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segunda-feira, outubro 22, 2007

BRASIL & EUA: CHINA NO MEIO

Concorrência da China faz Brasil vender US$ 1 bi a menos aos EUA

O Brasil perdeu para a China mais de US$ 1 bilhão em exportação para os Estados Unidos só no ano passado. Essa é uma das principais conclusões de um estudo inédito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Mantido o ritmo de avanço dos chineses sobre os mercados tradicionais brasileiros, a entidade estima que, em uma década, o País deixará de exportar o equivalente a quase a metade de suas vendas para os EUA, que somaram US$ 26,17 bilhões em 2006. ''''A China tem mantido nos últimos 15 a 20 anos uma atitude agressiva e proativa em termos da expansão das exportações, enquanto aqui o exportador só recebe pedrada e é chamado de chorão por reclamar de fatores como o câmbio desfavorável e a elevada carga tributária'''', diz Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp. Para apurar a competição entre brasileiros e chineses no mercado americano, a entidade utilizou o modelo metodológico de ganhos e perdas de competitividade. Nele, o efeito da competitividade é obtido somando as diferenças entre os valores exportados por Brasil e China no final de 2005 e o que deveria ser exportado pelos dois países ao final do ano passado, se mantivessem a mesma participação nas importações dos EUA. Apesar da expansão sem precedentes da demanda por importação dos Estados Unidos nos últimos anos, as vendas brasileiras para o mercado americano foram as que tiveram menor dinamismo. Não por acaso, pela primeira vez em 20 anos, nossas exportações de manufaturados para a União Européia (UE) ultrapassaram as vendas para os EUA em 2007.De janeiro a setembro, as vendas brasileiras para os Estados Unidos caíram 6%, para US$ 11,859 bilhões, mas subiram 29% para a UE , atingindo US$ 11,984 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já as exportações da China expandiram-se de forma acentuada.Por trás dos números de comércio entre Brasil e EUA, estariam dois fenômenos, segundo a Fiesp. ''''Primeiro, o deslocamento absoluto das exportações brasileiras, no qual as vendas caem porque foram substituídas pelas de outros concorrentes'''', cita Giannetti da Fonseca. ''''Segundo, o deslocamento relativo, no qual o País sofre um custo de oportunidade por não ter aproveitado a expansão do mercado americano. ''''O principal ganho de mercado chinês sobre o Brasil, segundo a Fiesp, se deu no setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Nessa área, o País perdeu participação de US$ 305,5 milhões no mercado americano. Em seguida, a indústria calçadista perdeu US$ 81,9 milhões. ''''Deixamos de exportar para os Estados Unidos no começo deste ano'''', conta Carlos Brigagão, presidente da Sândalo, de Franca (SP). Desde 1971, os EUA eram o principal mercado dos calçados da Sândalo, responsável por 70% das exportações da empresa. ''''Esse porcentual foi declinando à medida que o dólar foi baixando em relação ao real, até chegar num ponto crítico em fevereiro deste ano'''', diz Brigagão. Segundo ele, as exportações, que já foram metade do faturamento da empresa, hoje representam menos de 20%.Dados da Secex mostram que os EUA continuam sendo o principal mercado para o calçado brasileiro, embora venha encolhendo ano a ano. De janeiro a setembro, aquele país importou do Brasil 39 milhões de pares, o que representa queda de 23% em relação a igual período de 2006 (50,8 milhões de pares). Muitas indústrias diminuíram o apetite de vender aos EUA. Além de caro, o mercado americano enfrenta uma crise econômica que reduz o consumo e desvaloriza o dólar. ''''Não fazemos mais nenhum esforço de exportação de máquinas convencionais aos Estados Unidos, porque nesse segmento os produtos chineses são 50% mais baratos que os nossos'''', diz Andreas Meister, presidente da Ergomat, fabricante de tornos automáticos.Tanto que o país asiático tirou do Brasil uma participação na venda de máquinas e instrumentos mecânicos para os EUA equivalente a US$ 78,3 milhões em 2006. Um número muito semelhante foi constatado no setor de móveis, que perdeu US$ 74,8 milhões em exportações para os chineses. ''''Não dá para competir com os chineses trabalhando com o dólar de 2000 e custos de 2007'''', afirma Alvaro Weiss, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). O dólar fechou na sexta-feira cotado a R$ 1,806.
Marcelo Rehder, Estadão. 2210

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