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sexta-feira, abril 24, 2009

ESTADO BRASILEIRO [In:] UM KEYNESIANISMO AS AVESSAS

Erro de análise

O Globo - 24/04/2009

A crise mundial tem servido de combustível para o velho debate ideológico sobre o “Estado mínimo” e o “neoliberalismo”. Mas, como em todo embate contaminado por visões de militância, tem havido muita incorreção no uso de conceitos, no entendimento da crise e sobre a melhor maneira de enfrentá-la.

Com o conhecimento acumulado sobre a Grande Depressão, no Século XX, o banco central (Fed) e a Secretaria do Tesouro americanos agiram com rapidez no corte da taxa básica de juros e na injeção de recursos no sistema, para evitar uma paralisia ainda mais prolongada na distribuição de crédito no mundo.

A retração de várias economias em proporções de dois dígitos — inclusive a brasileira, se o PIB do último trimestre do ano passado for anualizado — poderia ter sido pior. Para a corrente “desenvolvimentista”, hoje hegemônica no governo brasileiro, a adoção, em todo o planeta, de políticas fiscais (gastos) e monetária (juros) frouxas — com diversas graduações — soou como música.

O Planalto entendeu que políticas expansionistas, juros baixos e a atuação agressiva do Estado acabaram de ser liberadas no mundo.

Como se de uma hora para outra não valessem mais cuidados com os gastos públicos, e os próprios princípios do livre mercado estivessem revogados. É grave engano.

Uma coisa é a exigência imperiosa de o Estado americano — que emite dólar, moeda de reserva mundial — evitar, a qualquer custo, o derretimento do sistema financeiro — o que, tudo indica, foi conseguido.

Outra é o governo brasileiro, em nome da necessidade de ações anticíclicas, continuar a inflar os gastos em custeio, mantendo inclusive generosos e eleitoreiros reajustes salariais do funcionalismo. Apenas uma parcela deste aumento de folha, previsto para julho, subtrairá do Tesouro cerca de R$ 20 bilhões, ou a metade do que o Planalto amealhou com a redução da meta do superávit primário de 3,8% do PIB para 2,5%. Alega-se que é necessário investir mais. Sim, mas não na ampliação da conta bancária de servidores.

Os mecanismos de funcionamento dos sistemas econômicos não deixaram de existir. Por este motivo, o próprio Barack Obama tem alertado para a necessidade de corte de gastos, pois sabe que a ressaca da atual crise serão pressões inflacionárias decorrentes da política fiscal expansionista e do crescimento do déficit público. O mesmo, por óbvio, vale para o Brasil.

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