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segunda-feira, agosto 20, 2007

MENSALÃO: "TODO DIA É DIA..."

STF faz debate prévio sobre denúncia do mensalão

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Ellen Gracie, tem discutido informalmente com os demais colegas uma eventual posição comum a respeito da denúncia do mensalão. Ellen já teve conversas informais com ministros do tribunal e já chamou alguns para encontros desse tipo na segunda e na terça. Há até a possibilidade de uma reunião de todos fora da agenda oficial. A partir de quarta, o STF decidirá se aceitará dar início a uma ação penal contra os 40 denunciados, se excluirá alguns da acusação feita pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, em março de 2006 ou se rejeitará a denúncia como um todo --esta uma possibilidade praticamente impossível, pois parte dos acusados já confessou delitos como prática de caixa dois. A tendência do relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, é aceitar a denúncia dos 40 acusados. O STF tem 11 ministros, mas, como Sepúlveda Pertence pediu aposentadoria recentemente, 10 integrantes do tribunal deverão apreciar nas próximas duas semanas a denúncia do mensalão --o mais grave escândalo de corrupção dos quase seis anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A discussão prévia desejada por Ellen não é novidade. Ela já agiu assim em casos rumorosos, buscando afinar o discurso do Supremo. Oficialmente, Ellen e o tribunal dirão que essas conversas versam sobre aspectos formais da complexa decisão que será tomada. No entanto, é mais do que isso. A troca prévia de avaliações entre ministros é comum na Suprema Corte americana. É uma forma de todos os ministros terem idéia da conduta de cada colega antes da hora da verdade. No caso do mensalão, por exemplo, o relator da denúncia enviou aos seus colegas um resumo de sua posição. Dessa forma, pode receber comentários antes da apresentação oficial e até esclarecer dúvidas. Existem rumores de que a ministra Carmem Lúcia deseja pedir vista, o que atrasaria a decisão sobre a denúncia. Nos bastidores, há discordância no STF em relação à tendência de Joaquim Barbosa de aceitar da denúncia contra todos os 40 acusados. Barbosa, cujo pensamento jurídico é afinado com o dos integrantes do Ministério Público, crê que bastariam indícios para a acatar a denúncia, pois essa decisão não equivaleria a uma condenação antecipada. Na ação penal, os acusados poderão se defender e provar a eventual inocência. No entanto, o ministro Cezar Peluso já chegou a dizer em conversas reservadas que o processo criminal não deve servir de palco para a produção de provas. Ou seja, o STF deve aceitar a denúncia se achar que existe consistência na acusação e não como forma de produzir provas por meio de mais investigação. Ciente do simbolismo político da denúncia do mensalão e da repercussão na opinião pública, Ellen estimula a discussão prévia. Sua intenção é aparar arestas e dar alguma uniformidade à decisão, para tentar evitar eventual racha explícito do tribunal. Essa possibilidade, porém, não pode ser descartada, pois as conversas informais não são garantia de acerto a ser cumprido a partir de quarta. A avaliação da denúncia sobre o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, por exemplo, divide opiniões no STF. Na visão de ministros ditos mais formalistas, não haveria provas contra Dirceu, o que justificaria eventual exclusão da denúncia. Na avaliação de outros, os indícios contra o ex-ministro e a sua posição de grande influência no governo e no PT seriam suficientes para que respondesse a uma ação penal. Na denúncia, Dirceu é apontado como o chefe de uma quadrilha que comprou apoio no Congresso. Acusado dos crimes de formação de quadrilha, peculato e corrupção ativa, o ex-ministro nega todos. Entre outros denunciados, estão o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.
* Se pesar mais o ingrediente político na decisão do STF, dificilmente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu será excluído da denúncia do mensalão. Se pesar mais o ingrediente técnico, Dirceu terá chance de se salvar. Para o Palácio do Planalto, a decisão sobre o ex-ministro equivalerá a um julgamento político da gestão Lula no escândalo. Se Dirceu vier a responder a uma ação penal, a leitura será de que o governo participou, sim, do esquema de compra de votos no Congresso. Afinal, Dirceu foi um poderoso ministro da Casa Civil. Na hipótese de exclusão de Dirceu da denúncia, o governo avalia que receberia uma espécie de absolvição política. O mensalão continuaria a ser a mancha mais incômoda, mas o governo teria discurso para tentar deixar o escândalo mais circunscrito ao PT e às estripulias da dupla Delúbio Soares e Marcos Valério. Seria reforçada a tese "Lula não sabia". Kennedy Alencar, Colunista da Folha Online .

3 comentários:

Anônimo disse...

O supremo que não se faça de tonto para absolver ou não aceitar denúncias contra um dos maiores farsantes da história que até o congresso o cassou. No papel de primeiro ministro fazia e desfazia como queria e conduzia a seu modo a política de governo. Seu fiel escudeiro, Valdomiro Diniz cuidava dos interesse do governo junto ao congresso, como o próprio presidente admitiu na entrevista publicada pela Folha de São Paulo de 23/02/2004 - 09h35
Na rádio, Lula defende governo no caso Waldomiro - da Folha Online

Repórter - Presidente, o senhor esta aparentando tranqüilidade mesmo numa semana tensa.

Lula - Você sabe que um presidente da República não pode nunca ficar nervoso. Todo mundo tem o direito de falar o que quer. Todo mundo tem o direito de ficar nervoso. O presidente da República não pode.

O presidente da República tem que ter a tranqüilidade. Sempre contar até dez antes de falar alguma coisa. Quando ele falar ser uma coisa bem pensada, porque ele não pode causar transtorno na sociedade brasileira. Pelo contrário, ele precisa passar tranqüilidade. Pegue essas denuncias que envolveram o governo agora, quer dizer, o que é que eu tinha que fazer. Eu soube da notícia às 10h30 da manhã e ao meio-dia eu já tinha exonerado o cidadão [Waldomiro Diniz] que estava envolvido. Esse cidadão cumpria uma função das relações entre o governo federal e o Congresso Nacional.
Isso é confissão explícita que nenhuma esfera da justiça pode ignorar.
Iremos às ruas contra o próprio supremo se preciso for, caso os mensaleiros e herdeiros do azeredoduto não sejam punidos. Quem mandava no governo era o mesmo que mandava no PT. Qual é a dúvida então senhores ministros???
Ivan Luiz Colossi de Arruda

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Caro Ivan! Dúvida è claro que o Supremo não tem. O que "tem" de fato é se "vale" a pena explicitar publicamente que não "tem"!!! Veja na outra postagem que titulamos como "joint-venture". Vc. poderia imaginar uma "união" entre PT (LULA) e PSDB (FHC)? O que mais nos faltam mostrar? Ética? Seria ótimo!!! abs. NHMedeiros.

Anônimo disse...

Tenho minhas dúvidas Natalino. Não se poderia chegar ao ponto em que chegamos sem a conivência desse poderzão que espia por debaixo da venda. A propósito, venda, é o que mais se ouve que há. E não se trata só de dinheiro, trata-se da nossa dignidade. Não estamos de mais um poder, estamos falando do poder maior. Hoje, alguns andam indignados por se acharem sendo espiados quando, todos nós somos patrulhados dia e noite à esquerda e à direita e depreciados a ponto de, nem o valor equivalente ao imposto de renda retido na fontes desses ilustres, ser pago a título de salário aos nossos professores e servidores. Na minha concepção, o local de concentração de manifestações deveria ser outro, pois salários, é uma questão de justiça. Quando eu vejo representantes reivindicando salário base de R$1.900,00 para provessores e a CBN anunciar concurso para servidores de nível médio do TCU com salários iniciais R$ 5.000,00 iniciais, nem sei mais contra quem me indignar. E de R$ 9.000,00 com a graduação. Melancolicamente penso: Que bom seria se somente as bananeiras produzissem bananas...
Ivan
E o pior é que quem forma esses ilustres, em sua maioria são as Universidades. Universidades essas, onde a esquerdalha se esbaldou e se financiou para, nos empulhar, enganar e matar nossos sonhos.