PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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sábado, março 20, 2010

EDITORIAL [In:] A VERDADE DE CADA UM...

Economia *

Os grandes "bolhonários" da Forbes

Em tempo de bolha de commodities, Eike Batista ganha 19,5 dos seus 27 bilhões de dólares em apenas um ano e chega ao oitavo lugar na lista da revista americana

Istockphoto
DE OLHO NO TOPO
Eike Batista tornou-se um dos maiores bilionários do mundo e ainda não está satisfeito. Ele quer o primeiro lugar



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Eike Batista, dono do Grupo EBX, que atua principalmente nos setores de mineração e petróleo, já disse que seu objetivo é se tornar o homem mais rico do mundo. Com a rapidez com que ele escalou posições no ranking anual de bilionários da revista americana Forbes, não será surpresa para ninguém se ele realmente chegar ao topo. Na lista divulgada na semana passada, Batista, que há dois anos estava na 142ª colocação, aparece em oitavo lugar, atrás de um mexicano, três americanos, dois indianos e um francês. Nesse período, o patrimônio pessoal de Batista quadruplicou, chegando a 27 bilhões de dólares. Ele é o mais ágil alpinista recente do ranking de bilionários que a Forbes começou a compilar em 1987.

Um dos atrativos dessas listas de gente rica – a revista classifica também o patrimônio de empresas, executivos e celebridades – é traduzir os mecanismos de produção e acumulação de fortunas em cada período. A família Pritzker, dona dos hotéis Hyatt, reinou nos anos 80, quando o turismo explodiu como a primeira grande indústria global. Em 1987, os Pritzker já dividiam a ribalta com gente esquisita como o traficante colombiano Pablo Escobar, que vivia o auge da impunidade do comércio atacadista de cocaína. No ramo da legalidade, despontava Sam Walton, o americano criador da Walmart, a rede que revolucionaria o comércio varejista no mundo. No mesmo ano, aparecia um bilionário que não produzia nem administrava nada – nem cocaína nem gôndola de supermercado. Ele apenas acumulava ações. Seu nome: Warren Buf-fett. Na lista de 2010, Buffett é o terceiro colocado.

De certa forma, Eike Batista é da linhagem de bilionários das bolsas iniciada por Warren Buffett. Eles ganham com ações e suas qualidades de gestão não são testadas – no caso de Eike, serão em breve, quando suas empresas começarem a produzir. Eles dão saltos no ranking em momentos de "bolhas de valorização". A bolha de Eike é a de commodities, as matérias-primas que, depois de visitarem o fundo do poço dos preços, estão em alta frenética e devem permanecer assim pelo horizonte visível da economia mundial. Buffett e Eike são, cada um a seu modo, "bolhonários". Segundo os cálculos da Forbes, dois terços da fortuna de Eike vêm da OGX, uma empresa petrolífera que ainda nem começou a extrair petróleo. Em 2008, ele fez uma oferta pública de ações da OGX e captou 4 bilhões de dólares.

O mercado apostou nele tendo como garantia apenas o direito de exploração de duas dezenas de blocos na Bacia de Campos. "A OGX só tinha uma promessa", diz Luis Esteves, da administradora de recursos Acktix. "De lá para cá, a OGX comprovou que realmente há petróleo nos blocos que pretende explorar", afirma Luiz Otávio Broad, analista da Ágora Invest. Na sexta-feira 19, será feita a oferta pública de ações da OSX na Bovespa, com uma capitalização esperada de 5,5 bilhões de dólares. Assim, Eike multiplicará sua fortuna, rumo ao primeiro lugar entre os "bolhonários" e, quando o petróleo brotar, também entre os bilionários.

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Cidades **

Pastores do tráfico

Eles traziam da Bolívia para as favelas cariocas fuzis usados no Iraque


Ronaldo França

Arsenal para o tráfico
O armamento apreendido e um dos pastores presos: fé, só na fachada

A polícia do Rio de Janeiro suspeita, há algum tempo, que certas igrejas evangélicas com filiais em favelas cariocas mantenham um relacionamento promíscuo com os traficantes de drogas, servindo como mera fachada para negócios escusos. Na semana passada, isso finalmente se confirmou, com a prisão de dois pastores de uma obscura Igreja Mundial do Poder de Deus. Eles foram flagrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso do Sul, rumo ao Rio de Janeiro, levando no carro sete fuzis M15, escondidos nos vãos das portas e sob o banco traseiro. Pelo alto poder de fogo, essas armas, também empregadas pelas Forças Armadas americanas no Iraque, são capazes de atingir um alvo a 3 quilômetros de distância e até de perfurar coletes à prova de balas. O destino delas era uma favela de São Gonçalo, município na região metropolitana do Rio que funciona como entreposto de armas e drogas para a capital. Diz o chefe da divisão de combate ao crime da PRF, Giovanni Di Mambro: "Vamos tentar descobrir agora se essa é uma quadrilha estruturada".

Os fuzis M15 vieram da Bolívia – de onde, já é notório, se origina parte do armamento mais pesado em poder hoje dos traficantes cariocas e de quadrilhas espalhadas por outros estados. Apesar de a rota seguida pelos contrabandistas já ser conhecida, é flagrante a falta de uma fiscalização mais maciça por parte das polícias Federal e Rodoviária. Os especialistas concordam que uma maior eficácia delas, aliada à ação das Forças Armadas nas fronteiras – algo que depende da aprovação de um projeto em tramitação no Senado –, é um avanço necessário, e urgente. A história da dupla de pastores, flagrada numa peneira aleatória da polícia, chama atenção para isso. Imagine quantos carros com carregamento parecido transitam por ali, à luz do dia, sem ser notados.

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Não se pode ressuscitar o que não morreu!

Adriana Vandoni ***

(Giulio Sanmartini)


A Cooperativa Nacional dos Bancários, – Bancoop, foi criada em 96, pelo deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) com a promessa de entregar imóveis 40% mais baratos que os de mercado. Todavia, a Bancoop deixou, no lugar dos apartamentos, um rastro de escombros. Pelo menos 400 famílias movem processos contra a cooperativa, alegando que, mesmo tendo quitado o valor integral dos imóveis, não só deixaram de recebê-los como passaram a ver as prestações se multiplicar a ponto de levá-las à ruína.

O Ministério Público indica como principal responsável pelo esquema de desvio de dinheiro da cooperativa, seu ex-diretor financeiro e ex-presidente João Vaccari Neto, que acaba de ser nomeado o novo tesoureiro do PT. Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina. João Vaccari agia em parceria com o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e sob o comando do ex-ministro José Dirceu, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de chefiar o bando dos quarenta do mensalão.

Mas a pré-candidata do PT à Presidência, a ministra Dilma Rousseff (foto) classificou a revelação do esquema de desvio de recursos da Bancoop – que lesou centenas de associados para montar um esquema de desvio de dinheiro que abasteceu a campanha de Lula em 2002 – como uma tentativa da oposição de prejudicá-la às vésperas da campanha eleitoral. Sobre esse escândalo, diz com raro acerto Nelson Motta: “O desastre empresarial da Bancoop — sem falar em roubos pessoais e partidários — é uma fábula sem moral sobre o petismo de resultados”.

Mas Dilma vê esse roubo de forma diferente, que a revelação do esquema é apenas uma tentativa da oposição de ressuscitar a crise política vivida pelo governo federal em 2005 com o escândalo do mensalão e, desta forma, influenciar o processo eleitoral deste ano.

“O pessoal está tentando, vamos dizer, trazer 2005 para a eleição de 2010, mas não acho que isso seja eficaz”, afirmou Dilma a jornalistas “Acho que é pouco eficaz.”

Com essa afirmativa Dilma acrescenta em sua folha corrida mais uma qualificação, além de reconhecidamente ser uma mentirosa compulsiva é também uma embusteira, ou melhor, uma vigarista barata, pois sabe muito bem que só se pode ressuscitar o que já morreu e o mensalão sempre esteve vivo, firme, forte e incomodando os cúmplices da quadrilha.

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* http://veja.abril.com.br/170310/grandes-bolhonarios-forbes-p-080.shtml

** http://veja.abril.com.br/170310/pastores-trafico-p-096.shtml

*** http://www.prosaepolitica.com.br/2010/03/20/nao-se-pode-ressuscitar-o-que-nao-morreu/

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