PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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terça-feira, junho 30, 2009

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

30 de junho de 2009

O Globo

Manchete: Revés histórico enfraquece os Kirchner para eleição de 2011

A antecipação das eleições legislativas na Argentina, aprovada em março, numa manobra do governo para ganhar o pleito, acabou se transformando na maior derrota já sofrida pelo casal Kirchner desde que chegou ao poder, em 2003. Numa eleição fundamental para a sucessão presidencial de 2011, sete de cada dez eleitores votaram contra os candidatos kirchneristas, enfraquecendo a liderança de Néstor e Cristina pelos próximos dois anos. Depois de ter governado o país durante seis anos com maioria na Câmara e no Senado, o casal K ficou sem o controle do Congresso, perdendo 17 deputados e pelo menos quatro senadores. Embora eleito deputado, Néstor Kirchner foi o maior derrotado e renunciou à presidência do Partido Justicialista. Cristina admitiu que seu governo será forçado a negociar com a oposição. (págs. 1, 23 e Joaquín Morales Solá, 7)

Golpes e contragolpes

Tal como o casal Kirchner, que antecipou eleições e acabou derrotado nas urnas, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, tentou uma manobra para se manter no poder e terminou deposto por militares. Mas o golpe em Honduras isolou o país e pôs lado a lado EUA, Cuba e Venezuela. (págs. 1, 24 e editorial "Inaceitável")

Foto legenda: Lágrimas e máscaras

Com máscaras contra a gripe suína, parentes choram em Erechim (RS) no enterro de Vanderlei Vial, primeiro morto pela doença no país, contaminado na Argentina. A província de Buenos Aires decretou emergência. (págs. 1 e 11)

Lula pede ao PT mais empenho por Sarney

O presidente Lula pediu ao PT e a aliados mais empenho em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), envolvido nos escândalos da Casa. Senadores querem a saída de Sarney, mas o Planalto, não. "O apoio ao presidente Sarney é absoluto", afirmou o ministro José Múcio. O senador Tião Viana (PT) disse que o ex-diretor Agaciel Maia oferecia empréstimos a fundo perdido a parlamentares. (págs. 1, 3 e 4)

Megafraudador pega 150 anos de cadeia

A Justiça americana condenou ontem a 150 anos de prisão o gestor Bernard Madolf, de 71 anos, autor da maior fraude da história de Wall Street, estimada em US$ 65 bilhões. Ele, que já estava preso, confessou o crime. (págs. 1 e 21)

Lula prorroga e amplia lista do IPI menor

O governo anunciou ontem a prorrogação do IPI reduzido para carros e eletrodomésticos. Além disso, foi ampliada a lista de materiais de construção e de bens de capital (máquinas e equipamentos) com imposto menor para estimular a economia. Banco do Brasil e Caixa Econômica vão oferecer mais crédito para micro e pequena empresa. (págs. 1, 17 e 18, Míriam Leitão e editorial "Teste fiscal")

Mas as contas públicas...

Em maio, o superávit do setor público para pagamento de juros despencou 91%, para R$ 1,119 bilhão, na comparação com abril. Com isso, no ano, o resultado fica em 2,28% do PIB, abaixo da meta. (págs. 1 e 19)

Começa disputa por espólio do rei do pop

Sem perda de tempo, os pais do cantor Michael Jackson, morto no dia 25, começaram a se movimentar para garantir o controle do espólio do astro, avaliado em cerca de US$ 800 milhões: a mãe de Jackson, Katherine, conseguiu na Justiça a guarda provisória dos três filhos do cantor; seu pai anunciou a fundação de uma nova gravadora, que controlaria os direitos autorais e artísticos da obra do cantor. A cerimônia de entrega dos BET Awards, dedicados à arte negra, foi a primeira grande homenagem a Jackson. (págs. 1 e 26)

Foto legenda: Sorridente e aparentemente bem-disposto, Michael Jackson ensaia pela última vez, dois dias antes de sua morte. O ensaio foi filmado e pode virar DVD.

Charge Chico: Resumindo

- ...enfrrrentei a crrrise, abaixei os jurrros e se vocês precisarrrem de um candidato a prrresidente com muitos errres mas pousos errros... prrresente!

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo reduz juros para empresa e amplia isenções

Receita menor faz economia para pagar juro da dívida ficar abaixo da meta

Para tentar estimular a economia afetada pela crise, o governo baixou o juro dos empréstimos à indústria, decidiu subsidiar financiamentos do BNDES e prorrogou reduções de tributos.

A principal medida não antecipada foi a queda na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), usada nos empréstimos do BNDES ao setor produtivo. Fixada em 6,25% ao ano desde 2007, ela cairá para 6% amanhã.

Pontos como prazo maior para o corte do IPI na venda de carros já haviam sido antecipados. O pacote custará pelo menos R$ 3,34 bilhões.

As isenções ocorrem num cenário de queda de receita, que fez o superávit primário ficar em 2,28% do PIB -a meta é 2,5%. Em maio, a economia do governo para pagar juros de sua divida foi de R$ 1,1 bilhão, o valor mais baixo desde 2001. (págs. 1 e Dinheiro)

Leia a coluna de Vinicius T. Freire na pág. B4.

Tensão aumenta em Honduras; interino substitui ministros

Uma pessoa foi ferida e dezenas foram presas nos primeiros confrontos entre policiais e manifestantes que protestavam contra a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya

Interino, Roberto Micheletti entrou na Casa Presidencial pelos fundos. Trocou ministros e disse que governará apesar do "repúdio internacional"; nenhum país reconheceu sua posse.

O Brasil ordenou que seu embaixador, em férias, não retorne ao país. (págs. 1, A11 e A12)

Clóvis Rossi
Afastamento dos EUA deixou um vácuo

Havia uma justificada celebração porque os EUA já não eram presença obrigatória nos assuntos da América Latina. Pena que o festejo hoje pareça prematuro.

Se os militares de Honduras não levassem a sério o afastamento dos EUA, talvez não tivesse havido golpe. O fim da influência americana deixou um vácuo. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Apoiadores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, enfrentam militares diante da sede do governo em Tegucigalpa

Foto legenda: Flores ao mar

Solenidade militar na fragata Bosísio, na costa pernambucana, relembra vítimas do voo da Air France que caiu há 30 dias; a França manterá buscas mesmo que a caixa preta silencie (págs. 1 e C9)

Mundo: Com derrota em pleito legislativo, Kirchner sai de chefia de partido (págs. 1 e A13)

Editoriais

Leia "Raízes partidárias", que examina doações; e "Golpe em Honduras", que condena deposição de presidente. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama lidera reação a golpe em Honduras

Americano critica situação 'ilegal'; condenação é generalizada

O presidente dos EUA, Barack Obama, chamou de "golpe" a deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, ocorrida no domingo. Ele afirmou que Zelaya “continua sendo o presidente", puxando o coro internacional unânime de condenação à ruptura. "Temos de exigir a volta do governo eleito. Senão, daqui a pouco (os golpes) viram moda outra vez", disse o presidente Lula, que manteve no Brasil o embaixador em Honduras. Já a Venezuela e seus aliados bolivarianos, aos quais Honduras havia se unido, retiraram seus embaixadores de Tegucigalpa. Mesmo sob crescente isolamento internacional, Roberto Micheletti, presidente designado pelo Congresso, disse que só deixará o poder após novas eleições e que a deposição de Zelaya "salvou Honduras do chavismo". Na capital, houve choques entre manifestantes e o Exército. (págs. 1, A10 e A11)

Foto legenda: Apoio - Manuel Zelaya encontra Chávez em reunião na Nicarágua

Análise
Simon Romero - The New York Times

Reação unida, mas visões divergentes

O golpe em Honduras gerou condenação firme, mas revelou visões distintas sobre democracia. De um lado, populistas liderados pela Venezuela, modelo do deposto; de outro, os regimes com variedade política, como o Brasil. (págs. 1 e A10)

Foto legenda: Gripe suína: 'Alerta absoluto'

O presidente Lula avalizou decisão do Ministério da Saúde de aconselhar que turistas não viajem para Argentina e Chile, e determinou que País fique em 'alerta absoluto'; em Erechim (RS), foi enterrado o caminhoneiro Vanderlei Vial, morto em decorrência da gripe. (págs. 1, A17 e A18)

Setor de máquinas terá empréstimo com juro real zero

Pacote de estímulo à economia também inclui manutenção de corte de impostos

Além de estender a isenção de imposto de alguns produtos, como veículos novos, o governo anunciou a redução do custo de financiamento para vários segmentos da indústria, além de suspender temporariamente a cobrança do IPI sobre bens de capital. As desonerações custarão cerca de R$ 3,3 bilhões. As linhas de financiamento do BNDES sofreram um corte geral de custo com a redução da TJLP, taxa que baliza os financiamentos do banco, que passa de 6,25% para 6% ao ano. O custo das operações pode chegar a 4,5%, o que representa juro real zero ante a expectativa de inflação anual. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Superávit fica abaixo da meta

A economia feita pelo setor público para pagar a sua dívida (superávit primário) caiu para 2,28% do PIB no período de 12 meses, até maio, ficando abaixo da meta de 2,50% estabelecida pelo governo. No ano, de janeiro a maio, o recuo do esforço fiscal foi de 55,3%, o equivalente a R$ 39,51 bilhões. (págs. 1 e B8)

Neto de Sarney também vendia seguro de vida no Senado

A empresa de José Adriano Sarney, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), atuou também na venda de seguro de vida para os funcionários da Casa, além de oferecer empréstimos consignados. A informação foi confirada por uma empresa que era parceira de José Adriano no negócio. O neto de Sarney, no entanto, negou - disse que não tinha autorização para isso. (págs. 1 e A4)

Derrota dos Kirchners dá início à corrida presidencial

Oposição se destaca; Néstor deixa a liderança peronista

A derrota do governo de Cristina Kirchner nas eleições parlamentares marca o início da corrida presidencial de 2011 na Argentina. As urnas, aparentemente, enterraram a ambição do ex-presidente Néstor Kirchner de substituir sua mulher na Casa Rosada - ontem, ele renunciou à presidência do Partido Justicialista (peronista). Seus rivais se destacaram como potenciais concorrentes, em especial o atual vice, Julio Cobos. Mas dificilmente os argentinos terão como opção um candidato sem alguma ligação com o peronismo. (págs. 1, A12 e A13)

Colunista Celso Ming

E agora, Kirchner?

Em boa parte, derrota é resultado das opções na política econômica. (págs. 1 e B2)

PSDB leva senador ao Conselho de Ética

Partido pede investigação sobre número de parentes e afilhados políticos nomeados funcionários do Senado. (págs. 1 e A4)

Notas & Informações: Retrocesso em Honduras

Condenação à derrubada do presidente deixou claro que não há mais espaço no continente para contemporização com golpes. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Corte d o IPI contra a falta de crédito

Juros não caíram como a Selic, diz Confederação Nacional do Comércio

O governo anunciou ontem a extensão da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, eletrodomésticos, pães e material de construção civil - ação destinada a manter em baixa os preços e aquecer o consumo. A notícia foi bem recebida por representantes do comércio e economistas. Os fabricantes de automóveis creditam à medida a previsão de que as vendas de veículos leves baterão recorde este ano. Mas especialistas como o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, advertem que a prorrogação do corte do IPI esconde a escassez de crédito no mercado. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Pau e pedra na luta pela democracia

O povo hondurenho enfrentou os militares nas ruas e promete manter os protestos contra o golpe que tirou do poder o presidente Manoel Zelaya, no fim de semana. O novo governo, de Roberto Micheletti, está isolado, sem apoio das comunidade internacional. “É imperativo agir rapidamente”, avalia no JB José Miguel Vivanco, da ONG Human Rights Watch. (págs. 1 e Internacional A18 e A19 e Editorial A8)

Foto legenda: Resistência – Civis montaram barricadas em Tegucigalpa e garantem que vão resistir até a queda dos golpistas

Gripe suína exige pressa para tratar

Antiviral só faz efeito se tomado até 2 dias após os primeiros sintomas

A morte de um gaúcho por gripe suína trouxe à tona uma questão crucial para que a doença não se torne letal: o diagnóstico precoce, que depende não só das autoridades sanitárias mas também de quem adoece. Os antivirais só tem eficácia se tomados até 48 horas após o aparecimento dos sintomas. Por isso é importante procurar o médico o quanto antes, mesmo que pareça, ser apenas uma gripe sazonal. Na Europa, uma pessoa desenvolveu resistência ao Tamiflu. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Confirmada a saída de Mangabeira

Conforme antecipou o Informe JB do dia 17, o ministro Mangabeira Ubger deixou a Secretaria de Assuntos Estratégicos, pois não conseguiu ampliar sua licença da Universidade de Harvard. (págs. 1, País A6 e Informe JB A4)

Kirchner sai da chefia do partido

Após a derrota nas eleições legislativas argentinas, Nestor Kirchner, marido da presidente Cristina Kirchner, renunciou à presidência do Partido Justicialista. O casal viu cair de 115 para 100 o número de cadeiras na Câmara. No Senado, foram 38 postos a menos. (págs. 1 e Internacional A20)

Sociedade Aberta

Juca Ferreira
Ministro da Cultura

Lei Rouanet não pode prescindir dos grandes artistas. (págs. 1 e B6)

Sociedade Aberta

Dalmo Dalllari
Jurista

Quem agiu contra a democracia em Honduras. (págs. 1 e A19)

Sociedade Aberta

Gilberto Braga
Economista

Depois do IPI, próximo passo é a reforma tributária. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Ruth Jurberg
Urbanista

Participação do morador é um trunfo no PAC. (págs. 1 e A15)

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Correio Braziliense

Manchete: Congresso esbanja com planos de saúde...

Cuidar da saúde custa muito, especialmente quando o dinheiro é do contribuinte. Nos últimos cinco anos, o Senado aumentou em 122% as despesas médico-odontológicas de parlamentares, funcionários, dependentes, ex-senadores e agregados. Os gastos saltaram de R$ 29,1 milhões em 2004 para R$ 64,8 milhões em 2008. No mesmo intervalo de tempo, a inflação acumulada foi de 26%. “Esse valores chamaram mesmo a atenção. Vamos ter que dar uma olhada, sim”, reconhece Heráclito Fortes (DEM-PI), senador que pretende auditar os planos de saúde da Casa. A Câmara dos Deputados também registra uma escalada de gastos com consultas. No ano passado, o parlamento consumiu R$ 41 milhões dos cofres públicos em tratamentos médicos. Nos seis primeiros meses de 2009, as despesas já chegaram a R$ 29,6 milhões, o equivalente a 72% do total de pagamentos em 2008. (págs. 1, 2 e 3)

...E nossos filhos ficam sem atendimento

Pediatras de Brasília anunciam que, amanhã, vão cobrar dos pacientes a consulta em consultórios ou hospitais particulares, como forma de pressionar planos de saúde a aumentar a remuneração de convênios. Roosevelt Torres, que ontem acompanhava o filho Vinícius em um hospital da Asa Sul, gasta R$ 800 por mês com a família e teme impacto no orçamento (págs. 1, 23 e 24)

IPI: Equilíbrio é a arma para imposto baixo

Tributaristas mostram que o saneamento das contas públicas e o aumento do número de contribuintes são as saídas para o governo baixar impostos e manter a economia ativa. Redução do IPI prejudicou caixa da União. (págs. 1, 12 e 13)

Arrecadação: Planalto frita chefe da Receita

Presidente Lula e ministra Dilma Rousseff querem fora do cargo a secretária da Receita Federal, Lina Vieira, que tem respaldo de petistas. Queda na arrecadação é o motivo para a insatisfação do governo. (págs. 1 e 14)

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Valor Econômico

Manchete: Bancos podem frustrar leilão de folha do INSS

Os bancos e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão medir forças na segunda quinzena de julho, quando está previsto o leilão que irá escolher quem vai processar o pagamento dos benefícios previdenciários concedidos a partir de agora. O tema tem sido debatido intensamente na Federação Brasileira dos Bancos, que orientou seus membros a não participar da disputa. A recomendação foi feita por Iezio Ribeiro Sousa, diretor da Febraban, durante audiência pública sobre o tema. A sugestão deve ser acatada pelas instituições financeiras.

As atenções estão voltadas para o edital de licitação, a ser divulgado no dia 9, que vai definir as regras do leilão. É improvável, afirmam fontes que acompanham as discussões, que o edital resolva a principal polêmica da licitação: o INSS quer que os bancos paguem para administrar a folha de benefícios previdenciários. Os bancos, ao contrário, querem ser remunerados pelo serviço. No leilão, será definido quem, pelos próximos 20 anos, vai processar o pagamento de cerca de 380 mil novos benefícios, divididos em 26 lotes. O que está em jogo, na verdade, é o pagamento a 26,4 milhões de aposentados e pensionistas. (págs. 1 e C1)

Empresas devem antecipar investimentos

O principal efeito a se esperar do pacote econômico anunciado ontem pelo governo federal é a antecipação dos investimentos do setor produtivo diante da redução de seus custos. Economistas e representantes da indústria concordam que os juros para as empresas que decidirem investir caíram a níveis muito baixos pelos padrões brasileiros.

O governo reduziu o custo para o financiamento de máquinas e equipamentos e baixou a zero a alíquota do IPI para mais de 70 produtos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai baixar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) dos atuais 6,25% para 6% e que a remuneração do BNDES para o Tesouro também será diminuída para que as taxas finais aos tomadores tenham redução expressiva. Em alguns casos, a taxa final do BNDES cairá a 4,5%, o que significa zero de juro real. O Tesouro também vai equalizar taxas nos financiamentos de bens de capital, até o limite de R$ 42 bilhões. Além disso, as reduções do IPI para veículos, linha branca e materiais de construção foram prorrogadas por mais três meses - os caminhões serão beneficiados com mais seis meses.

As novas condições dos empréstimos do BNDES devem reduzir em 21% o custo dos investimentos em máquinas e equipamentos financiados no prazo de dez anos. (págs. 1, A3 e A4).
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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