EDITORIAL: EFEITO ESTUFA & CO2

A semana que passou, ficamos impossibilitados de editar nossa opinião sobre os fatos mais marcantes, em virtude de termos sidos visitados por “competentes hackers” (ver “ratos e urubus...”), onde, a despeito do mais (in)competente antivírus instalado ele não foi capaz de proteger o “hard” do computador ...

(O Panda[1] nosso de cada dia, nos dai hoje ...).
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O que pretendíamos enfatizar e o que ora fazemos (Libertas quae sera tamen), é sobre uma noticia veiculada pela “vênus platinada” no seu programa de entretenimento (sic) dos domingos à noite (21/01/2007).

A notícia enfatizava o “efeito estufa” e a variação brusca do clima do “globo”, cujos efeitos são os níveis excessivos de calor ou frio, bem como o agravamento dos problemas ecológicos: nevascas, chuvas, tempestades tropicais, maremotos, Tsunami, El Niño, La Niña, entre outras catástrofes.

O que se sabia, até então, é que “diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo” (http://www.wwf.org.br/)[2].

Entretanto, a mesma notícia “dava conta de que” o responsável pelo aumento do buraco na camada de ozônio (O3) da Terra é o gado vacum, através de seus gases e dejetos (a montante e a jusante... Iac!) que, quando liberados, produzem (gás) dióxido carbônico (CO2) diuturnamente.

Daí o eterno questionamento: a quem serve a mídia?

A resposta, se não óbvia, pode suscitar outros “questionamentos”. Senão vejamos:

No dia 19/01/2007 (dois dias antes), o governo, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disponibilizou online, o Plano Agrícola e Pecuário 2006-2007, com o seguinte lema, “o campo tem o seguinte desafio: voltar a ser a locomotiva da economia e grande gerador de empregos, manter os expressivos saldos da balança comercial e continuar promovendo a interiorização do desenvolvimento e a inclusão social” (p.1).

Em estudo anterior, do MAPA, “Projeções do agronegócio...”, (2005, p. 9), afirma: “O Brasil é um grande produtor, consumidor e exportador de carnes. Em relação à carne bovina, o Brasil é o segundo maior produtor mundial atualmente e seu consumo é o terceiro maior do mundo. Sua liderança ocorre também nas exportações, ocupando, a partir de 2004, a posição de primeiro lugar, com 26,4% das exportações mundiais de carne bovina”, (ver Quadro 1).

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Quadro 1. BRASIL/Mundo. Exportação carne bovina. 2000/05. (Em %)

(2000) 2001 (2002) 2003 (2004) 2005
(8,55) 13,18 (14,14) 18,65 (25,05) 26,4

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Fonte: MAPA. “Projeções...”. Dados brutos.

No mesmo estudo, à p. 38, tem-se: “O FAPRI[3] projeta uma produção mundial de carne bovina de 60,4 milhões de toneladas em 2014, e um crescimento anual até esse ano de 1,4%. O Brasil mantém-se segundo essa projeção, como o principal exportador mundial de carne bovina”.

Contudo, como “Deus é PAE...”.

Em 08/08/2006, uma matéria da Folha de SP, “Solução para excesso de CO2 pode estar no mar, dizem cientistas”, dizia:

“A superfície do fundo do mar poderia ser a solução para o excesso de dióxido de carbono (CO2), um dos principais fatores que levam ao aquecimento global, segundo estudo publicado pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Os Estados Unidos, considerados um dos principais poluentes atmosféricos do mundo, contam com uma enorme quantidade desses sedimentos.

Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts e da Universidade de Harvard apontaram que os sedimentos do fundo do mar poderiam abrigar, aparentemente sem limites, esse gás produzido pela queima de combustíveis fósseis. Segundo Daniel Schrag, professor de Ciências Planetárias e da Terra da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Harvard, (...)”. "Devido ao fato de os combustíveis fósseis, sobretudo o carvão, provavelmente continuarem sendo a fonte de energia dominante no século 21, a estabilidade das concentrações de dióxido de carbono atmosférico iria requerer o armazenamento permanente desse gás para impedir que continue sendo acumulado”, disse. (grifos nossos).

(UFA!!!!)

Voltando à questão: A quem serve a mídia?

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[1] Neste caso, uma marca de antivírus.
[2] WWF (World Wildlife Fund) foi traduzido como “Fundo Mundial da Natureza”. É uma “ONG” internacional, cujo símbolo é o ursinho Panda.

[3] Food and Agricultural Policy Research Institute.