PENSAR "GRANDE":

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terça-feira, julho 31, 2007

BRIGADEIRO PEREIRA & INFRAERO: CAI-NÃO-SAI

''Pode até ser que eu tenha errado''

Uma hora antes de o governo anunciar a sua demissão da presidência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o brigadeiro José Carlos Pereira demonstrava a mesma serenidade vista em outros episódios da crise aérea. Alheio às manchetes dos portais de notícias, que a essa altura já davam como certa sua saída da estatal, Pereira acertava os últimos detalhes da exposição que faria na reunião do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac). ''''Estou ansioso'''', admitiu. ''''Não pelo meu futuro, mas para saber o que vai sair dessa reunião''''. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida por J. Carlos ao Estado.
O sr. continua na Infraero? Não sei, rapaz. Ainda não fui comunicado sobre nada, continuo aqui na empresa. Trabalhei quatro anos no Palácio do Planalto, sei muito bem como funciona a máquina e é evidente que, numa hora dessas (de crise), é necessário mudar. Isso existe mesmo. Pode até ser que eu tenha errado em algum momento, mas mudanças fazem parte da administração pública. Há pessoas que saem magoadas, mordendo a porta. Quem faz isso não deveria ter ocupado essa função.
Na semana passada, o governo anunciou a transferência de diversos vôos para Cumbica. O aeroporto suporta essas mudanças? Agüenta sim. Claro que o aeroporto precisa de alguns ajustes, muitos já estavam programados, outros eu mandei fazer. Na Asa C, por exemplo, rearrumamos os balcões de check-in, as filas estão menores, acho que o saguão ficou mais balanceado. Campinas, daqui a uns 40 dias, também terá condições de receber mais vôos. Ainda precisa de alguns ajustes, mas vai ficar pronto a tempo. Agora, isso tudo é emergencial. Pode ficar assim 2, 3 anos. Mas precisamos de planejamento, novos aviões estão chegando, as empresas estrangeiras querem operar mais aqui.
A crise se arrasta há mais 10 meses. O governo não demorou demais para agir? Claro que sim! Deveríamos ter tomado providências há 11 meses, não tenha dúvidas.
O sr. tem demonstrado desapego ao cargo. Mas há outros órgãos ligados à aviação cujos integrantes não têm a mesma posição. É falta de espírito público? Acho que sim. Isso (espírito público) é uma coisa em falta hoje em dia. As pessoas estão muito preocupadas com suas carreiras, que cargos vão ocupar. Não ligo para isso.
Caso deixe a presidência da Infraero, pretende continuar morando em Brasília? Ainda não sei. Sou de Salvador, minha mulher é do Rio Grande do Norte, mas gostamos mesmo é do Rio. É capaz que eu fique alguns dias por aqui (em Brasília) e depois decida o que fazer. Meu lugar é o País, a cidade tanto faz. Bruno Tavares, Estadão.

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