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terça-feira, agosto 18, 2009

ILHA DE VERA CRUZ [in:] ACORDA, BRASIL !!!

A parada de Dilma

Folha de S. Paulo - 18/08/2009

Ministra estaciona no Datafolha, o que favorece invectivas de Ciro Gomes e instiga novo furor de propaganda no Planalto

DENTRO DO que uma rodada de pesquisas feita 14 meses antes do pleito permite especular, os resultados do Datafolha deste fim de semana mostram que está longe de consolidar-se o cenário em que a sucessão do presidente Lula se restringiria, desde o primeiro turno, a um choque entre petistas e tucanos.
No domingo, o instituto mostrou que, pela primeira vez desde que seu nome foi incluído na sondagem, em março de 2008, as intenções de voto na aspirante inventada por Lula pararam de crescer. A ministra Dilma Rousseff estacionou em 16% -o que, vale salientar, não é pouco para alguém que nunca disputou cargo majoritário. Esse freio na preferência popular pelo nome da petista dá-se em paralelo a fatos que ajudam a explicá-lo.
A exposição obstinada em eventos de apelo midiático e eleitoral, a que Rousseff era submetida pelo Planalto, teve de diminuir em virtude de um tratamento de saúde. A prolongada crise do Congresso, que engolfa em especial o Senado, ajudou a desviar a atenção do público de foguetórios, inaugurações e discursos presidenciais. Persiste, de resto, a dúvida sobre até que ponto um governante muito bem avaliado pela população, como Lula, consegue transferir apoio a uma candidata sacada do anonimato.
Apesar dessas dificuldades e incertezas de momento, continua razoável supor que o presidente, cuja popularidade atravessou intacta o pior período da crise internacional, terá um candidato em condições de vencer em 2010. Mas não é menos verdade que a parada de Dilma Rousseff no Datafolha atiça o apetite de outro presidenciável governista, Ciro Gomes.
Conhecido pelo estilo trovejante, que às vezes acaba por prejudicá-lo, o ex-governador do Ceará atua agora com desembaraço. Recolhe os dados de pesquisas como o Datafolha e os estampa para Lula, tentando convencer o presidente de que é arriscado demais fiar-se numa só candidatura situacionista no ano que vem. O risco, argumenta o deputado federal do PSB, é entregar o Palácio do Planalto para o PSDB ainda no primeiro turno.
Ciro Gomes não precisa de esforço para ser convincente. A pesquisa publicada ontem, sobre a disputa pelo governo paulista, mostra que a apresentação de seu nome para o eleitor, como candidato de uma hipotética aliança com o PT, faz pouca diferença. Não perturba o amplo favoritismo do ex-governador Geraldo Alckmin. Já na simulação do concurso ao Planalto, a presença do deputado pelo Ceará debita alguns pontos do líder, o governador tucano José Serra.
O Datafolha coloca em cifras o que sempre pareceu uma aventura -a "importação" de Ciro Gomes para a eleição estadual em São Paulo- e ainda leva uma pitada de incerteza ao campo petista, acerca da disputa presidencial. É de esperar nas próximas semanas, como resposta do Planalto, a retomada da frenética fanfarra eleitoral em torno da ministra Dilma Rousseff, sob os mais variados pretextos.
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