PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, março 30, 2009

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de março de 2009

O Globo

Manchete: Renda no Brasil tem o menor crescimento

Ganho 'per capita' subiu 99% desde 1995 contra, 123% de emergentes

A renda per capita (ganho anual por habitante) do brasileiro está crescendo em ritmo muito menor que a dos países da América Latina e emergentes em geral. Segundo estudo da UFRJ, entre 1995 e 2008, o ganho avançou 59,41%, enquanto o dos latino-americanos subiu 68,5% e o dos emergentes, como Rússia, Índia e China, 123,31%. E, com a crise, o número ainda vai piorar: no Brasil, a renda deve cair 1,1%; nas nações em desenvolvimento, o ganho subiria 0,6%. Segundo economistas, entre as causas estão a política de juros altos nos últimos anos e a forte desvalorização cambial. (págs. 1 e 14)

SNI culpava Brizola por aumento do crime

Arquivos secretos tinham críticas ao pedetista por reduzir o combate à violência no Rio

Arquivos do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) mostram que, para os militares, o primeiro governo de Leonel Brizola (PDT) no Rio, eleito em 1982, tinha responsabilidade pela escalada da violência. Brizola era atacado por ter, na visão dos militares, afrouxado o combate ao crime em nome do respeito aos direitos humanos. Os documentos mostram também que os arapongas vigiavam mais de cem nomes do governo recrutados em antigas organizações de esquerda ou partidos contrários à ditadura - e que eram considerados "perigo maior". O primeiro da lista era o antropólogo e vice-governador Darcy Ribeiro. (págs. 1 e 3)

Prefeitura adota novo modelo para vagas

O prefeito Eduardo Paes decidiu entregar as 9.049 vagas de estacionamento na Zona Sul à Embrapark até o fim de abril. A decisão foi tomada por causa da falta de controle dos estacionamentos públicos da cidade, revelada ontem pelo GLOBO. Em novembro passado, o contrato com a empresa foi suspenso após confronto com guardadores, que se recusavam a deixar as ruas. Para garantir a retomada do serviço, a prefeitura já pediu apoio às policiais e à guarda municipal. Um decreto será publicado amanhã com a data em que o novo modelo será implantado. (págs. 1 e 8)

PF quer ajuda externa para apurar remessas

A Polícia Federal e o Ministério Público devem solicitar colaboração de autoridades financeiras do Uruguai e do Peru para investigar, na Operação Castelo de Areia, remessas ilegais de dinheiro que teriam sido feitas pela empreiteira Camargo Corrêa. (págs. 1 e 4)

Donos do Ponto Frio colocam rede à venda

A Globex Utilidades SA, que controla o Ponto Frio, uma das maiores redes de varejo do país, informou ontem que está buscando compradores para a empresa. Segundo comunicado da companhia, ainda não há propostas formais de aquisição. (págs. 1 e 18)

Editorial: Contra o bom senso

Há uma espécie de vício de origem na proposta do Ministério do Esporte de criar uma carteirinha para o torcedor frequentar estádios.

Trata-se, antes de tudo, de desrespeito ao direito de locomoção do cidadão — que, por aval da Constituição, é livre para ir a qualquer lugar.

Mas, ainda que não esbarrasse nesse pressuposto, a ideia de burocratizar o saudável hábito de acompanhar o time do coração deveria ser arquivada sob a rubrica de providências infelizes.

A proposta do ministério é adoçada pela palatável intenção de implantar no país uma política de segurança e prevenção da violência nos estádios de futebol. (Págs 6)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Congressista tem direito a até 1 bilhete aéreo por dia

Verba chega a R$ 33 mil por mês e seu uso não é fiscalizado pelas Casas

Em meio a suspeita de irregularidade, o Congresso Nacional destina mensalmente aos 594 deputados federais e senadores verba que permite a compra mensal de até 30 bilhetes de ida e volta entre Brasília e o Estado de origem. Os valores vão de R$ 4.700 a R$ 33 mil, dependendo do Estado e do cargo.

Criada originalmente para permitir ao congressista quatro deslocamentos mensais às bases políticas, a verba pode ser usada também por congressistas do Distrito Federal, que não precisam viajar. (págs. 1 e A7)

Prefeitura de SP pagou dez vezes mais por medicamento

A Prefeitura de São Paulo pagou até 994% a mais por remédios e produtos hospitalares entre 2003 e o ano passado – um remédio de R$ 6,50 chegou a ser comprado por R$ 71,10.

As fraudes foram descobertas pela própria Secretaria Municipal de Saúde. Segundo comissão de investigação, o esquema pode ter participação de servidores e beneficiou ao menos três empresas, que atuavam numa espécie de cartel. (págs. 1 e C1)

Deputado paga doméstica com dinheiro da Câmara

O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), paga com recursos da Câmara a doméstica Izolda da Silva Lima, que trabalha em sua casa, localizada em área nobre de Brasília. Ao se licenciar para assumir a Secretaria de Transportes do DF, ele pediu ao suplente Osório Adriano para mantê-la no gabinete, com salário de R$ 480.

Izolda diz que trabalha como faxineira na casa do deputado. Fraga afirma que ela faz serviço de banco. (págs. 1 e A6)

Presidente da GM dos EUA deixa cargo antes de ajuda

Horas antes do anúncio do plano do presidente Barack Obama para resgate das montadoras norte-americanas, vazou à imprensa que o presidente da GM, Rick Wagoner, vai deixar o cargo. A saída é tida como uma das exigências do pacote.

Se confirmada, a medida marca nova fase na presença do governo na economia dos EUA. O substituto deve ser apontado pela "força-tarefa” da Casa Branca para a crise nas montadoras. (págs. 1 e B3)

Material de construção terá redução de impostos

O governo federal deve anunciar hoje pacote fiscal que inclui a redução de impostos sobre materiais de construção. A medida servirá como complemento do pacote habitacional anunciado pelo Planalto na quarta-feira da semana passada.

Outra medida é a prorrogação, por mais três meses, da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos, e um beneficio fiscal também para as motocicletas. (págs. 1 e B1)

Chinês não quer ouvir sermões, diz pesquisador

Mestre por Havard, o pesquisador Victor Yuan diz ter sido vítima de preconceito e afirma que “os chineses querem deixar de ser olhados de cima e ouvir sermões do Ocidente sobre democracia e direitos humanos”.

Em entrevista a Raul Jostes Lores, ele diz que, para a maioria dos chineses, a crise será curta. (págs. 1 e Al4)

Ponto Frio diz que está à procura de um comprador

Depois de frustradas tentativas de passar o controle da Ponto Frio, segunda rede de eletroeletrônicos e móveis do país, Lily Safra, acionista majoritária, anunciou nova iniciativa de venda.

O banco Goldman Sachs foi contratado para assessorar negociações com potenciais interessados. (págs. 1 e B4)

Editorial: Nova Lei Rouanet

Governo inicia debate sobre reforma da lei de incentivo à cultura; falta detalhar meios para evitar dirigismo estatal

Apesar de algumas distorções, a Lei Rouanet vem permitindo que o Estado cumpra o seu papel de incentivar a produção cultural sem grande espaço para o dirigismo governamental. Ao longo de 17 anos, carreou cerca de R$ 8 bilhões para o setor, mais sob controle da iniciativa privada que de luminares em Brasília.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, deu agora a largada para o "aggiornamento" do diploma, por meio de consulta pública. O projeto divulgado traz alguns avanços e outros tantos motivos para alerta. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pressão derruba presidente da GM

Saída foi uma das condições impostas pela Casa Branca

Sob pressão da Casa Branca, o presidente mundial da General Motors, Rick Wagoner, está de saída do cargo. Seu afastamento coincide com o anúncio, previsto para hoje, do pacote de ajuda oficial à indústria automobilística americana. De acordo com o Wall Street Journal, a renúncia de Wagoner foi uma das condições impostas pelo governo dos EUA para liberar mais dinheiro para as montadoras GM e Chrysler, que já receberam socorro total de US$ 17,4 bilhões. Em entrevista à rede de TV CBS, o presidente Barack Obama deixou claro seu descontentamento com a resistência das duas fábricas em passarem por reestruturação mais profunda. "Elas ainda não estão prontas (para receber ajuda)", disse. Funcionário da GM desde 1977, Wagoner foi presidente da montadora no Brasil entre 1991 e 1992. Nos anos 80, já tinha trabalhado no País. Maior indústria de veículos dos EUA, a GM sofreu prejuízos globais de mais de US$ 70 bilhões nos últimos dois anos. Em outro sinal da crise no setor automobilístico, a francesa Peugeot Citroën também anunciou a substituição de seu presidente. (págs. 1 e B1)

Rede de lojas Ponto Frio é colocada à venda

O Ponto Frio, segunda maior rede brasileira de lojas de móveis e eletrodomésticos, está à venda. A Globex Utilidades, controladora da empresa, informou o fato oficialmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A rede teve desempenho ruim nos últimos dois meses e a expectativa é de que seja comprada pelas Lojas Americanas -que já são donas do Shoptime, do Submarino e da Blockbuster. (págs. 1 e B11)

PF cometeu abuso com aval de juiz, diz advogado

Agentes da PF vasculharam o Departamento Jurídico da empreiteira Camargo Corrêa, embora avisados de que feriam a lei que torna a sala do advogado espaço inviolável. Os policiais então recorreram ao juiz Fausto De Sanctis, que expediu mandado de busca. "É quebra de sigilo profissional", diz Antonio Claudio Mariz de Oliveira, advogado da empreiteira. (págs. 1 e A5)

Reforma dos corredores de ônibus nem começou

Anunciadas pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) em agosto, nenhuma das nove obras previstas para melhorar o trânsito nos corredores de ônibus da capital começou a ser feita. O trabalho deveria ter começado em novembro, com término esta semana e custo de R$ 8,1 milhões. Agora, a previsão é de entrega em abril de 2010, por R$ 15,4 milhões. (págs. 1 e C1)

Notas e informações - O minipacote agrícola

No minipacote aprovado pelo Conselho Monetário Nacional, o governo garantiu mais R$ 9 bilhões para a agricultura. É um dinheiro muito bem-vindo num ano de aperto. (págs. 1 e A3)

Amazônia - Justiça pode criar varas ambientais

Objetivo é acelerar os processos sobre devastação da floresta. (págs. 1 e A13)

Hackers chineses espionaram 103 países

Uma rede de espionagem online com base quase que exclusivamente na China invadiu em menos de dois anos 1.295 computadores em 103 países para roubar documentos e informações secretas de entidades públicas e privadas, informou um centro de pesquisas canadense. A operação seria a maior já revelada na história. O presidente dos EUA, Barack Obama, destinou financiamento de US$ 355 milhões para a área de segurança cibernética no orçamento de 2010. (págs. 1 e A8)

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Jornal do Brasil

Manchete: Mais dinheiro para imóveis

FGTS vai injetar R$ 91 bi até 2011 no mercado imobiliário

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) calcula que o governo terá R$ 91 bilhões entre 2009 e 2011 para ser injetado no mercado imobiliário. Apesar da crise, só o FGTS, composto por contribuições mensais dos trabalhadores, deve ter quase R$ 60 bilhões destinados ao financiamento da casa própria no mesmo período – cerca de R$ 19 bi este ano. O caixa foi reforçado devido à melhora do mercado de trabalho formal nos últimos cinco anos. Nesse cálculo não estão incluídos os R$ 7,5 bilhões de subsídios previstos no programa Minha Casa, Minha Vida, o pacote habitacional lançado na semana passada no Palácio do Planalto. (págs. 1 e Economia A17)

Drogas: violência reabre debate sobre culpa dos usuários

As declarações do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, e da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sobre a responsabilidade de quem compra drogas ilícitas, reacenderam um debate polêmico: o consumo ilegal contribui para o financiamento do tráfico? O JB ouve duas visões sobre o assunto, os deputados Fernando Gabeira e Marcelo Itagiba. (págs. 1, Tema do Dia A2 e A3)

Empresas enfrentam dilema com lucros

As incertezas provocadas pela crise internacional e a escassez de crédito no sistema financeiro criaram um dilema entre as empresas brasileiras: distribuir os lucros obtidos no ano passado aos acionistas ou segurar os resultados para enfrentar uma possível piora de cenário? Várias companhias reconhecidas como boas pagadoras de dividendos acabaram optando por um caminho intermediário. (págs. 1 e A16)

iPod em sala de aula na mira da lei

A Assembleia Legislativa do Rio deve votar amanhã projeto que proíbe o uso, em sala de aula, de iPods, MP3, e outros aparelhos capazes de tirar a atenção dos estudantes. (págs. 1 e Educação A15)

STF julga Lei de Imprensa

O Supremo Tribunal Federal vai decidir, na quarta-feira, se a Lei de Imprensa deve ser mantida ou ter seus 77 artigos suspensos. Em julgamento preliminar, três ministros do STF já anteciparam votos pela suspensão imediata da lei, criada durante o regime militar. (págs. 1 e País A7)

Lula reacendeu embate histórico

Maureen Dowd
The New York Times

O discurso de Lula sobre os "olhos azuis" levantou o ponto de que os pobres estão sofrendo por causa dos atos impensados dos ricos. Os olhos castanhos podem agora superar os azuis como vencedores. (págs. 1 e Economia A18)

Novo foco contra tuberculose

Brasil vai mudar o esquema terapêutico no tratamento da tuberculose. Estudo mostra que 8% dos pacientes abandonam o tratamento antes dos seis meses previstos para a cura. O Ministério da Saúde quer baixar para 5%, colocando mais drogas em menos comprimidos. (págs. 1 e País A7)

Opinião: Sociedade aberta

Selvino Heck
Assessor da Presidência da República
A crise e a proposta da FAO para criar um Fome Zero Mundial. (págs. 1 e A6)

Opinião: Sociedade aberta

Leandro Arêa
Cientista político
A polêmica na demarcação da fronteira entre Colômbia e Venezuela. (págs. 1 e 22)

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Correio Braziliense

Manchete:

Proporção de servidores em relação à população é de 10,76%, contra 14,8% nos EUA, 30% na Suécia e 16,2% na Argentina. (págs. 1 e Tema do Dia, 12)

Verbas suspeitas: PT também levou dinheiro de empreiteira

Relatório sobre a Operação Castelo de Areia, que investiga os repasses da empreiteira Camargo Corrêa para partidos políticos, mostra que o PT do presidente Lula recebeu R$ 25 mil. Para o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, advogado da empresa, doações são legais. PF quer ajuda do Uruguai e Peru para apurar remessas de dólares. (págs. 1, 4 e 5)

Sem controle - Crise no Senado longe do fim: suspeitas de desvio chegam a R$ 66 milhões (págs. 1 e 2)

Violência familiar: Filhos matam mais e maioria deles estudou

Nas tragédias familiares, a maioria dos assassinatos é cometida por filhos na faixa dos 20 aos 32 anos, brancos e alfabetizados, aponta estudo da antropóloga paulista Daniela Moreno Feriani. Depois de analisar 34 processos, ela concluiu que perfil dos acusados “quebra o senso comum de réus negros em crimes bárbaros”. (págs. 1 e 8)

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Valor Econômico

Manchete: Investimento externo busca o consumo doméstico

A crise financeira mundial já traz mudanças nos investimentos estrangeiros diretos ao Brasil e apontam uma nova tendência. Ganham força setores ligados à demanda doméstica, como indústria alimentícia, comércio, construção civil e infraestrutura, além de extração de petróleo. Perdem espaço os setores exportadores, como mineração.

O Banco Central (BC) refez a sondagem com empresas para verificar como ficarão os fluxos de investimentos neste ano de crise. Uma das conclusões é que o fluxo deverá ficar em US$ 25 bilhões em 2009, 45% menor que o do ano passado. Ainda assim, ficará acima da média observada desde o início do Plano Real, em 1994. (págs. 1, C1 e C2)

Brasil pede ao BID mais verba a setor privado

Ante o desafio de emprestar mais em tempos de crise, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em sua reunião anual, recebeu propostas de capitalização de até US$ 180 bilhões. Em 2009, o BID tem apenas US$ 18 bilhões para gastar.

O Brasil pediu mais recursos do BID para a iniciativa privada. Atualmente, o BID tem um teto de 10% (US$ 5,2 bilhões) de sua carteira de empréstimos que pode ser destinado a financiamentos de projetos de empresas privadas para desenvolvimento. Do orçamento para financiamentos privados ao Brasil deste ano, previsto em pouco mais de US$ 300 milhões, grande parte já foi comprometida nos dois financiamentos aprovados neste mês, à termelétrica de Porto do Pecém do Brasil, e à Porto de Itaqui, que somam US$ 197 milhões. (págs. 1 e C12)

Brasil consegue manter participação de vendas ao mercado americano (págs. 1 e A2)

Produtos e serviços ganham importância com a consolidação de instituições financeiras (págs. 1 e Bancos)

SP avalia obra de R$ 450 mi em Santos

Sessenta e dois anos depois da assinatura do plano regional de Santos, a construção de um túnel subaquático ou ponte entre as duas margens do porto de Santos pode sair do papel. Esta semana o secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, deve apresentar ao governador José Serra (PSDB) documento com os primeiros estudos do projeto para ligar Santos a Guarujá. A decisão sobre a obra deve ocorrer ainda neste ano.

O custo do túnel submerso está calculado em cerca de R$ 450 milhões, para uma extensão de mil metros, dos quais 400 metros ficariam abaixo do leito do estuário. Os números da Dersa sobre o movimento de veículos pela balsa que hoje faz a ligação entre as duas margens atesta a necessidade da obra. Em 2008, foram quase 13 milhões de veículos. (págs. 1 e B8)

Wagoner é retirado da direção da GM

A Casa Branca iniciou sua tentativa de reformar a indústria automobilística americana pedindo a saída do presidente da General Motors, Rick Wagoner, que deixou a montadora como parte de um acordo para que ela receba novo pacote de ajuda do governo americano.

A medida representou dramática intensificação das ações do governo do presidente Barack Obama no mundo empresarial. Ao enfrentar a crise econômica, o governo exigiu a saída do presidente da seguradora AIG apenas quando assumiu participação majoritária. Agora, o governo retirou um executivo como parte de uma reestruturação em curso. Wagoner foi diretor-presidente desde 2000.
(págs. 1 e A8)

Câmbio negro prospera na Venezuela

Com uma inflação anual em torno de 30% e um mercado paralelo em que o dólar vale até 200% mais que a taxa oficial, congelada em 2,15 bolívares fortes desde 2003, o custo de vida sobe rapidamente e os salários se deterioram na Venezuela.

No fim da semana passada, o mercado paralelo ficou completamente parado para grandes transações, devido ao bloqueio de uma conta "guarda-chuva" no Bank of America, nos EUA, por meio da qual doleiros venezuelanos faziam movimentações bancárias. Essa é uma forma amplamente usada por investidores e indústrias venezuelanas para burlar a restrição à saída de divisas para a importação de matérias-primas, por exemplo, afirma Orlando Ochoa, professor da Universidade Católica Andrés Bello. (págs. 1 e A11)

Nova aposta nas commodities

A estratégia de investimento mais comentada ultimamente não é guardar dinheiro no colchão, e sim apostar que a inflação voltará a dar as caras com a recuperação da economia mundial, provocando aumento dos juros e dos preços das commodities.

Os investidores estão focados em matérias primas e ações ligadas a commodities, que devem se beneficiar da expansão dos gastos com infraestrutura. Indícios dessa tendência surgem no rendimento maior de títulos reajustados pela inflação e a valorização de algumas commodities, como cobre, em alta de 19% em março, assim como o zinco e o petróleo. (págs. 1 e C4)

Desafios do atendimento ao consumidor

Para atender um consumidor cada vez mais exigente, as centrais de atendimento das empresas receberam, nos últimos quatro meses, investimento de cerca de R$ 1 bilhão. Pressionadas por regras mais severas, impostas pela nova lei, centrais modernizaram a infraestrutura de tecnologia, adotaram novos sistemas integrados e ampliaram o número de funcionários. Apesar do esforço, muitas empresas admitem que não estão suficientemente preparadas para cumprir as novas exigências, mostra o "Valor Setorial", que circula hoje para os assinantes. (pág.1)

Ponto Frio vai à venda outra vez

A rede Ponto Frio, segunda maior varejista do setor de eletroeletrônicos do país, está de novo à venda. Em comunicado à Comissão de Valores Imobiliários, a Globex, dona da rede, informa que seus controladores contrataram uma instituição financeira para assessorá-los no processo. Segundo o Valor apurou, o banco que comandará o processo é o Goldman Sachs. A companhia é controlada pela viúva do banqueiro Edmond Safra, Lily Safra, e seu filho, Carlos Monteverde. (págs. 1 e B4)

Ideias

Gustavo Loyola: para enfrentar crise, governo dá tiros a esmo e sinaliza falta de comando na área econômica. (págs. 1 e A13)

Ideias

Sergio Leo: Brasil passou a ser um destino singular no esforço do Irã para estreitar laços com a América Latina. (págs. 1 e A2)

Cerco à corrupção ativa

O governo prepara um projeto de lei que prevê multas e proibição de contratar com os poderes públicos para as empresas que subornarem servidores da administração, independentemente do processo criminal contra os empregados envolvidos no crime. (págs. 1 e A7)

Plano de voo

Para enfrentar a crise e reduzir sua dependência do mercado americano, a Embraer aposta no incremento da área de serviços, que em 2008 representou 9% da receita, e nas vendas para a área de defesa e governos, menos sujeita a dificuldades conjunturais. (págs. 1 e B7)

Arsa desembarca no Brasil

O grupo imobiliário argentino Arsa Internacional faz sua estreia no Brasil com um edifício de alto luxo em Itapema, a 14 quilômetros de Balneário Camboriú (SC), tradicional destino de turistas argentinos no verão. O investimento é de R$ 30 milhões, mas os planos para o litoral catarinense chegam a R$ 200 milhões no médio prazo. (págs. 1 e B9)

Avanço da soja nos EUA

As incertezas quanto às intenções de plantio dos produtores americanos na safra 2009/10 em razão da crise econômica aumentaram a expectativa sobre o relatório do Departamento de Agricultura que será divulgado amanhã. Analistas preveem uma área plantada recorde para a soja. (págs. 1 e B12)

Garimpagem na bolsa

A crise foi especialmente dura com as ações de empresas menores, de baixa liquidez. Os fundos "small caps" caíram em média 50,89% em 2008 e perdem para o Ibovespa neste ano. Mas analistas e gestores destacam a boa oportunidade de investimento. (págs. 1 , D1 e D2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Empresas reforçam o caixa retendo lucros

As incertezas sobre os desdobramentos da crise internacional e a escassez de crédito no sistema financeiro criaram um dilema para as empresas abertas brasileiras: distribuir os lucros obtidos no ano passado aos acionistas ou reter parte dos resultados para enfrentar uma possível piora do cenário?

Várias companhias reconhecidas no mercado como boas pagadoras de dividendos optaram por seguir um caminho intermediário. Deixaram parte de seu lucro em caixa. Entretanto, não reduziram substancialmente a remuneração aos acionistas. O (págs. 1 e B1)

Vendas chegam a 260 mil carros no mês

A indústria automobilística fechará este mês com cerca de 260 mil carros emplacados, volume 12% superior ao mesmo mês do ano passado (232,1 mil unidades) e um dos melhores resultados mensais de todos os tempos, superado apenas em quatro ocasiões, todas durante o ano passado. A média diária de vendas, que havia caído para 8 mil unidades no final do ano passado, em março atingiu 12,6 mil unidades.

Os bons negócios foram impulsionados principalmente pela redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incentivo que será prorrogado por mais três meses, até 30 de junho. O anúncio oficial da prorrogação acontecerá nesta segunda-feira ou amanhã.

A indústria automobilística deverá fechar o mês com 170 mil carros estocados, volume equivalente a 20 dias de vendas. (págs. 1 e C5)

CVM e Anbid querem garantir liquidez de fundos

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em parceria com a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), estuda alterar algumas regras para os fundos que aplicam em ativos de baixa liquidez. O objetivo, segundo o gerente de acompanhamento de fundos
da CVM, Luiz Américo de Mendonça Ramos, é garantir que essas carteiras tenham liquidez suficiente para honrar os pedidos de resgate.

No ano passado, alguns gestores que aplicavam em ativos de baixa liquidez foram obrigados a vendê-los com grande desconto para fazer frente aos pedidos de resgate, o que acabou impactando o retorno. “O ideal é que os gestores montem uma carteira com aplicações compatíveis com o prazo de carência para resgate.” (págs. 1 e B1)

Sadia e Aracruz têm prejuízos históricos com derivativos

Como esperado pelo mercado, a Sadia teve em 2008 o maior prejuízo de seus 64 anos de história. O resultado do ano foi negativo em R$ 2,5 bilhões, dos quais R$ 2,042 bilhões no quarto trimestre, quando a companhia teve que reconhecer, por conta da Lei nº 11.638/07, os potenciais ganhos e perdas dos contratos de derivativos que vencem em posição futura. Se não precisasse antecipar esses resultados, a Sadia teria prejuízo de R$ 468 milhões. Mas, encerrado o ano de 2008, o que tem pela frente em 2009 pode ser resumido em uma cifra: R$ 2 bilhões. É uma dívida desse montante que precisa equacionar até setembro, desafio que deve lhe custar a venda de ativos ou a entrada de um sócio controlador. (págs. 1, B9 e C4)

Bancas criam comitês para enfrentar crise

Os escritórios brasileiros de advocacia estão criando comitês multidisciplinares para enfrentar a crise. “Muitos clientes nos procuram, mas não sabem a extensão do seu problema, já que em momento de crise são várias as áreas afetadas. Com o comitê, a integração é absoluta”, diz o advogado Marcio de Souza Polto, do Trench, Rossi e Watanabe. Áreas como a tributária, trabalhista, contenciosa e de recuperação fazem parte desses comitês. (págs. 1 e A10)

Perda de receita reduz ritmo de investimentos

A perda de receita tributária provocada pela desaceleração econômica tornará mais lento o ritmo dos investimentos públicos. Sem espaço para aumentar a carga de tributos e com a arrecadação em queda, o governo federal tem poucas alternativas para obter recursos e terá de priorizar seus compromissos. Para especialistas, a saída é admitir uma redução da meta de superávit primário. (págs. 1, A6 e A7)

Nilza pede recuperação judicial e demite

A Nilza, que já deteve 15% do mercado de leite longa vida de São Paulo entrou com pedido de recuperação judicial. As duas unidades que restavam à empresa, Ribeirão Preto (SP) e Itamonte (MG), continuam operando, agora com capacidade ainda mais ociosa e com número consideravelmente menor de funcionários. Em comunicado, a Nilza associou o pedido “aos efeitos da grave crise financeira mundial, que afeta fortemente as empresas brasileiras”. (págs. 1 e B10)

Mineração

Roger Agnelli revela que a Vale já tem pesquisa em 5 novos países da África (págs. 1 e A12)

Estados Unidos

Mais estados com alta taxa de desocupação (págs. 1 e A11)

Embraer lucra R$ 428,8 milhões

A Embraer registrou o seu segundo prejuízo consecutivo num trimestre. A companhia teve perda de R$ 40,6 milhões no último trimestre do ano passado. Já em 2008, a empresa apresentou lucro de R$ 428,8 milhões. (págs. 1 e C6)

Editorial: Crime fiscal exige punição de natureza financeira

A condenação da empresária Eliana Maria Tranchesi e de seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque a 94 anos e seis meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, importação fraudulenta e falsidade ideológica surpreendeu especialistas em Direito Criminal.

A juíza Maria Isabel do Prado, da 2 Vara Federal de Guarulhos, condenou os donos da Daslu atendendo às vinte peças acusatórias do Ministério Público Federal. A juíza somou as penas de cada acusação para obter a condenação. Outros cinco réus, envolvidos nos mesmos crimes, receberam penas entre 11 anos e 53 anos de prisão no processo. (Caderno A - Págs. 1 e 2)

Opinião: O peso da tecnologia na segurança e defesa :: Roberto Guimarães de Carvalho

Quem se dispuser a consultar revistas e jornais brasileiros, interessado única e exclusivamente em encontrar textos sobre o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias nas áreas de segurança e defesa, terá duas grandes surpresas.

A primeira é que, embora o assunto pareça árido e muitos acreditem que a imprensa publique poucas matérias sobre o tema, não há uma semana que passe sem um veículo registrar algo a respeito.

A segunda, pelo menos para os brasileiros, não chega a ser animadora. A razão é que, nas matérias publicadas na grande imprensa, é muito raro encontrar o nome do Brasil como um dos países que desenvolvem novas tecnologias para as áreas de segurança e defesa. (págs. 1 e A3)

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