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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

O ''CONGRESSO'' TEM NOME: JOSÉ SARNEY

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José Sarney é eleito presidente do Senado com 49 votos

Do UOL Notícias; em Brasília*

O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) é o novo presidente do Senado Federal, eleito nesta segunda-feira (2) com 49 votos, para o biênio 2009-2010. Seu único adversário, Tião Viana (PT-AC), conseguiu 32 votos. A vitória do senador peemedebista no Senado pode influenciar a votação na Câmara, que tem em Michel Temer, presidente do partido, o grande favorito.

Quem é José Sarney

  • Senador José Sarney de Araújo Costa, 78, assume a presidência do Senado pela terceira vez. Senador ininterruptamente desde 1991, foi também presidente da República entre 1985 e 1990 (foto)

  • Depois de apoiar o regime militar e de sua passagem pela Presidência, Sarney apoiou os governos Itamar, FHC e Lula

  • Sarney é escritor e membro da Academia Brasileira de Letras.


O resultado confirma o favoritismo da campanha tardia de Sarney, oficializada pelo partido há menos de uma semana da votação. Com o apoio de última hora do PSDB a Viana, chegou-se a apostar em uma disputa equilibrada, o que não ocorreu. Sarney venceu com folga.

Apesar dos apoios oficiais, os dois lados da disputa já contavam com eventuais "traições" de senadores na hora do voto, que foi secreto. O PSDB chegou a ameaçar com punição os que não votassem em Tião Viana. Antes do início da votação, os líderes puderam discursar e anunciar o posicionamento de seus partidos ou bancadas. A maior parte dos que se manifestaram fazia parte do grupo favorável a Viana e destacavam que o candidato traria "mudança" ao Senado.

José Agripino (RN), líder do DEM, fez uma defesa sucinta da candidatura de José Sarney, dizendo que ele representaria "equilíbrio" para o país. Destacou ainda a experiência e a influência do ex-presidente da República.

Coube, assim, ao próprio candidato defender sua posição. "Não me chamem de velho que não tem gosto pela inovação", destacou. Ele rebateu um trecho do discurso do seu oponente, no qual Viana, citando o escritor Pedro Nava, dizia que "experiência sem compromisso é como um carro guiado a noite com os faróis para trás". "Nunca andei com os faróis para trás", afirmou o ex-presidente da República. "O espírito público não envelhece. Eu me sinto como um jovem se sente ao assumir responsabilidades", acrescentou.

Sarney ressaltou seu compromisso com a aprovação das reformas política e tributária e defendeu o fim do grande volume de medidas provisórias "que achincalha o parlamento". Disse ainda que "nunca foi capacho do governo", ao contrário, sempre foi "protetor e zeloso da minoria". Esta é a terceira vez que Sarney ocupa a Presidência do Senado. Ele também cumpriu os mandatos de 95 a 97 e de 2003 a 2005.

Após agradecer a eleição, Sarney suspendeu a sessão, que deve ser retomada às 16h, para a eleição de outros cargos da Mesa Diretora do Senado.

"Eu não queria"
Na abertura e no encerramento de seu discurso pré-votação, José Sarney destacou que não "desejava" ser candidato à Presidência do Senado, mas que atendeu a uma "convocação" dos colegas. Ao entrar na disputa, ele deixou de fora o atual presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que havia declarado sua vontade de se reconduzir ao cargo. Garibaldi não chegou a cumprir um mandato completo, tendo assumido a presidência da Casa no fim de 2007, depois da renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL).

O novo presidente do Congresso participará ainda nesta segunda-feira de cerimônia com o novo presidente da Câmara dos Deputados e com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. Também conduzirá o processo de escolha dos integrantes da Mesa Diretora do Senado, que têm entre suas atribuições convocar sessões extraordinárias e ditar a pauta do Plenário. Em tese, a distribuição dos cargos entre os partidos deve seguir o critério da proporcionalidade. Na prática, contudo, o que impera são os acordos políticos.

Sarney assume a presidência em um momento delicado da vida política da sua família. Sua família sofreu revezes eleitorais na última eleição municipal nos dois Estados em que sua família atua, o Maranhão e o Amapá.

Atualmente, seus dois filhos passam por situações delicadas. Sua filha Roseana Sarney (PMDB-MA), com problemas de saúde, possui um aneurisma cerebral e, por causa dele, deve fazer uma cirurgia delicada nas próximas semanas.

Eleito, Sarney defende independência e autonomia do Senado

"A paixão pela vida pública é maior do que a paixão pela própria vida e é a serviço dessa paixão que aqui estou", disse Sarney no seu 1º discurso após a eleição.


Enquanto isso, irá a julgamento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o mandato do governador maranhense Jackson Lago (PDT), acusado de uso da máquina do Estado em seu favor. Caso Lago seja cassado, Roseana deve assumir como a nova governadora do Estado. Ela foi a segunda colocada no pleito estadual de 2006.

Já o seu filho, o empresário Fernando Sarney, é alvo de investigações da Policia Federal na Operação Boi Barrica. Sua empresa é suspeita de formar caixa dois utilizados nas eleições de 2006.

O mandato de Sarney no Senado acaba em 2010 quando, se quiser continuar no cargo, terá de se submeter a uma nova eleição.

Trajetória Política
José Sarney de Araújo Costa, maranhense da cidade de Pinheiro, teve seu primeiro mandato como deputado federal em 1958, pela UDN. Em 1966, foi eleito governador do Maranhão. Nesta ocasião, foi tema do documentário "Maranhão 66", dirigido pelo cineasta Glauber Rocha.

Sua família e seus aliados foram eleitos seguidamente no Estado desde então, processo interrompido somente em 2007, com a eleição de Lago.

Em 1971, foi eleito Senador pela Arena. O partido dava sustentação à ditadura militar. Com o fim do bipartidarismo, a Arena virou PDS. Sarney deixaria o partido para disputar a vice-presidência pelo PMDB, na chapa de Tancredo Neves.

O mandato de 1971 foi o primeiro de cinco - os dois primeiros foram como representante do Maranhão, e os três mais recentes, iniciados em 1991, pelo Amapá.

Sarney foi eleito indiretamente vice-presidente de Tancredo Neves. Com a morte de Tancredo, em 1985, assumiu a Presidência da República, onde esteve até 1990. Sua passagem pelo Palácio do Planalto foi marcada pelos planos para conter a alta inflação (Cruzado, Bresser e Verão) e pela moratória da dívida externa. Quando se refere aos seus tempos como presidente, Sarney costuma lembrar da sua importância no processo de redemocratização do país.

Na década de 1990, Sarney esteve ao lado dos presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, ele faz parte da base governista e é aliado do presidente Lula. Porém, o petista não apoiou Sarney formalmente na atual disputa, como havia feito em 2003.

Há 50 anos, Sarney tem mandatos

Desde 1959, quando foi eleito deputado federal pelo Maranhão, Sarney ocupa algum cargo eletivo. Segundo a Agência Senado, ele é o brasileiro que por mais tempo ocupou cargos eletivos, superando Ruy Barbosa, que exerceu cargos eletivos por 33 anos.

Dono de emissoras e escritor
A família Sarney controla o Sistema Mirante de Comunicações. Dele, fazem parte três emissoras afiliadas da Rede Globo no Maranhão. Rádios e jornais impressos também fazer parte do conglomerado. O senador também é colunista semanal no jornal Folha de S. Paulo.

Além da carreira como político, Sarney é escritor e membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1980, Sarney assumiu a cadeira de número 38 da ABL. Ele é o mais antigo dos atuais membros da ABL.

Sarney também é reconhecido pela sua hipocondria assumida e por algumas superstições, como sair sempre pela porta onde entrou com medo de se perder do seu anjo da guarda.

*(Com informações da Agência Senado)
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http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/02/ult5773u496.jhtm
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