PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, novembro 10, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] ''BUSÃO'' NÃO-INCLUSO !

...


GOVERNO DILMA [In:] A BOLA DA VEZ ...

Dora Kramer

O sétimo selo




O Palácio do Planalto não quer ver, hoje ou depois, as manchetes relatando a queda do “sétimo ministro em menos de um ano de governo”, compreende-se.

De fato não deve ser agradável assistir “à imprensa derrubando ministros de 15 em 15 dias”, como disse o secretário-geral da Presidência que, aos primeiros acordes do último (no sentido de ser o mais recente) escândalo da Esplanada, declarou-se “cansado” de tanto administrar crises na equipe.

Admirável a franqueza de Gilberto Carvalho: admite que os ministros só perderam os respectivos lugares porque foram expostos ao público e reconhece que tudo tem um limite. Até a intolerância com o “malfeito”.

Na verdade isso já estava mais ou menos claro devido ao desconforto governista diante do entusiasmo geral com a dita “faxina”. Apenas ninguém “de dentro”, tão próximo ao cotidiano da presidente, havia transferido de papel passado a autoridade dela para a imprensa.

Uma visão equivocada, pois os meios de comunicação só acabaram assumindo o lugar de protagonista porque o governo preferiu ficar de coadjuvante na história, olhando a banda passar enquanto esse problema de convênios fraudulentos seja com ONGs, prefeituras ou sindicatos só se acumulava ao longo dos últimos anos.

Agora vem um decreto tratando como excepcionalidade o que deveria ser a mais básica das regras. Aliás, resumida com muita propriedade dias atrás pela presidente da organização Parceiros Voluntários, Maria Elena Pereira Johannpeter: “Quem dá o dinheiro deve fiscalizar e controlar sua aplicação, com padrões técnicos”.

É isso

O decreto recentemente assinado pela presidente Dilma Rousseff determinando uma devassa nos contratos com ONGs, impondo a responsabilidade aos ministros e ordenando que haja avaliação técnica para concessão de recursos e fiscalização para a execução dos convênios, equivale a uma confissão de que o vale qualquer coisa era a lei.

Admite-se que o ministro da área não tenha responsabilidade direta? Que não sejam seguidos pareceres técnicos? Que não se fiscalizem nem por amostragem os contratos? Que, desculpe o leitor o lugar comum, um ministério seja algo comparável ao que o vulgo chama de casa da mãe Joana?

Pois pelo visto ao governo tudo isso parecia normal. Ou, ainda, digno da mais absoluta proteção e preservação.

Agora, em face ao que aparece aos borbotões, é de se perguntar a quais interesses o governo federal atendia quando mobilizou sua maioria no Congresso para, a partir de outubro de 2007 e por três anos, até 2010, obstruir os trabalhos de uma comissão de inquérito criada para investigar em que bases se davam as atividades das ONGs com a administração pública.

Presidida por um senador do DEM e relatada por outro do PCdoB, a CPI acabou sem votação de relatório, fez algumas sugestões, não investigou irregularidades e passou ao largo dos problemas que agora tanto têm contribuído para que o secretário-geral da Presidência se sinta extenuado com tantas crises.

Bala com bala

Sorriso largo, semblante confiante – não necessariamente confiável – e a impertinência na ponta da língua, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se exibe como a imagem invertida da realidade que se desmantela à sua volta.

Faz pose de valente como alguns que o antecederam na crista da onda de escândalos, mas dispõe de um diferencial. O linguajar, “abatido à bala”, mais afeito a delegacias de polícia que a gabinetes ministeriais.

Na atual conjuntura, seria de acrescentar: ou vice-versa.

À deriva

Tanto bom combate aí à disposição, à espera de quem abrace algum, e a estudantada de um lado fazendo má-criação em prol da droga, do privilégio e da desordem, e de outro, aninhada no colo do Estado.

E a maioria, desorganizada, desmobilizada, calada. Há que haver uma virada ou nessa batida a juventude caminha para se assumir social e politicamente improdutiva.

------

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


10 de novembro de 2011

O Globo


Manchete: Ocupação em contagem regressiva - Policiais são presos ajudando traficantes a fugir da Rocinha

Agentes federais que monitoravam bandidos flagraram banda podre

Três policiais civis e dois ex-PMs (um deles expulso da corporação) foram presos ontem na Gávea, por 40 agentes da Polícia Federal, enquanto escoltavam cinco traficantes em fuga da Rocinha. A ação dos agentes federais aconteceu em dois pontos nobres da cidade: em frente ao Shopping da Gávea e ao Jockey Club. Entre os bandidos estavam os ex-chefes do tráfico de dois complexos de favelas pacificadas em fevereiro: São Carlos e Coroa. Aliados de Nem, eles estavam escondidos na Rocinha. Os bandidos teriam acertado o valor de R$ 2 milhões pela escolta, segundo uma alta fonte da Polícia Civil. A Polícia Federal vinha monitorando os traficantes por escutas e pediu ao Tribunal de Justiça autorização para rastrear a tornozeleira eletrônica usada por um deles, que estava em regime aberto. (Págs. 1 e 16 a 20)

Foto-legenda: Aliados de Nem, os traficantes Coelho e Peixe chegam presos à sede da PF.

Famílias expulsas na rota de fuga

Pelo menos 11 famílias do Vidigal foram expulsas de casa por traficantes - da mesma facção que os da Rocinha. O objetivo é facilitar a fuga dos comparsas pela mata que separa as duas comunidades. (Págs. 1 e 17)


Foto-legenda: O Grito da Cinelândia

Operário monta palanque na Cinelândia para protesto que promete levar milhares às ruas hoje contra a perda de ate R$ 125 bilhões em dez anos só com receitas de petróleo. A concentração está marcada para às 15h na Candelária. O Centro terá esquema especial de trânsito. (Págs. 1, 23 a 30 e editorial "Rio não merece ser discriminado")

Dilma exige retratação e Lupi pede desculpas

Mas Palácio do Planalto já dá como certa saída do ministro do Trabalho na reforma

Após afirmar na véspera que só sairia "à bala" e que a presidente Dilma não o demitiria, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi obrigado a se desdizer. Irritada com as declarações, Dilma mandou a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, dar um recado a Lupi, cuja pasta é alvo de denúncias de corrupção: quem nomeia e demite é a presidente, que exigiu uma retratação. "Me empolguei, sou humano", admitiu ele mais tarde. O PDT também recuou da ameaça de sair da base aliada, se ele cair o Mas, no Planalto, a saída de Lupi, na reforma ministerial do ano que vem, é dada como certa. (Págs. 1 e 3)


Ficha Limpa com ressalvas

O STF começou ontem a julgar se a Lei da Ficha Limpa valerá em 2012. O relator, ministro Luiz Fux, defendeu a aplicação da lei, com ressalvas: uma delas é a de que o político só ficará inelegível se renunciar ao mandato após a abertura de seu processo de cassação. Joaquim Barbosa pediu vista e interrompeu o julgamento. Ele disse que vai esperar a posse da nova ministra do STF, Rosa Weber, ainda sem data marcada. (Págs. 1, 10 e 11)


Tolerância zero com motorista que beber

O Senado aprovou projeto que torna crime dirigir após consumir qualquer quantidade de álcool, mesmo mínima, e aumenta penas de motoristas que beberem e se envolverem em acidentes. Pelo projeto, que segue para a Câmara, relatos de testemunhas e vídeos, além do bafômetro, podem atestar uso de álcool. (Págs. 1 e 14)


Segundo Caderno

Após sete anos de aumentos, que elevaram o Orçamento a R$ 2,29 bilhões, o Ministério da Cultura, pelo segundo ano consecutivo, terá menos dinheiro: está previsto R$ 1,79 bi para 2012, uma queda de 16%. (Págs. 1 e Segundo Caderno)


Com indefinição na Itália, bolsas caem pelo mundo (Págs. 1 e 31 a 34)


EUA: plebiscitos derrubam propostas conservadoras (Págs. 1 e 42)


------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Mercados fazem pressão para Berlusconi sair logo

Incerteza sobre saída joga Bolsas para baixo e juros para cima; Merkel e Sarkozy falam em mudanças

O risco-Itália causou mais um dia de pânico na zona do euro. A incerteza sobre a data da saída do premiê Silvio Berlusconi - que os mercados queriam que fosse imediata - derrubou as Bolsas e elevou os juros da dívida italiana a 7,48% ao ano.

Nesse patamar, outros países europeus tiveram que pedir ajuda ao FMI e à UE. (Págs. 1 e Mundo A12)

Papandreou deixa o cargo e Grécia fica sem premiê (Págs. 1 e Mundo A13)

Vinicius Torres Freire

Cresce rumor de que o euro pode ter entrado em fase de liquidação. (Págs. 1 e Mercado B4)

Foto-legenda: Código Florestal

No Congresso, manifestante provoca a senadora ruralista Kátia Abreu (PSD-TO); governo recuou na recuperação de matas em margens de rios. (Págs. 1 e Poder A9)

Senado aprova projeto que endurece a Lei Seca

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou projeto que endurece a Lei Seca. Pela proposta, passa a ser crime dirigir sob efeito de qualquer nível de álcool - sem tolerância mínima. Estão previstas ainda punições mais severas.

No caso de acidentes com mortes, a pena para a condutor embriagado poderá chegar a 16 anos de prisão. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

473 empresas são suspeitas de sonegar R$1,5 bi

Operação das Receitas estaduais e do Ministério Público em 17 Estados e no DF resultou na denúncia de fraudes e sonegação no valor de R$ 1,5 bilhão. Foram denunciadas 473 empresas.

A maioria dos supostos crimes envolve sonegação de ICMS e fraudes na venda de combustível. (Págs. 1 e Mercado B3)

PF prende no Rio policiais que protegiam tráfico (Págs. 1 e Cotidiano C10)


Tribunal dá sinal verde para hidrelétrica de Belo Monte (Págs. 1 e Mercado B4)


The New York Times: Brasil é o único entre as Brics com estilistas importantes (Págs. 1 e 7)


Editoriais

Leia "Muito a aprender", sobre os dados do Censo da Educação Superior de 2010, e "'Who cares?'", uma análise sobre a atual situação política do PSDB. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Senado aprova exigência de 'álcool zero' para dirigir

Mudanças que endurecem a lei seca vão agora para a Câmara, mas especialistas fazem críticas

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou ontem regras para a lei seca segundo as quais dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool pode ser considerado crime. Além disso, a prova da embriaguez dos motoristas que se recusarem a passar pelo bafômetro poderá ser feita apenas por testemunhas, imagens ou vídeos. Na avaliação dos parlamentares, decisões judiciais em sequência vão enfraquecendo a lei seca. O Congresso também estuda aumentar as punições. Advogados e integrantes do governo, porém, dizem que, pela redação do projeto aprovado na CCJ, um motorista bêbado que causar a morte de alguém não será mais processado por homicídio, mas apenas por dirigir alcoolizado, sendo agravante o fato de ter causado a morte. O projeto agora vai para a Câmara. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)


Lupi é enquadrado por Dilma após dizer que só sai 'à bala'

A presidente Dilma Rousseff mandou dizer ao ministro Carlos Lupi (Trabalho) que quem nomeia e demite ministros é ela. Dilma cobrou retratação de Lupi, envolvido em denúncias de corrupção, depois que ele declarou que só sairia do governo se fosse “abatido à bala”. O PDT, partido de Lupi, disse que ele não teve intenção de confrontar Dilma. (Págs. 1 e Nacional A4)

Anúncio de Berlusconi não reduz tensão e bolsas caem

A demissão anunciada do primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, não reduziu ontem a desconfiança dos investidores. Os títulos da dívida soberana do país foram refinanciados com juros recordes de 7,48% e as bolsas europeias fecharam em queda. Na Grécia, fracassam tentativas de formação de governo de união. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)


Panamericano teve carteiras recusadas pelo Banco do Brasil

Um ano antes de a Caixa Econômica Federal tornar-se sócio do Panamericano, o Banco do Brasil rejeitou a maior parte das carteiras de crédito oferecidas pelo banco que, então, pertencia a Silvio Santos. As negociações ocorreram entre outubro e novembro de 2008, no auge da crise global. (Págs. 1 e Economia B17)


Cientistas criam novo remédio contra obesidade

Brasileiros que trabalham nos Estados Unidos testam em macacos uma nova classe de remédios que, em vez de inibir o apetite ou diminuir a absorção de gorduras, elimina vasos sanguíneos que alimentam o tecido adiposo. (Págs. 1 e Vida A24)


Foto-legenda: 'Sociedade está farta de invasões', diz reitor

Aviso de greve de estudantes na USP; para o reitor João Grandino Rodas, a imagem da universidade saiu depreciada após ocupação. (Págs. 1 e Cidades C5)

EUA e europeus pedem outra resolução contra Irã (Págs. 1 e Internacional A16)


Londres vai se abster em questão palestina na ONU (Págs. 1 e Internacional Al8)



PF prende policiais que escoltavam traficantes (Págs. 1 e Cidades C4)


José Serra

A democracia da competência

É preciso profissionalizar o Estado brasileiro, estimulando a competência no serviço público, e criar as condições para isso. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Dora Kramer

O sétimo selo

A devassa nos contratos com ONGs determinada pela presidente Dilma equivale a uma confissão de que o vale qualquer coisa era a lei. (Págs. 1 e Nacional A6)


Notas & Informações

A vez de Berlusconi

A crise financeira foi mais desastrosa para Silvio Berlusconi do que uma longa série de escândalos. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: Tolerância zero para quem bebe e dirige

Projeto aprovado ontem no Senado fortalece a lei seca: torna crime a condução de veículos sob a influência de qualquer concentração alcoólica ou de substância psicoativa. Além disso, a proposta, que ainda será votada na Câmara, torna mais rigorosa a legislação. A pessoa pode ser punida, mesmo que se recuse a fazer o teste do bafômetro. Se um condutor alcoolizado provocar lesões gravíssimas em alguém, a pena prevista será de oito a 12 anos de prisão. No caso de morte, de 10 a 16 anos. Atualmente, a punição é única: varia de seis meses a três anos de detenção. (Págs. 1, 31 e 32)

A farra dos aliados de Lupi

Diretores de entidades dizem ao Correio que o Projovem beneficiava filiados do PDT. Ministro leva dura após afirmar que só deixaria o cargo "à bala". "Quem demite e quem contrata é a presidente", avisou o Planalto. (Págs. 1, 2 a 4 e Visão do Correio, 24)

Foto-legenda: Ficha limpa, mas não tanto

Enquanto manifestantes faziam vigília em frente ao STF, lá dentro o relator do processo votava pela validade da Lei da Ficha Limpa na eleição de 2012, mas abria brecha para a suspensão da inelegibilidade de políticos que renunciaram para fugir da cassação, como é o caso de Joaquim Roriz. Um pedido de vista interrompeu a sessão. (Págs. 1 e 6)

Farsa: Vídeo seria obra de irmão de deputada

Eduardo Pedrosa, irmão da distrital Eliana Pedrosa, teria oferecido R$ 400 mil para lobista gravar depoimento acusando Agnelo Queiroz. Depois, Daniel Tavares recuou e filmou nova versão negando as denúncias. (Págs. 1 e 35)

Crise no euro: Itália perto do caos

Nem a provável saída do primeiro-ministro Silvio Berlusconi trouxe tranquilidade ao país: os juros da dívida chegaram ontem a 7,21% ao ano. No Brasil, a aposta é da queda de 0,75 ponto percentual na Selic. (Págs. 1 e 16 a 18)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: Socorro à Itália pode exigir € 700 bi

A deterioração da situação da Itália poderá forçar o próximo governo a buscar ajuda financeira externa de até € 700 bilhões, várias vezes mais que a oferecida à Grécia, avaliam analistas cada vez mais pessimistas na Europa. Os recentes acontecimentos no país, somados às fracas perspectivas econômicas e enormes problemas estruturais, poderão levar o governo italiano a "dar um calote", prevê Ben May, principal economista da consultoria Capital Economics, de Londres.

Para economistas do Banco Barclays, as prometidas reformas econômicas na Itália "não serão suficientes para reabilitar o crédito italiano". A expectativa nos mercados é que, mesmo com a saída de Silvio Berlusconi, as incertezas vão continuar sobre a capacidade do próximo governo de realizar as reformas. (Págs. 1, C2 e C12)

Captações internas vão bem, com estreantes

O mercado brasileiro de captações de renda fixa, como debêntures e notas promissórias, está ativo e com liquidez, em contraste com o cenário externo. Empresas se preparam para captar um total de R$ 10 bilhões nos próximos meses. Desse volume, R$ 6 bilhões devem sair ainda neste ano.

Além das empresas do setor elétrico e outras concessionárias de serviços públicos, o mercado terá operações de estreantes, como o laboratório Fleury, que emitirá R$ 450 milhões em debêntures, e a Cedae, empresa de saneamento do Rio, que pretende captar R$ 1,1 bilhão por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). (Págs. 1 e C1)

Grandes ambições da Hyundai

A Hyundai começará em novembro de 2012 a vender, somente no Brasil, um automóvel projetado por coreanos especialmente para os brasileiros. Se bem-sucedida, a ação marcará o primeiro grande enfrentamento às montadoras tradicionais, que dominam o mercado de carros populares no país.

O veículo terá opções de motor 1.0 e 1.6 e vai custar entre R$ 30 mil e R$ 40 mil. Não estará no segmento dos mais baratos, mas vai abranger a maior parcela das vendas de automóveis no Brasil. (Págs. 1 e B10)

Contornos da reforma ministerial

Carlos Lupi deixará a Pasta do Trabalho na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer no início de 2012. Embora possa demiti-lo antes, caso surja uma denúncia que torne sua situação insustentável, a ideia é substituí-lo no momento da reforma, que mexerá com outras peças do ministério. A presidente planeja trocar os titulares de pelo menos três pastas, segundo apurou o Valor: Cultura (Ana de Holanda), Desenvolvimento Agrário (Afonso Florence) e Cidades (Mário Negromonte). Terá também de substituir Fernando Haddad (Educação) e Iriny Lopes (Secretaria de Políticas para as Mulheres), que deverão disputar eleições municipais em 2012.

Dilma pode extinguir o Ministério da Pesca e Aquicultura e transferir suas atribuições para o da Agricultura. Outra mudança possível é a absorção da Secretaria Especial de Portos pelo Ministério dos Transportes. A presidente continua com o propósito de criar, com status de ministério, a Secretaria Especial das Micro e Pequenas Empresas, vinculada à Presidência. (Págs. 1 e A5)

EUA projetam Brasil líder em soja, mas previsão é duvidosa

Estimativas divulgadas ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sinalizam que o Brasil vai superar os EUA e se tornar, pela primeira vez, o maior país exportador de soja em grão do mundo nesta safra 2011/12. Conforme o ministério americano, os embarques brasileiros serão de 38 milhões de toneladas, 27% mais que em 2010/11. Para os EUA, a projeção é de 36,06 milhões de toneladas, redução de 12%.

Positiva para os produtores e exportadores do Brasil, a nova projeção do USDA não encontra suporte em nenhuma estimativa nacional, oficial ou privada. Em relatório sobre a produção de grãos no país em 2011/12, também divulgado ontem, a Conab calcula os embarques brasileiros de soja em grão em 32,85 milhões de toneladas. A Abiove, que representa indústrias, prevê 33 milhões. (Págs. 1 e B16)


País vai à OMC contra europeus

O governo brasileiro decidiu abrir na Organização Mundial do Comércio (OMC) um processo contra a União Europeia, por restrições à importação de carne. O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, disse ao Valor que a decisão foi unânime no governo. O tema vem sendo discutido pelos técnicos dos ministérios e da Câmara de Comércio Exterior há seis meses. A abertura do processo dependia apenas da decisão do setor privado de arcar com os custos da disputa na OMC. Agora, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne decidiu assumir a conta, que pode chegar a centenas de milhares de dólares.

O caso contra a UE será baseado na contestação à decisão conhecida como Resolução 61, que exige o credenciamento de fazendas brasileiras por veterinários europeus e a obrigação de rastreamento dos bovinos. As exigências, que não atingem outros países, seriam despropositadas porque se baseiam em demandas para o controle da vaca louca, doença inexistente no Brasil. (Págs. 1 e A4)

Brasil toma medidas para turbinar a Rio+20 (Págs. 1 e A13)


Poluição custará € 1,1 bi a aéreas

Segundo cálculos do Deutsche Bank, as companhias aéreas terão de pagar € 1,1 bilhão pela poluição gerada durante os voos no Velho Continente em 2012, com a nova norma que a União Europeia aplicará a partir de janeiro. (Págs. 1 e B6)


Odebrecht eleva aposta em Santos

Após dois empreendimentos nas áreas residencial e comercial em Santos (SP), o braço imobiliário da Odebrecht aposta agora em hotelaria e lança nos próximos dias um projeto que abrigará hotel (Accor) e apartamentos residenciais. (Págs. 1 e B7)


Guerra das tarifas

As distribuidoras de energia vão recorrer administrativamente contra decisão da Aneel de desconsiderar os incentivos fiscais na remuneração líquida das concessionárias do Norte e Nordeste. Se fracassarem, levarão a disputa à Justiça. (Págs. 1 e B11)

Alstom pode fabricar VLTs no país

A Alstom prepara-se para iniciar a produção de veículos leves sobre trilhos (VLTs) no Brasil. Os alvos da empresa são as licitações em estudo no país, principalmente no Rio de Janeiro, mas também em Vitória, Goiânia, Santos e Cuiabá. (Págs. 1 e B11)


Tecnologia Verde

Oferta de produtos sustentáveis se expande e chega a praticamente todos os segmentos da economia. “Os maiores avanços tecnológicos verdes do Brasil estão relacionados às fontes renováveis de energia e à biomassa, mas o país ainda não explorou toda a sua capacidade para transformar esses recursos em commodities", diz Sérgio Bessennan. (Págs. 1 e Especial)


Justiça decide "auxílio-solidão"

Enquanto ferroviários e Ministério Público do Trabalho tentam impedir a condução de trens por uma única pessoa, maquinistas da Vale cobram na justiça o direito ao adicional batizado de "auxílio-solidão". (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

A presidente Dilma Rousseff terá de enfrentar mais mobilizações por aumento real de salários, além das do judiciário. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Carl Schramm

Proteger empresas poderosas e bem estabelecidas pode preservar empregos existentes, mas certamente destrói muitos outros. (Págs. 1 e A15)

------------------------------------------------------------------------------------

-----------