PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sábado, janeiro 20, 2007

EDITORIAL: O MERCOSUL TAMBÉM "AFUNDARÁ" ?

Hoje está completando uma semana que colocamos no ar o “Mundo Econômico”, uma proposta de discussão, extra-sala de aula, sobre várias questões que acercam esse “mundo”, através deste “blog” de contexto bem Neo-Schumpeteriano...
Tal qual Millôr in “livre pensar é só pensar”, tentamos o “livre escrever é só escrever”, contudo, se responsabilizando por aquilo que publicássemos, ao invés de “(...) esqueçam o que escrevi!”. E, desse modo, assumindo a pérola pequeno-principiano “você se torna responsável por tudo aquilo que” escreves...

Nesta semana da estréia, o Brasil observou alguns fenômenos televisivos: vamos destacar o (1) rompimento do túnel do metrô pinheiros [cratera do metrô] e (2) a reunião de Cúpula do Mercosul, pois a nosso ver, ambos semelhantes em seus conteúdos por estarem relacionadas aos aspectos de “responsabilidade social”. Talvez, pudéssemos substituir “responsabilidade” por “culpabilidade”? É de se pensar!
Em relação ao túnel do metrô, as primeiras explicações tentavam atribuir a responsabilidade da tragédia às chuvas no mês de janeiro (em excesso), que se antecipou “as águas de março” -- o que, rapidamente careceu de outros argumentos mais convincentes, ainda que à espera dos laudos técnicos.
Mesmo que acreditássemos que a chuva fosse a “culpada”, onde entra o Homem nesse episódio? Estaria a mãe-Natureza (mais do que nunca) dependente e à mercê de seus “filhos”? O que dizer das altas e baixas temperaturas que assolam o mundo causando o conhecido efeito-estufa, seja pelo degelo da Antártica, seja pelo fenômeno El Niño.
Protocolo de Quioto? O quê?!? “Fumegar é preciso...”, como diria o Bush-filho (ou s-of-p?).
Por outro lado, onde fica (ficou) a “engenharia” das empreiteiras consorciadas para a execução das obras desse metrô? E o “controle de qualidade” na aferição dos serviços prestados para o pagamento dos mesmos; quem o realizou? (ISO 171?). Pelo que se noticiou, o pagamento das “faturas” estavam em dia.
Por que nessa obra (linha amarela) os metroviários não participam, segundo denúncias do sindicato da classe?
E as indenizações às famílias dos falecidos ou desabrigadas? As “30 moedas” os trarão de volta? Essas moedas resgatarão as “histórias” familiares que essas casas (tragadas ou demolidas) “abrigavam”? E a defesa civil? Qual a parte que lhe cabe “nesse minifúndio”? Ela mantinha uma operação preventiva, uma vez que também se noticiou sobre outros desmoronamentos, meses antes, nessa linha do metrô? Você leitor, ao certo, também tem outros questionamentos?
Quanto à reunião de Cúpula do Mercosul, vários fatos subjacentes vieram à tona, notadamente em relação a alguns países-membros ou “líderes” governamentais. Isso pode ser a “chave" da questão!
A quem serve a derrocada do Mercosul? Aos países pequenos (membros) ou aos chamados grandes (Brasil e Argentina)? Ou a algum país sul-americano (ou LA) que pertence a outros blocos econômicos? Havia algum olheiro presente a serviço da CAN, ALCA ou NAFTA? Por que a Bolívia não se “filiou” durante esse Encontro, como esperava o Presidente Lula? Por que o presidente Hugo Chávez defendeu o presidente Evo Morales na “querela” diplomática com o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe?
A propósito, o que o presidente Chávez sabe que os “comuns mortais não sabem” a respeito do Mercosul, mesmo na condição de neófito? O que lhe possibilitou o tempo todo dar o “tom” do Encontro? Seria o presidente Chávez o “compositor” que apresentará o novo samba-enredo do Bloco: “a descontaminação neoliberal do Mercosul” (no “ritmo” da Portela)?
Por fim, de concreto (sem trocadilho) fica a certeza que “o show deve continuar” (All that jazz) seja em relação à cratera do metrô ou à reunião de cúpula do Mercosul, que foi encerrada sem nenhum acordo de relevância entre os membros efetivos.
Quem pagou as “duas” contas? El pueblo?
Disso restou apenas uma certeza: o destaque à comissão de frente formada pelos presidentes Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia).

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