PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quarta-feira, maio 26, 2010

ELEIÇÕES 2O1O [In:] ENCONTRO DA INDÚSTRIA (CNI) / PRÉ-CANDIDATOS

...
PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA CNI,
DEPUTADO FEDERAL ARMANDO MONTEIRO NETO,
NA

ABERTURA DO ENCONTRO DA INDÚSTRIA
COM OS

PRÉ-CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,
REALIZADO NA SEDE DA CNI, EM BRASÍLIA,
EM
25.05.2010.

Senhoras e Senhores,
Agradeço à Senadora Marina Silva, à Ministra Dilma Rousseff
e ao Governador José Serra a gentileza com que acolheram
o nosso convite para participarem deste encontro com a
Indústria brasileira, na certeza de que aqui estabeleceremos
um diálogo altamente construtivo para o futuro do País.
A sucessão presidencial é sempre um momento importante
na vida das nações democráticas. Por isso, a indústria
entende que deve apresentar, aos candidatos à Presidência
da República e à sociedade, a sua visão sobre o País.

O objetivo deste Encontro é o diálogo. Desejamos ouvir e ser
ouvidos.
O Brasil pode e deve crescer. Entretanto, nos últimos 30
anos, o ritmo de crescimento da economia tem se revelado
muito abaixo das nossas necessidades, o que constitui uma
grande frustração para todos brasileiros.
Diante disso, a nossa maior expectativa em relação aos
programas dos candidatos à Presidência da República reside
em conhecer a natureza e o alcance de suas propostas de
políticas públicas, prioridades e estratégias.
Senhoras Candidatas e Senhor Candidato,
Esse nosso diálogo terá por referência documento “A
Indústria e o Brasil – Uma Agenda para Crescer Mais e
Melhor”, que foi construído nos diversos fóruns de
formulação de políticas da CNI.
É o resultado de um amplo debate entre as lideranças da
indústria, durante o 4º Encontro Nacional da Indústria,
realizado em Brasília, em novembro passado, envolvendo
mais de 1.500 empresários, além de contribuições dos

Conselhos Temáticos, de grupos de trabalho, da Diretoria e
das discussões no Fórum Nacional da Indústria, com a
participação de federações estaduais e associações setoriais
de indústria.
Traduz a visão da Indústria sobre o Brasil e procura identificar
os principais desafios, definir estratégias e os caminhos
alternativos, para os próximos anos.
A agenda da indústria não é corporativa. É uma dimensão da
Agenda do País. Abrange os mais diversos temas de
interesse do País, da segurança jurídica à inovação, de
mudança do clima à educação. O elemento que une os vários
temas, que serão aqui apresentados por cinco lideranças da
indústria, é o da criação de um ambiente para o Brasil crescer
de forma sustentada.
Em nossa agenda expressamos a certeza de que o País tem
condições para dobrar a sua renda per capita a cada 15 anos.
É um passo possível. Mas não ocorrerá apenas em razão dos
bônus de eventuais ventos favoráveis da economia mundial.

Nos últimos 15 anos tivemos importantes avanços:
estabilidade, maior presença na economia global, expansão
da nova classe média, maior confiança na capacidade de
crescer, mais inclusão social. Estamos em um momento
marcado por forte otimismo empresarial. A nossa geração
tem a chance de interromper o ciclo de altos e baixos que tem
marcado a nossa história das últimas décadas.
Se mantivermos a estabilidade e formos persistentes no
processo de melhoria institucional do País, poderemos fazer
a nossa renda per capita crescer a 4,5% ao ano, nos
próximos anos. Essa é a chave para o Brasil caminhar, em 30
anos, para o atual nível de renda dos países mais ricos do
mundo.
Esse desafio exige liderança política e ação. Requer um
contínuo processo de modernização das nossas instituições
econômicas e políticas e um ativismo pró competitividade.
Ter mais ou menos indústria não é indiferente para o País. A
indústria tem efeitos sobre a produtividade e inovação dos
demais setores da economia e é fundamental para o
desenvolvimento sustentável.

A indústria se situa necessariamente no centro da estratégia
de crescimento. Com mais indústria, o Brasil crescerá mais e
melhor.
Nossas teses estão focadas no aumento de competitividade
da economia brasileira.
Entretanto, a competitividade das empresas esbarra em
sérios obstáculos, como elevada carga tributária, custo do
financiamento, enfraquecimento dos marcos regulatórios,
valorização do câmbio e deficiência da infraestrutura, o que
resulta em um ambiente pouco favorável aos negócios,
colocando o Brasil em posição desvantajosa em relação aos
seus concorrentes.
Corrigir os principais obstáculos à competitividade é um
desafio para o novo governo. É importante que o próximo
Presidente tenha uma agenda clara para o Brasil ser mais
competitivo. Essas são medidas intensivas em coordenação
e, para que avancem, demandam a liderança presidencial.

As ações sobre a competitividade devem ser acompanhadas
por uma visão estratégica sobre as oportunidades que se
apresentam para o País.
Elegemos cinco eixos estratégicos: a expansão do mercado
doméstico, a internacionalização, a inovação, os projetos
propulsores, a exemplo de infraestrutura, habitação e pré sal
e a preparação do Brasil para uma economia de baixo
carbono.
São fatores transformadores. Importam em desafios para as
nossas empresas e governo. Mas todos convergem para a
geração de uma estrutura industrial mais forte, diversificada,
com capacidade de promover inovação e maior
produtividade.
O Brasil deve assumir a agenda da competitividade com
sentido de urgência. É preciso afastar os obstáculos que
deterioram o ambiente institucional e limitam o potencial de
crescimento da economia. A superação dessas barreiras
constitui o objetivo dessa agenda e contempla 12 prioridades:
Segurança Jurídica;// Macroeconomia do Alto Crescimento;//
Tributação e Gasto Público;// Financiamento;// infraestrutura;//
Educação;// Inovação;// Comércio Exterior;// Meio Ambiente;//
Burocracia;// Micro e Pequena Empresa.

O nosso desafio é desenvolver uma economia sólida e
competitiva, que nos permita conviver com a nova ordem
econômica mundial, superando suas ameaças e aproveitando
as oportunidades que são oferecidas.
Senhor candidato e senhoras candidatas,
Após a eleição, um dos senhores se defrontará com dois
grandes desafios. O primeiro, remover os obstáculos a que já
me referi. O segundo, construir as competências.
Quanto à construção das competências, ou seja, das bases
que garantirão o nosso futuro como nação industrial e
moderna, cumpre assinalar que têm seus alicerces na
educação e no conhecimento.
A inovação tecnológica, como uma variável estratégica da
competitividade da economia de qualquer nação, somente
será alcançada mediante uma ação efetiva e prioritária para
superar as atuais deficiências educacionais.

Sem um elevado nível de escolaridade, não disporemos de
uma força de trabalho tecnicamente capacitada para atingir
os níveis de produtividade indispensáveis à competitividade
do produto brasileiro, à geração de novos empregos e à
melhor remuneração de trabalhadores e investidores.
Por outro lado, é consensual que o crescimento econômico é
fundamental para superar o problema das disparidades
sociais. Mas não é suficiente. Na visão do setor industrial,
não resta nenhuma dúvida sobre a importância da adoção de
políticas específicas para a inclusão social de significativa
parcela da nossa população.
A eliminação da pobreza e a redução da desigualdade haverá
de ser um dos principais objetivos de qualquer programa de
governo, mas é também um fator imprescindível para o nosso
desenvolvimento sócio-econômico.
São esses os desafios que a indústria brasileira coloca para
os candidatos que ora se apresentam para presidir os
destinos do nosso País, nos próximos quatro anos, na
expectativa de que o Brasil estará entregue em boas mãos.
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http://www.presidenciaveis.cni.org.br/eventodigital/pdf/2010-06-Discurso-Armando.pdf
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