PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, maio 15, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] DEU NA REDE...

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CPI-DEMOSTENES-CACHOEIRA [In:] ''QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?'' II

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Quem teme Cachoeira

Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 15/05/2012
 

A rusga entre o Ministério Público Federal e os deputados que defendem a convocação do procurador-geral da República à CPI do Cachoeira é mais uma das discussões referentes ao escândalo que desviam a opinião pública daquilo que realmente interessa: a extensão da organização criminosa comandada pelo bicheiro recolhido ao presídio da Papuda. Os ataques lançados contra Roberto Gurgel colocam na berlinda a atuação do Ministério Público Federal, ao lançar a suspeita de que o procurador-geral teria emperrado as investigações da Operação Las Vegas.
Após apresentar uma justificativa legal - se falasse como testemunha, não poderia atuar mais como procurador-geral - , Gurgel partiu para uma reação política: disse que os ataques vêm dos parlamentares que estão %u201Cmorrendo de medo%u201D do julgamento do mensalão. Para completar, o chefe do Ministério Público recebeu o apoio de ministros do Supremo Tribunal Federal, corte de Justiça que analisa desdobramentos do caso no presente momento.
Para prejuízo da democracia brasileira, temos aqui novo exemplo de politização de uma investigação policial. O trabalho da Polícia Federal está sustentando um debate que muito pouco contribui para os poderes públicos fazerem frente ao crime organizado. No caso do Legislativo, estivessem realmente preocupados com o suposto envolvimento de autoridades para beneficiar criminosos, os congressistas deveriam voltar as atenções para o próprio quintal. Afinal, o senador Demóstenes Torres divide com Carlinhos Cachoeira o protagonismo na tríade escandalosa que envolve jogo do bicho, falcatruas em contratos públicos e tráfico de influência. Os integrantes da CPI poderiam utilizar o poder facultado para investigar se o esquema Cachoeira envolve outros parlamentares.
Aos representantes dos demais poderes, nunca é demais lembrar uma regra fundamental em direito: apenas os autos falam. Essa premissa, de resto, está sendo seguida pelo próprio Carlinhos Cachoeira. A defesa do contraventor alega que ele somente se manifestará se houver acesso a todo o teor das acusações recolhidas pela Operação Monte Carlo. A depender da avaliação do Supremo - onde, até à hora em que escrevo, tramita um pedido de habeas corpus em favor de Cachoeira - , ele pode se calar diante da CPI ou nem mesmo comparecer ao Congresso.
A CPI apenas começou, mas já provoca enorme rebuliço na República. O tempo indicará quem de fato deve temer pela atuação de Carlinhos Cachoeira em Brasília.






CPI-DEMOSTENES-CACHOEIRA [In:] ''QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?''

CPI em risco

Autor(es): Pedro Simon
O Globo - 15/05/2012

A CPI do Cachoeira recém-começou e corre o risco de se transformar num palco de disputas partidárias. O centro das atenções, conforme percebemos pelo noticiário, é o procurador-geral da República. Muitos pretendem envolver Roberto Gurgel em névoas de suspeição pela demora na autorização de procedimento contra o senador Demóstenes Torres. Preocupação elogiável mas, infelizmente, de natureza seletiva, não alcançando, por exemplo, outros casos que se arrastam há anos na Justiça, como o processo que se convencionou denominar de "mensalão" - há tantos anos no Supremo Tribunal Federal (STF) e sujeito já à prescrição de possíveis penalidades.
Como numa peça em que os papéis foram bem distribuídos, há também entre os membros da CPI quem se dedica a acusar jornalistas, numa clara ação de vindita que libera mágoas e ódios gerados em acontecimentos passados. Atuação histriônica que busca estabelecer uma farsa, em lugar da descoberta e punição dos envolvidos numa gigantesca malha de corrupção organizada para saquear os cofres públicos.
Nada estará perdido, no entanto, se os trabalhos dessa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) forem acompanhados e fiscalizados atentamente pela sociedade. A possibilidade de êxito do trabalho da comissão dependerá da mobilização do povo e da capacidade das redes sociais de interferirem no processo político. Essa CPMI tem que cair na rede, contar com a saudável pressão das ruas para seguir adiante. Nesse esforço, cogita-se a presença de observadores indicados por instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Historicamente, as CPIs cumprem importante papel institucional e político no Brasil. Sua atuação é fundamental numa democracia por exercerem a importante função de fiscalização e controle. Para tanto, a Constituição confere às comissões de inquérito o poder de realizar investigação judicial, quebrar sigilos bancário, fiscal e telefônico dos depoentes. Uma CPI provocou a queda de um presidente da República, num processo político de impeachment pioneiro no mundo. Outra, determinou a prisão de um presidente do Banco Central que se negara a depor.
A CPI do Cachoeira está em seu estágio inicial. É cedo para arriscar palpites sobre seus desdobramentos. É hora, no entanto, de um alerta para que se evitem desvios de natureza político-partidária. A CPI deve funcionar com total transparência na busca da verdade, contribuindo assim para o fim da impunidade e o fortalecimento da democracia.
PEDRO SIMON

CPI CACHOEIRA [In:] NOVELA MEXICANA

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Ministro do Supremo aceita pedido da defesa e barra depoimento de Cachoeira à CPI
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou nesta segunda-feira (14) o pedido de habeas corpus para que o bicheiro e empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, seja dispensado de depor na terça-feira (15) à CPI mista que investiga suas relações com políticos e empresários. A decisão foi informada pela Corte por meio do microblog Twitter.

A defesa de Cachoeira alega que solicitou documentos da CPI sobre a investigação, mas não os obteve em "prazo razoável". Com isso, os advogados alertaram que Cachoeira não responderia às perguntas durante reunião, alegando não ter conhecimento de todas as acusações contra ele.
Cachoeira seria questionado principalmente sobre suas relações com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), entre outros investigados nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal.
Em sua decisão, o ministro do STF entendeu que "a investigação parlamentar, por mais graves que sejam os fatos pesquisados pela Comissão de Inquérito (CPI), não pode desviar-se dos limites traçados pela Constituição". Mello disse que a CPI não tem "o poder de negar, em relação ao indiciado, determinados direitos e certas garantias que derivam do texto constitucional ou de preceitos inscritos em diplomas legais".
O ministro, cuja decisão vale até o julgamento do mérito da questão no plenário da Corte --ainda sem data para acontecer--, afirmou também que a CPI "não tem o condão de abolir direitos, de derrogar garantias, de suprimir liberdades ou de conferir, à autoridade pública (investida, ou não, de mandato eletivo), poderes absolutos na produção da prova e na pesquisa dos fatos".
Cachoeira foi preso no final de fevereiro durante a operação Monte Carlo e está atualmente no complexo da Papuda, em Brasília. Sua defesa já entrou com diversos pedidos de habeas corpus para soltá-lo, mas ainda não obteve sucesso.
A tática dos advogados do bicheiro, de acordo com os parlamentares da CPI, é de deixar a comissão perder atenção da mídia para só então trazê-lo ao Congresso. A nova data do depoimento ainda não foi definida.

Parlamentares comentam

O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que a decisão do STF "não vai prejudicar nossos trabalhos e mais cedo ou mais tarde ele [Cachoeira] virá para se explicar".

O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), integrante da CPI, minimizou. "Ainda temos muitas coisas pra resolver e ele não ficará sem vir à CPI, senão amanhã, será em breve." Segundo Vaccarezza, sem o depoimento de Cachoeira, a fala de dois procuradores que investigaram o caso, Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira --e que falariam na próxima quinta-feira-- podem ser adiantados, mas ainda não há confirmação.

O relator da comissão, Odair Cunha (PT-MG), lamentou a decisão do STF e afirmou que já pediu aos procuradores que adiantem para amanhã seus depoimentos à CPI. Eles participaram das investigações da operação Monte Carlo. O depoimento dos dois procuradores estava previsto para a semana passada, mas foi adiado porque a comissão prolongou a oitiva do delegado Matheus Mela Rodrigues por toda a última quinta-feira.
Caso não se consiga preparar a tempo o depoimento dos procuradores, o senador Vital do Rêgo poderá ainda optar por antecipar a reunião administrativa para votar cerca de 200 requerimentos que aguardam apreciação do STF. Essa reunião estava marcada para a próxima quinta-feira (17).
Entre os requerimentos há os pedidos de convocação de governadores, do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e da mulher dele, a subprocuradora Cláudia Sampaio, além da quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções e do dono da empresa, Fernando Cavendish. (Com Agência Brasil)
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noticias.uol.com.br
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


15 de maio de 2012
O Globo

Manchete: Ministro do STF suspende depoimento de Cachoeira
Bicheiro quer ter acesso às investigações antes de ser ouvido pela CPI

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, adiou o depoimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira à CPI que investiga suposto esquema de corrupção comandado por ele, marcado inicialmente para hoje. Os advogados de Cachoeira pediram que ele só seja ouvido depois de ter acesso à investigação. O STF ainda vai decidir se o contraventor tem ou não direito de ver os documentos da CPI antes de depor. Na semana passada, o presidente da CPI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), negara pedido semelhante feito pelo bicheiro. Na guerra de versões com a Procuradoria, a PF negou ter pedido à subprocuradora Cláudia Sampaio que adiasse o arquivamento da Operação Vegas, em 2009. (Págs. 1 e 3)
Petrobras tira a Delta das obras do Comperj
Alegando baixo desempenho, a Petrobras rescindiu o contrato de R$ 846 milhões com dois consórcios que têm participação da Delta responsáveis por obras do Complexo Petroquímico do Rio. (Págs. 1 e 4)
Dilma ordena tolerância zero com empreiteira
Incomodada com as versões de que o Planalto avalizou a compra da Delta, a presidente orientou seus assessores a aplicar um sistema de tolerância zero na análise dos contratos com a construtora. (Págs. 1 e 9)
Crise faz dólar bater R$ 2 e Bolsa cair 3,2%
Analistas temem efeitos na inflação. Para Mantega, alta da moeda não preocupa

Os mercados globais foram sacudidos ontem pelo temor de saída da Grécia da zona do euro. No Brasil, o dólar chegou a R$ 2,003, antes de fechar a R$ 1,990, uma alta de 1,74% e o maior valor desde julho de 2009. A Bovespa caiu 3,21%, a maior queda entre as principais bolsas. Com a alta do câmbio, analistas temem efeitos sobre a inflação e a política de corte de juros. Para o ministro Mantega, o dólar não preocupa, já que beneficia a indústria. (Págs. 1 e 19 a 21)
Grécia tem 48 horas para formar governo
Após novo fracasso, o presidente Karolos Papoulias reúne-se mais uma vez, hoje, com os principais partidos gregos na tentativa de formar um governo antes do fim do prazo, depois de amanhã. (Págs. 1 e 27)
Bancos voltam a cortar os juros
No Bradesco, a taxa máxima do cheque especial caiu de 8,9% para 4,7%, para quem recebe salário no banco. O Santander reduziu de 14,49% para até 3,95% os juros do cartão de crédito. (Págs. 1 e 19)
Comissão da Verdade já se divide sobre foco
A um dia de a Comissão da Verdade tomar posse, há discordância entre seus integrantes sobre a investigação: se deve focar violações supostamente cometidas só por agentes públicos ou também por militantes políticos. Para o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, o foco é o crime de agentes públicos: “Não existe essa bobajada de dois lados. O outro lado já foi assassinado.” (Págs. 1, 11 e 12)
Contra miséria, Carinhoso dá por ano mais R$ 2 bi
A presidente Dilma lançou ontem o programa Brasil Carinhoso, que eleva o valor do Bolsa Família para 2 milhões de domicílios com crianças de até 6 anos. O objetivo é assegurar que essas famílias fiquem acima da linha de miséria e consigam renda mensal por pessoa de pelo menos R$ 70. O custo será de R$ 2,1 bi por ano. (Págs. 1 e 10)
Rio+20: taxa encarecia vaga em hotel
A agência de turismo Terramar, que venceu licitação do Itamaraty para reservar quartos para as delegações da Rio+20, vai liberar hoje os hotéis para que fechem reservas diretamente com os interessados. A agência, segundo os hotéis, vinha cobrando taxas de administração de até 33% sobre o valor das diárias. (Págs. 1 e RIO, 13)
Violência no México tenta calar a mídia
Com cinco assassinatos de jornalistas nos últimos 15 dias, o México vê a liberdade de imprensa sob grave ameaça. Atacado a tiros no fim de semana, o jornal “El Manana”, de Nuevo Laredo, decidiu não mais publicar notícias sobre a guerra do narcotráfico e desculpou-se com os leitores. (Págs. 1 e 25)
Uma disputa pela água começa na Ásia. A China planeja hidrelétricas que transformarão rios do continente (Págs. 1 e Planeta Terra)

Se fosse no Brasil...
“O primeiro presidente gay”, destaca a “Newsweek”, que incluiu uma auréola nas cores do arco-íris na cabeça do americano Obama. Disputando a reeleição, semana passada ele declarou apoio ao casamento gay. (Págs. 1 e 27)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Crise europeia derruba mercados
Dólar dispara, chega a alcançar R$ 2 e fecha a R$ 1,99; Bovespa recua 3,2% e quase anula os ganhos deste ano

O prolongado impasse político na Grécia, novas preocupações com o futuro do euro e a derrota eleitoral do partido da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, derrubaram os mercados.

Com as incertezas, os investidores do mundo todo fugiram das aplicações de maior risco para buscar opções mais seguras, como os títulos públicos dos EUA.
(Págs. 1 e Poder A12)
Advogada defende que comissão não investigue esquerda (Págs. 1 e Poder A4)

Diretor de órgão da Prefeitura pagou 1/5 do valor por imóvel (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Obras da Copa têm situação 'crítica', afirma balanço da Fifa (Págs. 1 e Esportes E2)

Procuradora não quis investigar Demóstenes, diz PF (Págs. 1 e Poder A10)

Deixar informação de CPI vazar é risco para a democracia (Pág. 1)

Cidades obrigam supermercados e manter sacolinhas (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Risco grego para o euro afeta bolsas e dólar encosta em R$ 2
Mercados desabam em meio a impasse político que pode levar a situação inédita na União Europeia

A instabilidade política na Grécia provocou ontem nova onda de choque no mercado financeiro global. Preocupados com a possibilidade da saída de Atenas da zona do euro, os investidores levaram as bolsas de valores ao vermelho. No Brasil, o dólar se aproximou de R$ 2 e o Ibovespa fechou no menor nível do ano. Pesaram para os investidores as recentes declarações de autoridades da UE segundo as quais a Grécia terá de sair do euro se não cumprir os acordos de austeridade. Em outro sintoma da crise, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou o rebaixamento no crédito de 26 bancos italianos. Em meio ao impasse para a formação de novo governo, o presidente da Grécia, Carolo Papoulias, propôs ontem a criação de um gabinete de “notáveis”, isto é, pessoas de fora dos círculos políticos. A proposta deve ser discutida até quinta-feira. Se for rejeitada, novas eleições serão convocadas. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Análise: Celso Ming

Há muito não se via (e não se ouvia) tanto pessimismo em relação ao futuro da Grécia e do euro. (Págs. 1 e B2)
Supremo dá a Cachoeira o direito de não ir hoje à CPI
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, autorizou Carlinhos Cachoeira a não comparecer à sessão de hoje da CPI que apura as ligações do contraventor com políticos. Celso de Mello baseou o seu despacho em várias decisões anteriores do STF que reconhecem o direito de qualquer pessoa sob investigação de ter acesso ao material sobre o caso antes de prestar depoimento. Parlamentares negam que ele não tenha tido acesso. (Págs. 1 e Nacional A4)

O ‘código de conduta’ de Cabral

O governador do Rio publicou nova versão de seu código de conduta, após divulgação de imagens dele com o dono da construtora Delta. (Págs. 1 e Nacional A4)
Comissão da Verdade não vai investigar militantes
As declarações dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade, que será instalada amanhã, indicam que eles se dedicarão à investigação de violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado no regime militar. Os atos de terrorismo praticados por militantes de esquerda ficarão de fora. “O único lado é o das vítimas”, disse o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, um dos integrantes da comissão. (Págs. 1 e Nacional A8)
Ex-diretor da Prefeitura de SP é investigado
O Ministério Público Estadual vai investigar Hussain Aref Saab, que até abril dirigiu o órgão municipal que emite licenças para imóveis em São Paulo. Aref, que teria adquirido 106 imóveis no período, é suspeito de enriquecimento ilícito. (Págs. 1 e Metrópole C1)
Em campanha: Obama e as mulheres
O presidente Barack Obama, candidato à reeleição, investiu ontem no voto das americanas: foi a uma universidade só de mulheres e a um programa de TV feminino. (Págs. 1 e Internacional A15)
Comissão de Ética livra Ideli no caso das lanchas (Págs. 1 e Nacional A7)

Definidas regras para aborto de anencéfalos (Págs. 1 e Vida A17)

Reajuste de servidor federal custará R$ 1,5 bi (Págs. 1 e Nacional A6)

Bill Keller
Diplomatas e dissidentes

Dissidentes são heroicos. Eles falam a verdade ao poder. Essas qualidades, no entanto, são consideradas irritantes pelos diplomatas americanos. (Págs. 1 e Visão Global A12)
Notas & Informações
Falta uma Fifa para as creches

Só falta um detalhe para o governo construir as prometidas seis mil creches: realizar as obras. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Reajuste de servidores vai variar de 2% a 31%
Medida beneficia 937,6 mil funcionários do Executivo. Pagamento a professores de federais, que ameaçam greve, será retroativo a março

Além do aumento, que será estendido a aposentados e pensionistas, a medida provisória editada pelo governo federal cria gratificações. Funcionários do Plano Geral de Cargos (PGPE) e da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (CPST) tiveram ganhos para que alcancem o teto de R$ 7 mil. O impacto das despesas nos cofres públicos será de R$ 1,5 bilhão anual. O reajuste, negociado com representantes dos servidores em 2011, é o único previsto no Orçamento deste ano. Estava em projeto de lei enviado ao Congresso, mas o Planalto decidiu se antecipar e publicou a MP. Segundo o Ministério do Planejamento, o governo trabalha para que o reajuste saia nos contracheques de julho (Págs. 1 e 10)
Cachoeira: Decisão do STF adia ida de bicheiro à CPI
O depoimento mais aguardado da CPI, que investiga as ligações do contraventor com agentes públicos e privados, estava previsto para hoje. Mas foi adiado por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo. Ele concedeu habeas corpus a Cachoeira por entender que a defesa do bicheiro não teve acesso aos autos do processo. (Págs. 1 e 2)
Europa em crise derruba bolsas e dólar bate em R$ 2 (Págs. 1, 11 e 12)

Um guia para você acessar informações do governo (Págs. 1 e 6)

Trânsito: Cai número de bêbados pegos pela lei seca
Nos três primeiros meses deste ano houve redução de flagrantes em relação ao mesmo período de 2011. Acusado pela polícia de dirigir alcoolizado e provocar o acidente que matou mãe e filha, domingo, o motorista se recusou a soprar o bafômetro, mas foi preso. (Págs. 1, 21 e 22)
Casamento gay: Obama entre os elogios e a religião
Uma revista norte-americana chamou o democrata de “o primeiro presidente gay” após a defesa da união entre homossexuais. Mas, em ano de eleição, ele teve que explicar sua posição a oito pastores. (Págs. 1 e 17)
Gravidez: Dois médicos terão de atestar anencefalia
A resolução, um mês após o STF decidir que o aborto de anencéfalos não é crime, foi tomada pelo Conselho Federal de Medicina. O exame para saber se o feto não tem cérebro deve ser feito por ultrassom. (Págs. 1 e 8)
Cheque-caução: Família mostra recibo
Maria Cleidiane e Thiago, nora e filho de Aureliana dos Santos, que morreu no mês passado no Santa Helena, levaram à polícia documentos que provariam a cobrança de garantias para a internação da idosa na UTI. O centro médico chegou a negar ter feito exigências para o atendimento. (Págs. 1, 28 e Visão do Correio, 14)
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Valor Econômico

Manchete: Novos títulos dão fôlego ao crédito habitacional
Papéis de renda fixa que oferecem isenção de Imposto de Renda, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), tornam-se cada vez mais atraentes para os bancos lastrearem seus empréstimos habitacionais. Como a concessão de financiamento tem crescido muito acima da captação das cadernetas de poupança, fonte do crédito para o setor, encontrar alternativas mais baratas de funding passou a ser uma tarefa inadiável.

O estoque de letras cresceu 52,3% nos últimos 12 meses encerrados em abril, atingindo R$ 53,679 bilhões. A captação avançou 42,65%, somando R$ 25,268 bilhões. (Págs. 1 e C1)
Grécia corre o risco de ser expulsa da União Europeia
Ministros europeus da Fazenda deixaram claro para a Grécia, ontem, que o país pode ser expulso da União Europeia se não formar um novo governo que siga as regras do acordo de resgate que socorreu suas finanças. Embora vários ministros tenham dito que poderá haver pequenas alterações nas condições que a Grécia terá de seguir para preservar a linha de crédito de € 130 bilhões, alguns dizem que o resto da região poderá apoiar a saída do país da zona do euro.

Nos mercados financeiros, a maior preocupação é com o contágio que a possível saída da Grécia da zona do euro teria na região. Uma decisão nesse sentido colocaria o setor bancário do continente sob pressão extrema. Mas o risco, para muitos, é menos o impacto imediato e mais o exemplo que a Grécia daria para outras economias problemáticas do bloco. (Págs. 1, A11, C2, C3 e C12)
União pode ter pesadelo judicial com a Delta
O governo não se livrará facilmente dos contratos com a Delta Construções, a maior empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento, e poderá abrir um grande front de batalhas jurídicas se decidir ir em frente nessa decisão. Não basta uma declaração de inidoneidade da Controladoria-Geral da União (CGU) para que os compromissos sejam cancelados. O Executivo corre o risco de pagar indenizações milionárias à construtora, agora nas mãos da J&F, além de atrasar ainda mais a execução de obras estratégicas.

Especialistas afirmam que a declaração de inidoneidade impede que uma empresa realize novos negócios com o governo. No entanto, não alcança os contratos já em andamento. Para suspender cada contrato, o governo teria de instaurar um processo de fiscalização que levasse à descoberta de irregularidades. Teria, ainda, de assegurar amplo direito de defesa à empresa, situação que demandaria meses para ser concluída. (Págs. 1 e A9)
China tem desaceleração acentuada
Em 2007, Li Keqiang, que será o próximo premiê chinês, expôs suas dúvidas sobre as estatísticas de crescimento da economia da China. Os dados oficiais do PIB seriam pouco confiáveis e melhor seria acompanhar o consumo de energia elétrica, os volumes de carga ferroviária e a concessão de crédito bancário.

Se a avaliação de Li estiver correta, a economia chinesa está com muito mais problemas do que os dados oficiais do PIB indicam. Resultados desses três indicadores mostram uma queda vertical do nível de atividade. A oferta de energia, por exemplo, cresceu 0,7% no mês passado em relação ao mesmo período de 2011 - em março, o aumento foi de 7,2%. (Págs. 1 e A11)
Eucatex cria empresa para Novo Mercado
Os planos da Eucatex para listar ações no Novo Mercado incluem a criação de uma nova empresa, que concentrará os ativos operacionais da fabricante de produtos de madeira. Assessorada pelo BTG Pactual, a família Maluf, que controla o negócio com 60% das ações ordinárias, quer isolar essa "Nova Eucatex" de quaisquer passivos existentes hoje - e que incluem questões envolvendo investigações policiais sobre os Maluf.

Depois de isolar a empresa dessas contingências, o passo seguinte poderá ser tanto a venda da companhia quanto uma tentativa de impulsionar o negócio, com a captação de recursos no mercado. Após a reorganização, a família manterá o controle do negócio por meio de uma holding. Procurada pelo Valor, a Eucatex não concedeu entrevista. (Págs. 1 e B2)
Crise de crédito na Europa atinge a indústria da aviação (Págs. 1 e B9)

Custo de captação da Espanha bate novo recorde (Págs. 1 e C3)

Brasil tem de apostar na inovação, diz Mariano Laplane (Págs. 1 e A5)

Recursos para infraestrutura
Desembolsos do BNDES para projetos de energia e logística devem crescer 25% neste ano, para R$ 23,3 bilhões, e mais 30% em 2013, que apoiarão investimentos totais de R$ 50 bilhões no próximo ano. (Págs. 1 e A4)
Porto divide Ilhéus
Empresários de Ilhéus (BA) se dividem em torno do projeto do Porto Sul, que poderá fazer o mar avançar até 100 metros em 30 anos, segundo o EIA/Rima. “Pode haver desenvolvimento, não nego. Mas para o turismo vai ser o fim da linha”, diz o hoteleiro Luigi Massa. (Págs. 1 e A14)
Vale e EBX discutem ferrovia
Vale e EBX retomam negociações sobre a construção do Corredor Norte Fluminense, uma ferrovia de 348 quilômetros entre Ambaí, na Região Metropolitana do Rio, e o porto do Açu, com investimento previsto de R$ 1,6 bilhão. (Págs. 1 e B1)
Fora de acordo, país paga mais por TI
Estudo da OMC mostra que o consumidor brasileiro paga mais por computadores, semicondutores e outros equipamentos por não fazer parte do Acordo de Tecnologia da Informação (FTA, na sigla em inglês). (Págs. 1 e B3)
Instituto Oceanográfico no porto
A Universidade de São Paulo recebeu da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) a cessão de uso do Armazém 8, no porto de Santos. No local, será criada a terceira e maior base de pesquisa do Instituto Oceanográfico da USP. (Págs. 1 e B5)
Indústria têxtil migra para o Ceará
Atraída pelo crescimento do polo têxtil no Ceará, a fabricante de fitas elásticas e aviamentos para lingeries Estrela inicia neste mês as operações de sua primeira fábrica no Nordeste, que vai dobrar sua capacidade de produção. (Págs. 1 e B8)
Pelo retrovisor
Pesquisa da Franklin Templeton mostra que o investidor brasileiro parece não ter se dado conta da queda dos juros. Para 48% dos entrevistados, o retorno nominal anual ficará entre 5% e 15%, apesar da aversão ao risco de 80% deles. (Págs. 1 e D2)
Justiça barra cobrança a quilombolas
Justiça Federal no Pará suspende cobrança de R$ 15 milhões a mais de mil famílias de comunidades quilombolas de Abaetetuba, referentes ao não pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR). (Págs. 1 e E1)
Ideias
Delfim Netto

É preciso que a sociedade dê suporte a uma necessária reforma tributária que, esperamos, o governo tentará implementar. (Págs. 1 e A2)
Ideias
José Eli da Veiga

Os verdadeiros agricultores servem de biombo para uma gigantesca operação no mercado imobiliário rural. (Págs. 1 e A13)
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