PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sexta-feira, agosto 21, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] CALÇADA DA LAMA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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SARNEY/CONSELHO DE ÉTICA/ATOS SECRETOS [In:] VIM, VÍ e VENCÍ

SARNEY VALIDA MAIS 45 ATOS SECRETOS E FAVORECE SOBRINHA

SENADO VALIDA ATO SECRETO QUE FAVORECE SOBRINHA DE SARNEY

Autor(es): Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 21/08/2009

No mesmo dia em que o senador José Sarney (PMDB-AP) foi absolvido pelo Conselho de Ética, aliados e parentes do presidente do Senado nomeados por atos secretos foram oficialmente anistiados e continuarão empregados na Casa. A diretoria-geral validou os boletins sigilosos que deram emprego a Maria do Carmo de Castro Macieira (sobrinha do senador), Nathalie Rondeau (filha do ex-ministro e afilhado político Silas Rondeau) e Alba Leite Nunes Lima, mulher de Chiquinho Escórcio, aliado do presidente do Senado.


Os três estão incluídos na relação de 45 atos secretos validados pela diretoria-geral referentes a nomeações. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira, mesmo dia em que o Conselho de Ética livrou Sarney de processos de cassação por quebra de decoro, inclusive os relacionados ao envolvimento dele com esses atos, como revelado pelo Estado.

Para validar as medidas, a diretoria-geral alega que, apesar da nomeação secreta, essas pessoas têm exercido suas funções devidamente. Além desses 45, outros 34 servidores se encontram na mesma situação e aguardam uma decisão. Entre eles está Henrique Dias Bernardes, que ganhou emprego em abril de 2008, quando era namorado de uma neta de Sarney. Em discurso no dia 5 de agosto, Sarney afirmou aos senadores que anulara os atos secretos. "Anulei todos eles", disse, em referência à medida tomada no dia 13 de julho, quando cancelou os boletins identificados.

Aos poucos, porém, boa parte disso foi sendo validada. Na semana passada, Sarney validou 80 medidas ocultadas que concederam gratificações aos funcionários. Ou seja, dos 511 atos secretos identificados pela comissão de sindicância em junho, quase um terço já foi regularizado. Grande parte do restante se refere a exonerações e comissões de trabalho extintas. A diretoria-geral analisa ainda mais 468 atos descobertos na semana passada, inseridos de forma oculta pelo ex-diretor Ralph Siqueira.

Casada com um sobrinho de Marly, mulher de Sarney, Maria do Carmo Macieira foi nomeada em 29 de junho de 2005 para o gabinete da então senadora e hoje governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), filha do presidente do Senado. Hoje, é servidora de Mauro Fecury (PMDB-MA), suplente de Roseana.

Sarney chegou a afirmar aos senadores que a desconhecia. "Eu confesso que não sei quem é." Depois, admitiu. "Perdão, ela foi nomeada pela senadora Roseana."

MODELO

A aspirante a modelo Nathalie Rondeau, 23 anos, foi nomeada, por ato secreto, em 26 de agosto de 2005 para trabalhar no Conselho Editorial, órgão presidido por Sarney, responsável pelas publicações do Senado.

Ela é filha de Silas Rondeau, que foi ministro de Minas e Energia por indicação do senador. Sarney tentou desvincular-se, na ocasião, da nomeação da jovem. "Não é minha parenta. Não tenho nenhuma ligação de parentesco com ela", disse. Agora, quatro anos depois de ganhar o emprego, Nathalie vai continuar como funcionária. Assim como outros cinco colegas do Conselho Editorial.

Em 14 de março do ano passado, por exemplo, o conselho foi palco da nomeação secreta de Alba Leite Nunes Lima. Ela é mulher de Chiquinho Escórcio, uma espécie de faz-tudo da família Sarney.

Hoje, Alba está lotada no gabinete do senador. Chiquinho é representante do governo do Maranhão em Brasília. Ele já foi assessor da presidência do Senado, função que perdeu em 2007 após denúncia de que estaria agindo como espião contra adversários do então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).


Maria do Carmo Macieira

É sobrinha do senador José Sarney (PMDB-AP). Foi nomeada no Senado por ato secreto, em 29 de junho de 2005, para trabalhar no gabinete da prima, a então senadora e hoje governadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Maria do Carmo agora é lotada no gabinete de Mauro Fecury (PMDB-MA), suplente de Roseana

Nathalie Rondeau

Aspirante a modelo, a jovem foi nomeada por ato secreto em 26 de agosto de 2005 para trabalhar no Conselho Editorial do Senado, órgão presidido por Sarney. A jovem entrou no Senado um mês e meio depois de seu pai, Silas Rondeau, ser indicado por Sarney para o Ministério de Minas e Energia

Alba Leide Nunes Lima

É mulher de Chiquinho Escórcio, uma espécie de assessor permanente de Sarney. Foi nomeada para trabalhar no Conselho Editorial em março de 2008. No Portal da Transparência do Senado, aparece com lotação no gabinete de Sarney. Escórcio hoje é representante do governo do Maranhão em Brasília

Conselheiros

Pelo menos cinco funcionários nomeados para o Conselho Editorial foram anistiados, além de vários servidores lotados na diretoria-geral. Outros 34 aguardam decisão da diretoria-geral, entre eles Henrique Dias Bernardes, nomeado em abril do ano passado, quando era namorado de uma neta de Sarney.

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LULA/PT [In:] ÉTICA?

LULA MINIMIZA CRISE ÉTICA DO PT

Lula diz que não vê o partido sangrar


Autor(es): Juliska Azevedo e Luiz Freitas
Correio Braziliense - 21/08/2009

A implosão do Partido dos Trabalhadores após o caso Sarney é um mal menor segundo o presidente. “Não vejo crise no PT”, disse Lula em público. Nos bastidores, porém, ele dá atenção a Aloizio Mercadante, que ameaça deixar o cargo de líder da bancada. Grupo ligado a Marta Suplicy já trabalha para a ex-ministra ocupar uma vaga no Senado em 2010, relatam as repórteres Denise Rothenburg e Daniela Lima.

No Rio Grande do Norte, presidente minimiza saída dos senadores petistas da legenda

Ricardo Stuckert/PR
Lula inaugurou sete câmpus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN): em discurso, ressaltou investimentos em educação


Depois de defender publicamente o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao longo dos últimos meses, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, minimizou a crise que esse apoio provocou dentro do PT. Durante entrevista coletiva concedida a quatro rádios do Rio Grande do Norte, minutos antes de seguir para Ipanguaçu, a 220km de Natal, na região central do estado, onde inaugurou sete câmpus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Lula garantiu: “Não vejo crise no PT”.

E acrescentou: sua amizade com a senadora Marina Silva (AC), que anunciou desligamento da legenda na última quarta-feira, é “superior à relação partidária” e não será abalada pela decisão tomada pela ex-ministra do Meio Ambiente. “Conheço a Marina há 30 anos. Ela foi minha ministra até quando quis, saiu porque pediu demissão. Se a pessoa quer sair de um partido, se não está confortável, é um direito da pessoa. E se ela quis fazer uma opção e não me procurou para conversar, é porque estava com a opção feita”, analisou.

Lula vê com a mesma tranquilidade a atitude do senador Flávio Arns (PR), que anunciou a intenção de deixar o partido em função da posição do PT a favor de José Sarney. “Ele é um companheiro que tem os seus valores, mas sempre foi muito encrencado com o PT”, avaliou. “Se ele quiser sair, sai também. Mas o PT continua forte e com muitas possibilidades.”

“Muita fumaça”

O presidente Lula se disse “otimista” de que a crise política e a sucessão de escândalos de corrupção terão fim no país. Repetindo discurso que já havia feito em outras ocasiões, afirmou que a corrupção só aparece na imprensa quando está sendo combatida. “Quando se coloca a Polícia Federal para fazer a investigação, quando existe um Ministério Público com a liberdade que se tem no Brasil, quando há uma Controladoria-Geral da República que fiscaliza todo o dinheiro federal espalhado pelo país, as coisas começam a aparecer”, justificou.

Lula ainda recomendou cuidado com pré-julgamentos ao dizer que às vezes os escândalos envolvem “muita fumaça e pouco fogo”. E alertou para o que considera um erro comum no país: a condenação antecipada de pessoas por meio de manchetes de jornais.

O presidente defendeu reformas para melhorar a política brasileira. “Como é que a gente vai mudar isso sem que haja uma reforma política dura? Ela está lá no Congresso para ser votada. Deus queira que eles (deputados e senadores) tirem da gaveta e votem.”

Diante da plateia da inauguração, Lula até atacou os adversários, mas preferiu se concentrar nos avanços de governo. “A oposição é pior que doença. Estou em uma fase em que os cães ladram, a caravana passa e eu tenho que governar este país”, discursou. Aclamado diversas vezes, o presidente enfatizou os resultados do Prouni (que deve alcançar 700 mil pessoas até o próximo ano) e a construção de 214 escolas técnicas e de 12 novas universidades.

Ele revelou ter uma motivação pessoal nesses investimentos. “Eu e o José Alencar somos, talvez, na história do mundo, os primeiros presidente e vice-presidente que não têm diploma universitário”. E completou, em tom de brincadeira: “Se eu me invocar, quando deixar a Presidência, vou me candidatar a uma vaga no Prouni para ficar igual a vocês”.
Não vejo crise no PT. Minha amizade com Marina é superior à relação partidária”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República



Justiça pede nomes de servidores

Daniela Lima


A Justiça Federal do Rio Grande do Sul obrigou o Senado a divulgar, em no máximo 30 dias, a lista de servidores que receberam indevidamente um total de R$ 6,2 milhões em horas extras durante o recesso parlamentar em janeiro. A ordem é resultado de decisão tomada sobre uma ação popular movida por dois advogados gaúchos contra a União, os senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN) e Efraim Moraes (DEM-PB), e os 3.883 funcionários da Casa que receberam o adicional por horas não trabalhadas.

A ação tramita na 5ª vara da Justiça Federal, em Porto Alegre, e pede, além da devolução do montante, a listagem de todos os funcionários, cargos e funções do Senado, e apuração dos valores dos vencimentos desses servidores. Os senadores Garibaldi Alves e Efraim Morais foram indiciados porque na condição de presidente e secretário da Mesa do Senado, respectivamente, em janeiro de 2009, autorizaram o pagamento das horas extras. A defesa dos réus é feita pela Procuradoria-Geral da República, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU)(1).

Um dos autores da processo, o advogado Irani Mariani, estava havia mais de 20 anos sem protocolar uma ação pública. Figura conhecida em Porto Alegre por denunciar irregularidades na gestão dos recursos públicos, decidiu retomar a antiga prática. Ele, que se prepara para a aposentadoria e já não dá entrada em procedimentos novos, partiu para o ataque ao Senado no que considera o meio mais eficaz: o Judiciário.

“Os políticos não têm mais medo de xingamento, nem de crítica. Mas quando se trata de processos, que podem acabar com penhora de bens, a coisa muda de figura”, explicou Mariani ao Correio. O advogado diz que, ao iniciar a ação popular, apenas cumpriu seu dever constitucional. “O advogado tem um compromisso com a Constituição e com a categoria de denunciar a corrupção. Queremos que esse dinheiro pago indevidamente seja devolvido com juros e correção monetária, como aconteceria com qualquer cidadão”, defendeu o advogado de 62 anos.

A Procuradoria-Geral da República entrou com agravo regimental contra a ação, pedindo que não fossem revelados nomes de servidores. O recurso foi negado e, no último dia 12, carta precatória foi enviada à Secretaria de Recursos Humanos da Casa, solicitando dados requisitados pelo juiz.

O prazo de 30 dias para que o Senado preste os esclarecimentos solicitados começa a correr a partir da data de recebimento da solicitação. Se houver atraso, será cobrada a cada dia uma multa no valor de R$ 100. “Quando o mau exemplo vem de cima, o que se pode cobrar do cidadão comum?”, questionou Mariani.


1 - Defesa
É um órgão que tem como atribuição constitucional representar judicial e extrajudicialmente a União — os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de autarquias e fundações públicas. À AGU também cabe o assessoramento e consultoria a dirigentes do Poder Executivo. Quando as ações correm no Supremo Tribunal Federal, essa representação cabe ao advogado-geral da União. O procurador-geral da União atua no Superior Tribunal de Justiça, e os procuradores-chefes em seus respectivos estados, quando ações são impetradas na Justiça Federal de primeira instância.

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

21 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Marina diz que governo Lula é insensível a causas sociais

Presidente desdenha a crise no partido e afirma que PT está forte

Um dia após deixar o PT, a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva elevou o tom das críticas ao governo Lula. "Este é um governo insensível a causas sociais", afirmou. Segundo ela, não havia mais sentido em ficar no PT para convencer o partido da importância da causa ambiental. O presidente Lula minimizou a crise e a saída de dois senadores além de Marina, o paranaense Flávio Arns deixou o partido. "O PT continua forte", disse Lula, que elogiou Marina, mas disse que Arns é "muito encrencado com o PT”. Durante Inauguração de escola, no Rio Grande do Norte, criticou a oposição:
"Uma oposição que não tem argumentos é pior que doença que não tem cura”. (págs. 1, 3 a 11 e editorial “Sublegenda”)

Desvio em patrocínios da Petrobras

Em documento enviado à CPI da Petrobras, a Controladoria Geral da União, ligada à Presidência da República, aponta irregularidades e indícios de desvio de verba em oito contratos de patrocínio da estatal com ONGs, entre 2003 e 2008, no valor de R$ 5,6 milhões. Três das oito entidades têm ligação com políticos governistas. (págs. 1 e 12)

Mercadante revoga o irrevogável

Após anunciar em seu twitter a hora em que faria discurso para renunciar, "em caráter irrevogável", à liderança do PT, o senador Aloizio Mercadante (SP) aceitou ontem apelo do líder do governo, José Múcio (PTB), e foi, antes, conversar com o presidente Lula. A renúncia ficou para hoje. Se houver, pois Mercadante já ameaçara deixar o cargo três vezes. A bancada diz que a decisão agora é para valer. O Planalto trabalha com um nome para substituí-lo: João Pedro (AM), senador suplente e em 1º mandato. (págs. 1, 5, Luiz Garcia e Nelson Motta)

Arrecadação cai pelo nono mês seguido

Em julho, a receita com impostos e contribuições federais foi de R$ 58,6 bilhões, 9,39% abaixo do mesmo período de 2008. Foi o nono mês seguido de recuo. A queda na arrecadação pode dificultar o projeto de desoneração da folha de pessoal das empresas. (págs. 1 e 23)

Terrorista é recebido como herói na Líbia

Condenado a 27 anos de prisão pelo atentado terrorista que matou 270 pessoas em Lockerbie, o líbio Abdel al-Meghari foi libertado após 8 anos e recebido como herói em Trípoli. O governo escocês alegou razões humanitárias, já que o líbio tem câncer. (págs. 1 e 29)

Violência do Talibã esvazia eleição afegã

Com nova onda de ataques que causou 26 mortos e espalhou medo pelo Afeganistão, os extremistas do Talibã conseguiram reduzir o comparecimento às umas nas eleições presidenciais. O índice, que foi de 70% em 2004, teria ficado entre 40% e 50% ontem. (págs. 1 e 30)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Insatisfeitos podem deixar PT, diz Lula

Presidente nega a existência de crise e afirma que o partido “continua forte, com muitas possibilidades”

O presidente Lula disse, em visita ao Vale do Açu(RN), que não vê crise no PT nem problema na saída dos senadores Marina Silva (AC) e Flávio Arns (PR). "Se a pessoa quer sair do partido, não está confortável, é direito da pessoa. Quem entra sai", declarou Lula, para quem "o PT continua forte, com muitas possibilidades".

Irritado com a decisão de Aloizio Mercadante (SP) de renunciar ao cargo de líder do PT no Senado, Lula chamou o senador para conversar - segundo um assessor, não vai "suplicar" pela permanência dele. Mercadante adiou o anúncio para hoje.

Em discurso, o presidente não comentou a crise no Senado, mas disse que denúncias fazem "muita fumaça e pouco fogo". Ele criticou a eternização de clãs nordestinos no poder, mas não citou o Maranhão, reduto político da família Sarney. (págs. 1, A4 e A6)

Nomeações ligam gabinete de Sarney a atos secretos

Sócia de neta do senador José Sarney (PMDB-AP), Zenicéia Silva de Assis foi nomeada para dois cargos no Senado por atos secretos.

Ela afirma que pediu cargo a Fernando Sarney, filho do senador, e que soube das nomeações pelo gabinete do presidente do Senado, relatam Hudson Corrêa e Leonardo Souza. José Sarney declarou que não iria comentar o assunto. (págs. 1 e A7)

Gil pede verba para shows e DVD via Lei Rouanet

Ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil pediu R$ 539 mil de incentivo fiscal da Lei Rouanet para dois shows e um DVD e obteve aval para captar R$ 445 mil. "Como artista, sempre usei a lei", afirmou. Em sabatina da Folha, o ministro Juca Ferreira (Cultura) disse que artistas famosos não podem ser discriminados. (págs. 1, E10 e E12)

Dia da eleição afegã tem 26 mortes

Com 26 mortes, a eleição presidencial no Afeganistão foi considerada um sucesso por seus organizadores.

A violência foi menor que o previsto a partir de ameaças do Taleban, mas houve alta taxa de abstenção, estimada em mais de 50%, e denúncias de fraude. O resultado sai em 17 de setembro.

O presidente Hamid Karzai, que liderava as pesquisas, disse que a votação o "deixou feliz". Seu opositor Abdullah Abdullah afirmou que houve fraudes, mas adotou tom moderado. (págs. 1 e A14)

Foto legenda: Eleitores aguardam para votar em Cabul; taxa de abstenção no país foi estimada em mais de 50%, contra 30% no pleito de 2004

Arrecadação cai e dívida federal sobe em julho

A crise e as medidas para atenuar a recessão mantiveram a arrecadação do governo em queda mais aguda que a da renda nacional no mês passado. Houve piora de 9,4% ante julho de 2008.

A dívida federal subiu, puxada por injeção de capital no BNDES para elevar crédito a empresas. (págs. 1 e B1)

Editoriais

Leia "Eles insistem", que critica projeto de novo imposto do cheque; e "Vexame total", sobre degradação do PT. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney valida mais 45 atos e garante vaga para sobrinha

Decisão publicada no dia em que o senador se livrou de processos também beneficia parentes de aliados

A diretoria-geral do Senado convalidou 45 atos secretos na quarta-feira, mesmo dia em que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), se livrou no Conselho de Ética de processos de cassação por quebra de decoro. Os boletins secretos asseguram os empregos de Maria do Carmo de Castro Macieira, sobrinha do senador, Nathalie Rondeau, filha do ex-ministro Silas Rondeau (afilhado político de Sarney), e Alba Leite Nunes Lima (mulher de Chiquinho Escórcio, aliado do presidente do Senado). A diretoria-geral alega que, apesar da nomeação secreta, essas pessoas têm exercido suas funções devidamente. Além desses 45, outros 34 servidores se encontram na mesma situação e aguardam decisão. Na semana passada, Sarney tinha validado 80 atos usados para conceder gratificações aos funcionários. (págs. 1 e A4)

Lula já tem substituto para Mercadante

Após anúncio do senador de que deixará liderança, presidente escolhe ex-suplente

O senador Aloizio Mercadante (SP) anunciou que deixará a liderança do PT no Senado, em razão da pressão do Planalto pelo arquivamento das denúncias contra José Sarney (PMDB-AP). Pouco depois, o presidente Lula já tinha um candidato à vaga: o ex-suplente João Pedro (AM). Amigo de Lula, João Pedro é tido como conciliador, capaz de atuar para contornar a crise petista. Os correligionários consideram que Mercadante cometeu erro político ao não indicar governistas para vagas de titular no Conselho de Ética, levando o PT para o centro do confronto. Mercadante ainda dependia de conversa com Lula para sacramentar sua decisão de sair. (págs. 1 e A6)

Intimidação do Taleban afasta eleitores no Afeganistão

A pressão do Taleban para intimidar os afegãos na histórica eleição de ontem parece ter funcionado. Após uma campanha eleitoral agitada, o comparecimento foi baixo, o que pode prejudicar o presidente Hamid Karzai. A primeira contagem parcial de votos deve demorar até três dias para sair. (págs. 1 e A14)

Foto legenda:
À espera - Afegãs fazem fila para votar na cidade de Herat, no oeste do Afeganistão: estimativas informais eram de comparecimento de 40%, ante cerca de 70% em 2004
Escócia solta líbio que matou 270

Condenado pela explosão do avião da Pan Am em Lockerbie, Abdel al Megrahi tem câncer. Libertação irrita EUA. (págs. 1 e A18

Para AGU, lei antifumo paulista fere a Constituição

A Advocacia-Geral da União (AGU) considerou a lei antifumo paulista inconstitucional. O parecer destaca que a competência de legislar sobre o uso do cigarro em ambientes fechados é do governo federal e não de Estados e municípios. Até julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), a lei paulista continua em vigor. (págs. 1, C1 e C3)

Mudança de imposto pode encarecer energia

A Aneel prevê que distribuidoras de energia buscarão autorização para elevar tarifas nos próximos meses. O motivo é o decreto do governo paulista que obriga essas empresas a recolher o ICMS da venda no mercado livre - consumidores que negociam o preço, como hotéis e shoppings. (págs. 1 e B1)

Notas e Informações: A espinha dobrada do PT

Movido por projeto pessoal, Lula faz o que for preciso e obriga o PT a pagar qualquer preço para que se cumpram as cláusulas do contrato que celebrou consigo próprio. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Cerco aos fumantes se espalha pelo país

Lei antifumo emplaca nos estados. Rio e São Paulo trocam experiências

A lei que proíbe o fumo em locais de uso coletivo, públicos e privados, sancionada pelo governador Sérgio Cabral, na última terça-feira, entra em vigor no Rio daqui a 86 dias. Mas o cerco aos fumantes já toma boa parte dos estados do país. Em São Paulo, a ideia emplacou definitivamente. Na quarta-feira, os deputados do Paraná aprovaram legislação parecida e, no mesmo dia, o prefeito da capital, Beto Richa, sancionou lei específica para a cidade. A Assembleia Legislativa do Amazonas aprovou esta semana sua proposta. Em Goiânia, a restrição entra em vigor em setembro. A Assembleia Legislativa do Pará deverá votar seu projeto nos próximos dias. Já o governo do Maranhão sancionou semelhante ao do Piauí, que abre exceção para fumódromos. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Lula age para esfriar crise no PT e segurar Mercadante

O presidente Lula entrou em ação para apagar o incêndio do PT do Senado após a absolvição de José Sarney e as saídas de Flávio Arns e Marina Silva. Lula negou que exista crise no partido, afirmou que o PT "continua forte" e chamou para conversar o senador Aloizio Mercadante (SP), que havia anunciado que renunciaria ontem à liderança no Senado. (págs. 1 e País A6)

Construção de novo prédio destrói jardins de Burle Marx

Não houve tempo de preservar as 83 obras de Burle Marx nos jardins do Hotel Intercontinental, em São Conrado. Quando o prefeito Eduardo Paes assinou o tombamento, já havia se iniciado no local a construção de um prédio de 16 andares, e a Subsecretaria de Patrimônio Cultural do município só veda modificações após eles já estarem tombados. (págs. 1 e Cidade A12)

Desemprego cai e renda aumenta

O desemprego no Brasil diminuiu, e a renda do trabalhador aumentou em julho. O primeiro, nas regiões metropolitanas pesquisadas, caiu para 8,0% em julho, ante 8,1% em junho. Sobre a renda, o trabalhador recebeu em média 0,5% a mais do que em junho. (págs. 1 e Economia A19)

Remédio ajuda tuberculosos

A taxa de cura da tuberculose deve aumentar com a chegada ao país, em setembro, de um novo medicamento: o Dose Fixa Combinada, ou "quatro em um”. Ele aumenta o número de drogas no mesmo comprimido e, com isso, reduz a quantidade de doses diárias. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Eleições afegãs são elogiadas

Milhões de afegãos foram às urnas ontem escolher seu novo presidente. Apesar das 50 mortes em ataques talibãs, para o presidente dos EUA, Barack Obama, a eleição "parece ter sido um sucesso". Autoridades da ONU disseram que a violência poderia ter sido pior. (págs. 1 e Internacional A21)

Coisas da Política

Senado violou o pudor elementar do poder. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Flávio Arns entre o PDT e o PSB. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Suplicy não quer o cargo de Mercadante. (págs. 1 e A17)

Editorial

É um erro tirar do Rio o comando da ESG. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Dalmo Dallari
Jurista

Muitos presos estão ilegalmente nos presídios. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Paula Johns
Socióloga

Fumo: convívio coletivo implica disciplinar condutas. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Paulo Metri
Engenheiro

Foi tendenciosa a análise do ‘New York Times’ sobre o pré-sal. (págs. 1 e A20)

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Correio Braziliense

Manchete: Lula minimiza crise ética do PT

A implosão do Partido dos Trabalhadores após o caso Sarney é um mal menor, segundo o presidente. Não vejo crise no PT, disse Lula em público. Nos bastidores, porém, ele dá atenção a Aloizio Mercadante, que ameaça deixar o cargo de líder da bancada. Grupo ligado a Marta Suplicy já trabalha para a ex-ministra ocupar uma vaga no Senado em 2010, relatam as repórteres Denise Rothenburg e Daniela Lima. (págs. 1 e 2 a 5)

Habitação: Minha Casa, Minha Vida é ineficaz no DF

O déficit habitacional no Distrito Federal é de 120 mil moradias, mas famílias carentes não conseguem ser atendidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Empresários da construção civil alegam que subsídios da União são insuficientes para erguer residências. (págs. 1 e 47)

Governo: Arrecadação cai e dívida pública cresce R$ 85 bi

Pelo nono mês consecutivo, a arrecadação de impostos e contribuintes federais sofreu queda. Em julho, o fisco recolheu R$ 58,6 milhões, 9,38% a menos do que no mesmo período do ano passado. Para compensar a redução no caixa, o governo aumentou a emissão de títulos para financiar investimentos da Petrobras. (pág. 1)
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