PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

CPI DOS CARTÕES: NADA DE NOVO QUE NÃO SEJA VELHO



A semana começa no Congresso exatamente como terminou na sexta-feira (22) passada: envenenada. Permanece no centro do palco, a investigação da encrenca dos cartões de crédito corporativos. Decidida a testar o discurso contemporizador de Romero Jucá, líder de Lula no Senado, a oposição levará à mesa um nome do PMDB para representá-la na presidência da CPI: o dissidente Jarbas Vasconcelos (na foto, ao lado do tucano Tasso Jereissati).
Há quatro dias, Jarbas (PMDB-PE) foi alcançado, em Recife, por um telefonema de Arthur Virgílio (PSDB-AM). O líder tucano perguntou-lhe se teria disposição para presidir a CPI mista, aquela que contará com a presença de deputados e senadores. Jarbas ponderou que o PMDB jamais o indicaria. Virgílio respondeu que a indicação seria patrocinada pela oposição. “Disse ao Arthur [Virgílio] que, se ele conseguir viabilizar isso, ouvindo os outros setores, eu aceito”, disse Jarbas ao blog. José Agripino Maia (RN), líder do DEM, comprou a idéia, nascida de uma laboração de Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e amigo de Jarbas. Num primeiro momento, Agripino deseja que Jucá responda, afinal, se a oposição terá ou não o prometido assento na direção da CPI. “Num segundo momento, vou propor à minha bancada o endosso ao nome de Jarbas”, antecipa. Neste domingo (24), o repórter ouviu um auxiliar de Lula sobre a tentativa de acomodar Jarbas no lugar do já indicado senador Neuto de Conto (PMDB-SC). A resposta veio na forma de um comentário de concisão enfática: “Isso é uma piada.” Em privado, Lula continua esgrimindo posição absolutamente contrária a qualquer tipo de composição com PSDB e DEM. Acha que deve prevalecer o regimento interno do Congresso, que assegura aos dois maiores partidos do Legislativo –PMDB e PT— a indicação do presidente e do relator da CPI mista. Afinado com Lula, o petismo encabeça movimento contrário à movimentação benevolente de Romero Jucá. Quem melhor vocaliza a resistência é o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). Mas a pregação de Fontana tem ressonância também no PT do Senado. Ouça-se, por exemplo, o que diz o respeitado Tião Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado: “O senador Jarbas Vasconcelos possui inquestionáveis credenciais morais, é adepto da responsabilidade política, mas acho que Arthur Virgílio está metendo a colher na panela alheia. A definição sobre a presidência da CPI deve partir do próprio PMDB”, diz Viana. Também o ministro José Múcio, coordenador político de Lula, torce o nariz para a negociação conduzida por Jucá. Mantida a intransigência, a oposição manterá viva a estratégia de exigir a instalação de uma segunda CPI, exclusiva do Senado. Ali, é pacífico o entendimento de que o regimento assegura ao PSDB e ao DEM um assento no comando da investigação. De resto, a composição da comissão aproxima-se do equilíbrio entre governistas e oposicionistas. A parceria tucano-democrata no Senado enfrenta uma pressão que vem da Câmara. Entre quatro paredes, deputados tucanos e ‘demos’ querem participar da CPI mista, com ou sem compartilhamento da direção. Agripino é contra. Mas diz, reservadamente, que não fará disso “um cavalo de batalha”. Antes, porém, fazer valer um acordo já firmado na semana passada. Prevê que, enquanto Jucá não der uma resposta objetiva e o relatório da CPI do Senado não for lido em plenário, nem PSDB nem DEM indicarão os seus representantes na comissão mista. Entre os governistas, há quem divirja da intransigência do PT e do Palácio do Planalto. Por exemplo: o senador Renato Casagrande, líder do governista PSB. Ele disse ao blog que, se instalar duas CPIs para investigar o mesmo tema, o Congresso flertará com a desmoralização. "Não se pode permitir que esse assunto dos cartões transforme o Legislativo num circo", diz Casagrande. "Com duas CPIs, a oposição tende a esvaziar a da Câmara e o governo tende a desprestigiar a do Senado. E a apuração será reduzida a mera disputa política". O senador prega a costura de um entendimento que faça prevalecer o "bom senso."
Escrito por Josias de Souza, Folha online. 2502. Foto Ueslei Marcelino/Folha.

Nenhum comentário: