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segunda-feira, junho 01, 2009

DEPUTADOS FEDERAIS [In:] ''DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL..."

Dinheiro sob o colchão?
Dinheiro guardado no colchão

Autor(es): Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 01/06/2009

Um terço dos distritais mantém quantias financeiras que variam de R$ 10 mil a R$ 250 mil fora do sistema bancário. Explicação é que as reservas serviriam para ser usadas em situações emergenciais

Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 1/8/07
Plenário da Câmara: declarações publicadas no Diário da Casa
Embora o sistema bancário brasileiro seja considerado um dos mais seguros do planeta, a ponto de não balançar no recente terremoto financeiro mundial, um terço dos distritais tem o hábito de manter dinheiro vivo guardado em algum lugar escondido. Levantamento feito pelo Correio mostra que 10 parlamentares entre os 29 que apresentaram neste ano declaração de Imposto de Renda à Câmara Legislativa dispensam a corrente corrente ou alguma aplicação e gostam de ter à mão altas quantias. As reservas em cash variam de R$ 10 mil a R$ 250 mil, o que chega a ser um risco à própria segurança dos deputados.

Um dos parlamentares mantém todo o patrimônio declarado em cédulas guardadas. Eles garantem que o dinheiro fica muito bem resguardado. Não fica guardado em maletas no armário, justamente para evitar qualquer problema. O Correio tentou contato com alguns deputados que mantêm esse costume pouco comum aos cidadãos que têm emprego formal. A maioria não respondeu. Mas a explicação mais usada é a de que os recursos servem para situações emergenciais, como uma pane em caixa eletrônico ou a necessidade de uma despesa alta imediata. O presidente da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), assumiu a defesa dos colegas. “Muitas vezes, o dinheiro declarado como disponível no dia 31 de dezembro do ano anterior é gasto ao longo do ano e nem fica com a pessoa”, afirma. E ainda explica: “Algumas pessoas gostam de ter uma reserva para alguma eventualidade. É de cada um”.

Entre os 10 deputados nessa situação, oito declararam possuir mais de R$ 50 mil em cédulas no fim de 2008. As declarações dos distritais são publicadas anualmente no Diário da Câmara Legislativa, segundo determina o Regimento Interno da Casa. Todos os titulares e os suplentes que estão no exercício do mandato deveriam encaminhar a documentação à Mesa Diretora até 15 de maio para divulgação. Neste ano, nenhum parlamentar descumpriu a regra. A única prestação de contas ainda não disponível para acesso público é a do deputado Aylton Gomes (PMN). Mas ele encaminhou a declaração no último dia 11 ao Setor de Recursos Humanos da Casa e esta deverá ser publicada em breve. A reportagem teve acesso ao documento por intermédio direto do próprio distrital.

O hábito de políticos de guardar dinheiro vivo foi constatado também na campanha eleitoral de 2006. De acordo com informações prestadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TER-DF), um deputado federal e um suplente mantinham R$ 1,3 milhão e R$ 1 milhão em pacotes de dinheiro, como forma de se resguardarem de alguma pane no sistema financeiro. Um deles disse que tinha medo de uma crise, como a que ocorreu em 2004 com o Banco Santos. A instituição faliu e causou prejuízo a vários correntistas.

Transparência
A intenção da regra é o monitoramento da variação patrimonial dos deputados distritais. É uma medida adotada em nome da transparência. Os dados divulgados mostram a diferença nas situações financeiras dos integrantes da Câmara Legislativa. Os cinco deputados mais abastados, segundo as informações prestadas à Secretaria da Receita Federal, são: Eliana Pedrosa (DEM), Paulo Roriz (DEM), Benedito Domingos (PP), Jaqueline Roriz (PSDB) e Chico Leite (PT). Essa ordem, no entanto, pode não refletir a realidade.

Eliana Pedrosa declarou patrimônio de R$ 6,4 milhões, mas ela tem outros bens em nome de familiares, como a casa em que vive no Lago Sul. Parte do patrimônio da secretária de Desenvolvimento Social pertencia ao pai, já falecido, que era empresário do setor de prestação de serviços no Distrito Federal. No ranking patrimonial, Cristiano Araújo (PTB) figura em 12º lugar. Os bens em seu nome — entre os quais uma Mercedes-Benz CLK 320, ano 2003, no valor de R$ 270 mil — não chegam perto da fortuna dos pais, proprietários da empresa Fiança, inclusive a casa na QL 08 do Lago Sul. Leonardo Prudente também não tem mais em seu nome a empresa da família, a 5 Estrelas, de prestação de serviços na área de vigilância. A firma é administrada pelos filhos do presidente da Câmara Legislativa. Entre os deputados com menor patrimônio declarado estão Cláudio Abrantes (PPS), Cabo Patrício (PT), Aylton Gomes, Raad Massouh (DEM) e Batista das Cooperativas (PRP).

Um dado chamou a atenção da reportagem: a preferência dos deputados distritais pelos modelos Hilux da Toyota, que chegam a custar R$ 150 mil. Tem ou tiveram a caminhonete Prudente, Eliana Pedrosa , Jaqueline Roriz, Júnior Brunelli (DEM) e Alírio Neto (PPS).

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