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terça-feira, setembro 22, 2009

MEIRELLES [In:] O DIA DO FICO

Lula pede e Meirelles deve ficar no Banco Central

A pedido de Lula, Meirelles deve abrir mão de candidatura para ficar no BC


Autor(es): Cristiano Romero
Valor Econômico - 21/09/2009

Aconselhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, não deverá sair candidato ao governo de Goiás em 2010. Interessado em ter Meirelles no BC até dezembro do próximo ano, Lula, segundo apurou o Valor, deu a dois ex-ministros de seu governo - Antonio Palocci e Márcio Thomaz Bastos - a missão de convencê-lo a desistir da candidatura.

A conversa com Palocci e Thomaz Bastos surtiu efeito. Na semana passada, durante colóquio com um amigo, Meirelles confidenciou que, hoje, a chance de ele não se candidatar ao governo de Goiás é de 80%. "Com viés de alta", observou o presidente do BC, usando linguagem típica dos comunicados do Comitê de Política Monetária (Copom).

À mesma linguagem Meirelles recorreu para falar das chances de se filiar a um partido político até o fim deste mês, quando expira o prazo dos interessados em se candidatar em 2010. "A chance de filiação hoje é 50-50", disse ele a um amigo, segundo relato feito por uma fonte ao Valor.

No contato com Meirelles, Palocci e Márcio Thomaz Bastos explicaram que a candidatura em Goiás seria de alto risco. O Estado vive momento de forte polarização política, com o PSDB do senador Marconi Perillo de um lado e o PMDB do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, do outro. O atual governador, Alcides Rodrigues (PP), gostaria de lançar Meirelles, mas, para tanto, o presidente do BC teria que se entender com Iris porque não é comum, em Goiás, ter três candidatos fortes disputando o governo.

O presidente Lula, por sua vez, tem interesse especial em derrotar o PSDB em Goiás. Por isso, vem defendendo que os partidos da base aliada montem uma frente antiPerillo. Nesse ambiente, prevê-se que a campanha em Goiás será milionária, dos dois lados. "Vai ser uma campanha para políticos profissionais e Meirelles não é um desses políticos", diz um assessor do presidente Lula.

Palocci e Thomaz Bastos alertaram Meirelles sobre a possibilidade de a disputa em Goiás ir além do resultado da eleição. Mesmo que ele vença o pleito, corre o risco de ter uma gestão tumultuada por uma oposição aguerrida, que pode, inclusive, tentar derrubá-lo do cargo em processo de impeachment. Os casos recentes de decisões da Justiça Eleitoral na Paraíba, no Maranhão e em Tocantins são lembrados como exemplos disso.

Para o presidente Lula, é confortável manter Meirelles no posto até dezembro de 2010. Seria uma forma de evitar ruído na área econômica durante a campanha presidencial. O governo está confiante no fato de que o bom desempenho da economia ajudará a provável candidata de Lula - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - a crescer nas pesquisas.

Recentemente, Meirelles disse a Lula que, no terceiro trimestre do ano que vem, portanto, na reta final da campanha presidencial, a economia brasileira estará crescendo, na margem, algo entre 6% e 7% ao ano, o mesmo patamar do terceiro trimestre de 2008, o último antes da eclosão da crise financeira mundial. No mercado, a expectativa é que o Copom só volte a aumentar a taxa básica de juros (Selic) no último trimestre de 2010. Por essas razões, Lula avalia que é melhor não mexer no BC.

Mesmo não se candidatando ao governo de Goiás e não tendo interesse em disputar uma vaga ao Senado, Meirelles, segundo seus interlocutores mais próximos, considera filiar-se a um partido para manter a possibilidade de disputa em 2010. Só lhe restam, no entanto, duas opções: concorrer à presidência da República ou compor em alguma chapa como candidato a vice-presidente.

O PTB, um dos partidos que o vêm sondando para filiação, ofereceu a candidatura à presidência. Meirelles só considera essa hipótese, no entanto, na eventualidade de o atual quadro político-eleitoral se transformar inteiramente, com a possível retirada de cena de alguns dos atuais pré-candidatos. Já a candidatura a vice-presidente seria o alento de Meirelles. E, nesse caso, a alternativa mais forte é integrar a chapa da ministra Dilma Rousseff.

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