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terça-feira, maio 11, 2010

ELEIÇÕES 2O1O [In:] ... EM DEFESA DO CURRAL... (II)

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BC não é a Santa Sé e erra, diz Serra

BC não é a Santa Sé e erra, diz Serra


Autor(es): Análise: Fernando Dantas -
O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 11/05/2010

Ao falar sobre autonomia da autoridade monetária, o pré-candidato José Serra (PSDB) disse em entrevista à rádio CBN que o Banco Central "não é a Santa Sé". Para Dilma Rousseff (PT), a relação do governo com o BC tem de ser de "serenidade".



A ambiguidade parece ser a marca registrada das posições dos pré-candidatos em relação ao Banco Central.


O BC, na verdade, ocupa uma posição curiosa no imaginário dos políticos e da maior parte da população. Por um lado, trata-se de um grupo de tecnocratas sisudos, dominado pelo mercado financeiro, e responsável direto pelas altíssimas taxas de juros nacionais. Obcecado com a inflação, o BC mostra-se frio e distante em relação ao drama do desemprego, e não pode ver crescimento sem pisar no freio.

Por outro lado, o BC é responsável por manter a inflação em níveis civilizados há mais de uma década, garantindo o espetacular aumento recente do poder de compra dos mais pobres. Além disso, seria preciso muita má-fé para negar o prestígio e a confiança internacional trazidos pela atuação do BC brasileiro.

Diante dessa dicotomia, os candidatos dedicam-se, em graus variados, a um curioso exercício de morde e assopra quando o tema é o BC.

Serra, como era de se esperar, é o que mais morde. É claro, como ele diz, que o BC erra, mas uma "autonomia dentro de certos parâmetros", que inclua se deixar influenciar pela "proximidade" com o Executivo não é, definitivamente, autonomia operacional de verdade. Nesta, o BC persegue, sem se submeter à opinião de ninguém, metas de inflação definidas pelo governo.

Dilma, por sua vez, definiu como "importantíssima" a autonomia do BC no governo Lula, mas, em entrevista a Isto É, disse que, até o final do governo dela, "nós" (Executivo e BC) terão condições de olhar simultaneamente a inflação e o emprego. A implicação parece ser a de que hoje o BC sacrifica o emprego no altar do combate à inflação, e que algo será feito em relação a isto. Embora Dilma, taticamente, tenha optado por assoprar no momento, nota-se que os dentes estão lá, preparados para a eventual mordida.

Marina defendeu enfaticamente a independência "não-institucional" do BC. Ora, se é tão bom assim, por que não a fazer por lei? É que 0políticos e sociedade ainda mantêm em relação ao BC uma mistura de suspeição e respeito.


É JORNALISTA DO ESTADO
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