PENSAR "GRANDE":

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quarta-feira, abril 09, 2008

EDUCAÇÃO/UFSCar: APOSTANDO NA GENIALIDADE

Jovem de 17 anos é aceito no mestrado da UFSCar
Enquanto a maioria dos jovens de 17 anos se prepara para entrar na faculdade, Aldo Vieira Pinto dedica as suas horas de estudo para o curso de mestrado em matemática na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde pretende seguir a carreira de professor e pesquisador. Ex-aluno da rede pública de ensino, Aldo diz que seu progresso na vida acadêmica é resultado de muito estudo e dedicação e que ele não se considera superdotado. "Sempre gostei muito de estudar em casa, fora do horário de aula. Geralmente eu lia a matéria antes de ir para a escola e tinha muita facilidade em assimilar conteúdos. Por isso, pulei três anos da escola e cheguei à universidade aos 14 anos", conta. Por causa de seu desempenho acima da média, Aldo cursou as duas primeiras séries do ensino fundamental em um ano e pulou a 5ª série do ensino fundamental e também o 2º ano do ensino médio. Ele diz que nunca se preocupou em fazer algum exame para atestar se ele é ou não superdotado e que as mudanças de série aconteciam por recomendação dos próprios professores. "Os professores observavam o meu desempenho escolar e as minhas notas e, por consenso, decidiam que seria melhor eu pular alguma série. Eles achavam que seria mais produtivo para mim e assim aconteceu", diz o estudante. O jovem mestrando disse que sofreu com a diferença de idade no começo, quando saltava de série ainda criança. Ele afirma, no entanto, que depois de algum tempo fazendo terapia, superou essa dificuldade e hoje consegue lidar muito bem com a diferença de idade entre ele e seus colegas de classe. "Eu tinha problemas de relacionamento com os colegas, eu tinha dificuldade para me enturmar. Passei a freqüentar uma psicóloga e com apoio dos meus pais e professores eu consegui superar isso. Esse apoio foi fundamental para o meu crescimento", afirma o garoto.
A matemática chegou 'por acaso'
Aos 14 anos Aldo terminou o ensino médio e prestou vestibular para biologia em uma instituição particular de Lages, em Santa Catarina. Filho de uma auxiliar de cozinha e de um barbeiro, ele conta que seus pais não tinham dinheiro para pagar a mensalidade do curso e, por isso, ele migrou para o curso de matemática, que era mais barato. "Eu era muito jovem e não sabia muito bem o que queria. Como o curso de matemática era mais barato e sobraram vagas eu resolvi me matricular e cursar. Rapidamente eu me identifiquei com a carreira e não me arrependo de não ter feito biologia. Acho que isso foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida", diz. Na universidade, Aldo diz que nunca teve problemas de relacionamento com os colegas porque "já estava acostumado" com o fato de ser o mais novo da turma e despertar a curiosidade dos colegas. "Eu comentava com a minha mãe que não daria para eu fugir dessa situação. É normal na minha condição e eu aprendi a me adaptar a isso, à curiosidade das pessoas. Antes eu ficava um pouco tímido, mas hoje eu ajo com naturalidade. Com o tempo, as diferenças foram vencidas", afirma o estudante. Além de ser o mais jovem da turma, Aldo cursou os quatro anos do curso de matemática em três. Como era aluno do noturno, ele conseguia adiantar várias disciplinas durante o período da manhã. "Minha carga horária de disciplinas ficou um pouco pesada, por isso o curso foi um pouco mais trabalhoso. Mas, no geral, deu para cursar super bem", disse.
O mestrado na UFSCar
Depois de concluir o ensino superior, Aldo começou a procurar alguma instituição que o aceitasse como aluno do mestrado. Se inscreveu em várias e recebeu a resposta positiva da UFSCar, que fica no interior de São Paulo. "Eles me ligaram e ligaram na minha faculdade para falar com os professores que fizeram carta de referência sobre mim. Me aceitaram e já estamos em aula há um mês. Estou adorando", afirma o aluno, que vai dedicar os estudos para a área de equações diferenciais parciais ou análises. Aldo saiu de Lages (SC) e foi morar em São Carlos (SP). Segundo ele, a mãe e o irmão devem se mudar para a cidade quando ele chegar ao doutorado. "Por enquanto eles ficam lá e eu aqui. A experiência está sendo boa", disse. Fernanda Bassette. Do G1, em São Paulo. 0904.

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