PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, novembro 13, 2008

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

13 de novembro de 2008

O Globo


Manchete: Senado sobe aposentadorias e rombo pode ser de R$ 9 bi

O Senado aprovou projeto criando um índice de reajuste para aposentadorias e pensões que, se virar lei, causará um impacto anual de R$ 9 bilhões nos cofres da Previdência Social. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta, que visaria a assegurar a recuperação do poder de compra das aposentadorias e pensões, segue agora para votação na Câmara.

O governo, que não agiu para barrá-la no Senado, tentará fazê-lo na Câmara, onde tem maioria. Esse e outros dois projetos de Paim, se aprovados, causariam impacto anual de R$ 18 bi nos cofres públicos. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), criticou o colega: "Daqui a pouco será preciso criar uma República só para os projetos do Paim."

Tramitam hoje na Câmara 105 propostas sobre aposentadorias que, se aprovadas, comprometeriam 25% do PIB com o pagamento de benefícios previdenciários até 2050. (págs. 1 e 3)

Oposição critica anistia a filantrópicas

A oposição protestou contra a decisão do governo de renovar certificados de filantrópicas suspeitas de irregularidades. Medida provisória concedeu a 2.274 entidades anistia fiscal de R$ 2,1 bilhões. (págs. 1 e 4 e editorial "Liberação geral")

Político infiel perderá mandato

O Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral permitindo que partidos políticos cassem o mandato de políticos infiéis. Pela decisão do Supremo, por 9 votos a 2, o mandato é do partido e não do parlamentar. Com isso, quem mudar de legenda depois de eleito está sujeito a ter de devolver o mandato à sigla pela qual se elegeu.(págs. 1 e 5)

Guerra do tráfico em obra do PAC

Intenso tiroteio entre policiais civis e traficantes resultou ontem na morte de três bandidos que invadiram o escritório da OAS, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Complexo Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, em Copacabana e Ipanema. Cinco suspeitos foram presos e três policiais feridos. Os tiros assustaram a vizinhança. (págs. 1, 12 e 13)

Petrobras: gastos em alta; receita em queda

Revelado no balanço do terceiro trimestre, o aumento de gastos da Petrobras - num cenário de preços em queda do barril do petróleo - derrubou a cotação das ações da empresa em 13,75% ontem. Com grande peso no índice da Bovespa, a Petrobras acabou arrastando a Bolsa para uma desvalorização de 7,75% no dia. O dólar subiu 2,92%, para R$ 2,29.

- A Caixa Econômica Federal anunciou uma linha de R$ 2 bilhões para financiar a compra de eletrodomésticos e eletrônicos. (págs. 1 e 21 a 25)

Cacciola tem pena de 13 anos mantida

O ex-banqueiro Salvatore Cacciola vai continuar em Bangu 8. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região manteve a sua condenação a 13 anos de prisão pela quebra do Marka. (págs. 1, 28 e 29)

Secretário quer preservar a Zona Sul

Anunciado pelo prefeito eleito Eduardo Paes como secretário de Urbanismo, Sérgio Dias pregou a defesa da Zona Sul contra a especulação imobiliária: "A Zona Sul não comporta mais crescimento urbano, a lotação está esgotada." (págs. 1 e 17)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Caixa dá R$ 2 bi para financiar consumo

Em mais uma ação do governo para tentar minimizar o efeito da crise global, a Caixa Econômica Federal lançou uma linha de R$ 2 bilhões destinada a pequenos e médios varejistas para financiamento de bens de consumo, como eletrônicos, eletrodomésticos e móveis. O financiamento, como foco no consumidor de baixa renda, tem limite de R$ 10 mil, com pagamento em até 24 meses. Segundo a Caixa, não haverá juros para varejista na operação, e a taxa cobrada dos clientes será decidida junto com o banco. Milton Kruger, superintendente da CEF, disse qua a linha de crédito começou a ser elaborada há mais de um ano, antes da crise , e que seu objetivo é liberar o capital de giro dos comerciantes. A Associação Comercial de São Paulo elogiou a medida . Para analistas, porém a cautela dos clientes será um entrave maior ao consumo qua a falta de crédito. (Págs. 1 e B 1 )

MP que viabiliza venda de bancos ao BB é aprovada

A Câmara aprovou, com restrições, a medida provisória que autoriza bancos estatais a adquirirem instituições financeiras e empresas em dificuldade e viabilizar a venda da Nossa Caixa para o BB (Banco do Brasil). O governo aceitou mudanças na MP, como prazo até 2011 para as compras, mas conseguiu aprovar as principais propostas. (Págs. 1 e B 3 )

Petrobras decide encerrar fase de perfuração na área do pré-sal

A Petrobras encerrou a fase de perfuração na área do pré-sal na bacia de Santos e vai desenvolver a produção nos campos já descobertos. Diante da crise, a estatal decidiu priorizar projetos que gerem caixa mais rápido. Um dia após a companhia anunciar lucro recorde, suas ações recuaram 13,75%, puxando para baixo a Bovespa, que caiu 7,75%. A queda dos papéis da empresa é atribuída à alta de R$ 2,4 bilhões na despesa operacional. (Págs. 1 e B 4 )

Defesa de Dantas pede anulação de processo por atuação da Abin

A defesa de Daniel Dantas pediu a justiça a anulação dos processos penais e inquéritos resultantes da Operação Satiagraha, da PF, que levou á prisão do banqueiro. Os advogados alegam suposta ilegalidade da ação da Abin na investigação e querem levar o caso ao Supremo Tribunal Federal. Ao menos 62 agentes da agência integraram a operação. A Procuradoria diz que as provas foram colhidas com autorização judicial. (Págs. 1 e A 6 )

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O Estado de S. Paulo


Manchete: EUA mudam plano anticrise e bolsas voltam a despencar

As bolsas de valores tiveram quedas expressivas em todo o mundo ontem, em razão de uma série de notícias negativas. Além dos sinais cada vez mais claros de recessão global, o Tesouro dos EUA decidiu mudar o foco do pacote de ajuda de USS 700 bilhões para o sistema financeiro. Em vez de comprar ativos podres de bancos, conforme havia sido originalmente anunciado, o governo dará prioridade à injeção de capital para estimular o crédito.

O secretário do Tesouro, Henry Paulson, reconheceu que a melhor saída para a crise é atacar de frente a falta de capital. Outro elemento de tensão é a Rússia - um dos Brics, grupo de emergentes que inclui o Brasil -, que enfrenta graves problemas de câmbio e teve de elevar juros para frear a saída de capitais.

No Brasil, o cenário piorou em razão de avaliações negativas sobre o balanço da Petrobrás. Embora tenha registrado lucro recorde no terceiro trimestre, a empresa apresentou também alta inédita de custos operacionais. E o preço do petróleo continua em queda: ontem, nos EUA, fechou em US$ 56,16. Nesse contexto, a Bovespa recuou 7,75% - no ano, acumula uma queda de 46,19%. Já a Bolsa de Nova York teve baixa de 4,73%. (págs. 1 , B1 e B3)

Número

13,75% é o quanto caíram as ações preferenciais da Petrobrás no pregão de ontem na Bovespa (pág.1)

Dólar vai a R$2,29 mesmo após leilão do BC

O dólar fechou em alta de 3,20%, a R$ 2,293. A cotação subiu mesmo com a venda de US$ 1,324 bilhão pelo Banco Central. Dados do BC mostram que caiu 51,3% a média diária de crédito para exportadores na primeira semana do mês em comparação com outubro. Nesse período, deixaram o País cerca de US$ 565 milhões.(págs.1 e B4)

Estoque alto: enquanto o crédito não chega

A crise econômica já mostra reflexos nos pátios das montadoras. Fabricantes e revendas encerraram outubro com quase 300 mil carros em estoque (na foto, pátio da Volkswagen, em São Bernardo). Nos EUA, a informação de que o Congresso prepara socorro para as montadoras, em especial a General Motors, deu impulso às ações da empresa. (págs. 1 e B6)

Aprovada MP da compra de bancos por BB e CEF

A Câmara aprovou a medida provisória que permite ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal comprar partes de instituiçôes financeiras públicas e privadas. A CEF poderá ainda adquirir empresas do ramo que quiser, como construção civil. O texto abre crédito de R$ 3 bilhões para empresas que estão no PAC. (págs. 1 e B9)

Artigo: Cada país, uma crise

Antônio Palocci: o impacto da crise difere em cada país, exigindo ações específicas. (págs. 1 e A2)

Notas e informações: É preciso olhar para a China

Com o mundo rico em recessão, a China se torna concorrente ainda mais temível para o Brasil e mostra disposição de não ceder um palmo no terreno conquistado no mercado global. (págs. 1 e A3)

Há corrupção na Funasa, diz Temporão

O ministro José Gomes Temporão (Saúde) acusou a Funasa, que integra seu ministério, de ser corrupta e ter serviços de baixa qualidade. A Funasa é reduto do PMDB, partido de Temporão. (págs. 1 e A9)

Parlamentar que trocou de partido já pode ser cassado

Ao julgar duas resoluções do TSE que disciplinaram o processo de perda de mandato por infidelidade partidária, o Supremo Tribunal Federal autorizou ontem a cassação dos parlamentares que trocam de partido sem justificativa. Segundo o TSE, há cerca de 2 mil pedidos de cassação de mandato de parlamentares federais, estaduais e municipais infiéis. (págs. 1 e A13)

Saúde: Processos por erro médico disparam

Neste ano, 360 ações chegaram ao STJ, contra apenas 23 em 2001. (págs.1 e A21)

Novo relatório da PF mantém acusações contra Dantas

A Polícia Federal chegou a novos indícios sobre atividades financeiras supostamente ilícitas envolvendo o banqueiro Daniel Dantas. O relatório reforça suspeitas levantadas pelo delegado Protógenes Queiroz no âmbito da Operação Satiagraha, questionada por diversas irregularidades. O documento da PF é parcial, mas já está com a Justiça. (págs. 1 e A4)

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Jornal do Brasil


Manchete: Pacote dos EUA muda e privilegia consumidor

O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, anunciou mudanças de foco no pacote anticrise de US$ 700 bilhões. O dinheiro vai também para empresas não bancárias, privilegiando o consumidor por meio de companhias de cartões de crédito e de financiamento automobilístico e estudantil. O objetivo inicial era comprar papéis podres das carteiras dos bancos. Da Itália, o presidente Lula afirmou que Barack Obama "não pode fracassar". (págs. 1, A18 e A19)

Gasto com juros é maior que em saúde e educação

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada revela que, entre 2000 e 2007, o Brasil gastou com juros da dívida pública mais que o dobro do investimento em educação e saúde. Mas o Ipea aponta: houve uma queda de 10% na diferença entre os menores e os maiores salários do país. (págs. 1, A2 e A4)

Cimento Social não será reativado

O Exército confirmou ontem que as obras do Cimento Social, interrompidas desde junho no Morro da Providência, no Centro do Rio, não serão retomadas. Apenas 60 das 800 casas previstas foram reformadas, e muitas delas estão inacabadas. (págs. 1 e Cidade A11)

Base do PAC vira esconderijo de bandidos

Operação da polícia para prender traficantes e assaltantes no Pavão-Pavãozinho-Cantagalo terminou com quatro mortos e cinco feridos. No confronto, bandidos se esconderam no escritório da construtora OAS, responsável pelas obras do PAC no local. (págs. 1 e Cidade A14)


Jandira quer mais do que música na Cidade da Música

A futura secretária municipal das Culturas do Rio, Jandira Feghali, quer ampliar o uso da Cidade da Música, polêmica obra de Cesar Maia. Para bancá-la, promete recorrer ao setor privado. (págs. 1, Informe JB e A4)

Currículo de peso no urbanismo

Rio Orla, Vila do Pan, Eco Orla e Pontal do Tim Maia são referências que levaram o engenheiro Sérgio Moreira Dias à secretaria municipal de Urbanismo. Os desafios agora são tornar residencial o Centro, renovar a Leopoldina e preservar a identidade da Zona Sul. (págs. 1 e Cidade A16)

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Correio Braziliense


Manchete: Aos 12 anos, menino rouba, trafica e mata

Ele tem cinco passagens pelo Caje e um impressionante histórico de violência. Conhecido como “Perigoso” ou “Coração Gelado”, um garoto franzino é o líder de uma gangue que aterroriza moradores de Santa Maria. Chefe da quadrilha, cumpre medida social porque há 30 dias matou uma mulher durante assalto. Os integrantes que ainda estão nas ruas organizam a venda de drogas na vizinhança, especialmente rohypnol e maconha. Os adolescentes mantêm até uma milícia na escola da comunidade. (págs. 1, 35 e 36)

Menos verba para reféns do abandono

Projeto do Orçamento da União em 2009 reduz em 8% recursos para atender crianças vítimas de violência sexual. (págs. 1 e 14)

R$ 2 bi para aquecer vendas

Caixa Econômica Federal cria linha de crédito destinada ao financiamento de móveis e eletrodomésticos, tudo para manter os negócios em alta rotação no fim do ano e evitar que a crise mundial passe do ramo financeiro para a economia real no Brasil. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 23)

Délio contrata empresa do próprio Délio

Produtora de TV do ex-chefão do Detran Délio Cardoso é subcontratada desde 2007 para filmar blitzes. Tudo sem licitação. (págs. 1 e 39)

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Valor Econômico


Manchete: Bancos pequenos recebem R$ 31 bi com medidas do BC

Os bancos pequenos e médios já receberam uma injeção de R$ 31 bilhões para enfrentar a crise de liquidez. Até ontem, o Banco Central (BC) liberou em depósitos compulsórios R$ 21 bilhões para essas instituições. Outros R$ 1O,208 bilhões foram injetados pelos grandes bancos sob a forma de compra de carteiras de crédito. Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ganhou um reforço de RS 6 bilhões para ajudar essas instituições.

Os grandes bancos usaram apenas um terço dos depósitos compulsórios liberados para a compra de carteiras de crédito de instituições menores que enfrentavam problemas de caixa, segundo dados oficiais do Banco Central. Balanço feito pela autoridade monetária mostra que, até ontem, os RS 1O,208 bilhões utilizados com essa finalidade equivaliam a pouco mais de um terço do total de RS 29,5 bilhões de compulsórios liberados para a compra de carteiras.

Amanhã, começa a punição para as instituições financeiras que não adquiriram esses ativos. Os grandes bancos terão uma perda de receita estimada em RS 2,652 bilhões com o corte de remuneração sobre os depósitos compulsórios determinado pelo BC.

Em setembro, o BC incentivou a compra de carteiras de crédito com a liberação de recursos dos compulsórios para socorrer bancos pequenos e médios que sofriam com problemas de falta de liquidez, em virtude dos efeitos da crise internacional sobre o Brasil. Mas, como os resultados ficaram aquém do esperado, o BC resolveu endurecer as regras. Os dados tabulados até agora mostram que a punição não teve os efeitos desejados: os bancos preferiram perder remuneração sobre os depósitos compulsórios a comprar ativos de instituições pequenas que enfrentam dificuldades de liquidez.

Desde setembro, os recolhimentos dos depósitos compulsórios feitos pelos bancos foram reduzidos em R$ 56 bilhões. Mas o BC recolheu esses recursos de volta com a venda de titulas públicos, por meio de operações compromissadas, para evitar que o excesso de dinheiro em circulação provoque aceleração da inflação. (págs. 1 e C5)

Paulson altera plano e bolsas reagem mal

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, descartou ontem o plano de adquirir ativos problemáticos dos bancos americanos. Falando ao Congresso, Paulson disse que prefere usar os US$ 700 bilhões do pacote de resgate para a capitalização de bancos e de outras instituições não financeiras.

Os mercados não gostaram da mudança. A Bolsa de Nova York fechou em queda de 4,7%, O Índice Bovespa foi contagiado e teve baixa de 7,75%, aos 34.373 pontos, também afetado pela decepção com os resultados de Petrobras. As preferenciais da estatal tiveram queda de 13,75% e as ordinárias, de 13,25%. O dólar subiu 2,9%, para RS 2,29. (págs. 1, C1, C2, D1 e D2)

Crise européia

A produção industrial na zona do euro caiu mais que o esperado em setembro, aumentando os temores de contração da economia, que teria entrado tecnicamente em recessão no terceiro trimestre. A queda foi de 1 ,6% em relação a agosto e de 2,4% na comparação com setembro do ano passado. (págs. 1 e A8)

Idéias

Eliana Cardoso: ao contrário do governo americano, o brasileiro não pode adotar a medicina keynesiana. (págs. 1 e A2)

Idéias

Lena Levinas e João Sicsú: a hora de aprofundar as políticas sociais responsáveis é agora. (págs. 1 e A11)

Royalties de petróleo já diminuem

Com a cotação perto de USS 150 o barril, Estados, municípios e a União se beneficiaram com o pagamento de royalties do petróleo. Projeções de mercado indicam que esses valores devem superar os RS 20 bilhões em 2008, muito acima dos RS 14 bilhões do ano passado.

Com a queda dos preços, que ontem estavam em USS 56, Estados e municípios produtores de petróleo prevêem redução de até 25% nas transferências - a principal fonte de recursos para alguns governos locais.

A queda já será sentida na arrecadação deste mês. Em números absolutos, o impacto maior ocorrerá na receita fluminense. No orçamento para 2009, o Estado do Rio previu uma receita de RS S,8 bilhões com royalties, mas caso a produção de petróleo da Petrobras não compense a queda no preço esse valor poderá ficar entre RS 4,5 bilhões e RS 5 bilhões. Seria uma queda de cerca de 25% sobre os R$ 6,5 bilhões que devem ser arrecadados com royalties em 2008. (págs. 1 e A12)

Demanda por aço deve cair 30%

A demanda por aço no primeiro trimestre de 2009 deve diminuir até 30%. No caso de chapas laminadas, usadas na carroceria dos automóveis, na linha branca e em máquinas e equipamentos, a expectativa é mais pessimista. A rede de distribuição, importante termômetro da indústria de aços planos, espera queda de pelo menos 80 mil toneladas nas vendas mensais entre janeiro e março, em comparação com o ritmo observado até outubro.

O recuo já será sentido em novembro, que marcará a primeira queda no segmento em anos, prevê Christiano Freire, presidente da Frefer, dona de 4% do mercado, e do Inda, entidade que reúne a maior parte das empresas de distribuição. "A ordem é baixar estoques e vender o que for possível para fazer caixa", diz. Os distribuidores operam com 825 mil toneladas em estoque, quase três meses de vendas.

O resultado do quarto trimestre será um termômetro para o desempenho da economia em 2009 e as projeções já apontam desaceleração - 3% a 4% em relação ao mesmo período de 2007, uma perda de fôlego ante a expansão dos três trimestres deste ano, de 9%, 6,1%' e 5% (projeção). As previsões das consultorias para o Produto Interno Bruto de 2009 variam de 2% a 3,3%. (págs. 1, B1 e A4)

Menos adubo e mais reza para S. Pedro

Em safra marcada por aumento de custos e oferta de crédito restrita, os produtores de soja do Mato Grosso torcem para que um bom regime de chuvas compense a menor aplicação de adubos. Os preços do grão despencaram desde o pico histórico, atingido em julho, e o custo do fertilizante disparou, o que aumenta a expectativa pela ajuda do clima.

A alta do câmbio encareceu os insumos importados, como os defensivos, mas também poderá ser decisiva para o equilíbrio das contas quando a produção começar a ser exportada. Por enquanto, a incerteza é a tônica do campo. "Estou pensando em quitar dívidas e, no futuro, largar a lavoura. É uma pena", diz Olívio Frick, que cultiva 2,5 mil hectares de soja em Alto Araguaia (MT). (págs. 1 e B11)

Operações com ACCs são as menores desde o agravamento da crise (págs. 1 e C2)


Negócios em "private equity" avançam apesar da crise (pág.1 e Valor Financeiro)


TRF confirma pena de Cacciola

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve a sentença de primeira instância que condenou Salvatore Cacciola à pena de 13 anos de reclusão. Com a decisão, o ex-banqueira continuará preso no presísdio Bangu 8, zona oeste do Rio. (págs. 1 e C12)

Joint venture naval

A WTorre espera concluir no início de 2009 as negociações para fusão de sua subsidiária na área de petróleo e gás com um parceiro asiático. Com a associação, o grupo pretende ampliar as instalações no porto de Rio Grande (RS) e ingressar no mercado de construção de navios. (págs. 1 eB6)

Azul prepara decolagem

A Azul Linhas Aéreas recebeu ontem da Anac o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo. A expectativa da companhia é iniciar a venda de passagens no máximo até 1º de dezembro, com estréia prevista para o dia 15. (págs.1 e B4)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Nossa Caixa pode custar um “Bradesco” ao BB

As negociações para a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil (BB) rendem especulações e muitas contas no mercado financeiro. Para a maior parte dos especialistas, o BB deve pagar um preço alto pelo banco estadual paulista. A medida de referência usada nos cálculos é a relação entre o preço e o valor patrimonial das ações.

Caso os rumores mais recentes se confirmem e a instituição seja adquirida por R$ 7 bilhões, a Nossa Caixa teria uma avaliação equivalente a duas vezes o patrimônio. Para se ter uma idéia, trata- se de um múltiplo superior ao do próprio BB e próximo ao de grandes bancos privados como o Bradesco, cuja ação é negociada a 2,1 vezes o patrimônio.

A rentabilidade da Nossa Caixa, porém, representa pouco mais da metade alcançada por BB e Bradesco. Ou seja, o banco deve pagar mais do que ele próprio vale no mercado por uma instituição que possui um retorno muito menor. E a baixa rentabilidade não deve ser revertida tão cedo, já que o balanço do banco paulista sofre um impacto trimestral de cerca de R$ 150 milhões, por conta da aquisição da folha de pagamento do funcionalismo estadual. Tanto o BB como a instituição paulista divulgam hoje o balanço do terceiro trimestre, o que deve trazer ajustes a essa relação.

Desde que anunciou a intenção de adquirir a Nossa Caixa em maio, os papéis do BB perderam metade do valor de mercado, a maior queda entre as principais instituições financeiras listadas na BM&FBovespa. Muitos investidores preferiram “mudar de lado”, vendendo papéis do BB e comprando da Nossa Caixa com a perspectiva de conclusão do negócio.(págs. 1 e B1)

Opinião

Nelson Rocco: Pacotes dos governos federal e paulista de ajuda às montadoras tentam manter emprego, mas não exigem contrapartidas.(págs. 1 e A2)

Renda do trabalhador recua

A estabilidade econômica e os programas sociais contribuíram para reduzir a desigualdade social nos últimos 17 anos. A renda do trabalhador, no entanto, caiu neste período, segundo estudo do Ipea. (págs. 1 e A5)

Opinião

Rodrigo da Rocha Loures: Para restabelecer a confiança dos empresários é preciso acelerar as reformas e cortar até dois pontos percentuais na taxa Selic.(págs. 1 e A3)

Paulson muda linha do pacote e derruba bolsas

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, anunciou ontem que o governo norte-americano não vai mais comprar os ativos podres ligados a contratos de crédito imobiliário — que evoluíram para a crise do subprime — das instituições financeiras em dificuldade. Em vez disso, o governo avalia que pode ser mais eficaz investir diretamente na compra de ações desses bancos.

Em entrevista para explicar os novos rumos do pacote de ajuda de US$ 700 bilhões, Paulson afirmou que também pretende empregar parte dos recursos para aliviar as pressões sobre o crédito ao consumidor.

As declarações de Paulson puxaram para baixo as bolsas. O índice Dow Jones despencou 4,73% e o Nasdaq, 5,17%. Na Europa, Londres perdeu 1,52%, Frankfurt, 2,96%, e Paris, 3,07%. No Brasil, o Ibovespa amargou 7,75% de baixa. (págs. 1 e B3)

BM&FBovespa quer vender seus produtos no exterior

A BM&FBovespa, empresa surgida com a fusão entre as bolsas de ações e de derivativos do País, quer aproveitar o agravamento da crise global para vender produtos e serviços. Um deles é o sistema de circuit breaker, acionado quando o principal índice de ações brasileiro — o Ibovespa — registra perdas superiores a 10% em uma sessão. “A bolsa da Rússia tem enfrentado muitas dificuldades nesse sentido, com o mercado tendo de fechar de um dia para outro”, afirmou ontem o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, durante a divulgação dos resultados trimestrais da empresa.

No trimestre, a BM&FBovespa registrou lucro líquido de R$ 235 milhões, montante 15% superior ao alcançado no mesmo período do ano passado. Mesmo com o resultado positivo, a bolsa brasileira já começa a sofrer os efeitos da crise. Nos sete primeiros pregões do mês, os volumes negociados em derivativos recuaram 40%. O mercado acionário registrou queda de 35% no período. (págs. 1 e B5)

Caixa entra na briga do varejo com R$ 2 bi

A Caixa Econômica Federal vai financiar os pequenos e médios varejistas, estimulando a concorrência com as gigantes do setor, que têm parcerias com instituições financeiras. Para isso, o banco abriu uma linha de crédito de R$ 2 bilhões. Para os primeiros contratos assinados ontem com as redes Baú Crediário (SP), América Móveis (SC), Tradição Móveis (PE) e Certel (RS), foram
disponibilizados R$ 100 milhões.

Com o chamado Crediário Caixa Fácil será financiada a compra pelo consumidor de eletrodomésticos, eletrônicos e materiais de construção, até o limite de R$ 10 mil. (págs. 1 e C10)

Consórcios ampliam ganhos

Muitos setores estão sendo afetados pela crise financeira global, mas o de consórcios automotivos se apresenta como exceção, mostrando importantes ganhos em setembro e outubro. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Michelin não acredita em recessão

Ao contrário da maior parte da cadeia automotiva, a Michelin está com a produção a plena carga no Brasil. A empresa, que lançou ontem um pneu para semi-reboques, projeta até abrir uma nova fábrica ou ampliar a capacidade das duas que já tem — em Itatiaia e Campo Grande (RJ) — para suprir a produção de automóveis e picapes. Embora nem o valor do investimento nem o local da construção estejam definidos, a multinacional francesa confirma a manutenção dos investimentos de US$ 1 bilhão programados para o País até 2011.

“A crise está forte na América do Norte e na Europa, mas a matriz está confiante de que não haverá recessão no Brasil”, disse Nour Bouhassoun, diretor de marketing e vendas de pneus de carga da Michelin América do Sul. “Os planos da companhia visam o longo prazo.”

Para atender à grande demanda do mercado brasileiro ao longo do ano, a Michelin já havia ampliado a capacidade de produção de pneus de automóveis na unidade de Itatiaia — de 1 milhão para 2 milhões de unidades por ano. Já na fábrica de Campo Grande, a empresa ampliará a capacidade atual de pneus de caminhão de 1,5 milhão para 2,3
milhões de unidades por ano até 2010.

O secretário do Tesouro americano, Henry Paulson, declarou ontem que os US$ 700 bilhões aprovados pelo Congresso são para ajudar as instituições financeiras, não as montadoras americanas em dificuldades. “Sei que as montadoras de automóveis são importantes, mas o plano de resgate concebido pelo Tesouro tem por objetivo dirigir-se ao setor financeiro”, disse.

Em Washington há quem considere que seriam necessários US$ 50 bilhões para socorrer a indústria automobilística, diante dos prejuízos bilionários acumulados neste ano.(págs. 1 e C1)

Mercado imobiliário: Receita cai, mas metas continuam ambiciosas

A turbulência financeira provocou uma revisão no desempenho de construtoras e incorporadoras, o que causou reflexos negativos no faturamento das imobiliárias. Este é o caso da Fernandez Mera, que não conseguirá atingir os R$ 2,5 bilhões previstos para este ano, ficando 15% abaixo desse total. Apesar disso, segundo Gonzalo Fernandez, vice-presidente da empresa, a estratégia é agilizar a expansão em novos mercados, como Rio de Janeiro e Florianópolis. (págs. 1 e D2)

Grandes marcas precisam defender território global

Para Philip Kotler, considerado uma autoridade mundial na área de marketing, as empresas têm dois desafios pela frente: defender o mercado que detêm diante da invasão de marcas mundiais, que muitas vezes vêm de empresas menores, e desenvolver marcas fortes nos âmbitos regional e global. “Esses desafios também servem para o Brasil”, disse Kotler. (págs. 1 e C5)

A volta das marcas “talibãs”

A redução do consumo, em função das turbulências na economia global, pode fazer surgir uma nova onda de marcas “talibãs”, que são de baixo valor e não têm estratégia de marketing consolidada. (págs. 1 e C5)

Obama manda Madeleine ao G20

O presidente eleito Barack Obama pediu a Madeleine Albright, ex-secretária de Estado de Bill Clinton, que o represente na reunião do G20, que começa amanhã em Washington, para discutir saídas para a crise. (págs. 1 e A12)

Concorrência

Arthur Badin assume o Cade e defende mudanças (págs. 1 e A10)

Teles pedem mais prazo para pagar freqüência

As operadoras celulares pediram à Anatel prorrogação do pagamento da 2ª parcela da faixa de freqüência de 3ª geração (3G), a vencer em 10 de dezembro. Os presidentes da Oi, Luiz Eduardo Falco, e da Vivo, Roberto Lima, temem que a crise financeira restrinja a captação de novos recursos. Ontem a Oi informou a saída do diretor financeiro, José Luis Salazar. (págs. 1 e C7)

Avicultura

Embarque de frango cai 8% em outubro (págs. 1 e B11)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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