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segunda-feira, outubro 29, 2007

BRASIL/AGRONEGÓCIO/IND.EXTRATIVA: PRODUÇÃO & TECNOLOGIA

Agronegócio e mineração ganham força em novo índice da economia

Mudou o perfil de produção da economia brasileira, com maior participação do agronegócio e da indústria extrativa em relação à indústria de transformação, que está produzindo itens cada vez mais sofisticados. Isso é o que vai mostrar o novo Índice de Preços por Atacado (IPA), o termômetro da inflação do setor produtivo que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No novo indicador, que passa a ser calculado a partir de janeiro de 2008, o peso dos produtos agropecuários será de 27,89%, quase três pontos porcentuais maior em relação à estrutura atual (25,32%). "De 1985 para cá, o agronegócio andou mais rápido que a indústria", diz o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Segundo ele, o novo IPA será mais sensível às oscilações de preço da soja do que as do petróleo. A soja em grão passou a ser o maior item, respondendo por 5,38% do novo indicador, e desbancou a liderança do óleo diesel que, na configuração atual, pesa menos de 5%. O IPA é o indicador que responde pela maior parte (60%) da inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). O IGP é o indicador usado pelo mercado financeiro e também para indexar vários tipos de contratos. "O ganho de peso da soja é coerente com o que houve nos últimos 20 anos e retrata o bom momento do agronegócio", afirma o secretário executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho. Na safra 1985/86, o Brasil produzia 13,2 milhões de toneladas de soja e, em 20 anos, a produção foi multiplicada por quatro. Na safra 2006/07, o País colheu 58,3 milhões toneladas. Entre os produtos agrícolas, a soja responde pela maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura, 23,7%, com R$ 28,8 bilhões, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). A estrutura atual do IPA foi construída com dados de 1985, quando a economia era fechada, e a última revisão ocorreu há dez anos. A nova estrutura se baseia na Pesquisa Industrial Anual (PIA), na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) e na Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), realizadas entre 2003 e 2005 pelo IBGE, na revisão do PIB feita em 2006. Também foram usados dados do Departamento de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia. O ganho de peso da soja em detrimento do óleo diesel resulta também do novo critério usado, que é o de considerar os itens na ponderação pelo valor final da produção em substituição ao critério anterior, que era o de agregação de valor. Quadros, da FGV, explica que, pelo critério de anterior, os números eram estimados. Pelo novo critério, as informações são de melhores porque são reais, diz.A importância do agronegócio aparece não só na soja. Seis de dez produtos com maior ganho de peso e maior participação no novo indicador são do agronegócio: cana-de-açúcar, aves, bovinos, milho, açúcar cristal e a soja. A indústria como um todo perdeu participação na economia e no novo indicador. Mas, em contrapartida, houve aumento da importância da indústria extrativa, especialmente por causa do boom das commodities metálicas, em relação à indústria de transformação, que produz itens acabados. O peso da indústria extrativa aumentou 0,5 ponto porcentual, de 2,32% para 2,83% e os 13 itens pesquisados foram mantidos.Houve a diminuição da importância da indústria de transformação, de 72,36% para 69,28% e a redução de 81 produtos industriais. "A economia não cresce apenas numa única direção", diz Quadros.
OURO. Quadros destaca também que o indicador está mais fiel à realidade porque foram incluídos produtos importância na indústria de transformação. "A indústria está usando mais embalagens, especialmente plástica, com a inclusão de resinas PET, garrafas e rolhas plásticas. No IPA atual, só entram sacolas de plástico", diz o economista. "O plástico ganha cada vez mais importância, especialmente nas embalagens", confirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Merheg Cachum. Ele informa que 42% resinas plásticas transformadas são destinadas a embalagens. Produtos do dia a dia do brasileiro, como o telefone celular, o aparelho de DVD e o computador, agora divididos entre desktops e notebooks, foram finalmente incluídos no indicador. As cotações do ouro para aplicação industrial na fabricação de produtos de precisão passaram a ser acompanhadas. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o uso do ouro para a solda de contato entre os fabricantes de conectores eletrônicos para a indústria de telecomunicações é crescente.
NOVAS TECNOLOGIAS. Em compensação, outros itens foram excluídos porque estão sendo superados por novas tecnologias. Entre eles, o telefone fixo e o tubo de imagem de televisão (cinescópio). A gerente de Produto Suzana Brockveld, da Intelbras, que detém mais de 30% do mercado de aparelhos de telefones fixos, diz que estão ocorrendo mudanças. "O consumidor migra de modelos tradicionais para telefones sem fio e com outros dispositivos, como identificador de chamadas.""Não acredito que a produção de TV de tubo vá acabar tão rapidamente", diz o vice-presidente de Eletrônicos de Consumo da Philips, Paulo Ferraz. Há um avanço da TV de tela plana (plasma e LCD) e uma tendência declinante da participação da TV de tubo. De todas as TVs fabricadas pela Philips este ano, 80% são de tubo. Para 2008, essa participação deve girar entre 50% e 60%.
Márcia De Chiara, Estadão. 2910.

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