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quinta-feira, abril 19, 2007

OPERAÇÃO HURRICANE: O "PODER" DO CAÇA-NÍQUEIS

Hurricane: Propina mensal garantiria exploração de jogos ilegais. Policiais, juízes e desembargadores são investigados pela PF. Rede de colaboradores permitiria funcionamento dos bingos.

Na investigação do esquema de exploração de jogo ilegal, corrupção e venda de decisões judiciais aos donos de bingos e máquinas caça-níqueis, a Polícia Federal (PF) identificou uma rede de pagamento de propina a servidores públicos. O esquema de pagamento mensal, que garantiria proteção policial e judicial ao grupo criminoso, seria operado pelo policial civil Marcos Bretas, a mando de Júlio César Guimarães Sobreira e José Renato Granado Ferreira, secretário-geral e ex-presidente da Associação dos Administradores de Bingos do Rio (Aberj), respectivamente. As investigações, que ainda precisam ser comprovadas, indicam que a associação seria controlada pelo presidente da honra da escola de samba Beija-Flor, Aniz Abrahão David, o Anísio, e o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães. Ao lado de Anísio e capitão Guimarães, comandaria também o esquema o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão. Em um hotel de Turcão seriam realizados encontros do “núcleo duro” da organização. Todos estão presos na carceragem da Polícia Federal em Brasília junto com Marcos Bretas, o policial que seria responsável pela arrecadação do dinheiro com os donos de casas de jogos e também pelos pagamentos aos “colaboradores”. Gravações autorizadas pela Justiça revelaram à PF que os pagamentos seriam feitos sempre entre os dias 15 e 17 de cada mês. Entre os beneficiados estaria o delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Paulo Dias de Mattos, também preso na Operação Hurricane. Ele receberia do delegado da PF na ativa Carlos Pereira da Silva informações sigilosas sobre operações policiais contra casas de bingo, como a Vegas 3. O G1 apurou que, em fevereiro de 2007, o delegado aposentado teria tentado antecipar o pagamento da propina num diálogo com Marcos Bretas. Susie Dias de Mattos, delegada federal, também integraria o “braço policial” da máfia.
Em outra frente, a máfia dos caça-níqueis contaria com a participação de juízes e desembargadores que ajudariam a manter as casas de jogo em funcionamento. O juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, Ernesto da Luz Pinto Dória, por exemplo, teria cobrado em dezembro do ano passado do advogado Jaime Garcia, também envolvido com a máfia, R$ 10 mil por serviços prestados. O ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região José Eduardo Carreira Alvim também teria participação “intensa” no esquema comandado por contraventores. No ano passado, em decisão judicial, ele liberou 900 máquinas de caça-níqueis apreendidas no Rio. Já o desembargador José Ricardo Regueira e o procurador da República João Sérgio Leal intermediavam liminares favoráveis aos bingos. As investigações apontam que o procurador João Sérgio Leal e o advogado Jaime Garcia manteriam contato freqüentemente. Seriam mais de 40 ligações telefônicas desde abril de 2006. Segundo a PF, o advogado Virgílio Medina teria pedido aos contraventores e donos de casas de jogos R$ 600 mil para interferir no julgamento de liminar sobre a liberação de máquinas de caças-níqueis. De acordo com as investigações, a negociação teria sido fechada em R$ 1 milhão. Virgílio Medina teria citado o irmão, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina em gravações telefônicas autorizadas pela Justiça.
O advogado do ministro do STJ Paulo Medina, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou qualquer envolvimento de seu cliente com o caso. Segundo o advogado, Medina jamais conversou por telefone com seu irmão, o advogado Virgílio Medina, sobre decisões judiciais. Ele também afirmou que Paulo Medina não é citado em nenhum telefonema. “O que há, efetivamente, é uma investigação, ao que parece, de uma hipótese de exploração de prestígio por parte de advogados. O ministro, em nenhuma hipótese, conversou sobre esse processo com o irmão, não sabia que o irmão estava conversando sobre esse processo com outros advogados, se é que estava”, declarou. O advogado afirmou, também, que o ministro Medina está tranqüilo quanto à sua conduta profissional. “Ao julgar a liminar, ele concedeu apenas por uma questão de competência. Ele não estava liberando diretamente nenhuma máquina. No mérito, ele negou a reclamação. Eu penso que nós vamos enfrentar isso com tranqüilidade. Não há o envolvimento do ministro em absolutamente nada ilícito”, disse o advogado. g1.com. Mirella D'Elia e Lísia Gusmão Do G1, em Brasília

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