A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, agosto 31, 2009
PRÉ-SAL [In:] O SAL (ELEITOREIRO) DA TERRA ?
Oposição denuncia exploração eleitoral
Oposição quer impedir ''oba-oba palaciano'' |
Autor(es): João Domingos |
O Estado de S. Paulo - 31/08/2009 |
Os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - divulgaram nota conjunta anunciando que vão lutar para impedir que o pré-sal seja transformado em bandeira eleitoral nem "que venha favorecer a grupos partidários que transformam o Estado brasileiro em extensão dos seus interesses". Na nota, intitulada "O pré-sal é do Brasil", os três partidos lembraram que os brasileiros há décadas lutam em defesa dessa riqueza nacional, que também pertence às gerações futuras. Para as oposições, o pré-sal envolve uma questão de Estado que pode definir o futuro do País. Portanto, para elas, é assunto que deve ser tratado com transparência, e com participação de toda a sociedade. Sem rolo compressor. "Depois de quase dois anos de conversas restritas aos gabinetes do Palácio do Planalto, da Esplanada dos Ministérios e da diretoria da Petrobrás, a discussão sobre a exploração das reservas da camada pré-sal, enfim, chega à esfera pública", disseram os partidos de oposição. Para eles, a cerimônia de lançamento do pré-sal, marcada para hoje, é "mais um oba-oba característico" do governo. "O oba-oba palaciano tem o objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral para 2010. No entanto, ao apresentar o modelo que considera mais conveniente para suas pretensões eleitorais de curto prazo, o governo também abre espaço para uma grande discussão nacional, que deveria estar acima de partidos e candidaturas", afirmaram os partidos de oposição. E continuaram: "O tema diz respeito à estratégia da Nação para o seu desenvolvimento e não ao objetivo de perpetuação das autoridades de plantão". Eles anunciaram que quando os projetos chegarem ao Congresso, o debate sobre o pré-sal estará desinterditado e "deixará de ser feito apenas com base em afirmações desencontradas das figuras do governo, como tem ocorrido desde o anúncio da descoberta de Tupi, em novembro de 2007". "No Parlamento - a despeito da visão autoritária do presidente Lula e de seus seguidores que veem a passagem da proposta pelo Congresso como mera formalidade -, a oposição poderá questionar a necessidade e a conveniência de se alterar o atual marco legal, que surgiu em 1997, como resultado de amplo consenso técnico e político, fruto de discussões que se iniciaram dois anos antes." De acordo com os partidos oposicionistas, os resultados obtidos com a Lei do Petróleo são de conhecimento de todos. "Basta lembrar que, hoje, R$ 1 de cada R$ 10 da riqueza produzida no Brasil vem do petróleo; é cinco vezes a fatia de 12 anos atrás. O peso do setor no PIB passou de 2% para 10%. Com a abertura, o País ganhou muito: suas reservas provadas de petróleo quase dobraram; a produção diária mais que duplicou; e a participação da União na renda gerada pelo setor multiplicou-se por oito". Isso tudo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, também criada pela lei. Em seguida, eles pediram que o assunto seja debatido em profundidade, "sendo inadmissível qualquer tentativa de atropelamento". Assinaram a nota os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ) e do PPS, Roberto Freire. |
ELEIÇÕES 2010: ''MARINA, MORENA MARINA" II
Marina admite disputa com Dilma e critica PT
Marina quer refundar PV e admite embate com Dilma | ||
Folha de S. Paulo - 31/08/2009 | ||
Em ato de filiação ao partido, senadora rechaça ideia de trégua eleitoral com o PT
CATIA SEABRA DA REPORTAGEM LOCAL Ao assinar ontem sua ficha de filiação ao PV, a senadora Marina Silva (AC) condicionou sua candidatura à Presidência ao que seus aliados chamam de refundação ética do partido e admitiu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) numa eventual disputa eleitoral. Embora tenha chorado ao lembrar sua saída do PT, Marina reconheceu divergências com Dilma em matéria ambiental e rechaçou a ideia de trégua eleitoral. ------------------ ---------------- |
ILHA DE VERA CRUZ [In:] ''MARINA, MORENA MARINA..."
Marina se filia em clima de campanha
Uma festa verde para Marina em SP |
Jornal do Brasil - 31/08/2009 |
A senadora Marina Silva oficializou ontem, em cerimônia realizada em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde. Provável concorrente à Presidência da República pelo PV em 2010, preferiu ainda não comentar a hipótese. Marina, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente", e a aplaudiam.
SÃO PAULO - A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva oficializou, ontem, em uma cerimônia em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde (PV). Militante histórica do Partido dos Trabalhadores, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina anunciou seu desligamento do PT no último dia 19 de agosto, após três décadas de militância na agremiação. Marina, que deve concorrer à Presidência da República pelo PV nas eleições de 2010, preferiu não comentar sua possível candidatura durante o evento. A senadora, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam “Brasil, urgente, Marina presidente”, numa versão própria do grito já entoado por militantes petistas para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em alguns eventos. Marina foi bastante aplaudida em diversos momentos, e até um vídeo com trechos da trajetória de vida da senadora foi transmitido no início da cerimônia. – A decisão que for tomada em 2010 tem que vir de um processo que está evoluindo de forma positiva. Obviamente que me sinto honrada com o convite e à forma com que a sociedade recebe a indicação de uma eventual candidatura. Mas essa é uma decisão que vamos tomar em 2010 – disse a senadora após o evento. Filiada ao PT desde 1985, Marina fundou, junto com o líder seringueiro Chico Mendes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre e exerceu os cargos de vereadora e deputada estadual. No discurso em que formalizou sua adesão ao Partido Verde, a senadora voltou a dizer que não tem “ilusões de um partido perfeito” ao falar do PV e comparou sua saída do PT a de um filho que deixa a casa dos pais. – Eu disse aos meus companheiros (do PT) que, às vezes, dentro de uma casa, é necessário que o filho saia para fazer sua própria casa. Isto não significa que estamos rompendo com as coisas boas ou os erros cometidos no passado – contou a senadora. Afirmando estar procurando “uma nova maneira de caminhar”, Marina disse que pretende desenvolver no PV políticas que integrem questões ambientais e sociais com o desenvolvimento econômico. A senadora, que falou por cerca de meia hora a uma multidão de membros do partido e simpatizantes, lembrou Chico Mendes e figuras como Martin Luther King e Nelson Mandela. Em uma fala que tirou lágrimas e aplausos em vários momentos do público presente, Marina afirmou: – O PV, ao se dispor a fazer uma revisão no seu programa e em sua estrutura partidária, me moveu para esse desafio. Estou saindo para fazer outra casa, mas para morar na mesma rua... Não é errado ter diferentes interesses. Nós precisamos de lideranças multicêntricas para questões multicêntricas – explicou. – Todos os partidos não podem se furtar a esse desafio da sustentabilidade. Estamos crentes que a velha política de se fazer as coisas para as pessoas precisa mudar para uma política com as pessoas. A cerimônia, realizada durante encontro nacional do partido, começou por volta das 11h e, segundo o partido, pelo menos 1.000 pessoas se inscreveram para acompanhar a solenidade. O encontro ocorreu em um grande espaço de eventos de São Paulo, e faixas com a imagem da senadora nas cores verde e amarela foram expostas na fachada. Em discurso, o presidente do partido, José Luiz Penna, afirmou estar honrado com a entrada da ex-ministra na legenda, e disse que a mudança representa “um importante passo na luta pelo meio ambiente”. Penna também disse que a decisão de sair candidata ou não a presidente é da senadora. – Se a Marina decidir, nós vamos apoiar. É uma questão de ela se sentir confortável com a candidatura. Se na trajetória ela decidir por outra coisa, nós a apoiamos – explicou. Já o líder do PV na Câmara, deputado José Sarney Filho (MA), foi menos contido. Para o deputado, com a entrada da senadora na sigla, já possível sentir o “efeito Marina” no país. – A sua entrada no Partido Verde e a possibilidade de concorrer à presidência do Brasil dá a oportunidade de qualificar a disputa eleitoral. O “efeito Marina” já está acontecendo – afirmou em discurso durante a cerimônia, que contou com a presença, também, de celebridades como os atores Vitor Fasano e Cristiane Torloni. O deputado federal Fernando Gabeira (RJ), um dos expoentes do PV, afirmou que agora o objetivo estratégico do partido é trabalhar pela redução das emissões de carbono, mas que a legenda não deve deixar de discutir outros temas como violência urbana, ética na política e geração sustentável de energia. Rebatendo críticas recebidas pelo partido nas últimas semanas por conta de apoios à oposição e ao governo, Gabeira disse que “em 2002 chegamos apoiando o PT com a bandeira da ética na política, e hoje temos um governo moralmente frouxo e um Congresso apodrecido”. O deputado federal também reforçou promessas da legenda de mudanças em seus quadros. – Não tem sentido ter em nosso partido pessoas que não são comprometidas com nosso programa – criticou. Eleita senadora pelo Acre, Marina exerce atualmente seu segundo mandato na casa. Em 2003, tomou posse como ministra do Meio Ambiente do governo Luiz Inácio Lula da Silva, permanecendo no cargo até maio de 2008, quando pediu sua demissão ao presidente. À época, especulou-se que o pedido de demissão estaria relacionado com embates entre ela e Dilma Rousseff provável candidata do PT à Presidência em 2010. A senadora, no entanto, não quis comentar sobre eventuais discordâncias com a ministra e afirmou que prefere “não se colocar no papel de vítima” da ministra. (Com agências). ------------
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
31 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: Lula faz festa com pré-sal e oposição ataca uso eleitoral
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje os projetos com as regras para exploração do petróleo da camada de pré-sal já sob críticas e ameaças da oposição. PSDB, DEM e PPS divulgaram nota conjunta ontem atacando o "oba-oba palaciano" que teria o "objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral", e afirmando que trabalharão de forma articulada para barrar as propostas. O governo pretende implementar o regime de partilha, pelo qual será dono dos campos e receberá a maior parte do petróleo produzido no pré-sal. Se a oposição receber a adesão total das bancadas dos três estados produtores - Rio, São Paulo e Espírito Santo, contrários à mudança no sistema -, o Planalto já teria como adversários 218 dos 513 deputados (42,5% da Câmara) e 35 dos 81 senadores (43% do Senado). Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) se reuniram ontem com Lula para discutir as novas regras. (págs. 1, 15 e 16)
Foto legenda: Lula conversa com Sérgio Cabral, ao lado de José Serra e Paulo Hartung, observado pelos ministros Dilma Rousseff e Edison Lobão
Marina em novo endereço
Ao som de gritos de "Brasil, urgente, Marina presidente", a senadora Marina Silva se filiou ontem ao PV, num ato em clima de campanha que lotou um auditório em São Paulo, com cerca de mil pessoas. A senadora, que evitou criticar o presidente Lula e o PT, não anunciou sua candidatura, mas dirigentes do PV disseram que já negociam aliança com outras siglas, de olho no tempo de TV. (págs. 1 e 3)
Foto legenda: Marina, no ato de sua filiação ao PV em São Paulo
Inflação menor reduz reajuste do mínimo
Poder muda de mãos no Japão após 54 anos
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Folha de S. Paulo
Manchete: Teste do pré-sal fica abaixo do esperado
A produção na camada de pré-sal do bloco de Tupi ficou abaixo dos 15 mil barris diários de petróleo que a Petrobras esperava extrair durante o teste de longa duração, iniciado em 10 de maio e interrompido por problemas técnicos em 6 de julho, informam Valdo Cruz e Samantha Lima.
Na média, a produção diária em Tupi em maio e junho ficou em 7.295 barris. A expectativa é que, no auge, em 2020, o bloco de Tupi gere 1 milhão de barris por dia - metade de tudo que a Petrobras produz atualmente. (págs. 1, B1 e B4)
Marina admite disputa com Dilma e critica PT
Entre as ressalvas que fez ao governo Lula, citou a concessão de incentivos à indústria automobilística e a frigoríficos na Amazônia sem a exigência de contrapartida. Marina assinou ontem sua ficha de filiação ao PV e defendeu a refundação ética do partido. (págs. 1 e A4)
Oposição tem a maior vitória no Japão após a 2ª Guerra
Lei que amplia a terceirização da saúde deve passar em SP
Proposta permite que organizações privadas atuem em todas as áreas da saúde - antes era só para os novos serviços. Para o governo, o modelo é mais barato. (págs. 1, C1 e C3)
Orçamento de 2010 projeta despesa maior na área social
Um dos motivos da alta de despesas é o reajuste do salário mínimo, programado, pela primeira vez, para o dia 1° de janeiro. (págs. 1 e A9)
Entrevista da 2ª: Pena de prisão mais severa só piora violência, diz pesquisador
"Quanto mais se castiga um criminoso leve, mais profissional ele será quando voltar ao crime”. Pavarini diz que a prisão deve ser para os mais perigosos. (págs. 1 e A16)
Mundo: Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe está com gripe suína (págs. 1 e A13)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Lula cede à pressão dos governadores do pré-sal
Isolado na negociação das regras para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, o presidente Lula acabou forçado a ceder à pressão dos Estados produtores de óleo - Rio, São Paulo e Espírito Santo - antes mesmo do anúncio oficial hoje, em cerimônia pomposa, do novo modelo regulatório do setor. Para a cerimônia, foram convidadas 3 mil pessoas. Lula queria uma partilha dos royalties igual para todos os Estados. Mas os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) disseram não às mudanças e, pelo menos por enquanto, as regras da distribuição dos royalties deverão continuar como estão. Os três foram chamados para um jantar com Lula, ontem, no Palácio da Alvorada, para receber informações sobre os projetos para o pré-sal e avisaram que não participarão da cerimônia de hoje. A proposta do governo será lançada na forma de três projetos - um criando a nova estatal de petróleo do pré-sal; outro alterando o sistema de contratos, que passará do modelo atual de concessão para a partilha, e o último sobre o novo Fundo Social para gerir e distribuir os recursos. (págs. 1, B1 e B3 a B5)
Foto legenda: No sal - Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) chegam a Brasília para jantar com o presidente Lula
Japão troca partido no poder após 5 décadas
PT relegou ambiente a 2º plano, diz Marina
Direto da Fonte
"Lula não é um ambientalista, isso não está no DNA dele", diz o ambientalista João Paulo Capobianco. (Págs. 1 e D2)
Pré-teste do Enem levanta dúvida sobre segurança
‘Estado’ sob censura há 31 dias (págs. 1 e A8)
Máfia do jogo: SP fecha um bingo a cada dez dias
Verbas públicas: TCU faz pente-fino e amplia punições
Segurança pública: Conseg mantém divisão das polícias
Anos de chumbo: Guerrilheiro Jonas foi morto na Oban
Artigo
Economista
A ameaça das contrarreformas
Sucessão de contrarreformas do segundo mandato de Lula minam as instituições econômicas. (págs. 1 e B2)
Notas e Informações: Kirchner contra a mídia
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Jornal do Brasil
Manchete: Pré-sal terá modelo para agradar a todos
O governo brasileiro anuncia hoje com pompa um modelo inédito para a exploração do pré-sal. Para preparar o novo marco regulatório, foi necessário considerar peculiaridades que não existem em nenhum lugar do mundo, como a ligação de campos de petróleo já concedidos com áreas ainda não licitadas e que serão exploradas em regime de partilha. A mistura de diferentes formatos deve ser uma constante da nova legislação, para evitar que estados produtores percam todas as compensações - ainda que seja um regime conhecido por não contemplar royalties nem participações especiais. (págs. 1 e Economia A17 e A18)
Marina se filia em clima de campanha
Adultos usam mais o Twitter
Japão muda rumo após 54 anos
Coisas da Política
Outras páginas
Informe JB
Editorial
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Correio Braziliense
Manchete: Servidores terão salários divulgados na internet
Rumo ao ouro
Na rota das drogas
Estados Unidos: A relação espinhosa entre Obama e a CIA
Saúde: Com licença, não quero ter mais filhos
Concursos: Faltam critérios e clareza
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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sábado, agosto 29, 2009
EDITORIAL: QUE AS URNAS NOS UNAM...
... SUICÍDIOS NO SENADO Por Deonísio da Silva em 25/8/2009 | |
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Os detalhes são apaixonantes e, para quem observa as coisas com vagar, reveladores. Mas os "idiotas da objetividade", na divertida expressão de Nelson Rodrigues, só veem a superfície dos fatos. E os leitores, vendo tão pouco, logo desistem e vão ver mais por conta própria. Para que o leitor veja (depois), o jornalista precisa fazer mais do que ver, precisa (antes) observar, palavra que traz os étimos latinos ob, diante de, e servare, guardar, vigiar, salvar. Em resumo, tem que estar presente ou apoiar-se em fontes seguras. Com as inovações tecnológicas, paradoxalmente caiu a qualidade do texto. Um pintor poderia reproduzir com precisão a inauguração do Canal de Suez, sem foto alguma e sem ir lá, apenas lendo com atenção os autores que relataram o grande acontecimento em várias línguas. Com o advento de fotos e de imagens em movimento (cinejornais, telejornais, documentários etc.), leitores e telespectadores passaram a ver com os próprios olhos e descobrir que muitos não tinham visto o que relatavam – as imagens asseguravam o contrário – ou simplesmente mentiam para leitores, ouvintes e telespectadores. Vínculos sutis Os agentes policiais viram objetivamente dois cadáveres entrelaçados em certo bangalô de Petrópolis (RJ), no dia 24 de fevereiro de 1942. Os corpos eram do escritor Stefan Zweig e sua mulher Charlotte. Uma chilena, amiga dos dois, que a esse tempo morava na mesma cidade serrana, viu mais: que a mulher era mais generosa do que o marido, afinal cumpriu as ordens recebidas, administrou-lhe o veneno e só depois tomou sua dose, mas antes puxou sua cama para perto da dele, morrendo abraçada ao amado morto, o que dificultou o desenlace dos corpos. Esta boa observadora não integrava, porém, a horda numerosa dos idiotas da subjetividade, que também os há aos milhares, na mídia e fora dela. Chamava-se objetivamente (o que é atestado por registros burocráticos, certamente fiéis, certidões etc) Lucila Godoy y Alcayaga, e era filha de um professor de latim e grego, e de uma costureira que fazia bordados muito bonitos. Tornou-se mais conhecida pelo pseudônimo de Gabriela Mistral. Três anos depois ganharia o Prêmio Nobel de Literatura. Dois anos antes daquela tragédia, Stefan Zweig visitou uma escola, no Rio, onde estudava um menino de oito anos, o futuro jornalista Alberto Dines. Exatamente em 25 de agosto desde ano, seu registro profissional no Ministério do Trabalho completa 57 anos. Dines, na biografia que fez do suicida, observou dois fatos que dizem um pouco mais: nas noites frias de Petrópolis, o casal dormia em camas separadas. E os suicidas jantaram antes de se matarem! Viu ainda vínculos de sutis complexidades entre o fechamento das histórias de Zweig e a cena montada para fechar a própria existência: "Em suas histórias, Zweig não suportava a tensão dos desfechos. O seu foi distendido e quieto. Graças a Lotte". (Morte no Paraíso, Editora Rocco, 3ª edição ampliada, p. 479). Sem volta As cenas políticas brasileiras oferecem profusão de detalhes, mas a mídia parece interessada apenas nos grandes murais. Ei, câmeras do Senado, deixem em close, nem que seja por poucos segundos, o rosto dos senadores que falam ou calam. Queremos o esgar involuntário de José Sarney, o olho furioso de Fernando Collor, o cabelo quase em pé de Pedro Simon sendo chamado de parlapatão, quando recebe ordens de engolir e digerir da forma que melhor lhe apraza o que diz contra Sarney, de quem foi ministro da Agricultura e que agora ataca. Já Collor, que fez a campanha atacando o antecessor (Sarney), hoje o defende. Na era dos espertos, depois de feito o pacto com quem derrotara naquela eleição – isto é, Lula, o atual presidente –, Collor uniu-se aos antigos desafetos e todos têm agora o mesmo objetivo, entendem? Só pode ser o de nos ferrar. (Aqui preciso usar este verbo e não o outro, por respeito aos leitores, que, entretanto, designam a mesma ação pelo outro). Queremos detalhes. Detalhes hão de revelar o que surrupiam do distinto público, com a ajuda involuntária, talvez, da mídia. Este escritor viu um fac-símile do bilhete de renúncia de Jânio Quadros. Ali havia duas vírgulas indevidas, uma delas em tremenda falta de lugar. Mas antes de ser político, o presidente foi professor de português e era autor de uma gramática. E dominar a norma culta da língua portuguesa, na fala e na escrita, era uma de suas mais notáveis características, não? Rogério Magri, então ministro de Collor, sabia o que era imexível e usou corretamente o prefixo "i" para qualificar como intocável o plano do presidente a quem servia, coisa, por exemplo, que o senador Aloizio Mercadante ignora, pois, desconhecendo o significado das palavras, renunciou à renúncia. Jânio pôde fazer isso, como explicou Augusto Nunes na Veja Online da semana passada: "Também a renúncia configura um ato de vontade unilateral e sem volta, ensinou o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, ao receber a mensagem de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961. Os parlamentares janistas souberam tarde demais que aquilo não era passível de discussão. A assinatura sob o texto transformara Jânio em ex-presidente". Já o senador Mercadante, aproveitando o embalo, revogou também o irrevogável. Em prestações No Legislativo, as coisas estão desse modo. No Executivo, as agendas não são mais indeléveis. No Judiciário, porém, e na memória do povo, tomara que as sentenças finais sejam realmente irrecorríveis e inapeláveis porque, se a moda pega, teremos, não um país passado a limpo, mas um país com versões da História arrumadas de acordo com as conveniências de uns poucos. O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello, daqui a pouco, por recorrer do julgamento que o tirou da presidência da República ou por recorrer de novo ao voto, poderá recomeçar o que não pôde concluir. E para fechar o texto com a volta aos detalhes das cenas finais, já notaram que políticos brasileiros não se suicidam, por mais que seja o desmascaramento ou a tragédia do que perpetraram? No máximo, renunciam, mas assim mesmo para escapar de alguma coisa pior. Se tentarem, talvez cometam um suicídio de mentirinha, como aqueles narrados pelo escritor espanhol Enrique Vila-Matas em Suicídios exemplares (Editora Cosac Naify). Num deles, o personagem desce do sexto para o primeiro andar porque lhe falta coragem de voar de tão alto, e fratura a tíbia e o tornozelo. E diz: "Se as coisas continuarem assim, logo vou me atirar do segundo andar, e, então, após a inevitável visita ao hospital e posterior volta para casa, vou me atirar do terceiro, depois do quarto...". Alguns senadores não perceberam, mas se suicidaram na semana passada. E diante das câmeras da TV Senado. Mas só vão saber na próxima vez em que recorrerem aos eleitores. Como o personagem de Vila-Matas, estão se suicidando em prestações. Ou, melhor dizendo, em votações. Ou, melhor ainda, em comissões. |
sexta-feira, agosto 28, 2009
''LE GRAND CIRQUE''
PALOCCI VENCE CASEIRO NO SUPREMO
STF LIVRA PALOCCI DE DENÚNCIA POR QUEBRA DE SIGILO DE CASEIRO | ||
Folha de S. Paulo - 28/08/2009 | ||
Decisão recoloca deputado petista na cena política e viabiliza candidatura em 2010
FELIPE SELIGMAN RANIER BRAGON LUCAS FERRAZ DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT-SP) escapou ontem de ser julgado pela quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, episódio que resultou em sua saída do primeiro escalão do governo em 2006. ------------------ |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
28 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: STF livra Palocci e processa apenas ex-presidente da CEF
Com placar apertado (5 votos a 4), o Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no caso da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Os ministros entenderam não haver indícios suficientes para processar Palocci pela quebra do sigilo e pelo vazamento dos dados. Também arquivaram a denúncia contra Marcelo Netto, ex-assessor de Palocci, e só vão abrir processo contra o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso - que pediu a subalternos o extrato da conta de Francenildo e entregou-o ao então ministro. O PT e o Planalto comemoraram o resultado. Com a decisão do STF, Palocci fica livre para disputar as eleições de 2010, seja ao governo de São Paulo, seja como eventual alternativa a Dilma Rousseff. (págs. 1, 3 e 4 e Merval Pereira)
Foto legenda: O caseiro Francenildo no STF: ministros entenderam não haver indícios suficientes para processar Palocci pela quebra de sigilo
Para defender Dilma, governo agora tem registros que negava
Depois de o Palácio do Planalto passar 20 dias sustentando que já não dispunha dos registros que poderiam comprovar o encontro entre a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, o senador Romero Jucá (PMDB), líder no Senado, apresentou ontem os este documentos oficiais. Por eles, Lina esteve quatro vezes no Planalto entre outubro de 2008 e maio de 2009 - mas não em dezembro, mês em que diz ter ouvido de Dilma pedido de pressa nas investigações sobre a família Sarney. "Se Lina esteve em outro dia, ela que fale e registre", disse Jucá. A oposição não se deu por satisfeita e afirmou que a versão oficial tem muitas contradições. (págs. 1, 8 e 9 e editorial "Perfil do Estado")
Charge Chico:
Maus modos no Senado: alerta vermelho!
Energia do carvão faz o Brasil poluir mais
País pode não cumprir meta de superávit
Pré-sal: Lula convoca governadores
Brasileiros lembram ação de Ted Kennedy
Unasul tem dia decisivo para frear crise
Bernanke foi alvo de roubo de cheque (págs. 1 e 24)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Palocci vence caseiro no Supremo
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT-SP) não será julgado no caso da quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. O episódio resultou em sua saída do primeiro escalão do governo, em março de 2006.
Por 5 a 4, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram pedido do Ministério Público Federal de abertura de processo criminal contra Palocci, hoje deputado federal. A maioria considerou que não havia provas suficientes de que o ex-ministro tenha agido de forma irregular quando da divulgação da movimentação bancária do caseiro. (págs. 1 e A4)
Vera Magalhães
Resultado pode repercutir no mensalão
A decisão no caso Palocci colocou de volta a questão da prova irrefutável da autoria no centro das preocupações dos ministros do STF.
Ainda é cedo para definir qual influência o novo entendimento terá no processo do mensalão, mas envolvidos comemoram. (págs. 1 e A7)
Foto legenda: O caseiro Francenildo Costa, que assistiu no plenário à sessão do Supremo que livrou o ex-ministro Antonio Palocci de processo
Governo quer arrecadar R$ 5 bi em fundo do FGTS
O investimento no fundo surge como promessa de bom negócio para o trabalhador. A rentabilidade média dos projetos que compõem a carteira do FI é de 9% ao ano. Nas contas vinculadas, são 3% ao ano, mais TR (Taxa Referencial) - o que seria próximo de 4,5% ao ano. O texto segue agora para o Senado. (págs. 1 e B1)
Número de bancos dos EUA com problemas aumenta 36%
Mesmo assim, as ações de bancos acumulam alta de 60% desde o final de março na Bolsa. Analistas veem a formação de nova "bolha".
Desde a quebra do Lehman Brothers, em setembro, os EUA não acharam uma solução para os chamados "ativos tóxicos". (págs. 1 e B5)
Tensa, Unasul pode decidir hoje sobre troca de dados militares
O temor, como sempre acontece nas reuniões da região, é que a Venezuela saia do tom e puxe Equador e Bolívia para confronto com a Colômbia. (págs. 1 e A14)
Fernando Gabeira: Algo mudou na política de drogas na América Latina
A Argentina descriminalizou o uso de maconha. Na última visita de Lula à Bolívia, dois presidentes usaram colar de folha de coca. Uma conferência interamericana sobre drogas seria mais produtiva que o carnaval sobre bases na Colômbia. (págs. 1 e A2)
Serra produz boletim mensal de propaganda
Líder nas pesquisas para a Presidência, Serra gasta R$ 680 mil por mês com os 2,3 milhões de exemplares.
Para advogados e Ministério Público, se não houver promoção pessoal, não há ilegalidade no ato. (págs. 1 e A13)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Livre no STF, Palocci tem apoio de Lula para eleição
Ao caseiro, restou o desânimo
O caseiro Francenildo dos Santos Costa estava visivelmente intimidado com o ambiente do STF. Nervoso, esfregava com força as mãos a cada vez que seu nome era citado. Em vários momentos, demonstrou desânimo. (págs. 1 e A6)
Foto legenda: Na Justiça: O caseiro Francenildo Costa observa José Roberto Batochio, advogado de Palocci, antes do início do julgamento
Namorado da neta é nomeado e Sarney diz que vai demitir
'Estado' sob censura há 28 dias (págs. 1 e A8)
Chávez acusa Colômbia e EUA de forçar fim da Unasul
Planalto vai rediscutir royalties com governadores
Governo paulista veta ampliação de Viracopos
Contra o desmate, bolsa-floresta
SUSTENTABILlDADE
Caderno mensal mostra como o setor agropecuário, que contribuiu para a devastação das florestas brasileiras, tenta agora recompor a sua imagem.
Acordo com Vaticano e lei de religiões são aprovados
Eleições: Comissão aprova mais vereadores
EUA: Milhares seguem cortejo de Kennedy
Notas e Informações: Os vexames do ministro
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Jornal do Brasil
Manchete: Mais R$ 100 milhões para segurança no Rio
Até o dia 17 de setembro, o Ministério da Justiça destinará mais R$ 100 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci) para o Rio de Janeiro, classificado como laboratório para o novo padrão de polícia que o governo federal quer estimular. É o resultado da lª Conferência Nacional de Segurança Pública, aberta ontem em Brasília pelo presidente Lula. Com parceria entre União, governo estadual e prefeitura, pacote inclui integração das polícias, incentivo à capacitação e à ampliação das guardas municipais, orçamentos vinculados e programas preventivos que aproximem o aparato de segurança pública do respeito aos direitos humanos. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Lula busca acordo com governadores para pré-sal
A via-crucis para tentar ir aos EUA
Foto legenda: Sonho - Diariamente dezenas de brasileiros encaram tempo bom ou ruim na longa fila em frente ao consulado americano, no Centro do Rio
STF livra Palocci de acusações
O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou a favor de Palocci. (págs. 1 e País A4)
Coisas da Política
Informe JB
Anna Ramalho
Editorial
Sociedade Aberta
Professor da UFRJ
Consumidor paga caro por derivados de petróleo. (págs. 1 e A18)
Sociedade Aberta
Médico
Não há necessidade de criar novo imposto para irrigar a saúde. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Cartão vermelho à gastança do Senado
STF libera candidato Palocci
Terra rural vale R$ 4,7 mil por hectare
Religiões lutam pela igualdade
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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quinta-feira, agosto 27, 2009
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
27 de agosto de 2009
O Globo
Manchete: Onda de demissões expõe guerra de grupos na Receita
A demissão coletiva na Receita Federal acentuou a guerra interna entre os aliados da ex-secretária Lina Vieira, o grupo dos ex-secretários Everardo Maciel e Jorge Rachid, e os antigos aliados do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado. Com isso, já chega a quase 60 o número de chefes de divisão, delegados e inspetores demissionários no órgão - 24 deles em São Paulo, onde a crise é mais grave. As exonerações, que podem aumentar nos próximos dias, já comprometem o trabalho do Fisco. "As demissões provocaram uma paralisação. Todos estão parados olhando, como se fossem jacarés, o que vai acontecer", disse um ex-integrante da cúpula da Receita. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou de balela a alegação dos demissionários de que os grandes contribuintes deixarão de ser fiscalizados. Segundo o ministro, é "desculpa para encobrir ineficiências". (págs. 1 e 3 a 5)
Edital contradiz explicações de general do Planalto
Apesar de o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência ter dito que as imagens feitas no Palácio do Planalto só são guardadas por 30 dias, o edital da licitação para contratação da empresa responsável pelo sistema de vigilância afirma que o banco de dados permite que os registros de entrada de pessoas sejam armazenados por pelo menos seis meses. O GSI alegara não haver mais imagens de dezembro, quando Lina Vieira e a ministra Dilma Rousseff teriam se encontrado. (págs. 1 e 5)
STF decide hoje destino político de Palocci (págs. 1 e 8)
Charge Chico: Quem melhor definiu o Senado brasileiro foi o Chico Anysio:
- Só tem tantã! Só tem tantã!
O último Kennedy
Foto legenda: Ted Kennedy com os irmãos John e Robert, assassinados na década de 60: último líder de uma dinastia que marcou a História dos EUA
Pré-sal: Planalto tenta última cartada
Cabral e Paulo Hartung. (págs. 1, 21 e 22)
Gripe tem mais mortos no Brasil
Vale vai fazer siderúrgica no Espírito Santo (págs. 1 e 26)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para Mantega, acusação contra Receita é 'balela'
O ministro Guido Mantega (Fazenda) declarou que é uma "balela" dizer que o governo recuou na fiscalização dos grandes contribuintes.
Essa foi uma das justificativas para a rebelião na Receita Federal. Integrantes da cúpula também falaram em interferência política.
A mudança no foco dos auditores era também uma das bandeiras da ex-secretária da Receita Lina Vieira.
Mantega minimizou a crise ao dizer que o fisco funciona normalmente, mesmo com o pedido de demissão de cerca de 60 servidores, e que trocas são normais.
"Está se criando a ideia falsa de que há confusão", disse ele, que acrescentou que nada mudou nas prioridades de fiscalização.
Apesar do discurso, Mantega foi repreendido pelo presidente Lula, que o responsabilizou diretamente pela rebelião no órgão.
Para Lula, Mantega errou ao demitir Lina sem ter um substituto imediato. O vácuo de poder teria permitido a contestação ao governo.
O presidente determinou que o ministro retome o controle do fisco rapidamente e evite "bate-boca" com a ex-secretária. (págs. 1 e Brasil)
Inadimplência cresce mais em banco privado
A alta foi puxada pelos calotes nos financiamentos a pessoas jurídicas, ainda em dificuldades para encontrar crédito no mercado. (págs. 1 e B4)
Petrobras dá 10 vezes mais verba
Os aumentos mais expressivos coincidem com o começo dos dois mandatos do governo Lula. (págs. 1 e A9)
Com câncer no cérebro, Ted Kennedy morre aos 77
Último expoente do clã Kennedy, Ted se destacou em saúde, direitos civis e imigração em 46 anos de atuação no Senado.
O presidente Barack Obama interrompeu suas férias para lamentar a morte do amigo, que teve problemas com álcool e drogas. (págs. 1 e A14)
Kenneth Maxwell: Ilha une Obama, drama de Ted e brasileiros ilegais (págs. 1 e A2)
Epidemia de gripe A perde força no Brasil
Na primeira semana de agosto, foram identificados 1.578 doentes graves, 826 na segunda e 273 na terceira. Já em mortes, o Brasil lidera o ranking em termos absolutos, com 557 óbitos. (págs. 1 e C3)
Anatel libera Speedy e cria regra para banda larga
A Anatel fará regulamento para estabelecer a qualidade mínima dos serviços de banda larga no país. (págs. 1 e C6)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Pressão do PMDB faz Lula ceder a Estados no pré-sal
Por pressão dos governadores dos Estados produtores de petróleo e das lideranças do PMDB, o governo sinalizou ontem que a regulamentação do pré-sal, a ser enviada na próxima segunda ao Congresso, vai propor uma regra para rateio dos royalties. Os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES), ambos do PMDB, exigiram que os Estados produtores fiquem com 40% do dinheiro arrecadado, e o restante seria distribuído aos demais Estados. No ano passado, os Estados e municípios produtores receberam R$ 12,8 bilhões em royalties. O presidente Lula queria adiar a discussão sobre essa participação, por ser politicamente explosiva, mas a possibilidade de desagradar ao PMDB, partido que o Planalto corteja como aliado para a eleição de 2010, o fez recuar. (págs. 1, B1 e B3)
Após rebelião, R$ 4 bi prometidos
Funcionou a rebelião liderada pelo PMDB para forçar a liberação de recursos para emendas de deputados. O governo prometeu quatro parcelas de R$ l bilhão. (págs. 1 e A7)
'Estado' sob censura há 27 dias (págs. 1 e A6)
Ipea defende Lina contra Mantega
A ex-secretária da Receita Lina Vieira ganhou um aliado dentro do governo. O Ipea divulgou estudo mostrando que a queda da arrecadação de tributos se deve à deterioração da economia e às desonerações. Lina foi demitida sob a alegação de que o recolhimento estava caindo por causa da piora na fiscalização. O ministro Guido Mantega chamou de "balela" notícias de mudança na fiscalização de grandes contribuintes e disse que a rebelião na Receita é ação para
"encobrir a ineficiência" da gestão de Lina. (págs. 1 e A4)
Brasil tem maior total de mortos pela gripe
Anatel libera Telefônica para vender pacotes do Speedy
problemas, as vendas poderão ser suspensas novamente. (págs. 1 e B18)
Foto legenda: Drama - Parentes lamentam a morte de militantes palestinos em ataque de Israel em Gaza. (págs. 1 e A16)
Eleição desafia hegemonia conservadora no Japão
Polícia flagra máfia do jogo no interior
Uma operação policial que mobilizou 370 agentes desmantelou uma máfia que atuava com jogo no interior de São Paulo. Pelo menos dez policiais civis e militares estão sendo investigados por suposta participação no esquema. Foram presas seis pessoas e apreendidas mais de 700 máquinas de videobingo e caça-níqueis em Sorocaba, Votorantim, Salto, Itapetininga, Tatuí, Mairinque, São Roque e Itu. A operação localizou seis grandes casas de jogos. (págs. 1, C1 e C6)
Ted, a última estrela dos Kennedys, morre aos 77
Ted ficou conhecido como o "leão liberal" do Senado americano, onde ficou por 47 anos e defendeu questões caras à esquerda do Partido Democrata. (págs. 1, A12 e A16)
Foto legenda: Ted(dir.) com os irmãos Bob(centro) e John Kennedy
Artigo
GILLES LAPOUGE
No fim, generosidade era total
Uma vez mortos seus dois irmãos, Ted tratou de comandar o clã, cuidando dos filhos deles. Fazia a figura do velho sábio e atraiu a estima até dos inimigos. (págs. 1 e A16)
Notas e Informações: Cartão vermelho
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Jornal do Brasil
Manchete: Brasil é o maior do mundo. Na gripe
Com a confirmação pelo Ministério da Saúde de novos óbitos provocados pela gripe suína até o dia 22, o Brasil ultrapassou os EUA e se tornou o país com mais mortes pela doença no mundo. Mas, se levada em conta a taxa de mortalidade - relação entre óbitos e número de habitantes - o Brasil aparece em sétimo lugar, atrás de Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai, Austrália e Paraguai. Espera-se diminuição significativa de casos no verão, mesmo assim, o governo enviou ao Congresso medida provisória liberando R$ 2,1 bilhões para a compra de 73 milhões de doses da vacina e de 11,2 milhões de tratamentos, entre outros itens. (págs. 1 e Cidade A18)
YouTube vai pagar pelos vídeos muito acessados
Rebelião do RJ e do ES deixa governo assustado
Mais tolerância com a maconha
Passada a crise, volta o superávit
Anna Ramalho
Coisas da Política
Informe JB
Editorial
Sociedade Aberta
Cientista político
Informação é chave para a democracia. (págs. 1 e A9)
Sociedade Aberta
Médico
Saúde: não basta ampliar horário. (págs. 1 e A12)
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Correio Braziliense
Manchete: Até empresas de ônibus fazem pirataria no DF
O transporte público no Distrito Federal é conhecido por ser caro e ineficiente. As empresas que fazem parte do sistema acrescentaram uma prática criminosa: colocar ônibus piratas nas ruas. As concessionárias abrem linhas clandestinas em regiões com atendimento deficiente aos passageiros. Em Santa Maria, a Viplan utiliza os veículos de número 252 sem autorização do GDF para levar usuários da cidade até o Plano Piloto. Apenas este ano, a fiscalização lacrou 988 ônibus que faziam percursos inexistentes ou proibidos no sistema de transporte coletivo do Distrito Federal. Segundo relatório do DFTrans, a Viplan lidera as autuações, com 15 linhas clandestinas. Procurada pelo Correio, a empresa não se manifestou sobre as infrações. A assessoria informou que Wagner Canhedo, proprietário e presidente do sindicato empresarial, não foi localizado. O gerente de fiscalização do DFTrans, Pedro Jorge Brasil, considera a pirataria oficial como “uma falta de respeito que os empresários mostram pelo sistema e pelos passageiros”. (págs. 1, 49 e 50 e QR code com videorreportagem sobre as linhas piratas)
Foto legenda: As linhas clandestinas 261.2 e 252.5, ambas da Viplan, transportam passageiros de Santa Maria para o Plano Piloto. Empresas insistem em cometer infração apesar das multas aplicadas pelo GDF
Gripe volta a matar no DF (págs. 1 e 13)
Corrupção: Cerco aos servidores muito ricos
Guerra na Receita: Linha-dura para impedir dossiês
Foto legenda: Mais emprego, salário menor
Concursos: Instituto de Museus abrirá 294 vagas
Ministério da Justiça tem 59 mil inscritos (págs. 1 e 34)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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