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terça-feira, abril 17, 2007

OPERAÇÃO HURRICANE: STF MANTEM "GATOS NA TUBA"

PF vai cumprir mais mandados de prisão; STF rejeita liberar juízes. Nova fase da operação contra esquema de venda de sentenças pode incluir políticos e mais advogados.

Iniciada na madrugada da sexta-feira, a Operação Hurricane (Furacão, em inglês) terá uma segunda etapa. Fontes da Polícia Federal e do Ministério Público disseram ao Estado que vão cumprir mais ordens de prisão e mandados de busca e apreensão já expedidos pela Justiça. Para fazer isso e coletar todas as informações com as 25 pessoas detidas, a PF decidiu pedir hoje a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária de todas elas, inclusive de dois desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, no Rio. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso, que preside o inquérito, negou ontem a transferência dos detidos para celas especiais. Sobre quatro pedidos de relaxamento de prisão encaminhados nos últimos dias ao Supremo, o ministro mandou ouvir o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, antes de tomar uma decisão.O prazo das prisões temporárias vence às 6 horas de amanhã. Com base no exame de documentos apreendidos, os delegados esperam obter novas informações para prosseguir no interrogatório. Além disso, a polícia avalia que há o risco de, em liberdade, os envolvidos tentarem intimidar testemunhas, ocultar provas e destruir documentos. À polícia, caberá sugerir a prorrogação, mas a decisão final caberá ao Peluso.A nova rodada de execução das ordens de prisão deve alcançar mais advogados e políticos, vinculados à máfia do jogo ilegal. Na fase inicial, a PF prendeu delegados federais, juízes e desembargadores suspeitos de vender decisões judiciais que beneficiam bicheiros e controladores de bingos. Entre eles estão os desembargadores José Eduardo Alvim e Ricardo Regueira, do TRF do Rio. Outro alvo dos agentes foi a cúpula do jogo do bicho no Rio. As ordens de prisão foram expedidas por Peluso, a pedido da Procuradoria-Geral da República. O inquérito corre em segredo de Justiça, mas o vazamento de imagens da operação, exibidas no Fantástico, da TV Globo, irritou ministros do Supremo. A partir de agora, a PF se dedicará ao exame das quase 2 toneladas de documentos apreendidos em papel e em meio magnético (disquetes e CDs). Ontem à noite chegaram a Brasília cinco caminhões-cegonha com os 51 carros apreendidos com os acusados - cujo valor supera R$ 10 milhões. Três depoimentos foram colhidos ontem e outros cinco devem ser tomados hoje. Alguns dos detidos optaram por colaborar com as investigações. Mas grande parte negou-se a depor alegando que não tinha conhecimento das acusações. Peluso recebeu ontem a cúpula da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em seu gabinete no Supremo. Depois de ouvir as reclamações dos advogados que defendem os investigados pela Operação Hurricane, dirigentes da OAB pediram ao ministro que liberasse a consulta ao inquérito e permitisse o contato com os presos. “Nunca vi nada como o que está acontecendo nem na ditadura”, disse Nélio Machado. Advogado de presos políticos, ele defende três acusados pela PF e alegou cerceamento de defesa. Em documento entregue a Peluso e à presidente da STF, Ellen Gracie, a OAB pediu que os advogados detidos fossem transferidos da Superintendência da PF em Brasília para uma sala de Estado-Maior. Essas salas, que ficam em instalações militares, não têm grades e são mais confortáveis. Segundo a OAB, os advogados foram colocados em “enxovias” (cárceres úmidos e sujos), alegação contestada pela PF. Ficou definido que a polícia informará Peluso sobre o estado de saúde de dois presos e o local onde estão recolhidos os advogados. Peluso manteve os presos na superintendência, mas determinou que os arquivos - em processo de digitação - sejam liberados para advogados, assim como visitas aos clientes. Para convencer o ministro a facilitar a consulta ao inquérito, a OAB citou várias decisões do STF que reconhecem direitos de investigados.A OAB questionou ainda o fato de a PF só permitir a comunicação entre advogados e presos por interfone. “Isso atenta contra o caráter pessoal da conversa”, alegou, em nota oficial. Expedito Filho, Sônia Filgueiras e Mariângella Gallucci, BRASÍLIA, O Estadão.

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