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sexta-feira, maio 18, 2007

PF: OPERAÇÃO NAVALHA (NA CARNE!)


Operação Navalha: dois continuam foragidos.

Dois envolvidos na Operação Navalha continuam foragidos. A Polícia Federal (PF) já prendeu nesta quinta-feira (17) 46 pessoas durante a operação, realizada em nove estados (Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso e São Paulo) e no Distrito Federal. Ao todo, foram expedidos pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon 48 mandados de prisão e 84 de busca e apreensão. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pediu a prisão preventiva do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), mas a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, não determinou a prisão em sua decisão. Um avião com 23 dos 46 presos na Operação Navalha, da Polícia Federal (PF), está vindo para Brasília na noite desta quinta-feira (17). Eles foram detidos na Bahia, em Alagoas, no Piauí e no Maranhão. A aeronave saiu de São Luís (MA), passou por Maceió (AL) e irá para Brasília. Assim que chegarem à capital Federal, os presos serão encaminhados à Superintendência da PF. Os outros presos virão em aviões de carreira, exceto os 14 detidos em Brasília. Os cinco presos em São Paulo já chegaram a capital. A ação da PF tem o objetivo de desmontar um esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais destinados a obras públicas, incluindo as do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do programa Luz para Todos. Segundo a PF, a Construtora Gautama, que tem sede em São Paulo, e filiais em diversos estados onde a operação está sendo realizada, comandava o esquema direcionando verbas públicas para obras de interesse da quadrilha. Cerca de 20 pessoas ligadas à Gautama estão entre os presos. As investigações da PF, que começaram em novembro de 2006, apontam o desvio de recursos dos ministérios de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades e do Planejamento. O esquema fraudava ainda licitações do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit). Por envolver autoridades e servidores públicos, o inquérito está no Superior Tribunal de Justiça. As contas dos envolvidos foram bloqueadas e os bens estão indisponíveis. Cerca de 400 agentes foram mobilizados para a Operação Navalha. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha era estruturada em três diferentes níveis. No mais alto nível, estão os funcionários da empresa baiana, abaixo, os chamados "auxiliares e intermediários", apontados como os responsáveis pelo pagamento de propina, e no terceiro nível, autoridades públicas que facilitariam a atuação da quadrilha. As investigações da PF constataram o recebimento de "vultosas quantias" em dinheiro vivo e outras vantagens, como carros de luxo, por autoridades públicas. Entre os detidos estão o deputado distrital Pedro Passos (PMDB-DF); o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT); o prefeito de Sinop (MT), Nilson Aparecido Leitão (PSDB); o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB); e o ex-deputado federal Ivan Paixão (PPS-SE). Também foi preso na ação Ivo Almeida Costa, assessor do gabinete do ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau. Em Alagoas, a PF prendeu Adeilson Teixeira Bezerra (secretário de Infra-Estrutura), Denisson De Luna Tenório (subsecretário de Infra-Estrutura), José Vieira Crispim (diretor de Obras da Secretaria de Infra-Estrutura), Eneas de Alencastro Neto (representante do governo de Alagoas em Brasília) e Márcio Fidelson Menezes Gomes (diretor do Detran de Alagoas). No Maranhão, foi detido Ney Barros Bello (Secretário de Infra-Estrutura). Todos os detidos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A assessoria de imprensa do Ministério das Minas e Energia informou que o ministro Silas Rondeau determinou o afastamento imediato do assessor Ivo Almeida Costa até o esclarecimento dos fatos. A família de Costa informou ao G1 que não irá se pronunciar sobre o assunto por enquanto. O advogado do deputado Pedro Passos, Herman Teddy Barbosa, disse que a PF confundiu atividades empresariais do deputado com prática de corrupção. Segundo Barbosa, gravações telefônicas realizadas no ano passado em que o deputado apareceria cobrando valores de outros detidos pela PF referem-se a dívidas de cavalos vendidos pelo haras de propriedade de Pedro Passos. Os advogados de Ivan Paixão ainda não foram localizados. O secretário-geral do PPS em Sergipe, Wellington Mangueira, afirmou que Paixão, que era presidente do diretório no estado, foi afastado há quatro meses pela direção nacional por ter supostamente "abandonado" seu cargo ao mudar-se para São Paulo. Segundo ele, o partido vai analisar as acusações. O G1 tenta localizar os advogados da Construtora Gautama. Os telefones da matriz e das filiais da empresa nos estados onde a PF realizou a operação não atendem.Na cidade de Camaçari (BA), além do prefeito, também foi preso o secretário de Infra-estrutura, Iran Ferreira. O secretário de Governo da cidade, José Marcelino Jesus Filho, afirmou que a prefeitura tem um contrato de pavimentação firmado em 1999, na gestão anterior, com a Construtora Gautama. "Essa investigação é nacional e o foco da investigação é uma empresa, que teve contrato com a prefeitura na gestão anterior. O prefeito até já fez nova licitação", disse o secretário. Para ele, o prefeito e o secretário de Infra-estrutura devem ser "liberados em breve". José Antônio Almeida, advogado de José Reinaldo Tavares, disse que já entrou com pedido de revogação da prisão, mas que não teve acesso ao teor das acusações. Segundo ele, um dos argumentos da PF seria de que Tavares teria recebido um Citroën da Construtora Gautama em 2005, enquanto ainda era governador. O advogado negou o recebimento do carro dizendo que o ex-governador tem como comprar que o automóvel foi comprado. Em nota, o líder do PSB na Câmara, deputado Márcio França (PSB-SP), disse que o partido somente se pronunciará sobre o caso de Tavares "depois de avaliar a consistência das acusações". "O direito brasileiro considera todos inocentes até que se prove o contrário. Por isso, até que se esclareça o episódio, o PSB recomenda a seus filiados e militantes o acompanhamento dos fatos com atenção e tranquilidade", diz França na nota. A Prefeitura de Sinop (MT) divulgou nota oficial dizendo que o prefeito Nilson Aparecido Leitão (PSDB) prestará esclarecimentos nesta sexta-feira (18), às 8h, na sede da PF em Brasília. Em nota enviada pela assessoria da prefeitura, o procurador jurídico da cidade, Astor Reiheimer, informou que está "sem acesso ao mandado de prisão ou aos autos", mas disse acreditar que o prefeito foi detido "em decorrência da abertura de uma concorrência pública internacional para as obras de esgoto em Sinop". O governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), informou, por meio de nota, que afastou os envolvidos e determinou investigação dos contratos do estado com a Gautama. "Reitero meu firme compromisso com a transparência e com a moralidade pública. As pessoas que foram detidas e estão sendo investigadas deverão ter assegurado o amplo direito de defesa me respeito à lei e à dignidade de todos", informou o pronunciamento. Segundo a assessoria do governo maranhense, o secretário Ney Barros Bello Bello fazia parte do governo anterior e havia sido mantido no cargo pelo governador Jackson Lago (PDT). A assessoria informou que o governador está em Brasília e deve se pronunciar ainda hoje sobre o caso. G1, Brasília, São Paulo.

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