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quinta-feira, setembro 13, 2007

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Decisão sobre Renan tem destaque na imprensa internacional

A absolvição do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em sessão fechada no plenário da Casa Legislativa foi amplamente noticiada na imprensa internacional nesta quinta-feira."A absolvição do legislador do PMDB, principal aliado do governo, deu um descanso para [o presidente Luiz] Lula [Inácio da Silva], depois de presenciar durante o último mês o julgamento de importantes figuras do seu partido e de sua gestão", disse o jornal argentino "Página 12". Com o resultado da votação, Lula "pode conservar seu apoio [no Legislativo], apesar das graves acusações de corrupção" contra Renan. "A oposição ficou decepcionada" com o resultado da votação de terça-feira em Brasília, diz o "Página 12". Já o "Clarín", também editado na Argentina, disse que "esta vitória de Renan, que goza do posto estratégico de chefe do Congresso, se deve em grande parte a que muitos na oposição votaram a favor do senador". Segundo o "Clarín", havia temor de revelações que "o poderoso homem do Congresso" poderia fazer se fosse expulso do Senado."Alguns analistas dizem que este foi um espetáculo ruim do Congresso, que já contaria com pouca admiração da população brasileira. Outros destacam que, na verdade, com a absolvição de Renan, Lula poderia ganhar força frente à oposição" ao mostrar que ela não pode lhe tirar uma peça facilmente. "Se isto for verdade, então, será que na política vale qualquer coisa, mesmo que seja sob o signo da esquerda?", pergunta o "Clarín", no final do artigo. O jornal argentino "La Nación" destacou que "o país acompanhou a votação com atenção pela televisão, e o sentimento de indignação pela absolvição se mostrou em evidência imediatamente nos sites de notícias a internet", em que muita gente deixou mensagens de decepção. O "International Herald Tribune", editado nos Estados Unidos, reproduziu em seu site um despacho da agência de notícias "Associated Press" em que vários analistas ouvidos "manifestaram opiniões variadas" sobre o impacto da votação de terça sobre o presidente Lula. "Absolvição foi melhor do que condenação, porque todo mundo sabe que Renan ajudou muito o governo e ninguém tinha certeza sobre seu sucessor", disse Otaviano Nogueira, um cientista político da Universidade de Brasília citado no artigo." Mas David Fleischer, um outro analista político da Universidade de Brasília, disse que os opositores de Silva podem usar a votação contra ele", diz o artigo no "International Herald Tribune". "Eu não acho que a decisão foi boa para o governo", disse Fleischer, segundo o texto, explicando que "[partidos de oposição] vão culpar o governo por trabalhar nos bastidores para salvar Renan". Usando um artigo da agência de notícias da Espanha "Efe", o jornal "El Pais" lembra que "Renan Calheiros foi o primeiro presidente do Senado a ser submetido no Brasil a um julgamento para destituição". [http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2007/09/13/ult4728u3380.jhtm].
Absolvição de Renan Calheiros repercute em mídia nacional e internacional. Algumas das manchetes, desta quinta-feira (13), dos principais jornais do país não escondem a insatisfação e certa inquietação sobre o resultado do julgamento de Renan Calheiros, presidente do Senado brasileiro. Na sessão secreta que decidiria sobre a cassação ou não de seu mandato, Calheiros foi absolvido por 40 votos a 35 e contou com seis abstenções que garantiram sua permanência à frente do Senado. Entre outras alusões ao caso, o jornal brasileiro Jornal do Brasil, em sua edição desta quinta-feira, refere-se ao caso como uma decisão do Senado "contra o povo". No Jornal do Commercio, a primeira página traz a manchete "Renan escapa - O Senado se curva". Além disso, outros casos como os jornais Correio Braziliense ("Vergonha nacional"), Estado de Minas ("Senado zomba do país e livra Renan da degola") e A Tarde ("Cumplicidade: Senado livra Renan da cassação por 40 votos a 35") também apontam para uma reação da imprensa contrária a permanência de Renan Calheiros no Senado - reação que pôde ser percebida ontem, entre as vaias dos jornalistas para Calheiros ao término do julgamento. Por Nathália Duarte / Redação Portal IMPRENSA.
Day After Renan. Absolvição repercute na imprensa internacional. O jornal britânico The Financial Times destacou: “Chefe do Senado brasileiro sobrevive a escândalo.” O jornalista Jonathan Wheatleyin relata para o público inglês como se deu a vitória do senador Renan Calheiros na votação em plenário e registra que as denúncias “paralisavam” a Casa desde maio.
O texto diz que a oposição está chocada e os governistas, entusiasmados. O FT ainda questiona a habilidade do governo de aprovar a CPMF no Congresso. Estadão citado por
Para Transparência Internacional, caso Renan prejudica imagem do Brasil. Representante da ONG diz que decisão sinaliza recuo no combate à corrupção. A absolvição do senador Renan Calheiros pelo Senado terá um impacto negativo na forma como os outros países vêem o combate à corrupção no Brasil, avalia o representante da Transparência Internacional (TI) na América Latina, Bruno Speck. "A decisão foi tomada e deve ser acatada, como disse o presidente Lula (em viagem ao exterior), mas não significa que não tenha impacto sobre a percepção da corrupção no Brasil", disse Speck, baseado no Brasil há dez anos. Segundo ele, o caso vai no sentido contrário de fatos como a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aceitar as denúncias contra os suspeitos de envolvimento no mensalão, que tiveram uma repercussão positiva na imprensa estrangeira. "O Brasil tem sinais de transição: as investigações da Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União produz resultados no combate à corrupção, o STF deu um sinal importante, mas há infelizmente sinais no outro sentido", disse Speck, para quem o caso Renan "certamente" terá uma repercussão internacional negativa. Speck ressalva, porém, que o efeito do caso não deverá se refletir no próximo índice de percepção da corrupção que a TI divulgará no dia 26, já que ele já foi concluído.

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