PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, outubro 01, 2009

AMÉRICA LATINA [In:] OS ''ZÉ´S'' DE PLANTÃO...

Vitória de Chávez

O Globo - 01/10/2009

A situação da diplomacia brasileira continua crítica no impasse político em Honduras. O chanceler Celso Amorim afirmou que suspender o “abrigo” ao presidente deposto, Manuel Zelaya, na Embaixada do Brasil, seria “um incentivo a novos golpes de Estado na América Latina”.

Parece esquecer-se, ou propositalmente esquece, que Zelaya também tinha um projeto golpista, à moda bolivariana, ou seja: realizar referendos para minar por dentro as instituições hondurenhas, tal qual Hugo Chávez na Venezuela e seus discípulos Evo Morales, na Bolívia, e Rafael Correa, no Equador.

Já o assessor especial do presidente Lula para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que evitou criticar o fechamento de 34 emissoras de rádio por Chávez na Venezuela, acha que as tentativas de envolver o líder venezuelano na trapalhada em Honduras são “uma cortina de fumaça”. Mesmo tendo sido o presidente deposto transportado, a caminho de Honduras, num avião venezuelano, e o próprio Chávez admitido que monitorara o deslocamento de Zelaya pelo telefone, enganando quem o esperava na Assembleia da ONU, em Nova York.

Tendo sido passiva (“Zelaya materializou-se na embaixada”, disse um diplomata brasileiro) ou ativa (o que o governo nega, com baixa credibilidade), a participação brasileira no episódio exacerbou o impasse.

O governo interino de Honduras endureceu sua posição, enquanto Zelaya deixava mal a diplomacia brasileira ao transformar a missão em Tegucigalpa num bunker político de agitação e propaganda, em claro desafio às regras do asilo político — que ele não pede, nem o Brasil impõe, o que facilita sua atuação. Querendo ou não, o Itamaraty virou cúmplice do impasse.

Logo, da crise.

A grande vítima, além da credibilidade brasileira, é o povo hondurenho, pois o governo interino, sob o pretexto de evitar uma insurreição dos partidários de Zelaya, decretou estado de sítio, restringindo as liberdades civis. Embora claramente a negociação seja a única via admissível, não está afastada a hipótese de mais violência.

É o pior dos mundos: o governo interino se acerca rapidamente de uma ditadura, o Brasil se vê acuado, o México — influente na América Central — se mantém mudo, e os EUA, que sempre apoiaram o retorno de Zelaya para que terminasse seu mandato constitucional, se mostram reticentes, diante das evidências das más intenções chavistas.

Até agora, o vencedor é Hugo Chávez, que gosta de cultivar um clima de tensão propício a seu protagonismo bolivariano de cunho histriônico e desestabilizador.

Quanto mais esticada a corta, melhor para ele.

----------------

Nenhum comentário: