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quarta-feira, abril 30, 2008

ELEIÇÕES 2008-2010: PT, LULA & LULISMO







Lula tornou-se, nas últimas semanas, um dos mais vigorosos críticos do PT. Acha que o partido vem cometendo uma série de equívocos na condução das alianças para a eleição municipal de 2008. “Erros” que, na sua opinião, terão reflexos negativos na costura da estratégia que idealizou para a sucessão presidencial de 2010.

O repórter conversou com dois personagens que privam da intimidade do presidente. Um ministro e um congressista. Ambos tiveram a oportunidade de dividir com Lula impressões sobre o desenrolar das articulações que precedem o fechamento de coligações e a escolha dos candidatos a prefeito.

Vão abaixo algumas das preocupações de Lula, segundo o relato dos dois interlocutores:

PMDB: Para Lula, o PT afasta-se perigosamente daquele que poderia ser o grande aliado do governo no projeto de 2010. Diz que, nos três maiores colégios eleitorais do país –São Paulo, Minas e Rio—o petismo só conseguiu juntar-se ao PMDB na capital fluminense. Credita o feito não ao PT, mas ao governador Sérgio Cabral (PMDB), que “teve a grandeza” de sacrificar uma opção pessoal (Eduardo Paes), para prestigiar um candidato petista (Luiz Molon) que, a julgar pelas pesquisas, não chega a ser um portento eleitoral;

São Paulo: Lula não se conforma com o fato de o PT ter deixado escapar a aliança com o PMDB de Orestes Quércia. Algo que dava como favas contadas. Acha que o partido foi claudicante com Quércia. O que facilitou, a seu juízo, o acerto do ex-governador com Gilberto Kassab (DEM) e dificultou o desafio de Marta Suplicy (PT). De todas as disputas municipais, a paulistana é a que tem maiores reflexos na eleição presidencial, acredita o presidente. “Ali, nós não podíamos ter cometido erros”, disse. Lamenta que o pé atrás do petismo em relação a Quércia tenha impedido o partido de enxergar a “importância estratégica” do PMDB de São Paulo, agora submetido á área de influência do governador tucano José Serra, o rival oposicionista mais bem-posto nas pesquisas;
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Minas: na opinião de Lula, o PT comete em Belo Horizonte pecado inverso ao que foi cometido na capital paulista. Em São Paulo, diz ele, o partido subestimou Serra. Em Minas, estaria superestimando Aécio Neves. Lula acha que, na hipótese de Aécio migrar para o PMDB, que considera “remota”, seria um aliado, não um inimigo. De resto, acredita que, ainda que permaneça no PSDB, vai infernizar a vida de Serra. O que já justificaria um tratamento diferenciado do PT;

Minas 2: O presidente avalia que, a pretexto de prejudicar a estratégia presidencial de Aécio, a direção nacional do PT adiciona veneno às já intoxicadas relações com o PSB de Ciro Gomes, outro potencial aliado de 2010. Mercê de conversas que teve com os “amigos” do PSB, Lula parece convencido de que a intransigência do PT fará com que o partido de Ciro opte por Aécio. Na prática, diz ele, a candidatura mineira de Márcio Lacerda (PSB) só existe se atrelada ao prestígio de Aécio. Para complicar, Lula diz que o PT terminará empurrando também o PMDB mineiro para o colo de Aécio. O PMDB do ministro Hélio Costa (Comunicações) enxergaria nas desavenças do PT com Aécio uma vereda de oportunidades. Trilha que poderia levar um peemedebista à posição de vice na chapa idealizada pelo governador tucano. Sob aplausos do PSB;

Salvador: Lula enxerga na capital baiana um outro “erro” do PT. Não compreende a aversão do partido à composição com João Henrique, o candidato do PMDB do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) à prefeitura de Salvador. Diz que entenderia o gesto do partido se houvesse na cidade um petista com chances de vitória. Algo que, segundo diz, “não existe.” Neste caso, afirma Lula, seu partido deveria tratar a questão local com olhos de quem tem a ambição de construir com o PMDB um plano de dimensão nacional. Vê no episódio a reiteração de um antigo "vício": a dificuldade atávica do PT de aceitar alianças que nao tragam na cabeça da chapa um petista;

Fator Dilma: um grupo de petistas, entre eles o prefeito Fernando Pimentel, de Belo Horizonte, buzina nos ouvidos do presidente a seguinte tese: por trás da movimentação do PT, estaria uma suposta resistência à candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff. Abespinhada com a preferência de Lula pela chefe da Casa Civil, o partido estaria privilegiando em 2008 o projeto de sua direção nacional em detrimento dos interesses do Planalto. A reação de Lula é de descrédito. “Parece tão absurdo, que prefiro não acreditar.”
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 3004. Fotos-matéria.

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