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quarta-feira, maio 28, 2008

PAULINHO/PF: "OLHA AÍ ! , AI O MEU GURI, OLHA AÍ ..." *

Corregedor pede cassação de Paulinho


Com uma rapidez pouco usual nesse tipo de procedimento, a Mesa da Câmara recebeu, aprovou por unanimidade e encaminhou ontem mesmo ao Conselho de Ética da Casa um pedido de cassação do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado pela Polícia Federal de integrar uma "organização criminosa" supostamente criada para desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O corregedor da Casa, Inocêncio Oliveira (PR-PE), se disse tão convicto da participação de Paulinho que nem sequer criou uma comissão de sindicância para ampliar a investigação, alegando que seria "perda de tempo". Inocêncio tampouco esperou a convocação de uma reunião da Mesa Diretora. Em entrevista pela manhã, o corregedor anunciou a conclusão do seu parecer. Depois, junto com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), consultou os outros cinco membros titulares da Mesa para decidir pelo envio imediato da representação ao Conselho de Ética, a quem cabe instaurar processo. O colegiado elege hoje o seu presidente, em substituição ao deputado Ricardo Izar (PTB-SP), morto no início do mês. Entre os motivos listados para pedir a cassação, Inocêncio disse que Paulinho usou a verba indenizatória - R$ 15 mil mensais a que todo parlamentar tem direito para custear despesas fora de Brasília - para pagar pela assessoria de duas pessoas ligadas à Força: Luiz Fernando Emediato, presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), e Antonio Diniz. O corregedor ainda associou esses personagens ao caso do BNDES. Inocêncio analisou as notas e os recibos apresentados por Paulinho para justificar os gastos com a verba e afirmou que o deputado pagou por mês, tanto para Emediato como para Diniz, valores de R$ 2.250 a R$ 4.250. "Emediato e Diniz receberam mensalmente como consultores", disse o corregedor. Ambos, segundo Inocêncio, usaram a empresa Paulo de Tarso Gracia Editorial, em operação triangular para receber os valores. Segundo o corregedor, eles são, também, ligados a João Pedro de Moura, acusado pela PF de ser um dos principais envolvidos no caso do BNDES. Ex-consultor do banco, Moura foi indicado por Paulinho. O deputado justificou ontem o uso da verba indenizatória para o pagamento aos dois: "Eles prestaram assessoria econômica e assessoria parlamentar."

GRAVAÇÕES
Inocêncio também levantou os registros das entradas do ex-consultor do BNDES na Câmara feitos pela Polícia Legislativa. São imagens captadas pelas câmeras internas e os registros nominais nas entradas na Casa. Nos 15 meses do mandato de Paulinho, Moura entrou por 39 vezes pelo anexo 4 da Câmara. Há imagens dele entrando no gabinete de Paulinho 12 vezes. "Não temos a menor dúvida da culpa do deputado Paulo Pereira da Silva. É caso para perda de mandato, tranqüilamente", alegou o corregedor. "A situação é gravíssima", acrescentou. "Não tenho dúvida de que os fatos são tão claros e fortes que mostram a participação dele no esquema."

MEU GURI
No relatório, Inocêncio relaciona também o repasse de R$ 1,3 milhão feito pelo BNDES para a organização não-governamental Meu Guri, presidida por Elza Pereira, mulher do deputado, como mostrou reportagem do Estado. A PF constatou que Moura figurou como testemunha do contrato não reembolsável entre o BNDES e a ONG, em 2001. Elza já foi intimada pela PF para prestar depoimento. Independentemente de ficar constatado que o parlamentar esteve envolvido nos desvios no BNDES, o corregedor entende que há base para o pedido de cassação. Na sua avaliação, Paulinho abusou das prerrogativas, em conversa telefônica interceptada pela PF com o ex-consultor do BNDES Ricardo Tosto, na qual afirma que iria "mexer os pauzinhos" para convocar à Câmara o ministro da Justiça, Tarso Genro.
Denise Madueño, BRASÍLIA. Estadão, 2805. Foto: Marcelo Justo, Folha Imagem.
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(*)O Meu Guri. Chico Buarque. Composição: Chico Buarque. "Quando, seu moço\ Nasceu meu rebento\ Não era o momento\ Dele rebentar\ Já foi nascendo\ Com cara de fome\ E eu não tinha nem nome\ Prá lhe dar\ Como fui levando\ Não sei lhe explicar\ Fui assim levando\ Ele a me levar \E na sua meninice\ Ele um dia me disse\ Que chegava lá\ Olha aí! Olha aí! Olha aí!\ Ai o meu guri, olha aí!\ Olha aí! \É o meu guri e ele chega!\ Chega suado\ E veloz do batente \Traz sempre um presente\ Prá me encabular\ Tanta corrente de ouro\ Seu moço!\ Que haja pescoço\ Prá enfiar\ Me trouxe uma bolsa\ Já com tudo dentro\ Chave, caderneta\ Terço e patuá\ Um lenço e uma penca\ De documentos\ Prá finalmente\ Eu me identificar Olha aí! (...)".

[www.vagalume.com.br].

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