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terça-feira, maio 15, 2007

PAPA BENTO XVI: "DISCURSO" COMO ORIENTAÇÃO À "V CELAM"

Palavra de Bento XVI não é uma 'camisa-de-força', afirmam bispos.

O discurso que Bento XVI fez, domingo, na abertura da 5ª Conferência-Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe servirá de orientação para os debates das próximas duas semanas em Aparecida, mas não uma imposição, porque os bispos terão liberdade para chegar às suas próprias conclusões. “Não é nenhuma camisa-de-força, mas a reflexão de um papa que tem grande conhecimento do nosso continente”, disse o arcebispo venezuelano de Mérida, d. Baltasar Cardozo, com o apoio do presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), o cardeal chileno Francisco Javier Errázuriz, um dos três presidentes da Celam.O cardeal Errázuriz e d. Baltasar falaram ontem à imprensa, ao lado do arcebispo de Mariana (MG), d. Geraldo Lyrio Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e segundo vice-presidente do Celam - que foi barrado ontem porque não tinha a credencial à mostra. Os três elogiaram os discursos do papa em sua visita a São Paulo e Aparecida, mas deram ênfase à mensagem aos bispos. Os participantes da Conferência de Aparecida terão liberdade de chegar às conclusões que julgarem corretas, mas o documento final do encontro só será divulgado depois da aprovação do papa. “Temos audiência marcada para 11 de junho, quando vamos entregar o texto ao papa”, informou o cardeal Errázuriz. Embora se trate de um documento dos bispos latino-americanos, Bento XVI poderá fazer algumas pequenas mudanças para a publicação da versão final. “Não é um documento da Santa Sé, mas os bispos estão em união com o sucessor de Pedro”, observou o cardeal chileno. Esse foi o alerta também do prefeito da Congregação para os Bispos, o cardeal italian o Giovanni Battista Ré, outro presidente da conferência - aliás, o primeiro da lista de um colegiado que inclui, além de Errázuriz, o cardeal brasileiro Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de Salvador. “Desejamos atuar em plena comunhão com o papa”, disse o cardeal Ré, na missa que concelebrou, ontem cedo, com os bispos, no Santuário Nacional de Aparecida. D. Geraldo Lyrio concorda que a orientação dada por Bento XVI - “num discurso magistral de encorajamento e de reconhecimento” - não deve ser interpretada como camisa-de-força. Se o Celam não acolheu todas as sugestões da CNBB - as conferências de cada país enviaram sínteses no ano passado como contribuição ao debate -, os delegados brasileiros na conferência poderão retomar os pontos mais importantes e insistir neles. “Eles são o caminho para aqueles que (como teólogos e líderes de movimentos eclesiais) quiserem fazer chegar aos bispos as suas propostas”, disse d. Geraldo Lyrio. Ao analisarem o discurso do papa na abertura da Celam, os bispos brasileiros só têm elogios. “Senti falta de uma referência às CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), mas gostei das palavras do papa”, disse o bispo de Xingu (PA), d. Erwin Kräutler. Em sua opinião, o texto não impedirá a discussão sobre o papel da Igreja. “Não houve uma citação explícita, mas as CEBs se incluem entre as novas realidades às quais o papa se referiu quando falou de associações e movimentos eclesiais”, rebateu o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, que também classificou como “magistral” o discurso de abertura. É essa também a opinião do bispo de Petrópolis (RJ), d. Filippo Santoro, que está na reunião como representante da Comunhão e Participação, um dos movimentos eclesiais convidados. “O papa não esqueceu as CEBs, elas estão entre as novas realidades citadas”, disse d. Filippo. Os bispos dedicam as primeiras reuniões, ontem e hoje, à análise de dois discursos do papa - o que fez na Catedral da Sé sexta-feira e o de abertura da Conferência de Aparecida - para ver quais devem ser os rumos dos debates. A Síntese das Contribuições Recebidas, publicada pelo Celam, será um instrumento de trabalho que, conforme observou o cardeal Errázuriz, vai evoluir à medida que as discussões avançam. José Maria Mayrink, Aparecida, O Estadão.

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