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quinta-feira, outubro 22, 2009

ELEIÇÕES 2010 [In:]

O acordo PT-PMDB

Folha de S. Paulo - 22/10/2009

Compromisso entre os partidos para 2010 indica força do lulismo, apesar da dianteira da oposição nas pesquisas eleitorais


FOI SELADO na noite de anteontem, em jantar oferecido pelo presidente Lula no Palácio da Alvorada, o pré-compromisso entre PT e PMDB visando às eleições de 2010. Nos termos do que foi conversado, além da coligação formal entre as legendas, o partido representado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (SP), deverá ficar com a vaga de vice na chapa da situação.
Um banquete apenas, é óbvio, não vai aplacar o tradicional apetite do PMDB. O partido deixou claro que ainda espera concessões do PT em Estados importantes. Também pleiteia participação na coordenação da campanha e do programa de governo da provável candidata, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O acordo se faz num quadro ainda de indefinição política. Se, por um lado, a pré-aliança exprime a inegável força do lulismo, por outro não deixa de ser também sintoma de desconforto da candidata governista, cujas pretensões se veem ameaçadas pela pré-candidatura de Ciro Gomes (PSB). O ex-ministro, hoje deputado, surge empatado com Dilma em pesquisas recentes.
Tampouco se pode desconsiderar que, em todas as sondagens feitas até aqui, o governador paulista, José Serra (PSDB), tem aparecido na liderança da disputa -e com folga, mesmo sem admitir sua candidatura.
A despeito disso, ninguém desconhece o peso político do PMDB. O principal sócio do atual governo hoje comanda seis ministérios e nove Estados da federação; tem a maior bancada da Câmara (92 deputados) e do Senado (17 senadores), além de presidir as duas Casas do Legislativo; elegeu ainda 1.202 prefeitos em 2008, o que representa cerca de 20% das cidades brasileiras. Mais importante do que tudo isso, estima-se que o tempo de campanha de TV de Dilma vá dobrar se a pré-aliança for oficializada.
O gigantismo do maior partido brasileiro, porém, tem muito de enganoso. Parte expressiva do partido, como é sabido, não seguirá o acordo com o PT e tende a apoiar, à revelia da orientação nacional, o candidato da oposição. Numa praça como São Paulo, por exemplo, deve ser este o caminho de Orestes Quércia.
É difícil, por isso, mensurar os efeitos práticos da adesão do PMDB a Dilma. São bastante reveladoras, nesse sentido, as palavras de Ciro Gomes a respeito do acordo: "Só espero que o PMDB entregue o que está prometendo. Espero também que os termos da aliança sejam confessáveis".
Sobre este último tópico da fala do deputado, que alude a considerações de ordem moral, nem seria preciso explicitar nada verbalmente. Os fatos falam por si. Não há ideias, tampouco projetos comuns norteando o casamento de Lula com o PMDB, sobretudo no segundo mandato.
Em nome da preservação do poder em termos confortáveis para ambos os lados, pautando sua conduta pelo pragmatismo mais desabrido, o presidente vem patrocinando o que há de pior e mais atrasado nos costumes políticos brasileiros. O PMDB tem sido parceiro e beneficiário graúdo dessa cultura. Nada indica, por ora, que com Dilma as coisas seriam diferentes.

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