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terça-feira, julho 24, 2007

"CAIXA-PRETA": UMA CAIXA DE PANDORA?

Deputados e FAB divergem sobre dados da caixa-preta
WASHINGTON - A divulgação das primeiras informações sobre a investigação da caixa-preta do Airbus A320 da TAM, que explodiu na terça-feira passada, no Aeroporto de Congonhas, foi desencontrada, nesta segunda-feira, 23. Os deputados da CPI do Apagão Aéreo que acompanham a análise dos dados afirmaram que as primeiras informações indicam que o piloto não tinha condições de arremeter no final da pista. A Aeronáutica, no entanto, tratou de desmentir todas as declarações dos deputados. Oficialmente, nenhum dado foi divulgado. Segundo o deputado Marco Maia (PT), dados extraídos do gravador de dados de vôo e análise dos técnicos da Aeronáutica no local mostram que o avião estava em trajetória descendente no final da pista, e não ascendente, não tinha velocidade, bateu com as rodinhas da frente nas muretas e derrapou. "Quando a aeronave chegou à cabeceira, não fez trajetória de quem tentava levantar vôo – ele foi reto e caiu", diz Maia. No desmentido da FAB, o chefe do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, contestou a informação de que o piloto não teria tentado arremeter. E a FAB, em nota à imprensa, afirmou que os representantes da Aeronáutica em Washington não passaram nenhuma informação sobre a caixa-preta para os deputados. A caixa-preta de dados está sendo examinada no Conselho Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, na sigla em inglês), desde sexta-feira. Representantes da Aeronáutica, entre eles o Coronel Fernando Camargo, da TAM e da Airbus, além de técnicos da NTSB, participam das investigações. Maia e o deputado Efraim Filho (DEM-PB) reuniram-se com os representantes da Aeronáutica no domingo à noite, durante cinco horas, para passar aos deputados informações colhidas no NTSB.
Para ser conclusiva a hipótese de que o piloto não estava tentando arremeter, ainda precisam ser analisadas na caixa de dados as informações sobre a frenagem, isto é, determinar se o piloto estava freando no final da pista. De acordo com os deputados, integrantes da CPI do Apagão Aéreo que estão em Washington para acompanhar as investigações, serão analisados de 35 a 40 parâmetros dos 580 registrados no gravador de dados. Segundo o coronel Camargo, a caixa de dados estava intacta e terá 100% de aproveitamento das informações. Já a caixa de voz, que começou a ser analisada nesta segunda-feira, pode estar danificada por causa de superaquecimento, embora o coronel acredite que o equipamento esteja conservado. A falta de ranhuras na pista e a chuva também são fatores que estão sendo investigados pelos técnicos. "Ficou bem claro que a pista é um fator contributivo, que não tinha condições de segurança adequadas", disse Efraim. "Não ter o grooving e as ranhuras (sic) podem ter dificultado a aderência." Mas apesar de terem participado da mesma reunião, os deputados não chegaram a um acordo. "Com todo respeito ao colega, eu não concordo com o deputado Efraim", disse Maia. "Simplesmente, eles não descartam a hipótese de a pista ter contribuído par o acidente, não se trata de fator determinante", disse Maia. Maia também não foi tão taxativo como Efraim - enquanto o deputado da oposição afirmava que o piloto não tentou arremeter, Maia dizia não ser possível ter certeza disso. Os deputados ainda não conseguiram entrar no NTSB. Esperam entrar nesta terça-feira. A terceira hipótese levantada pelos técnicos da Aeronáutica, ainda segundo os deputados, é uma falta de sincronização entre o computador de bordo e os dados inseridos pelo piloto. Piloto precisa inserir dados no computador para pousar, arremeter. Às vezes, há uma falta de sincronização do computador ou o piloto não insere os dados, ou comete algum erro na inserção. Essa foi a causa de um acidente com um Airbus em Le Bourget, em 1988. Essa falta de sincronização poderia ter levado a aeronave a não responder a algum comando do piloto. A previsão é que o trabalho de extração de dados das caixas-pretas seja concluído até o final da semana. Patrícia Campos Mello, do Estadão. Foto Patrícia Campos Mello/AE.

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