PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, julho 23, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] ``PÉROLAS AOS PORCOS...``

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

REPORTAGEM ESPECIAL: REVISTA ''VEJA''

Especial
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4. A era de ouro do ferro
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Ouro Branco/MG
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Um metal precioso
O ferro convertido em aço produz riqueza,desenvolvimento e cultura em Minas Gerais
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A riqueza produzida pelo ferro e pelo aço reluz em Ouro Branco, no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Nos anos 70, o governo federal escolheu a cidade como sede da Açominas, então uma siderúrgica estatal. Ouro Branco deve o investimento à sua localização estratégica, eqüidistante das jazidas de ferro e dos centros consumidores de aço. Seis municípios situados em um raio de 100 quilômetros fornecem todo o minério necessário para que a usina seja considerada uma das mais produtivas e eficientes do Hemisfério Sul. O ferro e o aço desencadearam um surto de progresso comparável ao que teve início no século XVII, quando bandeirantes paulistas descobriram lá o ouro claro que dá nome à cidade e com o qual ela concorreu com a então mais bem-sucedida Ouro Preto. Nos últimos cinco anos, a demanda internacional por aço reaqueceu a economia local. Atual dono da siderúrgica, o grupo Gerdau está investindo 2,5 bilhões de dólares para diversificar e ampliar sua produção em 50%. A economia de Ouro Branco cresceu 140% nesta década. O surto de prosperidade se disseminou pelos municípios que detêm as minas, onde mora grande parte dos funcionários da Açominas. Essas cidades são sustentadas pelas mineradoras, que pagam royalties para a exploração do metal.
Ouro Branco não passava de um lugarejo quando recebeu a Açominas. Há trinta anos, só 7 000 pessoas moravam no local. A indústria precisou importar um exército de operários tanto para construir quanto para operar os altos-fornos. O comércio e os outros serviços se expandiram para atendê-los. Boa parte da população que, até então, vivia da cultura da batata na zona rural foi atraída para os empregos criados na área urbana. Foi necessário abrir oito bairros para abrigar todos os migrantes – três dos quais nas imediações da siderúrgica. Hoje, só 15% dos
35.000 habitantes de Ouro Branco ainda vivem em fazendas. A qualidade de vida da população evoluiu rapidamente. Um dos rankings elaborados por VEJA para a confecção desta reportagem combinou a evolução dos dados econômicos e demográficos com a proporção de médicos, crianças matriculadas na escola e moradores com acesso à banda larga. Ouro Branco ocupa o sexto lugar dessa lista. O ciclo virtuoso se espalhou pelos municípios que fornecem ferro à siderúrgica. Quatro deles, Ouro Preto, Mariana, Congonhas e Brumadinho, estão entre os sessenta primeiros colocados.
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[Foto matéria. Os engenheiros Roberto Geraldo e Leonardo Polido, da Açominas: migrantes com salários altos e curso superior].
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Com dinheiro no bolso, os cidadãos de Ouro Branco demandaram serviços mais sofisticados, como o esporte. Ex-funcionária da Açominas, Virgínia Leles aproveitou a transformação. Há cinco anos, ela percebeu que o tênis tinha se tornado moda na elite local e construiu uma academia para a prática do esporte, que já está em ampliação. A presença da siderúrgica também impulsionou os indicadores sociais. Sua contribuição mais sólida ocorreu no campo da educação. A Açominas povoou Ouro Branco de engenheiros e outros profissionais de nível superior. Esse contingente mandou seus filhos para a faculdade. Hoje, 18% dos habitantes têm curso superior, quase três vezes mais que a média do país. E educação trouxe mais educação. As escolas públicas passaram a ser geridas por um regime de metas, semelhante ao adotado pelas empresas privadas. Agora, o desempenho de cada aluno é monitorado semanalmente por meio de gráficos. "Temos dados e ferramentas para diagnosticar problemas, corrigir erros e planejar o futuro", diz Lourdes Furtado, diretora de uma das escolas rurais de Ouro Branco.
A educação também trouxe cultura. Desde 2001, as empresas instaladas na cidade mantêm a Casa de Música, uma instituição privada que ensina música erudita a crianças e adolescentes pobres. Os que mais se destacam ingressam na orquestra de câmara municipal. A experiência foi tão bem-sucedida que, em 2004, a entidade passou a promover um festival anual de música erudita. Durante uma semana, instrumentistas brasileiros e estrangeiros dão concertos gratuitos e transmitem conhecimento em workshops. "Esse ciclo de enriquecimento é ainda mais virtuoso do que o do ouro, porque está beneficiando cidades inteiras, e não só os donos das minas", diz Paulo Camillo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração.
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http://veja.abril.com.br/230708/p_090.shtml

REPORTAGEM ESPECIAL REVISTA ''VEJA''

Especial
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3. Economia com tração bovina
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Vilhena/RO
Cidade em regime de engorda
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Em trinta anos, um entreposto de gado no Norte passou a ostentar indicadores sociais dignos do Sul Maravilha
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[Foto: Manoel Marques. Vilhena já foi apenas uma das fronteiras do gadono Norte do país. Hoje, é também um entreposto comercial que centraliza a economia de outros sete municípios].
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Se há um lugar onde o mito do eldorado amazônico ganha contornos de verdade, é em Vilhena, no sul de Rondônia. A cidade surgiu do nada há trinta anos. Hoje, ostenta índices de qualidade de vida semelhantes aos do Paraná. É a metrópole dos criadores de gado. Seus pastos e os dos sete municípios do entorno alimentam 2,5 milhões de reses. Centro regional de serviços, Vilhena também é o principal destino dos fazendeiros de outras cidades. Eles gastam, em média, 30 milhões de reais por ano na feira agropecuária local. Mesmo que não morem nos limites do município, dependem de Vilhena para o dia-a-dia. Lá compram veículos, roupas e fazem supermercado. Vão ao médico, ao banco e põem seus filhos na escola. Apesar de ter apenas 67 000 habitantes, Vilhena já mantém três instituições de ensino superior. Não falta trabalho e os salários são superiores aos de Porto Velho, a capital do estado. A regra vale até para o futebol. Na temporada passada, o atacante Souza, um dos artilheiros do campeonato estadual, defendia as cores da cidade de Ji-Paraná. Virou a casaca para ganhar 30% a mais no Vilhena Esporte Clube.
Vilhena está estrategicamente posicionada no meio da Rodovia BR-364, que liga Porto Velho a Cuiabá. Foi povoada por agricultores do Sul e do Sudeste, atraídos por loteamentos feitos por Brasília e slogans como "Integrar para não entregar" e "Terras sem homens para homens sem terras". Foi uma verdadeira conquista do Oeste – ou do Noroeste. Em boléia de caminhão, o percurso até Vilhena levava quinze dias. A estrada só recebeu asfalto em 1982, o mesmo ano em que foi inaugurado seu aeroporto. As obras provocaram um surto de crescimento. A cidade se tornou um dos principais entrepostos comerciais da Região Norte. Em quatro anos, sua população triplicou e atingiu 36 000 habitantes. Ao facilitar o transporte dos bois, a rodovia enriqueceu os criadores de gado e proporcionou à prefeitura sua principal fonte de arrecadação.
A estrada deu novo impulso ao comércio. A BR-364 é cortada diariamente por 700 caminhões de soja, que se dirigem a Porto Velho, onde embarcam o grão nas barcaças que cruzam o Rio Madeira. Vilhena é ponto de parada dos caminhoneiros, que lá abastecem seus veículos e fazem compras. O gado, os serviços e a soja fizeram com que nesta década o PIB municipal crescesse 73% e a população, 25%. Os vilhenenses solicitaram um comércio mais sofisticado. Em 1975, o grupo Pato Branco era só uma mercearia de secos e molhados. Depois que a rodovia foi construída, a empresa abriu um posto de gasolina, uma revendedora de pneus e, hoje, possui o maior supermercado da região. Agora, constrói o primeiro shopping center da cidade. "Quando ele ficar pronto, Vilhena vai parecer uma Suíça rondoniense", sonha Selito Bagatini, dono do Pato Branco.
Como não poderia deixar de ser, apareceu um clã para tomar conta da política. Detalhe: quando os Donadon chegaram, a economia local já estava em disparada. Vilhena já elegeu quatro Donadon: dois prefeitos, um deputado estadual e outro federal. O negócio da família é o gogó. Tanto que ela não se contenta apenas com o poder. Quer dominar também os palcos de Vilhena. Os parlamentares Natan e Marcos exibem um repertório sertanejo em shows. "Quase viramos profissionais", diz o deputado estadual Marcos, que se submeteu até a um implante capilar para não comprometer a estampa da dupla. Suas irmãs, Miriam e Raquel, enveredaram pelo gospel. O prefeito Marlon, primo deles, ataca no pop. Todos cantaram para a reportagem de VEJA.
O eldorado amazônico é o mais bem posicionado do Norte e do Nordeste em todos os rankings elaborados por VEJA. É a única cidade destas regiões a aparecer entre as vinte primeiras colocadas quando é considerado o desenvolvimento da economia e da qualidade de vida (educação, saúde, segurança e acesso à tecnologia). O futuro promete ser alvissareiro. Brasília pretende conectá-la à costa baiana por meio de uma ferrovia. Mais avançado está o projeto de ligá-la a um porto no Pacífico. Os primeiros trechos da rodovia, que se estenderá até a costa do Peru, já estão concluídos.
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http://veja.abril.com.br/230708/p_086.shtml

AMB [In:] ENFIM, A LISTA! [LEMBREM DE TODOS NAS URNAS...]

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AMB divulga "lista suja"; São Paulo tem Maluf e Marta

De acordo com a AMB, foram analisados 350 candidatos a prefeito e vice apenas nas capitais brasileiras

A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) divulgou nesta terça-feira (22) em seu site os primeiros dados de lista contendo o nome de candidatos que respondem a processos na Justiça, os apelidados "ficha suja". A lista, que causou polêmica entre advogados, juristas e candidatos, pode ser consultada no site da entidade: www.amb.com.br (devido ao excesso de tráfego, o site da AMB apresenta instabilidade).De acordo com a AMB, foram analisados 350 candidatos a prefeito e vice apenas nas capitais brasileiras e, destes, 15 estão listados. Ao todo, são dez as capitais com candidatos que respondem a ações penais, ações de improbidade e processos por crimes eleitorais, somente nos casos em que o Ministério Público é autor. Os números já estão consolidados e somente serão alterados caso novos processos sejam abertos.
Capital paulista
Em São Paulo, dois candidatos à prefeitura integram a lista: Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP). A vice na chapa do PP, Aline Corrêa, também aparece. O UOL entrou em contato com as assessorias dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Paulo Maluf afirmou que "juízes não devem se meter em política". Marta Suplicy classificou a lista de "arbitrária, tendenciosa e leviana". Marta Suplicy tem em seu nome ação penal relacionada à Lei de Licitações, que tramita no Fórum da Barra Funda (SP) e no STF (Supremo Tribunal Federal). Já Paulo Maluf possui em seu nome quatro ações penais que correm no Supremo, por crimes de responsabilidade e contra o sistema financeiro nacional, e três por improbidade administrativa na Fazenda Pública paulista, cujo teor não se tem acesso pelo site da AMB. Aline Corrêa possui uma ação penal em curso no Supremo por crimes contra a paz pública, formação de quadrilha, crimes contra a fé pública, falsificação de documento e ocultação de bens.
Polêmica
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) chegou a divulgar que faria a lista, mas recuou. Dias depois, a AMB anunciou que publicaria a listagem, como parte da campanha "Eleições Limpas", promovida pela entidade.Segundo o jurista Dalmo Dallari alertou que a publicação poderá ser considerada inconstitucional, caso haja dúvida que apenas uma condenação definitiva (quando não cabe mais recurso) pode macular a "ficha" de um cidadão. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, repudiou a lista, que classificou de "populismo". Mesmo sob críticas, a AMB manteve a posição de publicar os dados e informou que estudaria critérios para evitar prejuízos aos candidatos. A associação começou a enviar requerimentos ao TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) no dia 1º de julho para receber as informações relativas aos processos dos candidatos diretamente dos juízes eleitorais e diz que os dados foram rigorosamente checados. Segundo a entidade, o banco de dados será alimentado periodicamente com a colaboração dos juízes eleitorais de todo o Brasil. As informações relativas a candidatos a vereador, prefeito e vice no restante dos municípios ainda estão sendo enviadas à associação, que ainda não tem estimativa de quantos nomes ainda serão inseridos no site.
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Confira "lista suja" de candidatos publicada pela AMB
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Manaus - AM
Amazonino Armando Mendes Candidato a prefeito - PTB
Processos
AÇÃO PENAL Nº 2007.32.00.007742-0, 2ª VARA DA JUSTIÇA FEDERAL DE MANAUS, CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES /CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL/CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA.
OBS: O CANDIDATO IMPETROU HABEAS CORPUS NO TRF-1ª REGIÃO VISANDO O TRANCAMENTO DA ALUDIDA AÇÃO PENAL, TENDO SIDO A ORDEM CONCEDIDA EM SESSÃO REALIZADA NO DIA 24.06.08, SEM QUE, CONTUDO, ATÉ A PRESENTE DATA, ESSA DECISÃO TENHA SIDO PUBLICADA.
Macapá - AP
Maria Dalva De Souza Figueiredo
Candidato a prefeita - PT
Processos
AÇÃO PENAL Nº 491, Supremo Tribunal Federal, CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA/FALSIDADE IDEOLÓGICA/CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL/PREVARICAÇÃO
Fortaleza - CE
Sérgio Braga Barbosa Candidato a vice-prefeito - PPS
Processos
AÇÃO PENAL Nº 2000.81.00034025-2, 11ª VARA FEDERAL DE FORTALEZA, CRIMES CONTRA FÉ PÚBLICA/FALSIDADE IDEOLÓGICA/USO DE DOCUMENTO FALSO.
Goiânia - GO
Iris Rezende Machado Candidato a prefeito - PP
Processos
AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 200600459998 - 1ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE GOIÁS - IMPROBIDADE ADMINISTRATIVAOBS: A AÇÃO FOI JULGADA IMPROCEDENTE EM 1º GRAU. O MINISTÉRIO PÚBLICO RECORREU DA DECISÃO E A AÇÃO FOI REMETIDA AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS.
Belo Horizonte - MG
Pitágoras Lincoln de Matos
Candidato a vice-prefeito - DEM
Processos
AÇÃO PENAL Nº 002401605698-8, 4ª VARA CRIMINAL DE BELO HORIZONTE, ABUSO DE AUTORIDADE.
Belém - PA
Jorge Carlos Mesquita
Candidato a vice-prefeito - PSL
Processos
AÇÃO PENAL Nº 2000.2.007274-8, 12ª VARA CRIMINAL DE BELÉM, CRIME CONTRA A PESSOA/LESÃO CORPORAL/CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO/DANO.
Leila Márcia Silva Santos
Candidato a vice-prefeita - Frente Belém Popular
Processos
AÇÃO PENAL Nº 2001.39.00.005470-5, 3ª VARA FEDERAL DE BELÉM, CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO/DANO/CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/DESACATO/CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL/SEQUESTRO E CÁRCERE PRIVADO.
Marinor Jorge Brito
Candidato a prefeito - PSOL
Processos
AÇÃO PENAL Nº 1996.2.010154-5, 12ª VARA CRIMINAL DE BELÉM, CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO/DANO/INCITAÇÃO AO CRIME
Porto Velho - RO
Hamilton Nobre Casara
Candidato a prefeito - PSDB
Processos
AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Nº 2006.41.00.004196-0, 1ª VARA FEDERAL DE PORTO VELHO, REVOGAÇÃO E ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO.
Lindomar Barbosa Alves
Candidato a prefeito - PV
Processos
AÇÃO PENAL Nº 462, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO.
Boa Vista - RR
Maria Suely Silva Campos Candidato a vice-prefeita - Boa Vista de Todos Nós
Processos
AÇÃO PENAL Nº 2008.42.00.000608-0, CRIME CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/PECULATO
São Paulo - SP
Aline Corrêa de Oliveira Andrade
Candidato a vice-prefeita - PP
Processos
AÇÃO PENAL Nº 473, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA/QUADRILHA OU BANDO/CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA/FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO/ CRIMES DE OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS OU VALORES
Marta Suplicy
Candidato a prefeita - PT
Processos
AÇÃO PENAL 050.05.029363-0/00 - FÓRUM CENTRAL DA BARRA FUNDA (SP) - 10ª VARA CRIMINAL/ AÇÃO PENAL 455 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES
Paulo Salim Maluf
Candidato a prefeito - PP
Processos
AÇÃO PENAL Nº 458 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CRIME DE RESPONSABILIDADEAÇÃO PENAL Nº 461 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA/QUADRILHA OU BANDO/CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL/ CRIMES DE OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS OU VALORESAÇÃO PENAL Nº 477 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONALAÇÃO PENAL Nº 483 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CRIMES CONTRA O SITEMA FINANCEIRO NACIONALAÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Nº 583532002023719, FÓRUM FAZENDA PÚBLICA (TJ-SP) (SEGREDO DE JUSTIÇA)AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Nº 5835320010119506 - 14ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SÃO PAULO (SP)AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Nº 583532000178798 - 6ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DE SÃO PAULO (SP)
OBS: O SISTEMA DE BUSCA PROCESSUAL DA PÁGINA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO NA INTERNET NÃO OFERECE A POSSIBILIDADE DE FAZER LINKS PARA AS AÇÕES. PARA CONSULTÁ-LAS, ACESSE WWW.TJ.SP.GOV.BR
Palmas - TO
RAUL DE JESUS LUSTOSA FILHO
Candidato a prefeito - PT/Força do Povo
Processos
AÇÃO PENAL 2007.01.00.011040-4, TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 1ª REGIÃO - CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA
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AMB [In:] ''LISTÃO DOS REPROVADOS" [NEM SABÃO ''PROGRESS'' DÁ JEITO...]

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AMB divulga lista dos candidatos que respondem a processos


A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou, na tarde de ontem, lista com 15 candidatos a prefeito e vice-prefeito de capitais réus em ações penais e de improbidade administrativa. PT e PP lideram a lista, cada partido com três candidatos cada. Ao menos três favoritos para faturar as eleições municipais em outubro aparecem no levantamento da entidade. Nenhum candidato do Rio (capital), por exemplo, é mencionado, mas Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP) que disputam a prefeitura paulistana aparecem na lista da AMB. Ao todo, 11 partidos tiveram seus candidatos a prefeito ou vice citados na lista. Todos, com exceção de PT e PP, com apenas um candidato. Dos 15 nomes citados, nove são da região Norte. Outros quatro do Sudeste, três de São Paulo e um de Belo Horizonte. E não são apenas nomes desconhecidos. Em São Paulo, além do recordista e único que aparece como réu em mais de um processo – sete ao todo – Paulo Maluf e Marta Suplicy, acusada de praticar crimes contra a lei de licitações em ação penal que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), também é mencionado. Completa a trinca paulista a candidata a vice-prefeita na chapa de Maluf, deputada Aline Corrêa (PP). Outros nomes Dois candidatos que lideram a corrida eleitoral em suas respectivas cidades com muito mais folga do que a petista, ameaçando inclusive definir a disputa ainda no primeiro turno, também já respondem como réus em ações públicas. Em Goiânia, o atual prefeito e candidato a reeleição, Iris Rezende (PMDB), é acusado de improbidade administrativa na 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiás. Em Manaus, é o ex-governador Amazonino Mendes (PTB) que responde a ação penal na Justiça Federal acusado de crimes contra a lei de licitações, o sistema financeiro nacional e a ordem tributária. "Procuramos ser os mais criteriosos possível", explicou o juiz Paulo Henrique Machado, secretário-geral da AMB. "São ações cujas denúncias já foram aceitas pela Justiça. Ou seja, são ações que têm o mínimo de elementos suficientes de denúncias contra os candidatos. Foram deixados de fora da pesquisa todos os inquéritos, ou seja, processos que ainda estejam em fase inicial de investigação, além de processos que corram em segredo de Justiça. Aliás, o ex-governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin responde a alguns processos no chamado "segredo de Justiça" o que impede de reconhecer a que tipo de crime o acusado responde e, sequer, em que estágio de tramitação se encontra. Os 15 nomes aparecem dentro de um universo de 350 candidatos a prefeito e vice-prefeito de capitais. Apesar do percentual relativamente baixo, de apenas 5%, Machado defendeu a validade do levantamento. "Não é uma lista suja. São informações, dados relevantes de natureza pública que o eleitor tem o direito de saber. E é ele que vai fazer o julgamento. Ninguém está ferindo a presunção de inocência de ninguém", justifica. Em junho, a AMB defendeu, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tese de que juízes eleitorais estaduais deveriam poder vetar candidaturas baseados na "vida pregressa" dos candidatos, ou seja, levando-se em conta inclusive processos que ainda não tivessem uma decisão final da Justiça. O TSE, contudo, decidiu que uma lei adicional definindo critérios para esses impedimentos seria necessária, e liberou as candidaturas inclusive de réus condenados em primeira instância. A AMB espera que até o final de agosto possa divulgar levantamento semelhante relativo aos candidatos a vereador das capitais e a de prefeitos e vice-prefeitos de todo o País que respondem a processos criminais.
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 7)(Raphael Bruno - Colaborou Marcos Seabra).

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

23 de julho de 2008
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O Globo
Deputado de milícia tinha arsenal em casa
Acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste, o deputado estadual Natalino Guimarães (DEM, mesmo partido do prefeito Cesar Maia) tinha em casa um arsenal apreendido durante a sua prisão pela Polícia Civil. No cerco à casa do deputado – cuja filha, Carmen, é candidata a vereadora – houve tiroteio e um dos milicianos, foragido da Justiça, foi baleado. O deputado foi preso com mais cinco pessoas, mas outras sete fugiram. A Polícia apreendeu documentos com a contabilidade da quadrilha, que faturava por mês até R$ 1,8 milhão, e uma lista com 43 nomes de policiais prestadores de serviços. A Alerj deve abrir processo ético contra o deputado. (págs. 1, 12 a 14 e editorial)
Greenhalgh agiu em negócio da supertele
Relatórios da Polícia Federal, com base em gravações feitas em março, mostram que um grupo de lobistas, integrado pelo ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, do PT, teria exigido US$ 260 milhões para interferir na criação da supertele (compra da BrT pela Oi) a favor de Daniel Dantas. A Justiça de Santos não pode mais julgar processos sobre o Porto Brasil, de Eike Batista. (págs. 1, 21 a 23)
Divulgada lista de candidatos com ficha suja (págs. 1 e 5)
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Folha de S. Paulo
Candidatos criticam 'lista suja', incluindo Marta e Maluf
A Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou em seu site lista segundo a qual, dos 350 candidatos a prefeito e a vice nas 26 capitais, 15 estão com “ficha suja” na Justiça. A relação inclui Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP), candidatos à prefeitura paulistana. Ambos atacaram a iniciativa. A coligação de Marta a chamou de “arbitrária, tendenciosa e leviana”, e Maluf declarou que “juízes não devem se meter em política”. Dos 15 citados, Maluf é o que tem mais processos quatro ações penais que tramitam no Supremo e três ações de improbidade administrativa na Justiça de SP. Marta responde a ação penal remetida do STF ao Superior Tribunal de Justiça. Especialistas condenam a divulgação e vêem riso de uma “indústria” de ações contra governantes, para deixá-los com nome sujo. Segundo a AMB, não há juízo de valor na lista. (págs. 1 e Brasil)
Lula proíbe Dilma em campanha fora do RS
O presidente Lula proibiu Dilma Rousseff (Casa Civil) de fazer campanha eleitoral fora do Rio Grande do Sul, onde ela fez carreira. A ministra reclamou, mas não comentou oficialmente. Lula crê que Dilma, coordenadora do PAC e presidenciável para 2010 virou ‘vitrine” do governo. Ele limitou ainda a ação de José Múcio (Relações Institucionais) a Pernambuco. (págs. 1 A6)
Governo recua e muda seu projeto para o Sistema S
Temendo embate, o governo fez acordo com confederações patronais e desistiu de acabar com a autonomia do Sistema S (Sesc, senac e outras entidades) para gerir R$4,8 bilhões, hoje aplicados livremente. (págs. 1 e B7)
Anvisa cancela registro do Prexige
Decisão afeta o antiinflamatório na sua apresentação de 100 mg, indicada para uso contínuo; a de 400 mg, para casos agudos, teve sua venda suspensa no país por 90 dias. Mais três remédios da mesma classe poderão ser proibidos. (págs.1 e C7)
Pitta afirma que sua prisão visa prejudicar Kassab e Maluf
Preso na Operação Satiagraha, o ex-prefeito Celso Pitta diz que é acusado por causa das eleições: “Meu nome está associado a Gilberto Kassab (DEM) e a Paulo Maluf (PP), Nada é mais interessante que atingir esses candidatos indiretamente”. Livre devido a um hábeas corpus, Pitta nega as acusações e se diz vítima. “Houve abuso ao invadirem minha casa e permitirem que fosse filmado de pijama. (págs. 1 e A9)
Importações para produzir máquinas vão ganhar isençãoEmpresas nacionais fornecedoras de máquinas para grandes projetos de infra-estrutura poderão importar insumos sem impostos e vender produtos no mercado doméstico. O governo também sustará multas sobre operações. (págs. 1 e B1)
Para Fernando Meirelles, Operação Satiagraha dá boa novela (págs. 1 e E1)
Polícia do Rio detem deputado e o acusa de integrar milíciaO deputado estadual Natalino Guimarães (DEM-RJ) foi preso sob acusação de integrar uma milícia que atua em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Outras cinco pessoas foram detidas com ele, incluindo dois PMs e um agente penitenciário. A polícia diz que achou armas na casa e que ela obrigava reuniões da milícia a “Liga da Justiça”. Guimarães nega as acusações e alega perseguição política. (págs. 1 e C1)
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O Estado de S. Paulo
Juízes lançam lista de candidatos ficha-suja
A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) divulgou ontem lista de candidatos que enfrentam processos na Justiça. Dos 350 candidatos a prefeitos vice-prefeito nas 26 capitais, 15 foram incluídos na relação – na qual aparecem dois candidatos a prefeito de São Paulo. Paulo Maluf (PP) é alvo de sete processos: quatro ações penais e três de improbidade administrativa. Marta Suplicy (PT) responde a um processo penal, com base na Lei de Licitações. Os candidatos que figuram na lista acusam a AMB de arbitrariedade e dizem que não podem ser incriminados por causa de processos sem sentença definitiva. “Juízes não têm que se meter em política”, afirma Maluf. O secretário-geral da AMB, Paulo Henrique Martins Machado, alegou que é importante para o eleitor conhecer a ficha judicial dos candidatos. A AMB foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que esses políticos disputem a eleição, mas o pedido deve ser rejeitado. (págs. 1, A4 e A5)
Exigências para Angra 3 são ‘brutais’, diz Minc
A licença para a usina nuclear Angra 3 deve sair hoje, disse o ministro, Carlos Minc. “Mas as exigências são brutais”, adiantou. Uma delas é resolver “em definitivo” a questão do lixo nuclear. (págs. 1 e B9)
Sistema S vai oferecer mais cursos gratuitos
O Sistema S terá que investir dois terços dos recursos que recebe para treinar trabalhadores em cursos técnicos gratuitos. Esse é o principal item do acordo feito ontem entre governo e entidades como Senai e Sesc. (págs. 1 e A15)
Juros reduzem ritmo dos investimentos
Pesquisa feita pelo Serasa mostra que as empresas brasileiras estão reduzindo os planos de investimento, com medo da desaceleração da economia. De 636 companhias consultadas em junho em todo o País, 53% informaram que pretendem ampliar investimentos neste ano, ante 58% no mesmo mês de 2007. Essa tendência pode ser reforçada hoje, caso o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncie novo aumento da taxa de juros apontada como uma das causas da desaceleração. (págs. 1, B1 e B3)
Anvisa também proíbe Prexige
Antiinflamatório agora está fora do mercado em todo o País. (págs A16)
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Jornal do Brasil
Milícia mandou a currais eleitorais R$ 17 milhões
Os currais eleitorais impostos por criminosos começaram ontem a ser abertos: a Polícia Civil prendeu o deputado estadual Natalino José Guimarães, acusado, entre outros crimes, de chefiar milícias em Campo Grande. O dinheiro arrecadado pela quadrilha era usado para financiar as pretensões eleitorais do deputado e de seu irmão, o vereador Jerominho. Apenas este ano, foram R$ 17 milhões obtidos nos currais da região. O governador Sérgio Cabral anunciou que aceita a ajuda da Polícia Federal para garantir o livre trânsito dos candidatos. (págs. 1, Tema do Dia A2 a A5)
Governo proíbe uso do PrexigeO Ministério da Saúde proibiu o uso em todo o país do antiinflamatório Prexige, que pode gerar graves efeitos adversos, como hepatite e hemorragias. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
Já funciona, e bem, a internet grátis na orla
O JB testou e aprovou o funcionamento da rede Wi-Fi, de conexão gratuita à internet, que começou a operar ontem na orla de Copacabana, entre a Avenida Princesa Isabel e Rua Santa Clara. Até o fim de agosto, o Projeto Digital do governo estadual cobrirá toda a extensão da orla. A proposta prevê que todo o Estado terá cobertura Wi-Fi até o fim do próximo ano, segundo a UFRJ. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)
EUA cedem pouco na Rodada Doha
Os EUA ofereceram, na reunião em Genebra para destravar a Rodada Doha, a diminuição do teto dos seus subsídios agrícolas, de US$ 17 bilhões para US$ 15 bilhões. Países emergentes consideram a medida muito tímida, segundo o chanceler brasileiro, Celso Amorim. (págs. 1 Economia A18)
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Correio Braziliense
Nossas guerras
Pela vida...Novas leis brasileiras resguardam aqueles que ainda vão nascer e punem sem apelação os já crescidos que põem os outros em risco por beber antes de assumir o volante.... Pelo PoderNovos tempos chegam encardidos por velhos jogos de interesse tanto na política miúda do município quanto na disputa entre países pelos mercados internacionais. (págs. 1, Tema do Dia, 13, 21 a 23)
Presidência troca Buriti pelo CCBB
A partir de setembro, a Presidência da República passará a funcionar no Centro Cultural Banco do Brasil. Palácio do Buriti só será utilizado para solenidades oficiais. (págs. 1 e 4)
Mãe do PAC vai ficar longe do palanque
Presidente Lula manda a ministra Dilma Rousseff evitar comícios e programas eleitorais no primeiro turno. Planalto busca preservá-la de ataques e prepara o terreno para 2010. (págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Ações e renda fixa atraem investidor asiático ao Brasil investidor pessoa física asiático descobriu o Brasil. Nos últimos meses, cresceu rapidamente o valor investido por japoneses e coreanos em fundos que aplicam recursos captados em papéis brasileiros. No Japão, segundo o HSBC Global Asset Management, o saldo passou de pouco mais de US$ 1 bilhão em julho do ano passado para US$ 6 bilhões em maio. A esse valor deve-se acrescentar mais US$ 2 bilhões aplicados na semana passada em apenas um fundo do UBS Pactual de papéis de renda fixa brasileira.(págs. 1, D1 e D2)
Lula define participação restrita no primeiro turno
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar das campanhas, ainda no primeiro turno, dos petistas Marta Suplicy (candidata à prefeita de São Paulo) e Luiz Marinho (candidato a prefeito de São Bernardo do Campo). Serão as únicas exceções feita pelo presidente da República nas eleições de outubro por considerá-las estratégicas para o mapa político do PT e o seu próprio. Nas demais cidades, especialmente as capitais, o presidente só pedirá voto aos aliados no segundo turno, assim mesmo quando estiver configurada a disputa entre candidatos aliados ao governo federal e candidatos do DEM, PSDB ou PPS. O presidente vetou a participação da chefe da Casa Civil, ministra Dilma Roussef, em campanhas fora do Rio Grande do Sul - Estado onde ela começou sua militância político-partidária. A ministra não gostou da decisão , argumentando que alguns companheiros do PT já haviam solicitado mensagens de apoio e presenças em palanques em todo o país, mas Lula não cedeu. "Acho melhor não, sua imagem está muito ligada à minha", disse o presidente, segundo relato de auxiliares. Lula acha que, dessa forma, preserva a imagem da ministra para 2010. (págs. 1 e A7)
A realidade insustentável da BR-163
A dura realidade de dez municípios cortados pela BR-163, onde 90% do território é ocupado por reservas florestais, produz um forte contraste quando confrontada com os planos do governo para incentivar o desenvolvimento sustentável e brecar o desmatamento ilegal da Amazônia. A infra-estrutura é precária, faltam serviços públicos e há ausência quase total do Estado. Ao longo dos 360 km de crateras da BR-163, entre Guarantã do Norte (MT) e Novo Progresso (PA), percorridos pelo Valor, é possível ver extensas pastagens, fazendas de gado, castanheiras queimadas e um intenso vaivém de caminhões abarrotados de toras. E muito abandono. Em dois dias de viagem, à exceção de uma barreira fiscal na Serra do Cachimbo, a reportagem não viu vestígios de presença do poder público. Em 2006, o governo lançou o ambicioso "Plano BR-163 Sustentável" para 73 municípios, que prometia asfaltamento, ordenamento territorial, infra-estrutura, fomento de atividades econômicas sustentáveis, melhoria dos serviços públicos, inclusão social e fortalecimento da cidadania. Dois anos e meio depois, o plano ainda não virou realidade. (págs. 1 e A14)
Oderbrecht vai à Justiça por Jirau
Mesmo se não tiver o aval de Furnas, sua principal parceira na disputa pelas hidrelétricas do rio Madeira, a Odebrecht pretende questionar na Justiça a mudança de local proposta pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil para a usina de Jirau, em Rondônia. O risco de uma briga nos tribunais preocupa o governo e levou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz, a tentativas de dissuadir Furnas de uma batalha judicial, que poderá atrasar a construção das usinas. "Não podemos admitir que o país pague o preço de uma briga entre duas empresas", disse Lobão. A Agência Nacional de Energia Elétrica confirmou ontem a vitória do Energia Sustentável no leilão de Jirau. (págs. 1 e B10)
EUA oferecem pouco e pedem contrapartida
Em 2006, no Rio de Janeiro, o então representante comercial dos Estados Unidos, Rob Portman, acenou com a possibilidade de limitar a US$ 13,5 bilhões os subsídios domésticos agrícolas americanos que mais distorcem o comércio dentro das discussões da Rodada Doha na Organização Mundial do Comércio (OMC). Ontem, dois anos depois, a negociadora americana, Susan Schwab, formalizou uma oferta que limita os subsídios a US$ 15 bilhões e pediu contrapartidas dos emergentes.(págs. 1 e A3)
Eliminar o gás hilariante no Brasil e na Coréia é bom negócio para a Rhodia (págs. 1 e B11)
Drawback inoperante
Uma das mais importantes medidas de apoio ao exportador da nova política industrial, o drawback verde-amarelo não funciona na prática. Ao tentar usar o benefício fiscal, as empresas depararam-se com problemas operacionais e falta de regras claras. (págs. 1 e A4)
Licença para Angra 3
Com 61 exigências, o Ibama deverá liberar hoje a licença prévia da usina nuclear de Angra 3. Autoridades do setor elétrico reagiram com contrariedade. O maior ponto de discórdia é a obrigação de solução "definitiva" para os rejeitos. (págs. 1 e A5)
Óleo de palma em alta
O Brasil recebe novos investimentos para aumento da produção de óleo de palma e a unidade de beneficiamento. A Braspalma terá projeto em Tefé (AM), em parceria com o governo da Malásia, país que lidera o cultivo no mundo. (págs. 1 e B14)
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Gazeta Mercantil
Metas entram na política de transparência
Divulgar metas de resultados operacionais sempre causou debate no mercado acionário quanto às vantagens e reveses, mas a indicação é que o chamado guidance está sendo incluído na política corporativa de dar ao investidor um volume maior de informações. “A divulgação de guidance é adotada por empresas que têm nível de governança mais elevado e querem dar mais informações aos acionistas”, diz Rossano Oltramari, analista da XP Investimentos. Entre as 97 empresas listadas ao final do primeiro trimestre no Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da Bovespa, 53 dão algum tipo de guidance, como investimento, lucro ou vendas. Mas, para não ter ações penalizadas por erros de projeções, as empresas optam por postura cautelosa. Na imobiliária Lopes, a ousadia fica restrita às metas internas. “Se tivermos que surpreender o mercado, será positivamente”, diz Diego Barreto, coordenador de relações com investidores. (págs. 1 e B1)
Instituições do Top 5 prevêem Selic a 12,5%
As instituições do ranking Top 5 do Banco Central, que lista quem mais acertou a estimativa para a taxa básica de juros do País, já definiram as suas apostas para a reunião que define hoje o rumo da Selic, atualmente em 12,25% ao ano. A Link Investimentos, corretora que ocupa o primeiro lugar do ranking juntamente com o Banco Safra, acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai manter o ritmo gradualista e elevar a taxa em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A corretora Concórdia, quarta no ranking, compartilha da projeção: 0,5 ponto percentual de aumento. As instituições atribuem a projeção conservadora à desaceleração de vários indicadores econômicos, entre eles as vendas no varejo, os índices de inflação e o crédito oferecido pelos bancos. (págs. 1 e B3)
Brasil pede que EUA ajudem a salvar Doha
Os Estados Unidos tentaram dar prosseguimento aos esforços para salvar um acordo sobre o comércio mundial oferecendo, ontem, diminuir o teto dos seus polêmicos subsídios agrícolas, mas os principais países em desenvolvimento — assim como a União Européia — consideraram a medida insuficiente. “Dentro do politicamente viável, US$ 13 bilhões se aproximam do razoável”, afirmou o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim. A representante de comércio dos EUA, Susan Schwab, havia anunciado que seu país está pronto para limitar os subsídios a um total de US$ 15 bilhões ao ano, desde que países como Brasil e Índia também façam concessões para salvar a Rodada Doha. “É uma importante medida, feita de boa-fé na expectativa de que outros agirão de forma semelhante e se apresentarão para melhorar as ofertas sobre o acesso aos mercados”, disse Schwab. (págs. 1 e A11)
Alta das moedas dos emergentes perde o fôlego
A alta das moedas dos mercados emergentes, que já dura cinco anos, está chegando ao fim em um momento em que os bancos centrais da Coréia do Sul a da Turquia enfrentam dificuldades em conter a inflação, disseram a DWS Investments e o Morgan Stanley. As 26 moedas de países em desenvolvimento monitoradas pela Bloomberg deram um retorno de 0,92%, em média, nos últimos três meses, abaixo do 1,63% do primeiro trimestre e dos 8,2% de 2007. Como tentativa de conter a hiperinflação que atinge o país, puxada pela alta dos preços dos alimentos, o Banco Central do Zimbábue, na África, emitiu nova nota de 100 bilhões de dólares zimbabuenses . Apesar dos vários zeros acrescentados, a capacidade de compra da nova nota do país é de apenas uma caixa de maçãs ou uma porção de três ovos. (págs. 1 e B2)
Câmbio abre janela para a modernização industrial
A indústria brasileira atravessa seu segundo choque cambial após quatro anos de valorização do real perante o dólar. Apesar do efeito sobre a competitividade das exportações, o câmbio abre a oportunidade de fortalecimento do parque fabril. “A valorização não é ruim para o País porque proporciona a importação mais barata de bens de capital e a modernização dos parques industriais. O problema está na dosagem”, diz Júlio Gomes de Almeida, consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Para Antônio Corrêa de Lacerda, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), “a indústria está tendo como solução aproveitar o processo e aprender a conviver com ele”. De acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as importações de bens de capital somaram US$ 16,26 bilhões no primeiro semestre de 2008, mas apresentam um crescimento modesto, que ficou em 6,3% do total de encomendas no período. (págs. 1 e A4)
Estudo encoraja novo modelo na área do pré-sal
Estudos realizados a pedido do governo encorajam a adoção de novo modelo de exploração de petróleo para as áreas do pré-sal. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com a ajuda de consultores e advogados, levantou informações sobre o setor no mundo e concluiu que vários países produtores adaptam os sistemas regulatórios de tributação conforme suas necessidades, combinando métodos de concessão com partilha de produção — este o mais rejeitado pelas multinacionais que operam no Brasil. “Cada um tem uma história, e por isso os países adaptam um determinado modelo à sua realidade. Na verdade, há uma mistura de sistemas”, afirmou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim. Os estudos da EPE serão apresentados ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Presidência da República nos próximos meses. (págs. 1 e C7)
Maluf e Marta estão com a "ficha suja!" na lsita da AMB
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou ontem uma lista com 15 candidatos a prefeito e vice-prefeito de capitais que aparecem como réus em ações penais e de improbidade administrativa. O PT e o PP lideram a lista, cada partido com três candidatos cada. Nenhum candidato do Rio (capital), por exemplo, é mencionado, mas Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP), que disputam a prefeitura da capital paulista, aparecem na lista da AMB. Marta e Maluf classificaram a ação da AMB como política. A coordenação da campanha petista estuda uma maneira de entrar na Justiça contra os magistrados. (págs. 1 e A7)
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SATIAGRAHA [In]: O CLAMOR DOS INOCENTES

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Ex-prefeito diz que sua prisão foi para atingir Kassab e Maluf


SILVIO NAVARRO DO PAINEL - Folha, 2307.

Preso pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal -está em liberdade devido a um habeas corpus-, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, 61, afirma que foi vítima de ação eleitoral, por avaliar que seu nome "está associado" ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) e ao ex-prefeito Paulo Maluf (PP), candidatos na eleição paulistana. "Há uma disputa eleitoral próxima e meu nome está associado a dois candidatos, Gilberto Kassab e Paulo Maluf", disse à Folha, por telefone. Pitta nega envolvimento com operações ilegais de venda de precatórios da prefeitura, conforme apontou o inquérito da PF, e prometeu recorrer a tribunais internacionais por violação de direitos humanos. "Houve abuso ao entrarem na minha casa e permitirem que eu fosse filmado de pijama."

FOLHA - A Polícia Federal diz que há indícios de que o senhor estava envolvido em esquema de operações ilegais com precatórios.
CELSO PITTA - Não há nada irregular nem ilegal na intermediação de títulos de pagamentos de precatórios, que, aliás, têm sido um artigo muito procurado pelas carteiras de crédito porque oferecem rentabilidade maior do que os tradicionais papéis. Sobre negociar tráfico de influência no Judiciário, é ilação absolutamente infundada. Tiraram essa conclusão não se sabe de onde, não informaram que Judiciário é esse. Isso vai ser objeto de ação que vou mover contra a Polícia Federal.
FOLHA - A ação será contra o delegado Protógenes Queiroz?
PITTA - Meus advogados estão estudando. Houve abuso de poder ao entrarem na minha casa e permitirem que eu fosse filmado de pijama. Houve abuso de autoridade ao me algemarem, porque havia testemunhas de que não fiz resistência à prisão. Fui submetido à execração pública sem razão e sem direito de defesa.
FOLHA - E a relação do sr. com Naji Nahas [outro preso pela PF]?
PITTA - É uma ligação de um cidadão para o outro pedindo dinheiro.
FOLHA - Mas qual a procedência desse dinheiro?
PITTA - É dinheiro que pedi como um amigo pede para o outro. Ele é um capitalista, meu amigo há mais de 20 anos e, como eu estava numa situação delicada, pedi dinheiro emprestado a ele. Se isso é crime, pelo amor de Deus! Agora, associar isso ao fato de ele ter alguma ligação com o [banqueiro Daniel] Dantas, por outras razões, é um absurdo sem proporções. Pior ainda é dizer que eu tenho conta no exterior. Estou procurando uma entidade internacional de direitos humanos porque isso é um flagrante desrespeito. O mundo todo viu pela TV Globo a Polícia Federal invadindo a minha casa e eu sendo preso de pijama e algemado. Isso não vai ficar assim, vou colocar em fórum internacional.
FOLHA - Se não houve ilegalidade, o que moveu a ação da PF?
PITTA - Ninguém é criança para achar que aconteceu ao acaso, sem um cronograma político. Há uma disputa eleitoral próxima e meu nome está associado a dois candidatos, Gilberto Kassab e Paulo Maluf. Nada é mais interessante do que atingir esses candidatos indiretamente, por meio da minha imagem. É visível. (...) Existe uma moldura política. Não vou ficar calado e não acho que deva. Já apanhei muito injustamente. Isso que aconteceu tem que servir de exemplo.
FOLHA - Voltando às escutas...
PITTA - Não há fato incriminatório. Indique uma que mostre que o Pitta está envolvido em alguma falcatrua.
FOLHA - Do que se trata quando o senhor conversa sobre a liberação de um precatório de R$ 90 milhões?
PITTA - Há precatórios que variam de R$ 150 mil a R$ 1 bilhão. Um título de R$ 90 milhões não é excepcional, o que há de significativo, o valor?
FOLHA - O inquérito diz que há indícios de operação ilegal.
PITTA - Rechaço fundamentalmente e vou exigir reparação à Polícia Federal.
FOLHA - Então o senhor se dedica a esse ramo de atividade?
PITTA - Sou um consultor de economia procurado por investidores para aconselhamento de aplicações. Eles sabem do meu conhecimento no setor público e no mercado financeiro. Sempre operei nessa área. Esse é um tipo de papel que tem atração muito grande porque tem garantia do governo e oferece rentabilidade superior aos papéis tradicionais. É um mercado em franca ebulição. Quero saber onde colheram a informação de que faço tráfico de influência no Judiciário, o que é uma grossa mentira.