A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, agosto 31, 2007
FUSÕES E AQUISIÇÕES: "PODER DE MERCADO"
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
LULA & GETULIO VARGAS [In:] FHC 'forever'
RENAN CALHEIROS [In:] POSSO TUDO... COM OS QUE ME FORTALECEM!

Voto aberto
Quintanilha (PMDB-TO) decidiu submeter a decisão sobre o voto aberto ao plenário do órgão diante do impasse entre o PMDB e a oposição pela sistemática de votação do caso Renan. O presidente do Conselho de Ética declarou voto favorável à votação secreta e chegou a indeferir requerimento da oposição em defesa do voto aberto. Pressionado por senadores do DEM e do PSDB --que apresentaram recurso contra a decisão de Quintanilha ao plenário-- o presidente do conselho acabou por submeter a decisão final ao plenário. "O voto secreto é amparado por normas constitucionais. Eu mantenho essa decisão, mas sei que ao meu voto cabe recurso. Eu entendo que não tínhamos que estar discutindo isso, mas decidi submeter ao plenário o recurso", disse Quintanilha. senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), o que adiou a votação. Gabriela Guerreiro, Folha Online. Foto Lula Marques / Folha Imagem.
STF/MENSALÃO: VERDADES [BEM] DITAS!
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski alega que já se entendeu com o colega Eros Grau - alvo das conversas que manteve com a ministra Cármen Lúcia, por troca de mensagens no computador, durante o julgamento do caso do mensalão. Em entrevista ao Estado, o ministro do STF garante que o episódio foi resolvido, avisa que não retira uma palavra do que disse e compara a sua situação à vítima de um batedor de carteira. Lewandowski reitera que os ministros do Supremo foram pressionados pela imprensa, mas destaca que isso não foi suficiente para que eles mudassem os seus votos. Desde o início do julgamento da denúncia, Lewandowski já foi flagrado duas vezes em declarações polêmicas. No diálogo pelo computador, escreveu que alguns ministros poderiam trocar de posição durante o julgamento e adiantou suas impressões. Depois, em ligação telefônica, ele falou que se sentiu com a faca no pescoço durante o julgamento e revelou achar que o STF iria "amaciar" na decisão sobre o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
quinta-feira, agosto 30, 2007
CNTE & SALÁRIO NA EDUCAÇÃO: PROTESTOS E "AULA MAGNA"

LULA & MENSALÃO [In:] GOVERNO LULA INCÓLUME

MPE/THALES FERRI SCHOEDL [In:] "... LEGÍTIMA DEFESA & CARGO VITALÍCIO"
Schoedl matou a tiros o estudante Diego Mendes Modanez, de 20 anos, e feriu o estudante Felipe Siqueira Cunha de Souza, que na época tinha 20 anos. O crime aconteceu na saída de uma festa. O promotor disparou 12 tiros em Modanez e Souza. Em depoimento, disse que voltava para casa com a namorada Mariana Uzores Batoleti, então com 19 anos, quando um grupo de mais de dez rapazes passou a mexer com a moça. Schoedl afirmou que agiu em legítima defesa. Apesar da repercussão do assassinato, o julgamento de quarta-feira, 29, não levou em consideração o caso de Bertioga. O que se analisava era a conduta profissional de Schoedl antes do crime. Dos 42 procuradores membros do Órgão Especial, 40 podiam votar, mas só 31 compareceram à sessão - 16 optaram por manter Schoedl no cargo e 15 foram contra. "É lamentável. Ele não tem condições de permanecer na carreira. Demonstrou que não tem capacidade para trabalhar como promotor", disse o procurador-geral de Justiça do Estado, Rodrigo Pinho, chefe do MPE, que ofereceu a denúncia contra Schoedl. Os nomes dos procuradores que votaram pela permanência do promotor não foram divulgados.
Pinho informou que é possível questionar o resultado do julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público. "A solução é o controle externo. A própria família poderá entrar com um pedido de providências e já confirmou que vai fazer isso." Agora , Schoedl será julgado pelo Órgão Especial do TJ, formado por 25 desembargadores (os 12 mais antigos, 12 eleitos e o presidente do tribunal). Nas alegações finais encaminhadas ao TJ, os advogados de Schoedl pediram "que se faça Justiça com destemor e independência, com base na prova dos autos, e não no sensacionalismo da imprensa!". O advogado de Schoedl, Ovídio Rocha Barros Sandoval, disse que o promotor "ganhou uma parada" com a decisão de quarta. Sandoval argumentou que no julgamento o que estava em questão era a parte administrativa e, nesse aspecto, nada havia contra seu cliente. "Não se poderia jamais, num processo administrativo, examinar questões criminais." Os parentes das vítimas saíram do MPE inconformadas. O advogado das famílias, Pedro Lazarini, disse que pretende transformar uma denúncia já feita à Organização dos Estados Americanos (OEA) numa representação de possível violação de convenções internacionais. "Sinto-me impotente." Segundo Pinho, o promotor trabalhará em Jales, interior. "A decisão deve ser cumprida e ele vai ser tratado como qualquer promotor", afirmou, sem descartar a hipótese de Schoedl atuar na área criminal.
» 30 de dezembro de 2004 - O promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl é preso em flagrante acusado de matar o jogador de basquete Diego Mendes Modanez e ferir o estudante Felipe Siqueira Cunha de Souza. Schoedl disse que os rapazes assediaram sua namorada e garantiu ter agido em legítima defesa.
» 4 de janeiro de 2005 - Testemunhas dizem ao Ministério Público Estadual (MPE) que Mondanez e Cunha não assediaram a namorada do promotor
» 11 de janeiro - Schoedl é denunciado por duplo homicídio qualificado e pode ir a júri popular
» 16 de fevereiro - O Órgão Especial do Tribunal de Justiça concede, após 49 dias de prisão, liberdade provisória a Schoedl
» 1 de março - O promotor é suspenso, mas continua a receber o salário de R$ 5,8 mil brutos
» 27 de abril - O Conselho Superior do MPE recomenda a expulsão do promotor
» 22 de junho - O Órgão Especial do MPE anula a expulsão
» 12 de julho - O Conselho do MPE exonera Schoedl, pela segunda vez
» 12 de janeiro de 2006 - Por força de liminar, Schoedl volta ao cargo
» 17 de maio de 2006 - O TJ anula, pela segunda vez, a exoneração do promotor
» 20 de março de 2007 - Votação no Conselho do MPE mantém promotor no cargo
» 29 de agosto - Schoedl ganha cargo vitalício
Camilla Rigi, do Estadão; foto matéria.
STF/MENSALÃO: "ANJOS CAÍDOS" II
Constrangimento
No começo do julgamento, os ministros passaram por um constrangimento. Um flagrante conseguiu registrar correspondências eletrônicas entre os ministros Lewandowski e Carmen Lúcia. Nas mensagens, eles comentavam sobre as denúncias e também falavam sobre os colegas.
O STF não se manifestou sobre o caso, mas alguns ministros comentaram a respeito. O ministro Eros Grau, chamado por Carmen Lúcia de "Cupido", demonstrou irritação com o vazamento das mensagens. Durante o julgamento, os ministros demonstraram suas discordâncias. Lewandowski não concordou, na maioria das vezes, com as denúncias de formação de quadrilha. A posição irritou o relator, que defendia a acusação. Os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Cezar Peluso foram os críticos mais contundentes. A cada oportunidade faziam comentários e demonstravam indignação com os fatos descritos na denúncia encaminhada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Folha Online.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
RENAN CALHEIROS & ALMEIDA LIMA [In:] "... É, MAS É MEU AMIGO" *
O secretário-adjunto do Senado, Marcos Santi, formalizou na quarta-feira, 30, sua saída do cargo, após se reunir com Casagrande e Marisa e com o corregedor, Romeu Tuma (DEM-SP). Santi teria justificado sua saída alegando que existem "indícios muito evidentes de que a presidência do Senado interferiu na condução das investigações". Segundo versão de Casagrande e Marisa, o funcionário disse que "se tentou plantar nulidade no processo e levá-lo a uma direção que pudesse colaborar na defesa do presidente do Senado (Renan Calheiros -PMDB-AL)". "Isso por, si só, já configura quebra de decoro parlamentar, por abuso de prerrogativas", acusou Casagrande, um dos relatores do processo contra Renan. Mais tarde, Santi recuou na acusação de pressão, em documento que foi lido pelo presidente do Senado em plenário. "Em momento algum concedi entrevista, o que pode ser comprovado com as formas mais desencontradas que os diferentes órgãos de comunicação têm divulgado o assunto", escreveu o servidor. Na tribuna, os senadores discutiram, além da polêmica em torno da demissão de Santi, a adoção do voto secreto ou do voto aberto. Pouco antes das 19 horas, os senadores da oposição alertaram sobre a manobra para que o voto fosse fechado. Em sua defesa, Renan voltou a alegar nunca ter usado a máquina da Casa em seu proveito. Foi rebatido, entre outros, pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Segundo ele, as dúvidas foram geradas pela insistência do parlamentar alagoano em permanecer no comando do Senado. "Esta casa está virando uma bagunça. O que está acontecendo é por única e única responsabilidade do senhor Renan", afirmou.
A crise política envolvendo o Senado vem se arrastando há três meses e chegou à exaustão. Até mesmo Renan, que comandou sucessivas manobras para retardar a votação do processo, dá sinais de cansaço e deseja um desfecho rápido. Ao longo do processo ele recusou todos os apelos para se licenciar do cargo. Impassível às pressões, apostou no tempo para esvaziar as investigações, na força do apoio do governo e na amizade dos colegas. Mas nada disso foi suficiente para amenizar o clima de tensão e retomar a credibilidade do Senado. A insistência de Renan em permanecer no comando da Casa acabou constrangendo os colegas, que se revezaram na tribuna para manifestar preocupação com a imagem da instituição. Aliado do Planalto, Renan recebeu apoio do presidente Lula, mas não conseguiu, no Conselho de Ética, o respaldo integral dos partidos governistas. O PSB e o PDT, por exemplo, estão contra ele. Como o PT está dividido, a bancada preferiu deixar os senadores livres para votar no Conselho. O petista Eduardo Suplicy (SP) já declarou que vai abrir seu voto, na contramão dos aliados do governo. Acusações
Renan responde por três representações no Conselho. Na primeira - cujo parecer deve ser votado nesta quarta -, o presidente do Senado é acusado de ter despesas pessoais pagas pelo lobista da Mendes Júnior Cláudio Gontijo. Para comprovar que não precisava de recursos do lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento, Renan apresentou documentos cheios de irregularidades, segundo laudo da PF. Segundo o senador, foram R$ 1,9 milhão em quatro anos. Renan diz apenas que Gontijo é seu amigo pessoal e que intermediava o contato com Mônica por se tratar de um caso extraconjugal. Renan também responde à denúncia de que favoreceu a cervejaria Schincariol. Ele teria feito uma venda supostamente superfaturada de uma fábrica da família Calheiros por R$ 27 milhões, quando não valia mais de R$ 10 milhões. Em troca, Renan, conforme a acusação, teria favorecido a empresa junto ao INSS, impedindo a execução de uma dúvida de R$ 100 milhões, o que ele nega. Na terceira representação, Renan é acusado por seu ex-sócio, o usineiro e ex-deputado João Lyra, de utilizar laranjas para a compra de duas emissoras de rádios em Alagoas. O senador nega as três acusações. Ana Paula Scinocca e Rosa Costa, do Estadão.
TRT/MENSALÃO: A CONDENAÇÃO [NÃO] É CERTA?

Entrevista com Antonio Fernando de Souza: procurador-geral da República:
Sônia Filgueiras e Expedito Filho, Estadão.
quarta-feira, agosto 29, 2007
RENAN CALHEIROS: CASSAÇÃO JÁ!!! [É O DEVE SER VOTADO?]
Ameaçado por manobras e sob a pressão de pareceres de servidores subordinados à presidência do Senado, o Conselho de Ética deve votar amanhã dois pareceres contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). O dos relatores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) pedirá a cassação do peemedebista por entender que ele não conseguiu justificar a evolução de seu patrimônio e nem comprovar que usou recursos próprios para pagar despesas da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha. Já o parecer de Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de primeira hora de Renan, afirma que não há provas contra o senador. A votação deverá ser aberta, a exemplo do que ocorreu no processo contra Ney Suassuna (PMDB-PB) no final do ano passado. A decisão pelo voto aberto se deve à iniciativa do presidente do órgão, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), de transferir a decisão sobre a forma de votação à maioria dos membros do conselho. Com isso, derruba o parecer da Consultoria Legislativa, que opina pelo voto secreto. A tentativa de unificar a decisão do colegiado em um único parecer fracassou. Casagrande e Marisa alegaram que as 'dúvidas' deixadas pela defesa de Renan inviabilizam qualquer decisão inocentando-o. 'Temos dúvidas sobre a evolução patrimonial e quanto ao empréstimo de R$ 178 mil que ele disse ter feito no último dia da perícia', alegou Casagrande, referindo-se às retiradas de dinheiro feitas por Renan da locadora Costa Dourada Veículo. A Polícia Federal afirma no laudo entregue ao conselho que a empresa estava em nome do primo de Renan, Tito Uchoa, acusado pelo usineiro João Lyra de ser laranja do senador na compra de jornal e duas rádios. 'É um conjunto de fatos que pode desqualificar a boa conduta que se espera de um bom político', argumentou Marisa. Já Almeida Lima insiste na tese de que o fato de Renan ter apresentado documentos reais, comprovariam a sua absolvição. Folha Online.
STF/MENSALÃO: PROCESSOS [RISCO DE MORRER NA PRAIA?]
STF/MENSALÃO: IMPRENSA INTERNACIONAL
A decisão do Supremo Tribunal Federal de indiciar o ex-ministro José Dirceu pelo caso do mensalão intensificou nesta semana um escândalo que vinha pairando sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por dois anos, afirma em sua edição desta quarta-feira o diário americano The New York Times. O diário observa que "esta foi a primeira vez que o STF decidiu julgar acusações criminais contra políticos de alto escalão", e comenta que "poucos políticos acusados de corrupção realmente cumprem pena de prisão no país". "O Supremo Tribunal anteriormente já havia se negado a processar o ex-presidente Fernando Collor de Mello após sua renúncia em meio a um processo de impeachment em 1992. Foi revelado que Collor havia operado um fundo secreto de desvios multimilionários", afirma a reportagem. O jornal comenta que Lula "se distanciou do escândalo (do mensalão) em 2005 e foi reeleito no ano seguinte, mesmo após políticos tanto da direita quanto da esquerda terem o considerado carta fora do baralho". Segundo a reportagem, "o presidente conseguiu evitar danos políticos das acusações de corrupção e por outras acusações de má-administração" e suas taxas de aprovação permaneceram "virtualmente inalteradas".
Enfrentamento
A decisão do STF também ganhou destaque em outros jornais estrangeiros nesta quarta-feira.Em sua edição online, o britânico Financial Times diz que a decisão está sendo considerada "o primeiro enfrentamento sério à impunidade tradicionalmente gozada pelas figuras públicas brasileiras". A reportagem comenta que "no auge do escândalo, no fim de 2005, a popularidade do presidente caiu tanto que muitos o consideravam um peso eleitoral para seu partido, o esquerdista PT". "Mas o público rapidamente cansou do escândalo, a oposição não conseguiu capitalizar e Lula foi reeleito para um segundo mandato de quatro anos em outubro, com uma maioria considerável", diz o FT.
Opinião pública
O jornal espanhol El País afirma que "a decisão do Supremo esteve, em grande parte, condicionada pelas pressões da opinião pública, que vem acompanhando ao vivo, pela televisão, as discussões dos 11 membros do tribunal". "A opinião pública vem criticando a impunidade com a qual costumam gozar os políticos corruptos", diz a reportagem. O jornal comenta, porém, que "agora serão necessários vários anos para que os tribunais dêem seu veredicto final, mas politicamente a decisão do Supremo acabou com a tese de que se tratou somente de uma manobra da oposição para atacar o governo Lula". O diário argentino Clarín destaca o fato de que, entre os 40 indiciados pelo STF, está o publicitário Duda Mendonça, conhecido também na Argentina pelo fato de já ter trabalhado em campanhas políticas locais. O jornal relata que Duda foi acusado de "conspirar com ex-ministros, deputados e dirigentes políticos na trama de subornos tecida no Congresso nacional nos dois primeiros anos do governo Lula". O Clarín comenta que Duda foi o responsável por "estilizar" a imagem de Lula e "tirou dele qualquer conotação radical ao lançar na campanha de 2002 a famosa frase 'Lulinha paz e amor'". O jornal lembra que o publicitário "foi o principal assessor de campanha de vários políticos argentinos, entre eles Eduardo Duhalde (que perdeu a eleição presidencial de 1999 para Fernando de La Rúa e depois governou o país por um ano após a crise de 2001)". Folha Online, BBC Brasil.
STF/MENSALÃO: A CARTILHA DA CORRUPÇÃO
Veja abaixo o que significa cada um dos crimes:
Folha Online.
DUDA MENDONÇA & VAIAS: 'LAVAGEM DE DINHEIRO E PECULATO' NÃO SÃO COMPONENTES DA "CORRUPÇÃO"?

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
Maroni Filho está preso há 15 dias acusado de formação de quadrilha e exploração da prostituição.
STF/MENSALÃO [In:] "UM DIA DE CÃO" [PARA OS 41?]
Tecnologia
O julgamento começou na última quarta-feira, dia 22. Para apressar as análises e votações, o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, separou seu voto em capítulos de denúncias. O formato agradou aos demais ministros e facilitou o julgamento. Ellen Gracie elogiou a iniciativa do relator, lembrando que no voto havia 51 volumes e mais de 1.000 anexos. Segundo ela, a tecnologia colaborou para o trabalho. "Não fosse por isso teria consumido 20 meses", disse a ministra. Nos dois primeiros dias, os 28 advogados que faziam as defesas dos denunciados tiveram tempo para apresentação de argumentos. Passaram pelo plenário do STF alguns dos advogados mais renomados do país: o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, Arnaldo Malheiros, Tales Castelo Branco, Marcelo Leonardo, entre outros. A defesa dos acusados foi elogiada pelos ministros. Um deles, Castelo Branco, mereceu comentários públicos dos ministros Eros Grau e Ricardo Lewandowski. Foi Castelo Branco, que defende o publicitário Duda Mendonça, que admitiu que seu cliente havia sonegado impostos, mas não lavado dinheiro.
Constrangimento
No começo do julgamento, os ministros passaram por um constrangimento. Um flagrante conseguiu registrar correspondências eletrônicas entre os ministros Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. Nas mensagens, eles comentavam sobre as denúncias e também falavam sobre os colegas. O STF não se manifestou sobre o caso. Mas alguns ministros comentaram a respeito. O ministro Eros Grau, chamado por Cármen Lúcia de "Cupido", demonstrou irritação com o vazamento das mensagens. Já os ministros Carlos Ayres Britto, Marco Aurélio Mello e Celso de Mello reagiram como bom-humor e disseram que não se sentiram ofendidos com o episódio. Segundo eles, o fato foi superado por todos.
Controvérsias
Durante o julgamento os ministros demonstraram suas discordâncias. Lewandowski não concordou, na maioria das vezes, com as denúncias de formação de quadrilha. A posição irritou o relator, que defendia a acusação. Os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Cezar Peluso foram os críticos mais contundentes. A cada oportunidade faziam comentários e demonstravam indignação com os fatos descritos na denúncia encaminhada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. "Surge em cada um de nós o civismo e o compromisso com o país e vez por outra a sentimentalidade aflora um pouco e aí a gente revela um pouco mais de indignação", disse Britto. De forma semelhante, reagiu Celso de Mello. "Ninguém, ninguém, está acima da Constituição e das leis da República, eventuais transgressores das leis criminais serão objeto persecução por parte do Ministério Público, respeitadas as garantias constitucionais".
Confira a lista dos denunciados que já viraram réus e os crimes a que responderão:
João Paulo Cunha - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Marcos Valério - corrupção ativa (2x), peculato (3x), lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. Cristiano Paz - corrupção ativa (2x), peculato (3x), lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ramon Hollerbach - peculato (3x), corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Henrique Pizzolato - peculato (2x), lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Luiz Gushiken - peculato. Kátia Rabello - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. José Roberto Salgado - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.Vinícius Samarame - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ayanna Tenório - gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Simone Vasconcelos - lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Geiza Dias dos Santos - lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Rogério Tolentino - lavagem de dinheiro. Anderson Adauto - lavagem de dinheiro (2x) e corrupção ativa. Paulo Rocha - lavagem de dinheiro. Professor Luizinho - lavagem de dinheiro. João Magno - lavagem de dinheiro. Anita Leocádia - lavagem de dinheiro. José Luiz Alves - lavagem de dinheiro. Pedro Henry - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. José Janene - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Pedro Corrêa - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. João Cláudio Genu - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Enivaldo Quadrado - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Breno Fischberg - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Carlos Alberto Quaglia - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Valdemar Costa Neto - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Jacinto Lamas - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Bispo Rodrigues - corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Antonio Lamas - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Roberto Jefferson - corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Romeu Queiroz - corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Emerson Palmieri - corrupção passiva e lavagem de dinheiro. José Borba - corrupção passiva e lavagem de dinheiro. José Dirceu - corrupção ativa e formação de quadrilha. José Genoino - corrupção ativa e formação de quadrilha Delúbio Soares - corrupção ativa e formação de quadrilha. Silvio Pereira - formação de quadrilha Duda Mendonça - lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Zilmar Fernandes - lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
STF/MENSALÃO: UM DIA "HISTÓRICO" [PARA SEMPRE?]
Brasília, segunda-feira, 27 de agosto de 2007. Dia mais quente e mais seco do ano na capital do país. Os termômetros marcaram 32 graus e 13% de umidade relativa do ar. Um clima de deserto, tornando o ar desagradável e provocando uma sensação de cansaço e de desalento. Para alguns petistas, então, foi ainda pior. Um dia para ser esquecido. José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino tornaram-se réus no processo criminal por corrupção ativa aberto contra eles pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Uma derrota política dolorosa para o ex-todo poderoso José Dirceu, chefe da Casa Civil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro mandato. Seus planos de recuperar seus direitos políticos ficam bastante prejudicados. Deslanchar agora uma campanha de anistia a seu favor soaria como uma afronta a uma decisão do Judiciário. Do Palácio do Planalto, Lula faz de conta que não é com ele o julgamento do mensalão na Suprema Corte. Ele sabe, porém, que a decisão do STF dá munição para oposição torpedeá-lo. Sorte que não é mais candidato e que a população já o absolveu. Além de, em sua maioria, nunca ter se mostrado muito preocupada com isso. Foi o que apontaram pesquisas e mais pesquisas. Mas nem tudo é dissabor para Lula. Se José Dirceu só perde, o presidente pode tirar vantagem exatamente da derrota de seu ex-homem forte. Absolvido, seu ex-chefe da Casa Civil ganharia ânimo novo e se transformaria numa grande dor de cabeça para Lula. Certamente teria mais força para lançar no Congresso um projeto decretando sua anistia política. O resultado de um lance como esse seria tumultuar ainda mais o clima no Legislativo e prejudicar votações de interesse do governo, como a prorrogação da CPMF, o chamado imposto do cheque. Daí que se para Dirceu, Genoino e Delúbio a segunda-feira, 27 de agosto, é um dia para ser esquecido, para Lula nem tanto assim. Mas não se enganem aqueles que imaginam um Dirceu completamente derrotado. No próximo fim de semana, em São Paulo, o Congresso do PT deve dar mostras de que ele continua dando as cartas no partido. Seu grupo vai manter a hegemonia, a despeito de todo trabalho realizado pelo ministro Tarso Genro (Justiça) para minar sua força. Valdo Cruz, 46, é repórter especial da Folha
terça-feira, agosto 28, 2007
INDÚSTRIA DE BRINQUEDOS: EM TEMPOS DE 'RECALL'
ROBERTO JEFFERSON: [In:] E O 41º ?
Jefferson é especialmente cáustico nas referências ao procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza. “Tenho muita desconfiança de homem que fala fino e não olha no olho do interlocutor”, diz ele, ironizando o timbre de voz delgado do chefe do Ministério Público Federal. “Por trás daquele ar episcopal, daquela fala clerical, esconde-se o marketing de um papa-hóstia.”
O deputado cassado diz afirma que, em contraposição ao aparente destemor de incluir numa mesma denúncia 40 personagens, o procurador demonstrou tibieza no trato com o chefe do Executivo: “Ficou faltando o Ali Babá na denúncia. Ele não teve coragem de denunciar o Lula”. Curiosamente, Jefferson é, hoje, presidente de um partido (PTB) que continua associado ao consórcio governista. Jefferson diz, de resto, que Antonio Fernando baseou sua denúncia apenas naquilo que ele revelara quando decidira implodir, em 2005, o sistema de cooptação política engendrado pela cúpula do PT. “Ele não aprofundou as coisas que eu revelei.” Diz que, “como testemunha do processo, poderia dar uma contribuição muito maior”. Para o ex-deputado, a denúncia levada ao Supremo é uma peça marqueteira. “Fala-se em corrupção passiva, mas não são indicados os corruptores. Quem deu dinheiro ao Marcos Valério? Só o Banco Rural? Só a Visanet? Claro que não. Tem empreiteiro, tem banco. Essa gente não apareceu”. Sobre o seu caso específico, Jefferson diz: “Não sou corrupto passivo. Admito que digam que houve crime eleitoral. Corri o risco de receber do PT recursos sem recibo. Não me rebelaria se fosse processado por esse motivo. Mas não recebi mensalão. Não recebi dinheiro para influir na minha bancada, para votar a favor do governo.” Na opinião de Jefferson, o Brasil está submetido a um “Estado policial”. Critica a utilização “desmedida” que a PF faz da ferramenta do grampo telefônico. Quanto ao Ministério Público, acha que o procurador-geral deveria ser eleito, “como ocorre na América (EUA)”. Afirma: “Os promotores se dizem representantes da sociedade. Mas quantos votos tiveram para ser agentes da sociedade?” “Daqui a pouco”, diz o ex-deputado, “vão substituir a eleição para a Câmara e o Senado por um concurso público. Os promotores e os delegados de polícia acham que podem representar a sociedade na base da decoreba. Decoram o Código Penal e prestam um concurso para a vida inteira. Um congressista eleito com um milhão de votos não vale nada, comprou o voto, é vagabundo. Isso está ruim. É preciso perguntar à sociedade se ela quer ser governada por delegado de política e procurador da República”. Não há dúvida de que o Ministério Público e a PF cometem lá os seus excessos. Mas é preciso convir que, nos últimos anos, a sociedade vem atribuindo mais respeitabilidade a essas duas instituições do que a um Congresso imerso em escândalos que vão do mensalão à máfia das sanguessugas, das verbas públicas desviadas para usinas de malfeitorias como a Gautama ao Renangate. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.
STF/NOMEAÇÃO: SAI PERTENCE, ENTRA DIREITO.
Lula havia decidido nomear Direito na quinta-feira passada, mas recuou porque sofreu fortes pressões --inclusive do ministro da Justiça, Tarso Genro, que era contrário à indicação. O motivo: Direito é muito ligado ao lado mais conservador da Igreja Católica e isso incomodaria parte do governo. Ele deve tomar posse até o dia 6 de setembro. Eliane Cantanhêde é colunista da Folha
STF/MENSALÃO: PROMESSAS & DEVERES
Confira a lista dos denunciados que já viraram réus e os crimes a que responderão:
João Paulo Cunha - corrupção passiva, lavagem de dinheiro, peculato;Marcos Valério - corrupção ativa (3x), peculato (3x), lavagem de dinheiro;Cristiano Paz - corrupção ativa (3x), peculato (3x), lavagem de dinheiro;Ramon Hollerbach - peculato (4x), corrupção ativa, lavagem de dinheiro;Henrique Pizzolato - peculato (2x), lavagem de dinheiro, corrupção passiva;Luiz Gushiken - peculato;Kátia Rabello - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;José Roberto Salgado - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Vinícius Samarame - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Ayanna Tenório - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro;Simone Vasconcelos - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Geiza Dias dos Santos - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Rogério Tolentino - lavagem de dinheiro e corrupção ativa;Anderson Adauto - lavagem de dinheiro (2x) e corrupção ativa;Paulo Rocha - lavagem de dinheiro;Professor Luizinho - lavagem de dinheiro;João Magno - lavagem de dinheiro;Anita Leocádia - lavagem de dinheiro;José Luiz Alves - lavagem de dinheiro;Pedro Henry - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;José Janene - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Pedro Corrêa - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;João Cláudio Genu - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Enivaldo Quadrado - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Breno Fischberg - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Carlos Alberto Quaglia - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Valdemar Costa Neto - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Jacinto Lamas - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro;Bispo Rodrigues - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Antonio Lamas - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha;Roberto Jefferson - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Romeu Queiroz - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;Emerson Palmieri - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;José Borba - corrupção passiva e lavagem de dinheiro;José Dirceu - corrupção ativa;José Genoino - corrupção ativa;Delúbio Soares - corrupção ativa