PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, maio 13, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ZEUS...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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GOVERNO LULA ''BY'' LULA [ou:] EM OUTRAS PALAVRAS: SERRA ME INCOMODA!!!

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LULA IRONIZA SERRA E FAZ CRÍTICA À OPOSIÇÃO

LULA DIZ QUE OPOSIÇÃO TENTOU DESTRUIR O PAÍS

Jornal do Brasil - 13/05/2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista ao SBT que a oposição tentou destruir o país". Ele ironizou o candidato do PSDB à Presidência, afirmando que José Serra "está sabendo agora tudo o que não sabia quando estava no governo".

Em entrevista ontem ao telejornal SBT Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a oposição tentou destruir o país. Para alfinetar ainda mais seus adversários políticos, disse que o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, está sabendo agora tudo o que não sabia quando estava no governo.

A ofensiva começou após o jornalista Carlos Nascimento pedir a Lula que explicasse por que usa tanto o termo nunca antes na história desse país.

Dizer isso é uma constatação do nosso trabalho. Essa gente que reclama tentou destruir o país explicou.

Quando Lula relembrou que não tem diploma universitário, o jornalista perguntou que profissão ele gostaria de ter.

Ao responder que deseja estudar economia, Lula aproveitou para criticar o presidenciável tucano, José Serra.


Gostaria de ser economista, acho chiquérrimo saber de tantos números. O Serra agora está sabendo tudo o que não sabia quando estava no governo estocou.

Sobre a pré-candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência, afirmou que o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB), é um bom vice para a ex-ministra.

Essa questão é como casamento.

Dilma tem que escolher, mas acho que o Temer é um bom candidato disse.

Inelegibilidade Lula também falou sobre ficha limpa.

Sou favorável para quem for condenado (em última instância).

O que não posso admitir é que alguém não seja candidato porque tem um processo cheio de insinuações contra ele finalizou

PF/OPERAÇÃO ''MEGABYTE'' [In:] MEGA-DURVAL

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Bandarra é suspeito de vazamento

Bandarra suspeito de favorecer Durval


Autor(es): Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 13/05/2010

Relatório da corregedora-geral do Ministério Público do DF reforça as suspeitas de que o procurador-geral, Leonardo Bandarra, foi responsável pelo vazamento de informação privilegiada a Durval Barbosa na Operação Megabyte em 2008. Ex-secretário soube com semanas de antecedência que a PF faria busca em sua casa.

Depoimentos colhidos em sindicância interna do Ministério Público complicam a situação do procurador-geral. Ele é acusado de ter vazado informações privilegiadas sobre a Operação Megabyte, que investigou o ex-secretário

  • Até a semana passada, a contaminação do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) no suposto esquema de corrupção desbaratado na capital do país era sustentada apenas pela palavra de Durval Barbosa, um dos personagens mais investigados pela própria instituição. O relatório da corregedora-geral do MPDFT, Lenir de Azevedo, no entanto, fortaleceu as denúncias do colaborador da Operação Caixa de Pandora. Depoimentos prestados em sindicância interna ampliaram as suspeitas de que o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, foi o responsável pelo vazamento de informações privilegiadas relacionadas à Operação Megabyte, idealizada para municiar investigação relacionada à lavagem de dinheiro desviado de contratos com empresas de informática.

    Na Operação Megabyte, ocorrida em junho de 2008, a Polícia Federal (PF) e o MPDFT queriam confirmar suspeitas de repasse de dinheiro vivo de prestadoras de serviço de informática para uma empresa ligada a Durval Barbosa. Para checar essa informação e outros indícios de que o ex-secretário de Relações Institucionais do DF usava uma loja da família para esquentar recursos desviados, policiais federais e promotores de Justiça cumpriram mandados de busca e apreensão em vários endereços, como a casa de Durval no Lago Sul, a loja da então mulher dele, Fabiani Barbosa, e a residência de uma ex-mulher (leia Memória). O vazamento de informações, no entanto, pode ter prejudicado a coleta de evidências fundamentais para as ações penais que, posteriormente, seriam propostas contra Durval Barbosa.

    O próprio Durval afirma que soube pelo menos três semanas antes que haveria busca em sua casa. O principal alvo da Megabyte conta que teve acesso à minuta do pedido encaminhado pelo Ministério Público à Justiça para a deflagração da operação. Com essa informação, Durval sabia de todos os endereços que seriam vasculhados, numa ação estrategicamente preparada pelo setor de inteligência da Polícia Federal. Em depoimento à Corregedoria-geral do MPDFT, o promotor responsável pelas investigações da Megabyte, Eduardo Gazzinelli, disse que apenas Bandarra teve acesso ao documento que chegou às mãos de Durval. E mais: ele revelou que na ocasião havia uma suspeita de vazamento que intrigou os investigadores.

    Envelope


    Gazzinelli contou que um informante da PF, que atuou na Operação Satiagraha (também contra desvios de recursos públicos), o procurou à época para dizer que Durval havia retirado todos os documentos importantes de sua casa porque soubera que o local seria alvo de ação policial. Durval Barbosa afirmou, em depoimentos, que pagou R$ 1,6 milhão para a promotora Deborah Guerner para ter essa informação que pode ter lhe salvado de mais problemas com a Justiça. Numa conversa com Durval em sua casa, Deborah teria sacado um envelope do MP de cor parda e teria dito ao então secretário de Relações Institucionais: Isto é ouro.

    Em seguida, ela teria mostrado uma minuta de ação cautelar de busca e apreensão da Megabyte. De acordo com Durval, o dinheiro foi entregue à promotora da seguinte forma: duas parcelas de R$ 500 mil e duas de R$ 300 mil. Um motorista de Durval Barbosa, Jorge Luis Paulo da Silva, confirmou ter entregado em duas situações um pacote embrulhado como se fosse um presente na casa de Deborah. De acordo com relato de Gazzinelli, a promotora não teve diretamente acesso a informações da Operação Megabyte.

    O suposto vazamento de informações obtidas em razão do cargo pode ser a motivação para o pedido de afastamento de Bandarra do cargo de procurador-geral de Justiça do DF. Na próxima semana, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) deve se reunir para deliberar sobre o resultado da sindicância enviado por Lenir de Azevedo ao órgão. O processo está nas mãos do corregedor nacional do MP, Sandro Neis.

    Interesse em contratos do lixo

    O depoimento do promotor Ivaldo Lemos Júnior, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, à corregedora-geral do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), Lenir de Azevedo, reforça outro aspecto das denúncias de Durval Barbosa: a de que a promotora Deborah Guerner tinha interesse nos processos de fiscalização dos contratos de lixo. Responsável pelos procedimentos relacionados ao assunto, Ivaldo Lemos disse que foi procurado três ou quatro dias seguidos por Deborah com ideias sobre como o serviço de coleta de lixo deveria ser administrado no Distrito Federal.

    De acordo com Ivaldo, Deborah defendia a quebra do monopólio da empresa Qualix nos contratos com o GDF para o serviço, embora sua atuação não estivesse diretamente relacionada ao tema no Ministério Público. Havia um rumor no MPDFT de que Deborah chegou a elaborar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), discutido em 2006 com a então governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB). O documento propunha entregar a construção de aterro sanitário, em contrato emergencial, a uma empresa que supostamente teria negócios com o marido de Deborah Guerner, Jorge Guerner.

    A sindicância da corregedoria aponta um vínculo estreito, relações promíscuas e parcerias entre o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e Deborah Guerner. Bandarra sustenta que manteve um relacionamento institucional com a promotora e nega vazamento de informações do Ministério Público do DF. Sustenta ser vítima de represálias por sua atuação no combate ao crime organizado. (AMC)

    Memória

    Cerco em 2008

    A Operação Megabyte foi deflagrada em 3 de junho de 2008 pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios com o auxílio da Polícia Federal. Ao todo, os policiais cumpriram mandados em sete endereços, entre eles, a casa de Durval Barbosa, ex-presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e ex-secretário de Relações Institucionais do GDF. Também foram alvo de busca e apreensão a loja da então mulher de Durval, no Lago Sul, e a casa de uma ex-mulher, além de empresas de informática que prestam serviço ao GDF.

    Foram quase 12 horas de operação. De acordo com o Ministério Público, Durval teria participado de um esquema de desvio de recursos da Codeplan. O dinheiro teria sido repassado via Instituto Candango de Solidariedade (ICS) para duas empresas: a Sapiens e a Patamar.

    A maior parte dos recursos teria sido transferida em 2005 para pagar contratos firmados pela Codeplan com dispensas de licitação. Segundo o MP, as informações colhidas indicariam a existência de uma máfia na área de informática, que seria abastecida com recursos públicos.

    Opinião do internauta

    Leitores comentaram no site do Correio a reportagem sobre a investigação da Corregedoria do Ministério Público que apontou graves faltas cometidas pelo procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e pela promotora Deborah Guerner. Veja algumas opiniões:

    Olha a imagem do Ministério Público do DF indo para a lata do lixo.
    Daniel Luiz

    Cadê a Justiça deste país? Como pode um procurador ser acusado de receber propina do erário público e, como prêmio, depois de tudo apurado, garantir uma bela aposentadoria, de mais ou menos R$ 18 mil?
    Frederico Silva

    É brincadeira com o povo brasileiro. Toda a cúpula está envolvida em corrupção. E ainda querem promover Justiça e condenar. Esse é o nosso Brasil! Justiça foi feita para pobre somente!
    Wesley Costa

    É inacreditável. Afinal de contas, em quem nós vamos confiar neste Distrito Federal? Senhores, do jeito que está, não dá para acreditar nem na própria sombra.
    Miguel Júnior

    Os poderes do Distrito Federal estão quase todos maculados pelos seus gestores. A credibilidade das instituições está em baixa. Tem que mudar as leis urgente e devolver o dinheiro público. O cidadão de bem não deve pagar o pato sempre. Tá tudo errado.
    Elias Neves

    Para Bandarra e Guerner, caso se confirmem as acusações: exoneração a bem do serviço público, cassação da aposentaria, prisão, devolução do dinheiro indevidamente recebido com juros e correção, entre outras medidas porventura cabíveis.
    Marcos Melo

    Ouço dizer que está cada vez mais difícil viver honestamente neste país. Enquanto muitos puxam carroças, outros poucos enriquecem puxando saco, atacando o erário, etc. Democracia passa pelo fortalecimento da Justiça. MP leniente, democracia doente. Vamos refletir.
    José Fernandes

    Sabemos que é a obrigação de quem zela pela lei, mas num país onde isso não existe, quando tem um membro do Judiciário que corta na própria carne, é motivo de exaltação. Daí os meus parabéns a ela (corregedora).
    Marcos Sousa

    No Brasil com as leis que temos? Quero ser laranja.
    José Henderson

    A corregedora está cumprindo suas atribuições. Isso é obrigação, não é favor. Espera-se essa atitude dos demais.
    Aristeu Almeida

    Estamos carentes de pessoas como Dra. Lenir. Não sou nem advogado, sou do povão.
    Walter Quirino

    Não creio! Alguns promotores do Ministério Público envolvidos em bandalheira? Logo eles? Os baluartes da ética e da probidade? Se fosse um servidor público qualquer era demitido a bem do serviço público.
    Ivailton Gomes
  • GOVERNO LULA [In:] ... E O SEU CAVALINHO GREGO FISCAL (?)

    ...

    BERNARDO FALA EM CORTE DE GASTOS E AVISA: 'VAI DOER'

    ""CORTE DE GASTOS DO GOVERNO VAI DOER""

    O Estado de S. Paulo - 13/05/2010

    Ministro do Planejamento diz que medida visa a evitar superaquecimento da economia e alta do juro.

    O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse em entrevista ao Estado que o governo pretende evitar que a economia do País registre superaquecimento neste ano e tenha de sofrer freada brusca em 2011. Para isso, haverá cortes de gastos, o que vai na contramão do que foi feito até aqui na gestão Lula. ""Vamos tentar fazer o menos dolorido possível, mas vai doer", afirmou Bernardo. O ministro disse que a ideia é evitar forte alta de juros, mas negou interesse eleitoral. "Aqui não nos preocupamos com eleição. Se fosse por causa disso, deixaríamos a economia crescer 8% (em 2010) e crescer pouco no ano que vem. Isso, sim, seria visão eleitoreira." Sobre as pressões por aumento para aposentados e servidores, ele disse: "Não temos condições de atender, nem de longe, todas essas coisas".

    ENTREVISTA

    Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.

    Depois de passar todo o governo Luiz Inácio Lula da Silva atuando em sentidos contrários, as políticas de gastos e de juros do governo vão entrar em coordenação. Essa é, pelo menos, a intenção da equipe econômica, que propôs ao presidente um corte de gastos, o que ajudaria no combate à inflação e pouparia o Banco Central de elevar os juros em 2010.

    O objetivo, segundo explicou ao Estado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, é evitar que a economia superaqueça este ano tenha de ser freada bruscamente em 2011. O ministro disse que não será um megacorte, mas avisa que "vai doer". A seguir, trechos da entrevista.

    O ministro Guido Mantega levantou a hipótese de o governo cortar gastos este ano. Tem até especulação que o decreto de programação financeira, no dia 20, virá com um corte. É isso?

    Não temos decisão, mas é verdade que o Guido Mantega falou comigo e com o presidente. E o presidente não deu orientação na direção contrária. Determinou que estudássemos.

    Mas por que cortar, se a economia está indo bem e a perspectiva é de receitas elevadas?

    Cresce um sentimento de que a economia está acelerando para além daquilo que todos avaliavam. Já tem gente falando que podemos crescer 7%. O que pode acontecer? Vamos ficar olhando o Banco Central aumentar os juros? O que estamos discutindo são outras alternativas. Como podemos ajudar com a política fiscal.


    Não é de hoje que a ata do Copom avisa sobre o risco inflacionário criado pela demanda do governo. Por que agora se olha para o problema? Tem relação com a crise na Europa?

    O Banco Central faz o papel dele quando coloca esses alertas na ata e nós, normalmente, levamos esses alertas a sério. Com a crise internacional, temos de ficar mais atentos. Ninguém acha que a Grécia tem peso suficiente para arrastar a economia mundial, mas é verdade que as expectativas se deterioraram.

    É para evitar uma alta do juro às vésperas da eleição?

    Aqui não nos preocupamos com eleição. Não estou com brincadeira, não. O governo quer que tenhamos condições de crescer 5% no ano que vem, 5% em 2012. Se fosse por causa da eleição, deixaríamos a economia acelerar, crescer 8% e crescer pouco no ano que vem. Isso sim, seria uma visão eleitoreira.

    Vai ter uma coordenação maior entre as políticas monetária e fiscal?

    Sempre tentamos fazer isso.

    Para fazer o ajuste fiscal, o governo vai abrir mão de descontar as despesas com o PAC do superávit primário?

    Isso não mudou. Todos os anos, tentamos cumprir a meta sem descontar. Descontamos um tiquinho em 2008 e 2009. Foi um ponto fora da curva.

    Existe a necessidade de aumentar a meta de superávit?

    Existe, mas eu não vejo condição para fazer isso, sinceramente. Não vamos parar o PAC, não vamos cortar os programas sociais.

    Então, não será um megacorte. Não. Vamos tentar fazer o menos dolorido possível, mas vai doer.

    GOVERNO ESPANHOL [In:] ... E O SEU CAVALINHO GREGO SALARIAL

    ...

    Espanha decide cortar em 5% os salários do funcionalismo

    Espanha toma a via grega, com corte e greves


    Autor(es): CLÓVIS ROSSI - ENVIADO ESPECIAL A MADRI
    Folha de S. Paulo - 13/05/2010

    Salários do funcionalismo e gastos públicos serão reduzidos; sindicalistas reagem e ameaçam com paralisações gerais

    Haverá ainda corte de 15% nos soldos dos membros do governo, fim da ajuda para casais com recém-nascidos e fim da aposentadoria parcial

    A Espanha começou ontem a entrar na trilha da Grécia: o governo do socialista José Luis Rodríguez Zapatero anunciou duras medidas de ajuste fiscal, incluída redução de 5% nos salários do funcionalismo. Mais ou menos como na Grécia.

    Também como na Grécia, o sindicalismo reagiu com a ameaça de greve geral.

    Cándido Méndez, líder da UGT (União Geral de Trabalhadores, historicamente vinculada aos socialistas), disse que o pacote representa "uma quebra do discurso político de Zapatero" e "uma mudança de cenário nas relações com as organizações sindicais".

    Seu colega Ignacio Fernández Toxo, secretário-geral das "Comisiones Obreras", ligadas ao Partido Comunista quando o PC tinha força, deu prazo até amanhã para o governo encontrar alternativas, sob pena de receber "uma contestação maciça dos trabalhadores".

    O pacote será formalmente aprovado amanhã, daí o prazo de Toxo.

    No âmbito político, Zapatero teve de ouvir do líder da oposição, o conservador Mariano Rajoy, que o corte aplicado nos direitos sociais "contradiz o que vem dizendo nos últimos anos".

    É uma irônica vingança: os socialistas é que passam o tempo todo dizendo que um eventual governo conservador limaria os direitos sociais.

    Produziu-se, também ironicamente, uma convergência entre os comunistas abrigados na coligação IU (Esquerda Unida, iniciais em espanhol) e os conservadores de Rajoy: as medidas anunciadas "são impróprias de um governo que se diz socialista", atacou Cayo Lara, o líder.

    O chefe do bloco parlamentar da esquerda, Gaspar Llamazares, foi na mesma direção: "É um ajuste antissocial, que ataca os mais débeis e que requer uma forte contestação social".

    O pacote é composto de nove medidas que, se aplicadas efetivamente, cortarão o gasto público em € 15 bilhões (quase R$ 34 bilhões).

    Inclui, além do corte dos salários do funcionalismo, congelamento dos vencimentos em 2011; corte de 15% nos soldos dos membros do governo; suspensão da revalorização das aposentadorias; e eliminação da aposentadoria parcial.

    Também haverá o corte da ajuda de € 2.500 para casais com recém-nascidos; redução de € 600 milhões na ajuda oficial ao desenvolvimento; e corte do investimento público em € 6,045 bilhões (R$ 13 bilhões).

    As coincidências entre Espanha e Grécia não param no dueto pacote/greve (ou ameaça de greve), por mais que as condições macroeconômicas dos dois países sejam diferentes, como não se cansam de dizer as autoridades espanholas.

    Ambos os países tiveram de fazer ajustes duros por pressão dos mercados. O governo espanhol já havia anunciado planos de cortar gastos no valor de € 5 bilhões neste ano e de € 10 bilhões em 2011. A crise levou a decepar tudo já neste ano.

    Números
    O corte representa um pouquinho mais que 1% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da produção econômica de um país). Corresponde, portanto, a um décimo do buraco atual nas contas públicas, que é de 11,2%, Significa dizer que haverá mais ajustes em 2011, até porque o objetivo do governo é chegar a 3% de deficit em 2013.

    Mas o corte de gastos tende a afetar a incipiente e frágil recuperação da economia, que cresceu magérrimo 0,1% no primeiro trimestre, depois de oito trimestres consecutivos de retração (dois anos, portanto).

    Mais do que na Grécia, o desemprego é elevado, um recorde de 20,5% da população economicamente ativa. Como na Grécia, o deficit público (11,2%) é superior à média europeia (6,8%). O deficit grego ganha com alguma folga (13,6%).

    Só na dívida é que há diferença importante: a espanhola não passa de 53,2% do PIB, inferior à média europeia de 73,6% e inferior até aos critérios exigidos para entrar no euro (dívida não superior a 60% do PIB).

    Ainda assim, a Espanha, a partir da crise grega, passou a pagar mais para rolar sua dívida. É uma evidência de que a pressão dos mercados obriga o governo a agir mais acelerada e duramente do que pretendia.

    De todo modo, o entroncamento principal é político: a necessidade de reduzir o deficit, imposta pelos mercados, cobrada pela Alemanha e até por Obama, coincide com o rechaço social do sacrifício.
    Falta só acender o fósforo, como se fez na Grécia. Para evitá-lo, Zapatero chamou as duas centrais para conversar hoje.

    É improvável que receba os aplausos que recebeu ontem da União Europeia ("as medidas vão na direção certa") e do FMI, que celebrou a "imediata reação" da Espanha.

    BRASIL/OLÍMPIADAS 2O16 [In:] UM ''LEGADO'' POLITIQUEIRO

    ...

    ELES GASTAM

    FÁBRICA DE CARGOS

    Autor(es): Igor Silveira
    Correio Braziliense - 13/05/2010

    Lula cria o Ministério da Olimpíada, com 496 cargos a R$ 95 milhões.


    A sete meses e meio do fim do governo, Lula ainda cria vagas e aliados brigam para preenchê-las

    O governo do presidente Luiz Inácio da Lula da Silva termina como começou: com a criação de cargos e uma guerra aberta entre os aliados por vagas na administração pública, em especial, as diretorias de agências reguladoras que representam dois anos de mandato para um apadrinhado político. Eles ficarão no poder, pelo menos, até 2012. Outro lugar cobiçado a partir de hoje são as 496 vagas da Autoridade Pública Olímpica (APO), que fará o planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016, e da Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A, encarregada de executar as obras. A estrutura, criada ontem por medida provisória, terá um custo de R$ 94,8 milhões distribuídos entre o governo federal, o do estado e o da cidade do Rio de Janeiro. Lula mantém o ritmo acelerado quando o assunto é inchar o Executivo. Até o momento, a gestão de Lula criou 210,3 mil cargos na administração federal e há mais 40 mil vagas a serem abertas, previstas em projetos sob análise do Congresso. O problema é que os políticos não querem postos com pouco prestígio ou relevância e o filé, como costumam se referir aos cargos de destaque, está acabando. Por isso, a briga é grande.

    NOMEAÇÃO PARA O CDES

    » O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou ontem a ex-presidente da União Nacional dos Estudantes Lúcia Stumpf como integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Pelo posto no órgão consultivo da Presidência, ela não terá remuneração. O que está previsto para o governo bancar são diárias e passagens para os integrantes se deslocarem ao local da reunião, que podem ocorrer em Brasília ou em qualquer cidade determinada pela Secretaria de Relações Institucionais. A UNE é suspeita de cometer irregularidades em convênios celebrados com o Ministério da Cultura no valor de R$ 2,9 milhões.

    Motivo de novos postos

    Ao ganhar o direito de receber os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro firmou compromissos de proporções gigantescas. Esse foi o novo mote para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manter o ritmo acelerado de criação de estruturas e de cargos na máquina federal. Desta vez, com uma assinatura, no texto de uma medida provisória, o presidente criou dois órgãos públicos a Autoridade Pública Olímpica (APO) e a Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A. (Brasil 2016). Apenas na largada, serão gastos R$ 94,8 milhões e contratados 496 profissionais para a APO. Outras vagas surgirão até as Olimpíadas.

    A Autoridade Pública Olímpica será um consórcio formado entre o governo federal, o governo e a prefeitura do Rio de Janeiro, e vai aprovar e monitorar obras e serviços que fazem parte da carteira de projetos dos jogos olímpicos. A conta, no entanto, não sairá barata e será paga com dinheiro público. Os participantes do consórcio é que vão arcar com os salários dos profissionais contratados para a entidade. Alguns serão selecionados por meio de concurso público e outros cargos serão preenchidos por indicação política. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, será o presidente do consórcio. O nome dele foi indicado por Lula(1) e depende ainda de uma sabatina no Senado, ainda sem data marcada.

    Pressa

    A Lei de Consórcios é recente no Brasil, foi assinada em 2005. Esse será o primeiro a contar com a presença do governo federal, explicou Orlando Silva. Os Jogos Olímpicos são um evento datado. Temos pressa para concluir todo o planejamento. Por isso, essa MP tem o poder de modificar alguns itens na lei que rege os contratos de licitação para agilizar os processos, e será importante para o sucesso das Olimpíadas, justificou o ministro, sem deixar claro, porém, de que maneira exatamente essas alterações serão feitas.

    Na mesma cerimônia, acompanhada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, pelo prefeito da capital, Eduardo Paes, e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, foi criada a estatal Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A. (Brasil 2016). O órgão será responsável por executar os projetos aprovados e fiscalizados pela APO.

    Sem divulgar valores, Orlando Silva Júnior avisou que a instituição, assim como o consórcio, terá capital formado por recursos da União, uma sede no Rio de Janeiro, um escritório de representação em Brasília e uma data mais ou menos marcada para ser extinta: as duas estruturas serão desfeitas em 31 de dezembro de 2018 ou em outro período acordado pelos membros da Brasil 2016 e da APO.

    1 - Ato falho

    Desde segunda-feira, todas as autoridades que se encontram com o presidente Lula na atual sede da Presidência da República, no Centro Cultural Banco do Brasil, garantem que o petista não tem falado sobre a investigação da Polícia Federal envolvendo o secretário Nacional de Segurança, Romeu Tuma Júnior. Lula, porém, parece não tirar o problema da cabeça. Durante a cerimônia de ontem, ao comentar a convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo, o presidente trocou as bolas: disse que a lista do técnico Tuma, e não de Dunga, era coerente com o trabalho feito por ele.

    Estrutura para os jogos

    O presidente Lula assinou ontem uma medida provisória que instituiu outros dois órgãos: a Autoridade Pública Olímpica, que fará o planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016, e a Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A, que vai executar as obras.

    Autoridade Pública Olímpica (APO)

  • Será um consórcio público formado pelos governos federal, do estado do Rio de Janeiro e da prefeitura da capital
  • A APO vai coordenar as ações de governo, entre as quais o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro
  • O presidente será nomeado pelo presidente da República e precisará ser sabatinado no Senado.
  • A estimativa de custo de implantação é de R$ 94,8 milhões, divididos pelos três governos
  • A sede será na cidade do Rio de Janeiro e há previsão de um escritório de representação em Brasília
  • O quadro de funcionários terá 496 cargos, entre profissionais concursados e indicados, com contratos de até três anos, que podem ser prorrogados até o fim do consórcio
  • A APO será extinta em 31 de dezembro de 2018, mas esse prazo pode ser estendido ou reduzido por decisão unânime dos membros do Conselho Público Olímpico

    Empresa Brasileira de Legado Esportivo S.A. (Brasil 2016)
  • Será uma nova estatal, vinculada ao Ministério dos Esportes, com regime jurídico próprio das empresas privadas, como ocorre com a Petrobras
  • Terá a função executar os projetos dos Jogos Olímpicos de 2016 como elaborar estudos e projetos; executar obras e serviços; gerir as obras e o legado esportivo decorrente dos Jogos
  • Será comandada por uma diretoria executiva a ser nomeada pelo presidente da República
  • O capital da empresa será formado por recursos do Orçamento da União e pela incorporação de bens dos três governos
  • O custo será variável, segundo o governo, proporcional às tarefas que a empresa irá desempenhar. A expectativa é a de que a Brasil 2016 tenha receitas próprias
  • A empresa será extinta em 31 de dezembro de 2018. Além da sede no Rio, poderá ter escritórios em outros estados
  • ELEIÇÕES 2O1O [In:] CNBB vs. CANDIDATOS

    ...

    No RS, Dilma muda discurso sobre o aborto

    CNBB prega voto "pró-vida", e candidatos condenam aborto

    Folha de S. Paulo - 13/05/2010

    Igreja defende apoio a "pessoas comprometidas com respeito incondicional à vida"

    Dilma, que em 2007 era a favor de descriminalização, hoje vê "violência" contra a mulher; Serra adota crítica vaga, e Marina apoia texto


    DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
    DA AGÊNCIA FOLHA EM PORTO ALEGRE

    A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) recomendou ontem aos fiéis que votem em outubro em "pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida".

    A "Declaração sobre o momento político atual" não faz menção explícita ao aborto. Mas sua divulgação ocorre no momento em que a Igreja Católica cobra do governo federal mudanças no PNDH 3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos) -no qual um dos temas mais polêmicos é o aborto.

    "Incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana", diz a CNBB, na "Declaração sobre o momento político nacional".

    O documento foi produzido durante a Assembleia-Geral da CNBB, que termina hoje em Brasília. O texto também apontou "distorções inaceitáveis" no plano de direitos humanos.

    O porta-voz da Assembleia-Geral da CNBB, dom Orani Tempesta, disse que a entidade não quis apontar candidatos, e sim orientar os fiéis a votar de acordo com suas convicções.

    O presidente Lula recebeu ontem uma comissão da CNBB e garantiu que mudará o texto do PNDH 3. Lula afirmou que serão retirados o apoio à descriminalização do aborto e a proibição à ostentação de símbolos religiosos em prédios públicos.

    Longe da polêmica
    Ontem, os pré-candidatos à Presidência adotaram um discurso moderado sobre aborto, em consonância com a CNBB.

    Em Porto Alegre, em entrevista a um programa da rede RBS, Dilma Rousseff (PT) disse que aborto "é uma coisa que nenhuma mulher defende". "Ninguém fala: "Eu quero fazer aborto". Aborto é uma violência contra as mulheres", disse.

    Para a petista, aborto não é uma "questão de foro íntimo", e sim uma "política de saúde pública". "Há uma legislação que prevê casos de aborto. Nestes casos que são bastante conhecidos e que dizem respeito, inclusive, a condições adversas de gravidez ou por risco de vida."

    Questionada se o aborto seria uma opção da mulher, disse que a lei "é muito clara em que condições está previsto". "Para ser possível o aborto tem de estar previsto em lei. Tem de ser legal." Dilma não disse se pretende mudar a lei se for eleita.

    Em sabatina na Folha em 2007, Dilma defendeu a descriminalização do aborto. "Acho que tem de haver descriminalização do aborto. No Brasil, é um absurdo que não haja, até porque nós sabemos em que condições as mulheres recorrem ao aborto. Não as de classe média, mas as de classe mais pobres deste país", disse.

    Questionado ontem pela Folha sobre o que pensa a respeito do tema, José Serra (PSDB) evitou se aprofundar. Voltou a afirmar ser contra a prática e disse que uma mudança na legislação atual não dependerá de um ato seu, caso seja eleito.

    "Qualquer deputado pode fazer isso [propor mudança na lei]. Como governo, eu não vou tomar essa iniciativa", disse.

    Em Natal, Marina Silva (PV) disse que o documento de ontem reflete "a posição histórica da CNBB". "Está de acordo com a visão que eu tenho de defesa da vida. Mas isso não significa que eles estejam direcionando [o voto] a ninguém", afirmou.

    Colaborou a Reportagem Local

    ''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    13 de maio de 2010

    O Globo

    Manchete: Governo diz que Ficha Limpa é prioridade 'só para sociedade'

    Votações do pré-sal atropelam projeto respaldado por 1,7 milhão de pessoas

    Se depender do governo, o projeto Ficha Limpa, já aprovado na Câmara, está fora da pauta de prioridades do Senado. O líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), avisou: "Esse não é um projeto do governo, é da sociedade. O do governo, que vamos trabalhar com prioridade, é o do pré-sal." Enviado à Câmara por iniciativa popular e respaldado hoje por 1,7 milhão de assinaturas, o veta candidaturas de políticos que tenham recebido condenações, desde que tomadas por decisão de um colegiado da Justiça. O presidente Lula reforçou a tese governista e defendeu que só sejam proibidas candidaturas de quem tiver condenação em última instância. A estratégia do governo é usar o Ficha Limpa para forçar as votações do pré-sal. Para valer nas eleições deste ano, o Ficha Limpa teria de ser votado pelo menos até 10 de junho. (págs. 1, 3 e Merval Pereira)

    Por que Lula não pode demitir Tuma Jr.

    Há um componente eleitoral na relutância do presidente em afastar o secretário de Justiça, Tuma Jr. Lula não quer transformar o senador Romeu Tuma (PTB), pai de Tuma Jr. e importante cabo eleitoral em SP, em adversário político de Dilma Rousseff. (págs. 1 e 4)

    O sobrevivente

    Criança de 8 anos é única a escapar de acidente aéreo que matou 103

    Um menino holandês de 8 anos foi o único sobrevivente na queda de um Airbus A330-200 na Líbia, minutos antes da aterrissagem no aeroporto de Trípoli. Fraco mas consciente, o menino estava com várias fraturas nas pernas, foi operado e não corre risco de vida. A aeronave saíra de Johannesburgo, na África do Sul, e a maior parte dos passageiros faria conexão para a Europa. Todas as outras 103 pessoas a bordo morreram. Em 2009, uma criança também foi a única sobrevivente na queda de outro Airbus na África. (págs. 1 e 31)

    Foto legenda: Os destroços do avião após o acidente

    Foto legenda: O menino na cama do hospital em Trípoli, na Líbia

    Espanha: socialista corta pensão e salários

    O socialista José Luis Zapatero anunciou um duro pacote para reduzir em € 15 bilhões os gastos do governo espanhol, como forma de enfrentar a crise e reduzir o déficit público. Entre as medidas, estão corte de 5% nos salários do funcionalismo público e congelamento de aposentadorias.

    Brasil pode cortar R$ 31 bi em gastos. (págs. 1 e 23)

    Rio teve menos 529 homicídios em sete meses

    Estatística divulgada ontem revela que, de setembro a março passado, os números de homicídios registraram queda em relação ao período anterior. Os assassinatos caíram 16,2% em março. (págs. 1 e 16)

    Dilma erra e fala em arma nuclear no Irã

    A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, cometeu uma gafe: disse que o Irã controla armas nucleares, o que o país nega. A iraniana Shirin Ebadi, Nobel da Paz em 2003, se disse decepcionada com Lula. (págs. 1, 13 e 29)

    Governo ameniza texto da Comissão da Verdade

    O presidente Lula envia hoje ao Congresso o projeto que prevê a criação da Comissão da Verdade, agora com um texto mais brando, para "esclarecer" crimes da ditadura. (págs. 1 e 12)

    CNBB: vítimas de abuso têm direito à indenização (págs. 1 e 15)

    Autoridade olímpica já nasce com 496 cargos

    O presidente Lula criou a Autoridade Pública Olímpica, que custará, inicialmente, R$ 94 milhões aos cofres públicos e, entregue ao PC do B, já nasce com 496 cargos. Na solenidade, Lula confundiu Dunga com Tuma Júnior. (pág. 1)

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    Folha de S. Paulo

    Manchete: Governo vê crescimento elevado no 1º trimestre

    PIB avançou ao ritmo de 8,5% ao ano no início de 2010, diz Fazenda

    A turbulência na Europa e a alta dos juros não serão suficientes para impedir o crescimento da economia acima da média neste ano.

    Mantida a atividade do primeiro trimestre, a taxa anualizada projeta alta de até 8,5%, segundo a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

    O secretário Nelson Barbosa prevê uma desaceleração nos próximos meses. Para a Febraban, o crescimento no ano será de 6,3%.

    Relatório do Itaú Unibanco traz expectativa de 7,5%. O número oficial do IEGE para o primeiro trimestre será divulgado em junho.

    Em março, o comércio varejista cresceu 1,6% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2009, a alta foi de 15,7%, variação recorde da série iniciada pelo IBGE em 2001. (págs. 1 e B9)

    A ANP anunciou ter encontrado na bacia de Santos o segundo maior reservatório de petróleo do país, com um volume estimado de 4,5 bilhões de barris. (págs. 1 e B11)

    Em oito anos, renda de negros e pardos no país avança 222%

    Consumidores desse segmento devem fechar 2010 com receitas de R$ 546 bilhões, 40% da renda total das famílias, aponta projeção de instituto. (págs. 1 e B12)

    Foto legenda: Único sobrevivente

    Destroços de Airbus da empresa líbia Afriqiyah, que caiu ao se aproximar do aeroporto de Trípoli; dos 104 passageiros, só menino holandês de dez anos foi resgatado com vida (págs. 1 e A17)

    Espanha decide cortar em 5% os salários do funcionalismo

    O governo da Espanha anunciou plano de ajuste fiscal que inclui reduzir em 5% os salários do funcionalismo, relata o enviado especial Clóvis Rossi. A intenção é cortar o gasto público em € 15 bilhões. Centrais ameaçaram greve geral.

    O PIB da União Europeia cresceu 0,2% no primeiro trimestre em relação ao último de 2009. (págs. 1, B1 e B2)

    Kenneth Maxwell
    Perspectivas para economia grega são pessimistas

    A carga da dívida grega aumentará, apesar do esforço internacional para reduzi-la. O FMI projeta anos de queda nos salários e padrões de vida e mais desemprego. O quadro não é bonito. (págs. 1 e A2)

    No RS, Dilma muda discurso sobre o aborto

    Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto, afirmou no RS que o aborto "é coisa que nenhuma mulher defende" e não disse se, caso eleita, pretende mudar a lei. Em 2007, ela defendeu a descriminalização. (págs. 1 e A4)

    Roupa usada por Serra e Marina é alvo de estilistas

    Estilistas ouvidos pela Folha criticam o vestuário dos pré-candidatos José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). Para eles, Serra deveria usar mais cores, e Marina veste roupas folgadas, que tendem a envelhecê-la. (págs. 1 e A8)

    Carlos Heitor Cony: Na mídia, corrida presidencial dá sono (págs. 1 e A2)

    Editoriais

    Leia "Novos conservadores", sobre o governo britânico; e "Ligação perigosa", acerca do secretário Romeu Tuma Jr. (págs. 1 e A2)

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    O Estado de S. Paulo

    Manchete: Bernardo fala em corte de gastos e avisa: 'Vai doer'

    Ministro do Planejamento diz que medida visa a evitar superaquecimento da economia e alta do juro

    O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse em entrevista ao Estado que o governo pretende evitar que a economia do País registre superaquecimento neste ano e tenha de sofrer freada brusca em 2011. Para isso, haverá cortes de gastos, o que vai na contramão do que foi feito até aqui na gestão Lula. ''Vamos tentar fazer o menos dolorido possível, mas vai doer", afirmou Bernardo. O ministro disse que a ideia é evitar forte alta de juros, mas negou interesse eleitoral. "Aqui não nos preocupamos com eleição. Se fosse por causa disso, deixaríamos a economia crescer 8% (em 2010) e crescer pouco no ano que vem. Isso, sim, seria visão eleitoreira." Sobre as pressões por aumento para aposentados e servidores, ele disse: "Não temos condições de atender, nem de longe, todas essas coisas". (págs. 1 e Economia B1 e B3)

    Mafioso chinês acompanhou Tuma Júnior em Pequim

    Apontado pela Polícia Federal como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo, Li Kwok Kwen acompanhou o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, em viagem oficial a Pequim em 20 de fevereiro de 2009. Fontes afirmaram que apenas Tuma era convidado do governo chinês e disseram desconhecer em que condição Li integrou a comitiva. O objetivo da viagem era discutir cooperação no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. Naturalizado brasileiro, Paulo Li foi preso sete meses depois. Procurado pelo Estado, Tuma não respondeu à reportagem. (págs. 1 e Nacional A4)

    R$ 8,3 mil em diárias

    Um dia antes da ida de Tuma Júnior à China, o governo federal liberou ao secretário R$ 8,3 mil para gastar com diárias de viagem. (págs. 1 e Nacional A4)

    Foto legenda: Tuma Júnior e Paulo Li visitam o Departamento de Segurança do Distrito de Haidian, em Pequim

    Foto legenda: Milagre em meio à tragédia

    Um holandês de 10 anos é o único sobrevivente da tragédia com o Airbus A330 da companhia líbia Afriqiyah Airways. O avião, que havia sardo de Johannesburgo, na África do Sul, se preparava para pousar ontem em Trípoli, quando caiu, matando 103 pessoas. A maioria era de turistas holandeses. O garoto fraturou as duas pernas e está "em boas condições", segundo autoridades. (págs. 1 e Internacional A18)

    Sarkozy incentiva Lula a buscar acordo com Irã

    O presidente Lula recebeu aval do presidente da França, Nicolas Sarkozy, para tentar convencer o Irã a retomar as negociações sobre seu programa nuclear. Neste domingo, Lula vai se encontrar em Teerã com o colega Mahmoud Ahmadinejad. Segundo diplomatas brasileiros, Lula pedirá ao iraniano que evite declarações como a que fez ontem - ele disse que as resoluções da ONU contra o Irã "não valem um centavo". (págs. 1 e Internacional A14)

    Entra em vigor aula noturna para tirar habilitação

    A partir de segunda-feira, quem der entrada no processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação terá aulas de direção à noite. Caberá aos Estados definir os horários. As autoescolas dizem que, com a resolução, o preço do serviço deve aumentar. (págs. 1 e Cidades C1 e C3)

    SP registra falta de vacina contra gripe comum

    A campanha de imunização de idosos contra a gripe comum, iniciada no último sábado em São Paulo com a presença do presidente Lula e do governador Alberto Goldman, já registra falta de vacina na região metropolitana do Estado. (págs. 1 e Vida A19)

    Novo premiê britânico oficializa coalizão (págs. 1 e Internacional A15)

    Menino sequestrado no Haiti é achado em SP (págs. 1 e Cidades C4)

    Genéricos levam País a abrir disputa com UE (págs. 1 e Vida A20)

    Veríssimo: O medo do fantasma

    O pacote para ajudar a Grécia por enquanto afasta alguns velhos terrores. (págs. 1 e Caderno 2 D14)

    Visão Global: Um ano volátil

    Primeiro-ministro britânico precisará de sorte e astúcia, escreve Simon Jenkins. (págs. 1 e Internacional A16)

    Notas & Informações: Afastamento tardio

    O afastamento de Tuma Jr. confirma que o governo só cobra lisura de seus aliados quando pressionado pela imprensa. (págs. 1 e A3)

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    Jornal do Brasil

    Manchete: Brasil vai à OMC na guerra dos genéricos

    As sucessivas apreensões de cargas de remédios genéricos importados da Índia, em trânsito por aeroportos da Holanda, abriram uma guerra na OMC entre o Brasil e a União Europeia, que representa os grandes conglomerados farmacêuticos. As remessas, 19 ao todo, incluíam medicamentos como o Losartan - genérico do Cozaar, indicado para hipertensão - e foram retidas por suspeita de falsificação. A Índia, que também assina a queixa, afirma ter pedido informações aos holandeses várias vezes sobre tais denúncias, e nunca as recebeu. Para especialistas no Brasil, o bloqueio "rompe o compromisso ético da indústria com a saúde pública". (págs. 1 e Economia A14)

    Lula ironiza Serra e faz crítica à oposição

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista ao SBT que a oposição tentou “destruir o país". Ele ironizou o candidato do PSDB à Presidência, afirmando que José Serra "está sabendo agora tudo o que não sabia quando estava no governo". (págs. 1 e País A4)

    Criminalidade cai no Rio, segundo ISP

    Roubo de veículos e a transeuntes, homicídio doloso e latrocínio (roubo seguido de morte) são crimes em queda no estado, segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) referente ao mês de março. Um deputado do DEM, que suspeita dos números, quer abrir uma CPI para apurar a metodologia usada pelo ISP. (págs. 1 e Cidade A8)

    Menino se salva em desastre aéreo na Líbia

    Um menino holandês de 8 anos é o único sobrevivente do acidente com um Airbus A330 da companhia Líbia Al Afriqiyah, que tinha 104 pessoas a bordo. A tragédia ocorreu pouco antes do pouso, em Trípoli. (págs. 1 e Internacional A17)

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    Correio Braziliense

    Manchete: Eles gastam

    Lula cria o Ministério da Olimpíada, com 496 cargos a R$ 95 milhões (págs. 1 e 2)

    Despesas até R$ 15 mil na Câmara Legislativa vão dispensar recibo (págs. 1 e 33)

    Nós pagamos

    Mantega faz média com eleitorado, mas prepara arrocho geral (págs. 1 e 16)

    Rombo no passe livre obriga o GDF a mudar critérios do benefício (págs. 1 e 35)

    Foto legenda: Luziânia, capital da dor

    Milhares de pessoas acompanharam ontem o enterro dos cinco meninos assassinados pelo pedreiro Ademar de Jesus. O corpo de outro jovem que também seria vítima do maníaco foi sepultado no Gama. (págs. 1, 36 e 37)

    Ministério Público: Bandarra é suspeito de vazamento

    Relatório da corregedora-geral do Ministério Público do DF reforça as suspeitas de que o procurador-geral, Leonardo Bandarra, foi responsável pelo vazamento de informação privilegiada a Durval Barbosa na Operação Megabyte em 2008. Ex-secretário soube com semanas de antecedência que a PF faria busca em sua casa. (págs. 1 e 31)

    Católicos: fé e polêmica na Esplanada

    O Congresso Nacional Eucarístico vai reunir em Brasília, de hoje a sábado, 300 bispos de todas as dioceses do país e mais de 300 mil fiéis. Temas como aborto e pedofilia estão na pauta dos debates. (págs. 1 e 34)

    Foto legenda: Milagre

    Menino holandês sobrevive à queda de avião na Líbia. O acidente matou 103 pessoas (págs. 1 e 26)

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    Valor Econômico

    Manchete: Parcela importada de bens industriais bate recorde

    A participação dos importados no consumo interno de bens industriais avançou no primeiro trimestre do ano, em decorrência da combinação do crescimento da demanda interna em ritmo chinês e do câmbio valorizado. De janeiro a março, as importações atingiram 17,7% do total, superando a máxima anterior, de 17,2%, registrada no quarto trimestre de 2008, segundo cálculos da LCA Consultores. Os produtos estrangeiros ganham terreno a despeito da expansão acelerada da produção doméstica porque as importações crescem ainda mais rápido. De janeiro a março, a produção industrial aumentou 18% em relação ao mesmo período de 2009 e o volume de compras externas avançou 38%.

    O economista Douglas Uemura, da LCA, diz que já esperava um aumento da fatia dos importados, mas foi surpreendido pelo ritmo da alta ocorrida entre janeiro e março. Para ele, a força da demanda é o principal fator que explica essa mudança, coadjuvada pelo dólar barato. A LCA estima que, no primeiro trimestre, o consumo das famílias cresceu 10,5% em relação ao período janeiro/março de 2009 e o investimento, 23%. Sinal eloquente do aquecimento da demanda é o desempenho das vendas no varejo, que subiram 12,8% no primeiro trimestre. (págs. 1 e A3)

    Rússia apoia mediação de Lula no Irã

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca hoje em Moscou sob a expectativa dos russos em relação à etapa seguinte de sua viagem, o Irã. O Kremlin considera que Lula tem capacidade de interlocução e credibilidade para arrancar um compromisso dos iranianos em retomar o diálogo sobre seu programa nuclear. A Rússia vê hoje o Brasil como um interlocutor privilegiado em todas as questões de política internacional.

    Após encontro com o presidente Medvedev, Lula terá uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro, Vladimir Putin, para debater acordos nas áreas comercial e tecnológica, entre eles a possibilidade de adoção de pagamento em moedas locais no comércio bilateral. A partir de junho, acaba a exigência recíproca de vistos de curto prazo (90 dias) para visitantes russos e brasileiros. (págs. 1 e A16)

    Nos fundos, bancos optam por seus rivais

    O Itaú Unibanco é, na indústria de fundos de investimento, o maior investidor de papéis preferenciais (PN) do Bradesco, com R$ 666,42 milhões. Ainda assim, prefere suas próprias ações às do concorrente. Já os fundos Bradesco dão prioridade aos papéis do Itaú e do Banco do Brasil - as ações de emissão própria aparecem na terceira colocação. O BB é fã de seus próprios papéis, enquanto os fundos do Santander não têm uma única ação do banco, que só foram ao mercado recentemente, com a oferta pública realizada em 2009. É o que revela um estudo elaborado pela consultoria Economática, a pedido do Valor, com 8.962 fundos de investimento ativos. As ações PN do Itaú são, de longe, as preferidas pelos bancos - representam 35,9% do total investido em papéis de instituições do setor. Bradesco PN e as ordinárias (ON) do Banco do Brasil vêm em seguida. (págs. 1 e C1)

    Foto legenda: Cara nova

    Há cem dias na presidência da Itautec, Mário Anseloni trabalha duro em um projeto de R$ 100 milhões que vai mudar a cara da empresa. As medidas, que serão adotadas até o fim do ano, começaram com a venda da participação na Tallard Technologies, por R$ 69 milhões. (págs. 1 e B3)

    OHL quer ser bem mais que construtora

    Em uma semana tensa para a economia espanhola, o grupo OHL, que detém a concessão da rodovia Fernão Dias e várias outras no Brasil, anunciou a compra do controle da Sthim, que desenvolve máquinas para o transporte de produtos sólidos. A mensagem foi clara: o grupo quer depender cada vez menos do debilitado setor de construção civil na Espanha.

    Juan Villar Mir, o controlador, empreende uma cruzada para convencer o mercado de que a OHL já não é mais uma "construtora espanhola". (págs. 1 e B11)

    Bañuelos, o midas do setor imobiliário

    Quando chegou ao Brasil, no auge da crise de 2008, o empresário espanhol Enrique Bañuelos foi visto com desconfiança pelo mercado imobiliário. Dono de um projeto ambicioso e de uma fama controversa, gerou todo tipo de especulação. Juntou três empresas - Agra, Abyara e Klabin Segall - e menos de dois anos depois as vendeu para a PDG Realty. Saiu da operação com um lucro estimado em R$ 150 milhões, respeitado e com o título de principal acionista da maior empresa imobiliária do país. (págs. 1 e B10)

    Shoppings são a nova face do crescimento na Amazônia (págs. 1 e B6)

    Em relatório, Jim O´Neill aponta favoritismo do Brasil na Copa (págs. 1 e B5)

    Toshiba começa a colher os frutos de sua aposta na energia nuclear (págs. 1 e B8)

    Boicote francês

    França tenta torpedear o relançamento das negociações para um acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, que realizam encontro de cúpula na segunda-feira, em Madri. (págs. 1 e A16)

    Retenção de genéricos vai à OMC

    Brasil e Índia abriram disputa contra a União Europeia (UE) na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a apreensão de medicamentos genéricos destinados a seus mercados. (págs. 1 e A16)

    Escalada da celulose

    Os preços da celulose de fibra curta deverão subir, pela 6ª vez neste ano, a partir de junho, superando os US$ 900 por tonelada no mercado europeu. (págs. 1 e B10)

    Balança agropecuária

    Puxadas pelo complexo soja, as exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 6,4 bilhões em abril, alta de 16,2%. O superávit no ano soma US$ 16,8 bilhões. (págs. 1 e B13)

    'Sobreviventes' buscam saídas

    Para resistir ao movimento de consolidação no setor, usinas de cana de médio porte apostam em associações com congêneres e nos investimentos em cogeração de energia e mecanização da colheita. (págs. 1 e B14)

    Chamariz do crédito

    Voltado ao atendimento a clientes corporativos, o Banco Fator reforça a concessão de crédito para impulsionar a área de banco de investimento. (págs. 1 e C7)

    Torneiras fechadas

    Mesmo em melhor situação do que no passado, o Brasil não está imune aos efeitos da crise internacional, diz Stephen Poloz, do eximbank canadense. O maior canal de contágio, diz, será o aperto do crédito. (págs. 1 e C10)

    Volta do CDB

    Início de um novo ciclo de aperto monetário traz de volta o interesse dos investidores, inclusive de pessoas físicas, por aplicações em CDBs. (págs. 1 e D1)

    Ideias

    Maria Inês Nassif
    Os governos Lula ocorreram sob o signo da dispersão no Legislativo e da divisão no bloco dominante. (págs. 1 e A5)

    Ideias

    Dani Rodrik
    A escolha que a UE enfrenta é global: ou se integra politicamente ou reduz a intensidade da unificação econômica. (págs. 1 e A15)
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