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segunda-feira, maio 18, 2009

PT, PETISMO, LULLA, LULISMO [In:] ''SEM GRIFOS NOSSOS"; A LEITURA É TUA...

Os dois PTs


Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 18/05/2009


O presidente Lula contou, há tempos, ter sido implacável na oposição, ao atacar os governos que o antecederam, admitindo até haver cometido injustiças, algumas vezes. Isso pode explicar por que Lula adotou programas neoliberais de FHC: o Proer, de proteção às atividades bancárias; a taxação dos aposentados e pensionistas (que aquele tentou, mas não concretizou); e a bolsa família. Enfim, ele agiu como acha que a oposição deve agir para chegar ao poder.

O PT, nos estados em que é oposição, repete o Lula do passado: opõe-se a iniciativas talvez proveitosas, quando não insiste em propor CPIs nas assembleias de tais unidades para atingir os adversários. Nada contra esse exercício incoerente de oposição, por vezes válido, mas que não se coaduna com a postura do PT federal, ditada pelos interesses de Lula.

Esse PT, longe de ser democrático, bloqueia, quando não a criação, os objetivos de CPIs essenciais à investigação de irregularidades e crimes, contrariando, pois, a conduta do PT de oposição quanto aos governadores e prefeitos antigovernistas, fora ou não do esquema de Lula.

Como o Stalin da biografia de Simon Montefiore, Lula, sem ideologia, arrasou, portanto, os valores éticos do PT nos estados, ao abusar da fisiologia, para negociar ou manter alianças no Congresso.

A propósito da ética, esse valor, para os estoicos gregos, era absoluto. Como a gravidez, havia ou não havia. Em Roma, porém, num ensaio (Paradoxo dos estoicos), Cícero condenou o severo rigor do estoicismo.

Roma enfrentava mudanças econômicas, sociais e políticas e, segundo o historiador Renato Badalí, em prefácio atual à obra de Cícero, também “uma profunda crise da religiosidade tradicional”. A necessidade do império, de amaciar a rigidez ética dos gregos e de ser leniente com os vícios romanos em todos os setores, foi-lhe fatal.

Dir-se-ia, hoje, que os dois PTs — o que parece melhor, por agir supostamente em função dos antigos valores éticos do partido, e o ruim, que aceita tudo, face à fisiologia dos objetivos de Lula — travam, no Brasil, a mesma batalha imperceptível que levou Roma à decadência. Os tempos são outros, mas as ambições políticas continuam iguais.

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