar.”Para a PF, “ele” é Ivan, “o cara” é o delegado da Deops Fernando Augusto Soares Martins - preso na Operação Xeque-mate - e “o cara que tá do nosso lado” é Vargas. Vargas confirmou ontem ter conversado com Ivan, mas nega ligação com o grupo investigado: “Realmente conversei com o Coronel Ivan várias vezes, mas foram contatos profissionais.” “Durante todo esse período em que fui titular da Deops, existia uma lei estadual que permitia a exploração das máquinas, inclusive a concessão para uma empresa de Campo Grande, que firmou convênio com a Lotesul”, declaro o delegado. “Era um problema de fiscalização, segundo as orientações de governo. Não era responsabilidade da Deops.” Segundo Vargas, com base na lei estadual do bingo, o governo Zeca do PT abriu uma licitação e contratou a Jana Promoções, do empresário Jamil Nami - cujo filho, Jamil Nami Filho, foi preso pela Xeque-Mate. “A polícia não tinha competência para fechar bingos”, afirma.O delegado diz que a “política de governo” ligada ao jogo ainda vigora: “Ou não existem banca de jogo do bicho na cidade?” Vargas supõe que foi alvo de vingança por ter comandado uma operação no norte do Estado, na qual foram apreendidos 76 caça-níqueis. A missão foi deflagrada depois que o jogo virou polêmica no governo e a Justiça cassou liminares favoráveis aos empresários.Procurado ontem, Zeca do PT não se manifestou sobre o caso. Estadão, Colaborou João Naves, especial para O Estado, Fausto Macedo e Ricardo Brandt, Campo Grande-MS.

CPI DA NAVALHA: NO FIO OU SEM FIO?

Base aliada pressiona por retirada de apoio à CPI da Navalha

BRASÍLIA - Governo e oposição começam nesta terça-feira, 12, uma queda-de-braço para, de um lado, tentar afundar e, de outro, avançar na abertura da CPI da Navalha, que pretende investigar o suposto envolvimento de parlamentares com a máfia das obras. A possibilidade de ampliação do foco das investigações para a Operação Xeque-Mate - que envolve Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Dario Morelli Filho, seu compadre - reforçou a tática governista de forçar a retirada de parte das 172 assinaturas ao pedido de abertura da CPI. A oposição tinha conseguido 173 assinaturas, mas um deputado da base governista retirou o apoio na segunda-feira. Augusto Carvalho (PPS-DF), um dos encarregados de recolher assinaturas, não quis revelar o nome do deputado que desistiu do pedido de investigação. Também assinaram o documento 29 senadores. Os oposicionistas querem aumentar o número de adesões, porque sabem do esforço dos líderes governistas para impedir a CPI. “Estamos no fio da navalha”, brincou Carvalho, para quem a retirada de mais assinaturas inviabiliza a CPI. Ele não concorda, porém, com a ampliação da investigação para a Operação Xeque-Mate. “Nosso pedido é para um objeto específico. Quem assinou o pedido da CPI não assinou um papel em branco. Acho que tudo que tem bandalheira deve ser investigado, mas agora não cabe ampliar o foco da investigação.” Já o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ), considera que a CPI deve apurar tudo que se refere a tráfico de influência, favorecimento de parlamentares e envolvimento suspeito com a iniciativa privada. “Tudo se relaciona. Se tem a oitiva de um delegado na CPI, ele falará sobre as influências no governo”, afirmou. O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse na segunda-feira, no Rio, que é necessário investigar “o que acontece ao redor do PT”. Ele disse que “os novos acontecimentos” fazem com que a criação da CPI da Navalha seja cada vez mais importante. “Que saia e que seja ampliada”, afirmou, referindo-se à Operação Xeque-Mate. Chico Alencar disse que, nos próximos dois dias, os oposicionistas tentarão garantir “uma margem de segurança maior” do que as 172 assinaturas atuais. Se a CPI da Navalha não se sustentar, a oposição vai investir no pedido de CPI dos Jogos Ilícitos, feito pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Mas a tentativa ainda será de dar fôlego à CPI da Navalha. Além da retirada de pelo menos 15 assinaturas, os governistas contam com a saia-justa enfrentada por alguns oposicionistas, especialmente da Bahia e de Sergipe, por causa do suposto envolvimento do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) e do ex-governador João Alves (DEM-SE). Os dois negam qualquer participação na máfia das obras. Estadão. (Colaborou Adriana Chiarini), Luciana Nunes Leal.

"SILVA's BROTHERs": COM FREI PARA AVIVAR A MEMÓRIA!


Frei Chico reconhece que ligou para advertir Vavá.

José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, admitiu nesta segunda-feira (11) que é dele a voz na gravação de um telefonema com Genival Inácio da Silva, o Vavá. Os dois são irmãos de Lula e combinavam um encontro com o presidente em Brasília. Na gravação feita pela Polícia Federal durante a operação Xeque-Mate, que investiga a máfia do jogos de azar, Frei Chico repreende Vavá sobre um suposto lobby do irmão em ministérios. Apesar de ligar da própria casa, um apartamento de um conjunto habitacional em São Caetano do Sul, no Grande ABC, em São Paulo, Frei Chico a princípio se identificou como "Roberto" ao falar com Vavá. "Quando ele fala do Roberto da Cleusa, realmente é um primo nosso de terceiro grau, casado com uma prima de segundo grau", explicou Frei Chico, completando que não queria conversar com o Vavá por telefone. Procurado pelo Jornal Nacional nesta segunda-feira (11), primeiro Frei Chico relutou em reconhecer que era ele o interlocutor de Vavá na conversa registrada pela polícia, mas admitiu que já tinha falado com o irmão sobre um assunto parecido. “Ele tem muita vontade de ajudar os outros, e eu o alertei sobre o seguinte: ‘você não vai a Brasília. Não vai lá, porque você, Vavá, tem muita bronca... deve ter muita bronca, tem fofoca. E aí Vavá, todo mundo vai meter o pau em você e aí não é bom presidente, não é bom pra família, Vavá’”, contou Frei Chico. “Rapaz, pode ser que seja a minha gravação, mas eu não tenho nada a esconder cara”. Mais tarde, em entrevista ao Jornal da Globo, Frei Chico reconheceu: foi ele quem, no dia 20 de maio, um domingo, às 20h02, ligou para o irmão Vavá, dizendo que queria levá-lo para um encontro com o presidente Lula. Sem identificação - O Lula quer que você vá lá ouvir uma coisa. Vavá - Ah. Sem identificação - Vai conversar com ele à noite. Vavá - Ah, ah. Sem identificação - Tá? Ele quer conversar na casa dele, tranqüilo, tá? Então vamos pensar um dia aí. Vavá - Tá. mas eu vou de tarde e vou voltar. Não vou ficar lá não. Sem identificação - Eu quero saber, Vavá, porque tem umas broncas lá que você anda apresentando uma pessoa lá no ministério. Vavá- Eu? Sem identificação - Vavá, depois nós conversa, tá? ". Eu confirmo tudo isso que eu falei para ele", afirmou Frei Chico, e ressalta que o objetivo seria reeprender Vavá. "As bronca (sic) a gente cria para tentar por medo no Vavá." G1, JG. foto matéria.