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terça-feira, fevereiro 10, 2009

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] "A ÓPERA DO MALANDRO" *

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Ex-corregedor diz que sofre "perseguição"e deixa o DEM


MARIA CLARA CABRAL. ANDREA MICHAEL.
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Em carta enviada ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), pedindo a renúncia da segunda-vice-presidência da Mesa e da corregedoria da Casa, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) alegou que seu partido exerceu "perseguição pessoal através de execração pública". No final do dia de ontem, o deputado também ingressou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com pedido de desfiliação do DEM.

O congressista é acusado de omitir da sua declaração de bens um castelo em Minas, que está à venda por R$ 25 milhões. É também investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por apropriação ilegal de contribuições ao INSS feitas por seus empregados.

Moreira nega todas as acusações. Na carta a Temer, diz que sua eleição para a Mesa, "que era para ser um momento de alegria, vem se tornando uma sangria desatada pautada em mentiras, inverdades, jogo de retóricas, que resultam em ataques sem qualquer respaldo empírico e de forma indiscriminada, extrapolando os limites da natureza humana, colocando em risco a minha integridade física e moral, bem como a de meus familiares".

Na ação ao TSE, o deputado diz que sua candidatura avulsa, vitoriosa à segunda-vice-presidência da Câmara e contrária à orientação do DEM, foi o fato "propulsor" de "perseguição política com grave discriminação pessoal do requerente, dentro do seu próprio partido, que se mostrou insatisfeito com a vitória democrática de seu filiado". O candidato oficial do partido era Vic Pires (DEM-PA).

Tal acontecimento, continua o congressista no pedido de 14 páginas apresentado ao TSE, levou à advertência que o DEM lhe fez, através de nota à imprensa, sem nem sequer ouvi-lo. Assim, argumentou ter sido perseguido por fatos inverídicos: a não-declaração ao fisco de um castelo e o teor de um inquérito em tramitação no STF.

Moreira diz que o castelo foi doado a dois filhos seus, em cujas declarações de renda o bem estaria registrado. Quanto ao inquérito, afirma que não pode ser condenado por um caso que não teve nem a procedência da acusação apreciada pela corte.

O relator do caso no TSE será Felix Fischer que, após ouvir o DEM, levará seu voto ao plenário. Se o pedido for deferido, Moreira não perde o mandato.
Apesar de o congressista ter pedido a desfiliação no TSE, o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia (RJ), confirmou que a sigla, reunida hoje, deve expulsar sumariamente o deputado envolvido nas denúncias e, posteriormente, pedir o seu mandato no tribunal.

Eleição
Diante da renúncia de Moreira, a Câmara deve realizar nova eleição para a escolha do novo segundo-vice já amanhã. A dúvida é se o eleito acumulará a função de corregedor ou se os cargos serão desvinculados.
Há parlamentares que defendem que a votação desse projeto seja adiada. Ontem, no entanto, Temer disse que a disposição de votar hoje o texto está mantida. "Ainda há a necessidade de desvincular os dois cargos. O tema está na pauta", disse, ressaltando que o DEM deve ficar com os dois postos.
Nem o próprio partido, no entanto, está seguro sobre a mudança. A base do governo também promete reagir contra os dois cargos para o DEM, que enfrenta dificuldades para escolher quem disputará a eleição. O partido ainda está à procura de um nome que "não crie constrangimento nem mal-estar no Congresso", nas palavras do próprio líder da sigla na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).
Petistas já avisaram que não votam em Vic Pires e prometem atrapalhar a segunda eleição caso ele insista em concorrer. "Ele tem dificuldades na bancada por conta da oposição que faz ao governo da petista Ana Júlia no Pará e por suas atuações em CPIs", disse Maurício Rands (PT-PE).
Disputaram com Vic Pires a indicação oficial do partido Jorginho Maluly (SP) e João Oliveira (TO). Agora, o nome mais cotado é o de Roberto Magalhães (PE). Uma das alternativas seria deixar Pires com um dos cargos e Magalhães com o outro. O nome do DEM sai da reunião de hoje, que discutirá a expulsão de Moreira do partido. Rodrigo Maia também avisará que candidatos avulsos sofrerão as penalidades previstas pelo regimento interno.
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1002200902.htm
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(*) A "ÓPERA DO MALANDRO"

A Ópera do malandro, de Chico Buarque de Holanda, estreou em julho de 1978, no Rio de Janeiro. Era época da ditadura militar e o Brasil ainda atravessava um período de repressão, menos intensa que nos "anos de chumbo", é bem verdade. (...) Mas a Ópera continua absolutamente atual, se lembrarmos a crise de um País entregue à falcatrua, ao comércio de bundas, ao capital estrangeiro, à corrupção – questões prementes desde o final dos anos 70, quando a peça foi escrita.

O texto, baseado nas Ópera do mendigo, de John Gray (de 1918) e na Ópera dos três vinténs, de Bertold Brecht e Kurt Weill (de 1928), é ambientada num bordel e retrata a malandragem brasileira, em espetáculo musical, com composições de Chico Buarque de Holanda.

http://www.estacio.br/rededeletras/numero2/persona/opera.asp
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