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terça-feira, fevereiro 12, 2008

BRASIL/FRANÇA: PRESIDENTES DISCUTEM SEGURANÇA

Lula e Sarkozy discutem submarino nuclear e Farc

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontra nesta terça-feira, na Guiana Francesa, com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para discutir cooperação na área de defesa, a libertação dos reféns colombianos em poder da guerrilha colombiana, negociações da Rodada de Doha e temas fronteiriços.
O presidente Lula chegou a Macapá (AP) acompanhado dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, do Meio Ambiente, Marina Silva, e dos Transportes, Alfredo Brito. O senador José Sarney (PMDB-AM) era um dos integrantes da comitiva de três senadores e quatro deputados do Estado que acompanharam o presidente. Lula pernoitou num hotel e viaja nesta terça-feira de manhã no avião presidencial até Oiapoque, do lado brasileiro da fronteira. De lá, atravessa de barco o rio Oiapoque, que divide os dois países, e é recebido por Sarkozy em São Jorge do Oiapoque, na margem francesa. Sarkozy não deve entrar em território brasileiro. Apesar dos temas fronteiriços, como o início da construção da ponte sobre o rio Oiapoque ligando os dois países, as conversas políticas devem girar em torno de outros temas, como a participação dos dois países nas negociações da Rodada Doha de liberalização do comércio. "Brasil e França dispõem de uma ampla base de convergência política e diplomática, que torna o momento atual particularmente propício para o estreitamento de nossas relações nos mais diversos campos, seja naquela vertente bilateral, seja na discussão de temas de interesse mútuo da agenda regional e multilateral", afirmou o porta-voz do Planalto, Marcelo Baumbach. Ele confirmou que o submarino nuclear que o Brasil quer construir --e que pode ter tecnologia francesa-- será um dos temas da conversa, mas o governo não espera fazer um anúncio formal sobre o assunto nesta visita. Será o primeiro encontro entre os dois presidentes que não acontece à margem de uma reunião internacional. Lula e Sarkozy já se encontraram no ano passado durante a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e na reunião do G-8, o grupo dos sete países mais industrializados mais a Rússia, na Alemanha. Brasil e França têm um intercâmbio comercial de US$ 7 bilhões, com importações e exportações do mesmo montante. O Brasil é principal parceiro comercial francês na América Latina. Lula também deve agradecer o apoio público dado por Sarkozy ao pleito brasileiro de reformar o Conselho de Segurança da ONU e ocupar uma cadeira permanente num órgão ampliado.
Farc
Sobre a colaboração do Brasil na negociação para a libertação dos reféns em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o porta-voz do Planalto confirmou que o tema será discutido, mas não acredita que nenhuma estratégia será definida já neste encontro. "Como o Brasil crê que é necessária a conversa com os presidentes [venezuelano Hugo] Chávez e [colombiano Álvaro] Uribe, eu não diria que se chegue a algum avanço concreto no sentido de estabelecer esse grupo, mas o tema certamente será discutido", afirmou.
O governo brasileiro já tinha afirmado que só vai participar das negociações com o aval do presidente colombiano Álvaro Uribe. Nas últimas semanas, passou a dizer que também considera "crucial" a participação do presidente venezuelano Hugo Chávez. Embora Chávez tenha sido excluído da negociação com as Farc por Uribe, a guerrilha disse que libertou as duas reféns em janeiro em desagravo ao presidente venezuelano.
Fronteira
Apesar da localização na América do Sul, a Guiana Francesa é um departamento ultramarino da França, onde vigoram todas as leis francesas. A diferença de padrão de vida entre os vizinhos --o salário mínimo francês é de 1,1 mil euros por mês-- atrai imigrantes brasileiros para o lado francês. O Itamaraty estima que sejam entre 20 mil e 40 mil brasileiros, vivendo ilegalmente num país de 200 mil habitantes. Um acordo entre os dois governos permite a expulsão para o lado brasileiro de estrangeiros encontrados ilegalmente no país. "A agenda fronteiriça é difícil, por causa dos problemas de migração", admite o ministro Ricardo Guerra de Araujo, diretor interino do Departamento de Europa do Itamaraty. Ele disse que uma comissão binacional criada para discutir o assunto se reúne em maio, na França. da BBC Brasil. 1202.

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