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quarta-feira, fevereiro 06, 2008

CNBB/CAMPANHA DA FRATERNIDADE: "GRACIAS A LA VIDA..." (*)


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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lança nesta Quarta-feira de Cinzas (6) a 45ª Campanha da Fraternidade. Elegeu como tema para 2008 a defesa da vida desde a concepção até a morte. O pano de fundo é o combate à proliferação do aborto.
A pregação do órgão máximo da Igreja vai na contramão das teses defendidas pelo ministro José Gomes Temporão (Saúde). Desde que assumiu a pasta, no ano passado, Temporão vem defendendo a descriminalização do aborto. Chegou a defender a realização de um plebiscito, para ouvir a sociedade sobre o tema. Ao anunciar o lançamento da Campanha da Fraternidade, o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa disse: “Para nós, cristãos, a defesa da vida deve ser feita a partir dos critérios estabelecidos por Jesus e que estão presentes nos evangelhos e explicitados na doutrina da Igreja.” Sob o lema “Escolhe, pois, a vida!”, a campanha da Igreja pretende “levar a Igreja e a sociedade a defender e a promover a vida humana, desde sua concepção até sua morte natural, compreendida como dom de Deus.”

Para Temporão, o aborto não pode ser visto segundo a ótica religiosa. Trata-se, na opinião do ministro, de um “problema de saúde pública”. Em junho do ano passado, Temporão disse, numa sabatina promovida pela Folha: "Eu não admito que digam que o aborto não é um problema de saúde pública." Lembrou que, para cada três bebês nascidos vivos no Brasil, ocorre um aborto induzido. Esgrimiu dados de uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio, segundo a qual houve no país, em 2005, 1,04 milhão de abortos. Para a Igreja, a vida começa no instante em que um espermatozóide fecunda o óvulo. Na visão do médico Temporão, o feto só passa a ter direito à proteção jurídica a partir da 12ª semana de gestação. É nesse estágio, segundo o ministro, que começa a formação do sistema nervoso central do embrião. "Antes, não há consciência nem dor", diz Temporão, para desassossego do clero. Manuseando dados colecionados pelo ministério que dirige, Temporão diz que cerca de 220 mil mulheres realizam em instalações servidas pelo SUS curetagens provocadas por abortos. "Se considerarmos que o aborto é um crime, todos os dias, 780 mulheres teriam que ser presas, sem contar seus médicos e, eventualmente, seus companheiros", argumenta. Nesta quarta, na entrevista em que anunciará a deflagração da Campanha da Fraternidade, a CNBB vai divulgar uma mensagem enviada à Igreja no Brasil pelo papa Bento 16. Ou seja, em meio às cinzas carnavalescas, a fogueira do debate sobre o aborto será reacendida.
Escrito por Josias de Souza às 20h00, Folha Online, 0602. Foto/imagem matéria.
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(*) Gracias a la vida (Texto y música de Violeta Parra). "Gracias a la vida,/ que me ha dado tanto;/ me dio dos luceros/ que cuando los abro/ perfecto distingo/ lo negro del blanco,/ y en el alto cielo/ su fondo estrellado,/ y en las multitudes/ al hombre que yo amo. (...).

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