PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, setembro 16, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "EU JURO, ESTE AMOR NÃO ACABA JAMAIS ..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de setembro de 2008

O Globo
Manchete: EUA estatizam 3ª maior seguradora do mundoEm mais um capítulo da crise americana, o Federal Reserve decidiu injetar US$ 85 bilhões para salvar o AIG, a maior seguradora dos EUA e a terceira naior do mundo, com US$ 1,06 trilhão de ativos. Em troca, ficará com 80% das ações da empresa. A estatização foi o caminho escolhido após tentativas de tranferir a AIG para o Goldmam Sachs ou o JP MOrgan. No Brasil, o Unibanco AIG é a quarta maior seguradora do país com 600 mil clientes de planos de previdência e três milhões de apólices de seguro de vida. Antes do anúncio do Fed, o Unibanco informava que poderia assumir a participação da AIG no Brasil. O banco britânico Barclays concluiu a operação de compra de algumas operações do Lehmam Brothers por US$ 2 bilhões, mas os detalhes devem ser conhecidos hoje. Ontem o dia foi de recuperação de mercado: a Bovespa subiu 1,68% e o Dow Jones, em Nova York, 1,30%. (págs. 1 e 25 a 31)
Ministro quer serviço social obrigatórioO ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, defende serviço social obrigatório por um ano para jovens de 18 anos, mulheres inclusive, que não servirem às Foças Armadas. Ele quer que os jovens conheçam a realidade do país. (págs. 1 e 16)
Número 2 da PF é preso por corrupçãoO diretor-executivo da PF, Romero Menezes, segundo homem na hierarquia do órgão, foi preso por corrupção passiva e vazamento de informação. O próprio diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, deu voz de prisão a Menezes, que não foi algemado. A investigação apura fraudes da mineradora MMX no Amapá. Foram presos o irmão de Romeros e um diretor da MMX. (págs. 1 e 3)
'Chacina' do tráfico não deixa pistasPoliciais do Bope ocuparam ontem o Complexo do Alemão, mas não acharam qualquer pista da suposta guerra interna entre traficantes, que teria resultado em morte de oito bandidos. Um deles seria o chefe, o Tota, primeiro na lista de procurados. (págs. 1 e 17)
Paes: um Rio com mais ordem. E mais gastosSe eleito, Eduardo Paes (PMDB) quer promover ou manter medidas de ordem urbana, como as Apacs, e repressão a camelôs, vans, caminhões e outdoors. "Projeto bom vou manter, não mudo nem o nome", disse em sabatina no GLOBO. Mas não explicou de onde virão recursos para contratar mais médicos, professores e efetivar seis mil guardas municipais. (págs. 1 , 10 e 11)
Cesar ataca Crivella e a UniversalPara atingir o candidato Marcelo Crivella (PRB), o prefeito Cesar Maia divulgou denúncias de suposta ligação da Universal com o narcotráfico, feitas pelo pastor Caio Fábio - envolvido no dossiê Cayman. (págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Com US$ 85 bi, EUA salvam seguradoraComo os grandes bancos americanos se recusaram a emprestar dinheiro para AIG, o governo dos EUA, depois de afirmar que não voltaria a ajudar o setor privado, decidiu emprestar US$ 85 bilhões para a maior seguradora mundial por meio do Fed (o banco central do país). Em troca, o governo terá como garantia 79,9% das ações da empresa. Segundo o “Financial Times”, o governo quer impedir que os atuais acionistas lucrem com o resgate. Pelo acordo, a direção da seguradora deverá ser demitida. O empréstimo será garantido por todos os ativos da seguradora (avaliados em US$ 1 trilhão em junho).Mesmo antes do anúncio, os mercados tiveram trégua relativa ao pessimismo. Em Nova York, O Dow Jones avançou 13%. No Brasil, a Bovespa subiu 1,68%. O dólar fechou em R$1,824. Bancos centrais ao redor do globo injetaram ao menos US$ 250 bilhões nos mercados. Os bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley anunciaram queda nos lucros, mas superaram as expectativas de analistas. (págs. 1 e Dinheiro)
Crise financeira dos EUA eleva o custo da dívida do Brasil(págs. 1 e B8)
Sindicatos vão à Justiça contra venda da Brasil Telecom à OiSindicatos de telefônicos de vários Estados preparam arrastão judicial para questionar a venda da Brasil Telecom à Oi. Órgão do RS já entrou com representação no Ministério Público Federal, alegando que o negócio cria um monopólio. A compra é condicionada a mudança do Plano Geral de Ourtogas que depende do presidente Lula. Além do movimento, há uma ação popular na 8º Vara da Justiça Federal de Fortaleza. As empresas não comentaram as iniciativas. (págs. 1 e B11)
Polícia Federal prende seu número 2A PF prendeu seu diretor executivo, Romero Menezes, suspeito de beneficiar o irmão com informações privilegiadas. O pedido de prisão partiu do Ministério Público federal do Amapá. Menezes recebeu voz de prisão da sede da PF, em Brasília, do diretor-geral do órgão, Luiz Fernando Corrêa. A Procuradoria apura se ele vazou informações da Operação Toque de Midas. Investiga-se a participação do grupo EBX, de Eike Batista, em suposto esquema de fraudes no AP. O irmão de Menezes e um diretor da MMX, ligada à EBX, tiveram prisão decretada. Em conversa com Corrêa, Menezes negou a acusação e pôs o cargo à disposição, o que foi aceito. Além do inquérito haverá processo administrativo disciplinar, que pode levar à demissão. (págs. 1 e A4)
Morales fecha acordo com os governadores oposicionistasO governo Evo Morales e os cinco governadores da oposição anunciaram a assinatura de um pré-acordo que pode permitir o fim negociado das turbulências na Bolívia. Três mesas de diálogos sobre os pontos de conflito serão formados amanhã. O governador de Pando foi preso, acusado de estar por trás da morte de ao menos 15 camponeses e de desrespeitar estado de sítio. (págs. 1 e A14)
EditoriaisLeia "Desaceleração geral" sobre efeitos da crise no Brasil; e "Mais energia e eficiência", acerca das usinas nucleares. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: BCs socorrem bancos com US$ 210 biOs bancos centrais dos países mais ricos do mundo tiveram de injetar ontem US$ 210 bilhões para acalmar o mercado, um dia após o anúncio da concordata do banco americano Lehman Brothers. O objetivo do socorro é dar aos bancos condições de honrar compromissos e manter o crédito, evitando uma seqüência de quebras das instituições. Apesar do socorro, o dia foi de intensa oscilação e pessimismo, ajudado pela decisão do Fed de manter os juros em 2%. O Ibovespa, que chegou a cair 4,45%, fechou em alta de 1,68%. O Dow Jones, em Nova York, teve recuo de 1,60% e depois se recuperou, subindo 1,30%.A tendência negativa no mercado mudou diante da informação de que o governo americano estuda salvar a seguradora AIG, a maior do país. Para os próximos dias, a previsão é de mais volatilidade. Analistas dizem que o clima em Nova York é de pânico. (págs. 1 e B1 e B11)
Unasul neutralizou ChávezO presidente Lula invocou Estado de Direito e democracia para costurar a posição da Unasul a favor do diálogo do boliviano Evo Morales com a oposição. O pragmatismo neutralizou a retórica de Evo e do venezuelano Hugo Chávez. (págs. 1 e A16)
Notas e informações: A parcialidade da UnasulO texto da Unasul sobre a Bolívia é um primor de parcialidade, por considerar o presidente Evo Morales, contra todas as evidências, como o paladino da “institucionalidade democrática”. (págs. 1 e A3)
Exército da Bolívia prende rival de EvoO Exército da Bolívia prendeu o governador do Departamento de Pando, Leopoldo Fernández, líder oposicionista acusado de ter ordenado a morte de 18 camponeses nos confrontos da semana passada. A oposição suspendeu a negociação de uma trégua com o governo, exigindo a libertação de Fernández, informa Renata Miranda. Por causa do conflito em Pando, mais de mil bolivianos e ao menos 30 brasileiros já fugiram para o Acre. A ONU acompanha o caso. (págs. 1 e A14)
Número 2 da PF é preso por corrupçãoSem algemas e longe das câmeras, o diretor executivo da Polícia Federal, Romero Lucena de Menezes, foi preso por decisão judicial. Ele é suspeito de ter vazado informações sigilosas para um irmão, José Gomes de Menezes Júnior, que presta serviços à MMX, empresa de Eike Batista. O delegado também é investigado por supostamente favorecer uma firma do irmão. Menezes recebeu voz de prisão do diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa. (págs. 1 e A4)
Dono da MSI fica livre de processoO STF anulou parte da ação contra o russo Boris Berezovsky, pivô do caso Corinthians-MSI. Os ministros apontaram erro do juiz Fausto de Sanctis – o mesmo da Operação Satiagraha. (págs. 1 e A6)
Marginal do Tietê terá até 11 faixas de cada ladoA Marginal do Tietê entrará em obras no ano que vem para a construção de 15 km de pistas, além de novos acessos à Avenida do Estado e à Ponte do Tatuapé. Orçado em R$ 1 bilhão pelo governo estadual, o projeto prevê que certos trechos terão até 11 faixas de cada lado. (págs. 1 e C1)
Cercado de tucanos, Kassab lança programaO prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), lançou seu plano de governo prestigiado por tucanos históricos, como o ex-ministro José Gregori. Kassab disse que seu “inspirador” foi o governador José Serra (PSDB). (págs. 1 e A7)
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Jornal do Brasil
Manchete: US$ 375 bi contra a criseUm dia depois de o pânico espalhar-se no mundo do mercado financeiro, os maiores bancos centrais injetaram US$ 375 bilhões para conter os efeitos da crise que afetou grandes companhias do Wall Street. O Banco Central Europeu despejou mais de US$ 120 bilhões. O Federal Reserve, dos EUA, US$ 155 bilhões – só para a seguradora AIG foram R$ 85 bilhões. No Brasil, o presidente Lula desdenhou da turbulência: “Que crise? Vai perguntar para o Bush”, disse a jornalistas. No histórico recente, porém, o Brasil jamais ficou impune. (pág. 1 e Tema do Dia, págs. A2 a A4)
Pequeno investidor tem de ter calmaMomentos de oscilações exigem cautela, portanto especialistas sugerem que pequenos investidores devem fugir das aplicações na Bolsa e procurar outros investimentos. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. A3)
Preso o número 2 da Polícia FederalO delegado Romero Menezes, segundo homem na hierarquia da Polícia Federal – chefe da poderosa Diretoria Executiva (Direx), responsável pela organização e execução das megaoperações desencadeadas nos últimos cinco anos – foi preso ontem pelo próprio diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, seu amigo. Menezes é acusado de favorecer o irmão, dono de uma empresa que presta serviços ao Grupo EBX.(pág. 1 e País, pág. A11)
1,2 milhão/dia sairá do pré-salA Petrobras pretende retirar 1,2 milhão de barris de petróleo a mais por dia em 2017, com a entrada em produção das primeiras 11 plataformas de exploração do pré-sal. Hoje a extração gira em torno de 1,8 milhão de barris diários. (págs. 1 e A18)
Tropa ocupa Rocinha e VidigalAs tropas do Exército ocupam hoje as favelas da Rocinha e do Vidigal. Por três dias vão proteger candidatos e eleitores. De quebra, estancarão parte do faturamento do tráfico, estimado em R$ 10 milhões mensais. (págs. 1 e A10)
Tribunal proíbe Eduardo Paes de usar UPAs na TVEduardo Paes (PMDB) foi, até agora, o candidato que mais teve propaganda irregular apreendida pelo Tribunal Regional Eleitoral. Paes sofreu ontem outra derrota: o TRE o proibiu de falar sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na TV. O governador Sérgio Cabral também terá de suspender a propaganda. (págs. 1, A5 e A7)
Mulheres ficam mais doentesMulheres cada vez mais jovens estão procurando médicos com casos avançados de câncer de mama e outros males, alguns ligados ao universo masculino, como o enfarte do miocárdio. É o efeito colateral do estresse e de uma coleção de maus hábitos. (págs. 1 e A24)
Ação civil pública contra o helipontoPor considerar que o heliponto às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas fere o tombamento da área, o Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública contra a prefeitura e a empresa de táxi aéreo Helisul, que explora o local para turismo. (págs. 1 e A10)
Morales e Chávez unem estratégiasA crescente aproximação com Hugo Chávez sugere que o boliviano Evo Morales adota a mesma estratégia de colega venezuelano: a idéia de todos contra o império para reforçar o nacionalismo. No fim da noite, Morales fechou acordo com a oposição. (págs. 1 e A22)
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Correio Braziliense
Manchete: A crise a caminho do seu bolsoPela primeira vez em seis anos, pequenos bancos brasileiros suspenderam operações de crédito por não terem dinheiro para emprestar. O fenômeno é sintoma de contágio da crise internacional, que pode, por efeito dominó, se desdobrar em maiores complicações para o país. No resto do mundo, os centros financeiros foram sacudidos pelo terremoto da seguradora AIG — a maior dos EUA, que precisa de um socorro de US$ 85 bilhões para não quebrar. Tentando serenar os ânimos, bancos centrais de vários países injetaram, juntos, US$ 234 bilhões nos mercados. Mesmo assim, a bolsa da Rússia caiu 17% e teve que encerrar os negócios antes do fim do pregão. (pág. 1, Tema do dia, págs. 13 a 15 e Visão do Correio, pág. 20)
Acordo ameaçado na BolíviaGovernadores oposicionistas suspendem negociações de trégua com o governo Evo Morales após a prisão de Leopoldo Fernández, acusado de comandar massacre de camponeses. Brasil reforça vigilância na fronteira do Acre para evitar o alastramento do conflito. (págs. 1, 22 e 23)
Navalha na carne da PFChefe da Polícia Federal dá voz de prisão a Romero Menezes, segundo na hierarquia da corporação. Delegado é suspeito de tráfico de influência. (págs. 1, 2 e 3)
Anencefalia provoca debate tenso no STF (págs. 1 e 11)
Patrimônio histórico da Vila Planalto vira depósito (págs. 1 e 30)
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Valor Econômico
Manchete: Todo o mercado olha para a AIGO comportamento do mercado financeiro hoje vai depender do que acontecerá com a AIG. A maior seguradora do mundo esteve ontem no epicentro das turbulências financeiras globais. Segundo o “The Wall Street Journal”, dificilmente ela conseguirá sobreviver sem alguma forma de intervenção governamental, depois que fracassou a tentativa de levantar US$ 75 bilhões junto a bancos do setor privado. O governo dos Estados Unidos ainda tentava ontem à noite resgatar a AIG.A principal opção em análise seria o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) fornecer um empréstimo de curto prazo de US$ 85 bilhões para a AIG, segundo fontes a par da situação. Em troca, o governo americano receberia garantias representadas pelo direito de comprar as ações da empresa, sob certas condições. Isso colocaria o governo possivelmente em posição de controlar a seguradora, uma decisão histórica, especialmente considerando-se que a AIG não é diretamente regulamentada pelo governo americano. A incerteza em relação ao futuro da AIG e a notícia de que as três principais agências de rating rebaixaram a avaliação da seguradora conturbaram a abertura dos mercados financeiros ontem. Como a AIG fornecia seguro para cobrir as carteiras dos bancos, seu rebaixamento obrigou a uma revisão automática dos ativos que ela garantia.Como conseqüência, os bancos passaram a precisar de mais capital para manter seus ativos, o que provocou um extraordinário aperto global de liquidez. A taxa interbancária de Londres (Libor) para empréstimos overnight dobrou de 3,33% para 6,44%, o maior salto em um dia em sete anos. Para irrigar os mercados, os bancos centrais dos EUA, Inglaterra, União Européia, Japão e Austrália injetaram pouco mais de US$ 200 bilhões. Para piorar a situação, o Federal Reserve contrariou as previsões generalizadas e manteve a taxa básica de juros dos EUA inalterada em 2%.Somente a expectativa de que o Fed poderá conceder um empréstimo de emergência para AIG é que justificou a reversão da Bolsa de Nova York, que fechou com alta de 1,3% depois de ter caído até 1% no início da tarde, após a decisão do Fed. A Bolsa de Valores de São Paulo subiu 1,68%, mas chegou a cair 4,5% no pior momento do dia. O dólar fechou em R$ 1,824.O agravamento da crise de liquidez e solvência no sistema financeiro internacional suspendeu virtualmente as operações de empréstimo sindicalizado (com a participação de vários bancos) para empresas brasileiras. Mais de US$ 12 bilhões em operações abertas foram afetadas. Bancos estrangeiros preferem esperar a poeira baixar antes de se comprometer com novos empréstimos. A situação é mais desconfortável para as companhias de capital nacional que ganharam as licitações para a construção de navios-sonda de perfuração de petróleo e plataformas semi-submersíveis já licitadas pela Petrobras. (págs. 1, C1 a C10 e D2)
Queda do petróleo derruba ações na RússiaAs ações sofreram ontem baixas de até 20% na Rússia, na maior queda em mais de um década. A corrida para a venda de ações se deu em razão da forte deterioração dos preços do petróleo, que ontem caíram para US$ 89 o barril em Londres. Os negócios foram suspensos nas duas bolsas do país porque os investidores ignoraram garantias dadas pelas autoridades russas. Chamadas de margem obrigaram as operadoras a liquidar posições. Pelo menos um banco de Moscou não conseguiu honrar os pagamentos. O índice Micex, denominado em rublos, fechou em queda de 17,75%. O banco central injetou US$ 14,16 bilhões para acalmar o mercado, sem sucesso. (págs. 1 e C2)
Tesouro está com folga para emergênciasÉ muito cedo para comemorar, mas o Brasil, de fato, se mostra mais preparado para enfrentar a atual crise externa. Os fundamentos da economia são muito mais sólidos e as vulnerabilidades, menores. Isso talvez explique o comportamento de uma parcela dos investidores estrangeiros que, em vez de deixar o país, estão saindo da bolsa de valores e se refugiando em títulos públicos, à espera de melhores dias no mercado acionário. O Tesouro Nacional, por sua vez, acumulou, para uma possível emergência, quantia estimada entre R$ 100 bilhões e R$ 165 bilhões, o suficiente para cobrir de três a cinco meses de vencimento das dívidas interna e externa. (págs. 1 e A2)
Fiesp propõe acordo sobre crédito do IPIEmpresas exportadoras de grande porte estão propondo ao governo federal uma acordo para pôr fim à bilionária e interminável disputa judicial entre o Fisco e os contribuintes envolvendo o benefício chamado “crédito-prêmio do IPI”, que se arrasta desde 2004. os empresários tentam, por intermédio da Fiesp, fechar uma espécie de "acordão" nos mesmos moldes do que foi feito em 2001 entre o governo e os trabalhadores para pagar as diferenças da correção do FGTS decorrentes de planos econômicos nas décadas de 80 e 90. O acordo viria por meio de medida provisória – cuja minuta está pronta e á qual o Valor teve acesso - , para diminuir o impacto de uma derrota dos contribuintes ou do Fisco quando o crédito-prêmio for julgado pelo Supremo Tribunal Federal. A proposta permite tanto a adesão das empresas que têm créditos a receber quanto das que devem para a União. (págs. 1 e E1)
Apostas no petróleoCom a demanda aquecida no setor de petróleo e gás, o banco Modal e a Caixa Econômica Federal anunciam a criação de um fundo de investimento em participações, no valor de R$ 500 milhões, voltado aos fornecedores das grandes petroleiras. (págs. 1 e B10)
Commodities em quedaPressionadas pela crise financeira, as cotações das principais commodities agrícolas negociadas no mercado internacional (milho, trigo e soja) registraram fortes quedas ontem. Em Chicago, os contratos de milho para março chegaram ao menor preço em 11 meses. (págs. 1 e B15)
Exportações de carneA União Européia adiou a discussão sobre retomada das compras de carne bovina do Mato Grosso do Sul e áreas de Minas e Mato Grosso. Neste ano, as exportações totais do país somaram US$ 3,5 bilhões até agosto, alta de 21%. Mas os volumes caíram 15,5%. (págs. 1 e B16)
Tombo com as blue chipsA crise nos mercados acertou em cheio os investidores em fundos da Vale e Petrobras, que já representam quase metade do patrimônio total dos fundos de ações no varejo. No ano, só até o dia 12, essas carteiras perderam respectivamente, 28,79% e 23%. (págs. 1 e D2)
Deflação americanaOs preços no varejo dos EUA registraram deflação de 0,1% em agosto, frente à alta de 0,8% no mês anterior , bastante influenciados pela deflação de 3,1% nos preços da energia, reflexo da queda do petróleo. Em 12 meses, o núcleo do índice – excluídos alimentos e energia – tem alta de 2,5%. (págs. 1 e C3)
Em quatro anos, produção de leite em pó deve crescer 40% e a exportação, mais que dobrar, diz Alfredo de Goeye, da Serlac. (págs. 1 e B16)
Mercado tentadorA Fiat lançou três novos modelos de veículos no país nos últimos 45 dias. Pelas projeções do presidente da companhia no Brasil, Cledorvino Belini, o potencial do mercado brasileiro de automóveis está longe de chegar ao fim e garante 15 anos de vendas anuais de 5 milhões de veículos. (págs. 1 e B12)
IdéiasJosé L. Oreiro e Gabriel C. Squeff: 1929 pode acontecer de novo? (págs. 1 e A12)
IdéiasDavid Kupfer: é preciso reaprender a fazer políticas de desenvolvimento. (págs. 1 e A13)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Fed mantém taxa de juros e acalma ânimo dos mercadosO Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), alegando preocupação com a desaceleração econômica e a pressão sobre os preços, manteve a taxa básica de juros inalterada em 2% ontem. A decisão do colegiado, presidido por Ben Bernanke, foi unânime.A resolução parece ter ido contra o sentimento que prevalece em Wall Street, que estimava uma redução de 0,25 ponto desde o fim de semana, quando a Merrill Lynch foi comprada pelo Bank of America, o Lehman Brothers foi forçado a pedir recuperação judicial e revelou-se que a seguradora AIG luta para captar ao menos US$ 75 bilhões em financiamentos para sobreviver.Os investidores, tanto no mercado americano como no brasileiro, reagiram prontamente: as bolsas mudaram o sentido e encerraram o dia em alta. O Ibovespa subiu 1,68%, seguindo Wall Street. O Dow Jones teve alta de 1,3%, enquanto o Nasdaq subiu 1,28%. O dólar teve leve alta, de 0,33%. (págs. 1 e B1 a B6)
Lula destaca solidez do País contra a criseDiante da ameaça da crise financeira norte-americana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou destacar a solidez da economia brasileira a fim de serenar os mercados. Em cerimônia no Palácio do Itamaraty, onde participou de evento com o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg, o presidente ressaltou fatores como as reservas internacionais de US$ 205 bilhões, que permitem ao Brasil encarar a crise com maior tranqüilidade. Lula admitiu, porém, que ainda é impossível calcular a dimensão dos problemas no mercado norte-americano e os efeitos na economia mundial. “Estamos tranqüilos neste momento. Tranqüilos, mas atentos”, disse o presidente. Para ele, caso a crise chegue ao País, o impacto “será quase imperceptível”.Ainda segundo o presidente, a expansão da demanda doméstica é outro importante instrumento de blindagem perante a crise internacional. “O que está puxando a economia é o forte crescimento do mercado interno”, afirmou, ao lembrar que o País diminuiu a dependência dos Estados Unidos na composição da balança comercial. (págs. 1 e B2)
Sem risco para agriculturaO ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, não acredita em impacto negativo da crise internacional nas cotações dos produtos agrícolas. Sua opinião, porém, não é compartilhada por analistas de mercado. (págs. 1 e C9)
Investidores e governo podem assumir a AIGInvestidores da American International Group (AIG), liderados pelo ex-principal-executivo Maurice “Hank” Greenberg, poderão analisar a compra da seguradora por meio de uma permissão dos acionistas ou aquisição de ações. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos também analisa assumir a AIG por meio de custódia como uma opção para atacar sua crise de capital, disseram duas pessoas ligadas às conversações. O Unibanco poderá comprar a parte da AIG na parceria que mantém com a seguradora no Brasil, caso a companhia tenha de vender ativos para levantar recursos e minimizar suas perdas no exterior. O presidente da Unibanco AIG, José Rudge, afirmou ontem que o Unibanco tem preferência na transação. “Estamos atentos a essa oportunidade e temos o direito de preferência. Seria um caminho natural”, disse o executivo. (págs. 1 e B1)
Governo define entrada das teles em conteúdoEm reunião hoje, no Palácio do Planalto, ministros, representante da comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara e a iniciativa privada devem decidir sobre a proposta que o governo apoiará para permitir a convergência das mídias e abrir o mercado de conteúdo às operadoras telefônicas. Essa é a expectativa do deputado Jorge Bittar (PT-RJ), relator do Projeto de Lei nº 29 (PL 29). As agências Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a de Cinema (Ancine) também estarão presentes.“O governo já bateu o martelo”, disse Bittar. Ele se referia à decisão oficial de dar tratamento de choque ao projeto, que somente em verbas orçamentárias para a produção de conteúdo promete investir mais de R$ 500 milhões anuais no mercado audiovisual brasileiro, incluindo a televisão aberta, paga e demais mídias, como a internet. (págs. 1 e C3)
Usina a diesel vai pressionar consumidorO uso de termelétricas a óleo diesel no lugar de usinas a gás natural, como prevê o “plano B” traçado pelo governo federal para um eventual novo corte no fornecimento do insumo boliviano, trará efeitos desastrosos para o preço da energia e atingirá em cheio o bolso do consumidor. “Ligando as térmicas a óleo diesel, mais uma vez o impacto será para o consumidor, já que a geração a partir desse combustível é bem mais cara”, afirma Ricardo Lima, presidente da Abrace, associação que representa os consumidores de eletricidade. A geração a partir do óleo custa cerca de R$ 600 por megawatt-hora, o dobro do custo da geração de uma termelétrica a gás.E, apesar de a situação na Bolívia estar aparentemente calma, Giuseppe Bacoccoli, da Coppe/UFRJ, afirma que a crise naquele país é constante. “Na Bolívia, há profundas diferenças sociais e étnicas, portanto há um racha na sociedade que dificilmente será superado”, comenta. O especialista critica a falta de planejamento estratégico no setor elétrico nacional. “Nós nunca tivemos planejamento e, por isso, estamos nas mãos do gás natural boliviano”, acrescenta. (págs. 1, A9 e C7)
Diesel terá de poluir menosA Justiça de São Paulo determinou que no próximo ano a Petrobras terá que fornecer diesel menos poluente para o abastecimento de veículos novos que entrarem no mercado a partir de janeiro. (págs. 1 e A13)
PetróleoBarril cai novamente e fecha a US$ 91,15. (págs. 1 e C8)
Grendene entra em siderurgiaO empresário gaúcho Alexandre Grendene Bartelle vai investir US$ 450 milhões na construção de uma usina siderúrgica no Mato Grosso do Sul que produzirá 1 milhão de toneladas de aço por ano. (págs. 1 e C2)
Sucessão municipalO candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, mudou o tom de sua campanha e chamou seu adversário, Gilberto Kassab (DEM), de oportunista. (págs. 1 e A11)
Ajuste fiscal recupera as finanças gaúchasAs finanças do Rio Grande do Sul retomaram a rota do equilíbrio após três anos de ajustes. O secretário estadual da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Júnior, enfrentou um quadro marcado por quatro décadas de déficits sucessivos e lidera processo de corte de gastos para restabelecer a saúde financeira do estado. “Não tinha outra solução, a não ser o ajuste fiscal. A experiência mostrou que não funcionou a aposta em um ajuste gradualista. Então partimos para um ajuste fiscal de choque”, afirma Moraes Júnior. Para 2008, a meta é reduzir o déficit para menos de R$ 400 milhões e zerá-lo em 2009. A determinação em reduzir os gastos públicos foi reconhecida pelo Banco Mundial, que fechou recentemente um financiamento de US$ 1,1 bilhão para o governo gaúcho promover a reestruturação da dívida do estado. (págs. 1 e A8)
OpiniãoEditorial: a economia brasileira não apresentou reação muito assustada frente à violenta crise do mercado acionário. Investimentos definidos asseguram expansão do PIB e só o déficit em transações correntes pode vir a preocupar. (págs. 1 e A2)
OpiniãoAugusto Nunes: o artigo 2º da Lei de Dantas declarou inconstitucional a escuta telefônica abusiva. Beira-Mar vai usar o celular com mais liberdade. (págs. 1 e A10)
OpiniãoKlaus Kleber: na crise de 1999, além da erosão das reservas, houve overshooting do dólar, Selic a 45% a.a., mas a inflação não chegou a dois dígitos. (págs. 1 e B2)
IGP-10 tem deflação de 0,42%O IGP-10 registrou deflação de 0,42% em setembro, a menor taxa em quase dois anos e meio. Em agosto, o indicador havia apresentado alta de 0,38%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). (págs. 1 e A4)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

16 de setembro de 2008
O Globo
Manchete: O novo 11 de Setembro do mercado
O mercado financeiro viveu ontem o abalo de um novo 11 de Setembro. Em menos de 24 horas, o quarto maior banco de investimentos americano, o Lehman Brothers, sem comprador à vista, pediu concordata para evitar sua quebra. Pouco depois, o Bank of America arrematou o Merrill Lynch por US$ 50 bilhões. A seguradora AIG, a maior do mundo, viu suas ações caírem mais de 60% e conseguiu autorização para captar até US$ 20 bilhões de suas subsidiárias para cobrir perdas. Nesse cenário sombrio, as bolsas americanas registraram as piores quedas, em pontos, desde 11 de setembro de 2001. O índice Dow Jones caiu 4,41% e o S&P 500 recuou 4,71%. No Brasil, a queda percentual da Bolsa de Valores de São Paulo foi a maior em sete anos: 7,6%, a pior entre os grandes mercados no mundo. O dólar subiu 1,59%, fechando a R$ 1,808. Apesar dos números ruins, o ministro Guido Mantega afirmou: "Em outra situação, estaríamos de quatro." Diante do risco de contágio da crise imobiliária americana, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra injetaram o equivalente a US$ 52 bilhões para resguardar bancos europeus. O Federal Reserve (banco central americano) anunciou medidas para dar liquidez às instituições. (págs. 1 e 21 a 26, Merval Pereira e Negócios & Cia)
Editorial : Ter um colchão de amortecimento numa hora dessas não tem preço para a economia brasileira (págs. 1 e 6)
Colunas, Artigos e Entrevistas
Miriam Leitão: Países emrgentes terão mais dificuldade de se financiar, e o Brasil está com crescente déficit em transações correntes. (págs. 1 e 22)
Colunas, Artigos e Entrevistas
Paul Krugman: O sistema financeiro quebra hoje ou nos próximos dias? Acho que não quebra, mas não tenho certeza. (págs. 1 e 22)
Colunas, Artigos e Entrevistas
Paulo Vieira da Cunha: É um ajuste necessário aos excessos de risco e alavancagem. Nada disso existia em 1929. (págs. 1 e 26)
Colunas, Artigos e Entrevistas
Ilan Goldfajn: No Brasil, os excessos correm soltos: os gastos do governo crescem a taxas que não são sustentáveis. (págs. 1 e 7)
No Chile, Evo denuncia golpe da oposição
Em reunião da Unasul, no Chile, nove presidentes reafirmaram apoio ao colega da Bolívia, num recado à oposição de que não aceitarão o movimento separatista. Morales denunciou que é alvo de um golpe civil. (págs. 1, 28 , 29 e editorial "O risco Chávez")
Rio tem queda recorde de homicídios
O número de vítimas de homicídios dolosos no primeiro semestre deste ano no estado caiu 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado e é considerado recorde num semestre, desde o início das pesquisas sobre criminalidade, em 1991. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto de Segurança Pública, ligado ao governo do estado, de janeiro a junho, foram contados 2.859 assassinatos contra 3.135 registrados nos mesmos meses de 2007. Entre os 12 principais tipos de crime pesquisados, houve aumento de quatro itens, entre os quais assalto a transeuntes (17%) e roubo de celulares (6,5%). (págs. 1 e 14)
Mais guardas, sem choque de ordem
O candidato do PRB, Marcelo Crivella, prometeu dobrar o efetivo da Guarda Municipal e aumentar os gastos com educação e disse que a verba viria do aumento de arrecadação de ISS. Mas desdenhou da política de choque e de ordem, que, para ele, não dá certo. No GLOBO, disse também que respeita as diferenças, mas, como prefeito, não iria à Parada Gay. (págs. 1, 10 e 11)
Para TRE, favela é "campo de concentração"
O novo presidente do TRE-RJ, Alberto Motta Moraes, ao comentar sua visita à Favela da Coréia, disse que conheceu " um campo de cncentração sem arame farpado." (págs.1 e 8)
Gabeira ataca: há matadores da Câmara
Inaugurando nova fase da campanha, Fernando Gabeira (PV) atacou a Câmara de Vereadores: "Há uma parte corrupta, uma que trabalha pouquinho e outra de matadores." (págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Maior quebra da história causa pior dia nas Bolsas desde o 11/9
A Bolsa de Nova York teve a pior queda desde 11 de setembro de 2001, após o pedido de concordata de Lehman Brothers, da venda do Merrill Lynch e da tentativa da seguradora AIG de conseguir empréstimo. Aos 158 anos, o Lehman tinha passivo de US$ 613 bilhões, valor equivalente à metade do PIB brasileiro. Em termos percentuais, a Bovespa liderou as perdas e caiu 7,59%, também o pior resultado desde 11/9. O dólar fechou a R$ l,808. O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que “o Brasil já estaria de quatro, de joelhos, em outra circunstância”. Mantega disse que o país “se mantém como alternativa favorável”. O Banco Central Europeu injetou mais de US$ 50 bilhões nos mercados. Na Ásia, o BC chinês anunciou corte nos juros e redução dos depósitos compulsórios. Hoje, as Bolsas asiáticas abriram em forte baixa. O Fed ampliou linha de crédito emergencial de US$ 175 bilhões para US$ 200 bilhões semanais e fará menos exigências. O banco central dos EUA decide hoje sobre a taxa de juros no país, atualmente em 2%. (Págs, 1 e Dinheiro)
Sistema parece cidade feita sobre falha geológica
O sistema financeiro ocidental parece uma cidade do Terceiro Mundo, construída sobre uma falha geológica e crescendo em ritmo acelerado. Sempre se soube que um grande terremoto era possível. Agora, ele chegou, e com violência inesperada. (Págs. 1 e B6)
Vinicius Torres Freire: Crédito mais caro e apertado prenuncia dificuldades ao país
Falências elevam o custo de proteção contra calote e apertam e encarecem o crédito. Todos os indicadores usuais do medo financeiro ontem gritavam “perigo”. Menos crédito, menos financiamento de atividade econômica. Menos consumo e comércio. A crise assim encosta no Brasil. (Págs. 1 e B4)
Fernando Canzian: Crise tem sentido parecido ao da queda das torres gêmeas
Desta vez, não foram membros de seita fundamentalista os autores do colapso, mas defensores da liberdade externa do mercado que derrubaram dois dos maiores ícones do capitalismo. É uma lição e tanto para o mais importante mercadofinanceiro do mundo. (Págs. 1 e B6)
Morales aceita mediação de países sul-americanos
O presidente da Bolívia, Evo Morales, aceitou que a União de Nações Sul-Americanas atue como mediadora entre seu governo e os cinco governadores de oposição. Para negociar, quer que os opositores saiam de prédios federais e que comissão internacional apure massacre de camponeses pró-governo. Funcionários do departamento de Pando atuaram nos confrontos, relata Fabiano Maisonnave. (Págs. 1 e Mundo)
Para a ONU, polícia no Brasil mata quem ela quiser
Relatório da ONU aponta que o Brasil tem um dos índices de homicídios mais altos do mundo. A pesquisa destaca o envolvimento de policiais em milícias. Segundo o advogado Philip Alson, autor do relatório que inspecionou o país por dez dias, permite-se que a “a polícia mate quem quiser”. (Págs. 1 e Cotidiano)
Mensalidade escolar deverá ter reajuste médio de 10% em 2009
Índice supera a inflação oficial (6,17%) em 12 meses. Sindicados das escolas de SP alegam que os aumentos salariais e a inadimplência explicam o reajuste. (Págs. 1 e C3)
EditoriaisLeia “Cada vez pior”, sobre dia de pânico nos mercados; e “Os balcões da Câmara”, acerca dos vereadores paulistanos. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Quebra de banco nos EUA faz mercado global desabar
A quebra do banco de investimentos Lehman Brothers disseminou o temor sobre a saúde do sistema financeiro americano e provocou, pelo mundo, a maior queda das bolsas de valores desde do ataque às torres do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. A Bolsa de Nova York recuou 4,42%. A expectativa de desaceleração da economia mundial derrubou o preço das commodities e, pela primeira vez desde março, a cotação do barril do petróleo ficou abaixo dos US$ 100. As ações de empresas que trabalham dom matérias-primas, como a Petrobras e a Vale, perderam valor e a Bovespa caiu 7,59%. Dos cinco maiores bancos americanos de investimentos, três já sucumbiram à crise. A preocupação agora está voltada para a AIG, maior seguradora americana. (págs. 1 e B1 a B11)
Lehman se preparava para entrar no Brasil...
Em julho de 2007, executivos do Lehman Brothers entregaram ao Banco Central do Brasil os papéis para abrir uma subsidiária no País, o Lehman Brothers do Brasil Banco Múltiplo S.A. Até ontem, não havia resposta, embora o Conselho Monetário Nacional já tivesse aprovado que 100% do capital do banco ficasse com a sede americana. Os planos eram ambiciosos, com atuação em várias frentes. (págs. 1 e B7)
Cúpula decide enviar missão à Bolívia para conter a crise
Os nove presidentes sul-americanos reunidos em Santiago para discutir a crise na Bolívia anunciaram o envio de uma missão especial ao país, relata Roberto Lameirinhas. Antes da reunião, diplomatas avaliavam que o desafio era conter a retórica intervencionista do venezuelano Hugo Chávez. Na Bolívia, o Exército prendeu dez suspeitos da morte de 30 pessoas nos confrontos, informa Renata Miranda. (págs. 1, A12 e A13)
ONU vê erros do País contra crime
Avaliação critica megaoperações com as realizadas no Rio. (págs. 1 e C6)
Pilotos omitem problemas em vôo por temor de ação judicial
A abertura de ação criminal sobre os acidentes da GOL em 2006 e da TAM em 2007 fez recuar o número de relatórios de segurança de vôo encaminhados pelos tripulantes à Aeronáutica. Os documentos, sigilosos, têm sido usados na Justiça. Neste ano, o Cenipa, que investiga acidentes aéreos, recebeu nove relatórios, contra 90 em 2007. Para o órgão, os tripulantes "perderam a confiança" no trabalho do Cenipa. (págs. 1e C1 a C4)Frase- Ronaldo Jenkins - do sindicato de empresas aéreas: "Essa exposição jogou no lixo 30 anos de trabalho da Aeronáutica".
Campanha em SP entra na fase de ataque direto aos candidatos
Os três principais candidatos a prefeito de São paulo, Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM), recrudesceram os ataques diretos, o que resulta em mais ações na Justiça Eleitoral. Em setembro, até quinta passada, houve 43 processos, contra 9 em agosto. Antes, o tiroteio se limitava a Marta e Kassab. Com Alckmin mais agressivo, o cenário se converteu em disputa de todos contra todos. (págs. 1 e A4)
Notas e Informações - O pior está para vir
A quebra do Lehman Brothers é o prenúncio de maiores dificuldades para a economia mundial e o teste mais duro para a economia brasileira desde da crise cambial de janeiro de 1999. (págs. 1 e A3)
Artigo - Ilan Goldfajn
A crise e os excessos - A crise mostra que é imperioso atuar nos momentos de bonança. (págs. 1 e A2)
Risco nos EUA : Roleta-russa financeira
Paul Krugman: Presenciamos uma corrida pós-moderna aos bancos. Não há multidões de poupadores desesperados, mas os efeitos econômicos são os mesmos. O Tesouro americano entendeu que jogar roleta-russa com o sistema era a melhor opção. Logo saberemos se foram corajosos ou loucos.(págs.1 e B4)
Risco nos emergentes: a hora do grande teste
Antony Faiola: O temor de que os mercados emergentes possam ser arrastados numa depressão global contribuiu para provocar uma alta vertiginosa do dólar. Os investidores preferem aplicações mais seguras. Sinais do fim da boa sorte estão surgindo em Xangai, Nova Délhi e São Paulo.(págs.1 e B10).
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Jornal do Brasil
Manchete: O mundo em pânico
Falência de banco de investimentos agrava crise nos EUA e espalha medo no mercado. Bolsa de valores brasileira despensa 7,59%, a maior queda dos púltimos sete anos. págs.1 e A2 a A5)
Futuro de dívidasBancos brasileiros perdem 25% do valor de mercado neste ano. Sem consenso sobre os danos, os analistas dizem que a crise vai chegar. Mantega avisa: se preciso, medidas fiscais virão.(págs. 1 e A2 a A5)
Impacto global
A confiança acabou, reconhecem os especialistas do mercado financeiro. Problemas devem prejudicar as economias em desenvolvimento. Para equipe econômica, tensão não deve comprometer o Brasil.(págs. 1 e A2 a A5)
Morales ganha apoio de vizinhos
Na primeira conferência do pacto de defesa dos países da América Latina, a tônica foi o apoio tácito dos participantes ao presidente boliviano, Evo Morales, que enfrenta grave crise interna. O endosso, no entanto, é obrigatório pelos termos da aliança. (págs. 1 e A21)
10 plataformas para o pré-sal
A Petrobras contratará 10 plataformas flutuantes que produzem, estocam e escoam petróleo. É o marco inicial de produção em águas ultraprofundas da camada pré-sal, segundo presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli. (págs. 1 e A19)
Wider deixa o TRE e atira no Congresso
Principal defensor da impugnação de candidatos com vida pregressa suja como meio de limpar o Poder Legislativo, o desembargardor Roberto Wider deixou a presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sem poupar críticas ao Congresso. Ao JB, afirma que os parlamentares guardam há 14 anos um projeto que regulamentaria a questão. (pág. 1 e Eleições, pág. A6)
Contrastes marcam a violência no Rio
Embora os chamados autos de resistência indiquem que a polícia do Rio continua matando mais, o homicídio doloso teve queda de 8% no estado, o melhor resultado desde 1991. Caiu também, em 18%, o roubo a veículos - a menor incidência dos últimos 10 anos. A ONU considerou que a polícia fluminense tem "carta branca para matar". (pág. 1 e Cidade, pág. A17)
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Correio Braziliense
Manchete: A pior crise desde 11/9
Um furacão varreu o mercado global e provocou queda generalizada das bolsas de todo o mundo. O anúncio de concordata feito pelo Lehman Brothers, quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, espalhou uma onda de nervosismo e incerteza no sistema financeiro. A Bolsa de São Paulo amargou uma queda de 7,59% - a maior desde os ataques às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que o país está preparado para enfrentar um cenário internacional adverso. Mas o discurso apaziguador não conteve o receio do mercado: o dólar fechou o dia cotado a R$ 1,81 e o risco-país também subiu 15%, passando de 268 para 309 pontos. (pág. 1, Tema do dia, págs. 18 a 20)
Entenda o abalo no mercado financeiro (pág. 1)
Mantega: país não ficará "de quatro" (pág. 1)
Brasileiros vão pagar mais por crédito (pág. 1)
Tombaço na Bovespa
Índice na Bolsa de São Paulo caiu 7,59% em apenas um dia, com forte desvalorização dos papéis da Petrobras e da Vale. (pág. 1)
Bolívia: Presidentes apóiam Evo
União de Nações Sul-Americanas se reúne no Chile e articula apoio à saída negociada para os conflitos na Bolívia, desde que o presidente Evo Morales seja 'protagonista dos diálogos' com os governadores que se opõem a ele. Brasil pede moderação. (págs. 1, 28 a 30)
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Valor Econômico
Manchete: crise já atinge o crédito no Brasil
O agravamento da crise financeira internacional já repercute nas operações de crédito no Brasil. Os bancos brasileiros tiraram o pé do acelerador, encurtaram prazos e aumentaram os spreads, uma vez que a crise promete manter as torneiras internacionais de recursos fechadas por mais tempo do que se esperava. Se antes o país conseguia empréstimos externos por três a cinco anos, hoje eles não ultrapassam dois anos e estão, para empresas de primeira linha, pelo menos 50% mais caros. Por isso, o Banco Cruzeiro do Sul quitou o eurobônus de US$ 30 milhões que venceu em agosto e o Itaú pagou neste mês a última parcela de US$ 18 milhões de uma securitização de US$ 140 milhões. O funding doméstico existe, mas está mais caro.Na avaliação do governo, as primeiras reações dos mercados brasileiros até que foram relativamente “tranqüilas”, apesar da queda de 7,59% da bolsa de São Paulo – a maior queda desde os atentados às torres gêmeas -, seguindo a queda generalizada no mundo. O dólar subiu 1,51%, para R$ 1,8080. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as reservas de mais de US$ 200 bilhões dão ao Brasil solidez para enfrentar a crise nos EUA . “Em outras circunstâncias, o Brasil já estaria de joelhos”, afirmou.O clima se deteriorou depois que o banco de investimento americano Lehman Brothers confirmou ontem o pedido de concordata, com dívidas superiores a US$ 600 bilhões. O Federal Reserve costurava, na noite de ontem, um plano de ajuda para a seguradora AIG, cujas ações caíram 60,79%. A AIG tem no Brasil a quarta maior operação de seguros fora dos EUA, em parceria com o Unibanco, e US$ 700 milhões em investimentos de “private equity”. (págs. 1, C1 a C9 e D2)
Formalidade recorde
O aumento do emprego com carteira assinada bateu novos recordes em agosto. Foram gerados 239,1 mil postos de trabalho, o melhor resultado para o mês de desde 2004. Com isso, o emprego formal alcançou inéditas 1,8 milhão de vagas no ano, alta de 33% em relação a igual período de 2007. (págs. 1 e A4)
BNDES negociará com VCP/Safra
O BNDES vai negociar com o grupo Votorantim um tratamento diferenciado para sua participação de 12,5% nas ações ordinárias da Aracruz. O banco não quer ser tratado como minoritário comum na união da empresa com a Votorantim Celulose e Papel (VCP), conforme apurou o Valor. Procurado, o BNDES não se manifestou, mas, segundo fontes próximas à negociação, o banco vai conversar com representantes dos Safra e da Votorantim nos próximos dias. A família Safra e o grupo Votorantim anunciaram ontem um acordo para comandar a empresa resultante da união de Aracruz e VCP, conforme já era esperado. Os dois grupos ficarão juntos em uma holding, criada para controlar a nova empresa. Para ficar em pé de igualdade com o grupo do empresário Antônio Ermírio de Moraes, a família Safra desembolsará R$ 530 milhões em dinheiro. Além disso, colocará sua participação na Aracruz (28% das ações ordinárias) na holding que controlará o negócio combinado. Com isso, terá 50% das ações ordinárias da nova empresa e 42,8% do capital total. Todo o restante será do grupo Votorantim. (págs. 1 e D8)
Cidades encolhem e recebem menos
Neste ano, até agosto, a cidade paranaense de Santa Tereza do Oeste recebeu uma dotação de 29,9% menor do Fundo de Participação dos Municípios, principal fonte de transferência obrigatória da União às prefeituras. A causa foi a revisão dos dados sobre sua população, depois do censo do IBGE nas localidades com até 170 mil habitantes. Santa Tereza é um entre 444 municípios que apresentaram queda no número de moradores e tiveram, com isso, redução nos repasses da União. (págs. 1 e A3)
Avanço da TI
O mercado brasileiro de tecnologia da informação deverá movimentar neste ano US$ 23 bilhões, um crescimento de 15%, ritmo três vezes superior à média global. Com 13 milhões de microcomputadores vendidos, o país já é o quinto mercado mundial. (págs. 1 e B3)
Temores no campoCom o fim do período de vazio sanitário no Mato Grosso, produtores de soja iniciam o plantio da safra 2008/09 preocupados com a possibilidade de margens negativas, em razão da queda nas cotações internacionais e da alta nos preços dos fertilizantes. (págs. 1 e B12)
Por que o Rio é o campeão dos indecisosA cidade do Rio de Janeiro é a campeã dos eleitores indecisos. Segundo a última pesquisa espontânea da Datafolha, 47% dos entrevistados afirmam que ainda não sabem em quem votar. Para o cientista político Jairo Nicolau, professor do Iuperj (Universidade Candido Mendes), Eduardo Paes (PMDB) ascendeu por ter alcançado o eleitorado popular além da zona sul. Nicolau ressalta, porém, que a indefinição é a marca dessa eleição, devido ao grande número de candidaturas – 12 no total. Por trás da dificuldade de escolha do eleitor, ele destaca o enfraquecimento dos partidos políticos no Estado, o histórico de lideranças políticas regionais que trocam facilmente de partido e a ausência de uma polarização com a gestão do prefeito Cesar Maia (DEM). No Rio, também é fraca a presença dos maiores partidos nacionais: PT e PSDB. (págs. 1 e A14)
Idéias
Delfim Netto: com alta de juros de cem pontos básicos, BC teria obtido o mesmo efeito sobre expectativa de inflação. (págs. 1 e A2)
Negócios do petróleo
A Líder, principal prestadora de serviços aéreos para a Petrobras, inaugura seu terceiro hangar e um novo centro de manutenção no aeroporto de Jacarepaguá, de olho no aquecimento da demanda com as descobertas do pré-sal. (págs. 1 e B4)
Antecipação de demandaConstrutoras apostam na área habitacional em pólos de atração industrial. Entre os alvos estão Porto Velho (RO), Parauapebas (PA), Camaçari e Feira de Santana (BA), Rio Grande (RS) e Duque de Caxias (RJ). (págs 1 e B7)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Derrocada do Lehman arrasta bolsas ao redor do mundo
A Bolsa de Valores de São Paulo desabou 7,59% ontem, aos 48.126 pontos, a pior queda desde 11 de setembro de 2001, data do ataque terrorista ao World Trade Center, em Nova York, que fez com que os pregões internacionais encerrassem negociação. Como diziam analistas no Brasil, só não se pode dizer que os investidores acordaram de mau humor porque eles sequer dormiram após o noticiário dominical. Com a desistência do Barclays e do Bank of America em fazer proposta de compra, o banco norte-americano Lehman Brothers entrou com pedido de recuperação judicial ainda no domingo, amargando US$ 613 bi em dívidas. Além disso, a AIG, maior seguradora dos Estados Unidos, iniciou a semana com um pedido de empréstimo de urgência de ao menos US$ 40 bilhões. “É provável que haja um efeito dominó, à medida que outras empresas que dependiam do Lehman para financiamento sentirem os efeitos da sua dissolução”, diz o advogado Charles Tatelbaum, do escritório americano Adorno & Yoss, especializado em concordatas. Nem a compra da Merrill Lynch pelo Bank of America, antes de um destino também fatídico, conseguiu animar o mercado e o Dow Jones, principal índice da Bolsa de Nova York, fechou em queda de 4,42% — puxado pela retração de 60% nas ações da AIG. As bolsas de Paris, Londres, Toronto, Cingapura e Frankfurt também fecharam no vermelho. No pregão brasileiro, as ações da BM&FBovespa lideraram as perdas, com queda de 13,93%, seguidas de Petrobras e Vale — três papéis com forte presença de estrangeiros. O cenário que derrubou a bolsa fez o dólar subir 1,85%, para R$ 1,813, e, no meio da turbulência, o barril de petróleo caiu 5,4%, a US$ 95,71. O risco-país brasileiro subiu 16,54%. “Temos a volta da aversão ao risco, a saída de renda variável e a prudência imperando”, resume Álvaro Bandeira, economista-chefe da corretora Ágora. A expectativa imediata é sobre a decisão que o Federal Reserve, o banco central americano, tomará hoje sobre a taxa de juros. O mercado já acredita que possa haver um corte mais agressivo, de 0,5 ponto percentual. (págs. 1, B1, B2, B3, B4 e B5)
Petrobras contrata dez plataformas por US$ 15 bi
A Petrobras vai contratar dez novas plataformas flutuantes para atuar no pré-sal da bacia de Santos, anunciou ontem a companhia. Com capacidade para produzir até 120 mil barris de petróleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural, as unidades têm custo unitário estimado em US$ 1,5 bilhão e serão instaladas entre 2013 e 2016. As duas primeiras plataformas serão destinadas aos projetos pilotos na região e devem ser arrendadas de terceiros, porém terão alto índice de nacionalização. As demais serão produzidas pela própria estatal — os cascos dessas unidades serão construídos no dique-seco Rio Grande (RS), já alugado pela companhia. Ao todo, a Petrobras prevê 234 encomendas — entre plataformas, navios, sondas e outras unidades de produção — apenas para a nova região petrolífera, que, de acordo com estimativa da estatal, deve gerar 112,6 mil novos empregos. “Somente as turbinas já justificariam a construção de uma fábrica no País”, diz o diretor-financeiro da empresa, Almir Barbassa, referindo-as à demanda de 441 equipamentos desse tipo necessários para o desenvolvimento da região. Ainda segundo Barbassa, que participou ontem do evento “Rio Oil & Gas”, além das plataformas e turbinas, a Petrobras vai contratar, a partir deste ano, 70 grandes navios e 146 embarcações de suprimento. Durante o mesmo evento, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu que a Petrobras seja a empresa operadora das áreas do pré-sal, mas disse que o governo manterá intactos os contratos já assinados pelas petrolíferas. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou durante o encontro no Rio que o próximo campo a ser estimado pela estatal será o de Júpiter. A jazida “está em fase final de análise”, segundo o executivo. (págs. 1, C1 e C2)
Fundo Petrobras perde valorO FIDC NP do sistema Petrobras perdeu quase 100% do valor de seu patrimônio líquido em três meses, segundo informações setoriais. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
Bancos brasileiros perdem US$ 10,5 bilhões em um dia
Os bancos brasileiros perderam 25% de seu valor de mercado neste ano, particularmente, por conta da crise financeira internacional, passando de US$ 229,9 bilhões em dezembro para US$ 172,5 bilhões na última sexta-feira, conforme levantamento da Economatica. O colapso do Lehman Brothers refletiu em queda mais acentuada das ações ontem e os bancos fecharam o dia valendo US$ 10,5 bilhões menos, em US$ 162 bilhões. Os mercados acionários têm sido um dos mais atingidos pela crise, mas os bancos são alvos especiais porque estão no cerne do problema, detonado com o colapso do mercado das hipotecas de alto risco dos Estados Unidos, iniciado em meados de 2007. (págs. 1 e B3)
País não está imune, diz Nakano
O nível de vulnerabilidade do Brasil é baixo e o fluxo de capital externo não será interrompido no curto prazo. No entanto, o País não está imune às turbulências, diz Yoshiaki Nakano, diretor da FGV. (págs. 1 e A4)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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