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quinta-feira, setembro 06, 2007

RENAN CALHEIROS [In:] SUPER-AMIGOS


Renan Calheiros (PMDB-AL) e sua tropa estão furiosos com o PT. Ameaçam transformar a ira em retaliação ao Palácio do Planalto. Responsabilizam Lula pela decisão do petismo de liberar os seus senadores para votar como bem entenderem no processo de cassação do mandato do presidente do Senado. Em privado, Renan já vinha se queixando da “dubiedade” de Lula. Entre quatro paredes, o presidente mostra-se solidário com o “aliado”. A solidariedade, porém, não vem se traduzindo em suporte prático. A irritação da milícia congressual de Renan transbordou nesta quarta-feira (5). Os três senadores do PT com assento no Conselho de Ética –Eduardo Suplicy (SP), Augusto Botelho (RR) e João Pedro (AM)— votaram a favor da poda do mandato do presidente do Senado. Não é só. Nos subterrâneos, os partidários de Renan destilam a suspeita de que outros três petistas tendem a votar a favor da cassação no plenário do Senado: Delcídio Amaral (MS), Aloizio Mercadante (SP) e Flávio Arns (PR). Confirmando-se o mau presságio, Renan teria contra si metade da bancada do PT no Senado, composta de 12 senadores. Embora assediado por suspeições de cunho técnico, Renan considera-se vítima de um “julgamento político”. E não se conforma com a deserção de senadores consorciados ao bloco governista. No caso do PT, debita a virada de casaca à decisão de Ideli Sanvatti (SC), líder do PT, de liberar os seus liderados para votar segundo a vontade de cada um. Renan e sua soldadesca acham que Ideli não teria agido por conta própria. Crêem que a senadora move-se com autorização do Palácio do Planalto. A desconfiança tonificou-se depois que, em entrevista, Lula lavou as mãos: “O problema é do Congresso”. O presidente do Senado pensa de modo diverso. Em reserva, diz que o problema, por político, é também do governo. Acha que Lula brinca com fogo. Perdendo-o, arrisca-se a abrir espaço para que a oposição acomode em sua cadeira um senador oposicionista. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), por exemplo. O mal-estar do naco do PMDB que ainda devota fidelidade a Renan começou a transbordar o ambiente dos gabinetes fechados. “Nós apoiamos o governo e esperamos reciprocidade”, disse, nesta quarta, Gilvan Borges (PMDB-AP), ligado a José Sarney (PMDB-AP). No Planalto, faz-se uma avaliação diversa. O blog conversou com um auxiliar de Lula. Disse o seguinte: 1) o governo gostaria que Renan se safasse. Mas o destino do aliado depende mais dele próprio, não do Planalto. É Renan quem tem de prover explicações que convençam os seus pares; 2) a absolvição de Renan não estancará a crise. Há outras três representações contra o senador esperando na fila do Conselho de Ética; 3) o risco de um “day after” com a cara de Jarbas Vasconcelos não é incontornável. O governo tem bala na agulha para eleger um senador como Gerson Camata (PMDB-ES). De resto, o auxiliar de Lula lembra que o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), já fez chegar ao Planalto a informação de que o partido não associa o eventual infortúnio de Renan à relação que mantém com o governo. Temer, aliás, vem adotando posição cautelosa. Em público, diz que deseja para Renan um “julgamento justo”. Em privado, afirma que as suspeitas que rondam o senador não dizem respeito ao partido como instituição. Chega mesmo a dizer que, em função da luz própria de Renan e da relevância do cargo que ocupa, a crise não respinga no PMDB. Seja como for, a perspectiva de debandada de senadores filiados a partidos governistas leva pânico à tropa de Renan. Até a semana passada, o grupo do senador estimava uma absolvição com pelo menos 50 votos –nove a mais do que os 41 necessários. Agora, trabalha-se com números menos ambiciosos. Na previsão otimista, 46. Na pessimista, 42. Às voltas com cenários assim, roçando o infortúnio, a dúzia de senadores do PT converte-se em fiel da balança. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

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