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quinta-feira, fevereiro 21, 2008

CUBA [In:] "TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE" *

Homens-fortes de Fidel são favoritos para compor novo governo

Cuba entrou nesta semana em uma lenta etapa de transição sem Fidel Castro no comando, após o anúncio de sua renúncia depois de 49 anos no poder e 19 meses de convalescença (leia a íntegra da carta de renúncia aqui).
Agora tudo indica que no domingo o Parlamento ratificará Raúl como presidente de Cuba, uma função que o irmão de Fidel exerce de forma interina desde 31 de julho de 2006, quatro dias depois de o líder ditatorial ter sido diagnosticado com uma grave doença. Ao delinear um governo colegiado, com dirigentes da velha guarda, de uma geração um pouco mais jovem e da intermediária, Fidel disse que existe a "autoridade e a experiência para garantir a substituição".
Veja abaixo quem são os favoritos para a sucessão de Castro:
Raúl Castro
O general Raúl Castro, de 76 anos, ocupa a Presidência provisória de Cuba desde a doença de seu irmão Fidel, de 81, que anunciou sua renúncia ao cargo na última terça-feira (19). Mas muitos acreditam que ele deixará de ser interino no próximo domingo, quando o Parlamento escolherá um novo Conselho de Estado.
Raúl Castro, no cargo há 19 meses, aparece em quase todas as pesquisas de candidatos para suceder no comando supremo o homem que governou com mãos de ferro a ilha de 11 milhões de habitantes por cerca de meio século. Fidel escolheu seu irmão como seu sucessor após o triunfo rebelde sobre o ditador Fulgencio Batista em 1959 e até agora era segundo no comando de todas as frentes políticas e institucionais.
Nova renúncia?
Em oposição aos que acreditam que ele será o novo chefe de Estado cubano, há os que pensam que pode renunciar ao cargo com Fidel. Eles citam uma sua frase de 2006: "Estamos concluindo o cumprimento de nosso dever. É preciso dar passagem a novas gerações ou continuar abrindo caminho a novas gerações...gradativamente."Alguns biógrafos dizem que Fidel e Raúl tiveram grandes brigas, mas em público nunca evidenciaram a menor desavença. Raúl "dirige a maior parte dos assuntos diários do Governo de Cuba, enquanto seu irmão dedica mais tempo aos assuntos globais e ideológicos", escreveu há duas décadas o jornalista e biógrafo americano Tad Szulc.
Carlos Lage
Com funções semelhantes às de um primeiro-ministro, Carlos Lage Dávila, de 56 anos, lidou com alguns dos maiores desafios de Cuba nos últimos anos, e é talvez a figura mais importante da hierarquia após Fidel e Raúl Castro. Como vice-presidente e secretário do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros e membro do Birô Político do Partido Comunista de Cuba, Lage é desde os anos 90 um homem indispensável para entender o rumo de Cuba e está na listas de candidatos a suceder Fidel Castro. A nomeação de Lage entre os seis homens de confiança que, junto com Raúl, dirigem o país desde que o líder cubano delegou suas funções ao irmão mais novo, em julho de 2006, referendou sua importância no governo. Fidel Castro deixou Lage à frente da "revolução energética" que impulsionou desde o final de 2004. O protagonismo de Lage nos últimos anos no panorama internacional, quando várias vezes representou o líder cubano, fez com que ele e o chanceler cubano Felipe Pérez Roque se transformassem no rosto da revolução fora da ilha. A figura do primeiro-ministro não existe no organograma constitucional de Cuba, concebido com um desenho parecido ao de um sistema parlamentar, mas Lage desempenha algumas funções semelhantes às de um premiê. Lage nasceu em Havana em 15 de outubro de 1951 e formou-se em pediatria. Da universidade, foi para o cenário político, primeiro como presidente da Federação Estudantil Universitária (FEU) e depois como primeiro-secretário nacional da União de Jovens Comunistas (UJC). Entrou no Partido Comunista de Cuba em 1976 e, em 1991, foi o encarregado de mostrar no congresso do Partido Comunista de Cuba a realidade de uma economia que já passava por dificuldades, e tinha pela frente um verdadeiro calvário. No ano seguinte, foi nomeado secretário do Comitê Executivo do Conselho de Ministros e, em 1993, vice-presidente do Conselho de Estado. O responsável visível das reformas econômicas de então, Lage e Raúl Castro são considerados os autores de algumas das medidas de abertura empreendidas pelo regime durante aqueles anos de asfixia econômica.
Felipe Perez Roque
Ministro das Relações Exteriores da República de Cuba, teve importante papel entre os estudantes, ocupando cargos como a presidência da Federação Estudantil. Formou-se engenheiro eletrônico e, em 1991, aos 26 anos, entrou para o Comitê Central do Partido Comunista.
Neste mesmo ano, começou a trabalhar na equipe de coordenação e apoio ao presidente Fidel Castro, a quem acompanhou em todos os eventos internacionais e visitas oficiais a diversos países. Em 1999, foi designado ministro das Relações Exteriores e desde então toma parte em todos os encontros entre Castro e delegações ou personalidades estrangeiras que visitam Havana.
Ricardo Alarcón
Aos 70 anos, doutor em letras e filosofia, é presidente da Assembléia Nacional desde 1993. Entrou para o movimento revolucionário em 1955 e foi responsável por organizar o Aparato Estudantil, promovendo boicotes e protestos. De 1966 a 1978 Alarcón serviu como embaixador da ONU e depois foi nomeado vice-primeiro-ministro do ministéro das Relações Exteriores. Nome forte do governo, ele atuou nos assuntos internacionais do país, fazendo principalmente negociações com os Estados Unidos.
Do G1, em São Paulo, com agências*. * Efe, Reuters e AFP colaboraram para este texto. 2112.
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