PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, junho 08, 2010

BRASIL/COMÉRCIO EXTERIOR [In:] AINDA ''NEGÓCIOS DA CHINA'' ?

...

PIB de 2010 começa em ritmo chinês após a crise

PIB cresce até 3% no primeiro trimestre

Autor(es): Luciano Pires e Marcone Gonçalves
Correio Braziliense - 08/06/2010
Indústria, investimentos e famílias garantem expansão em ritmo chinês. Governo comemora dado oficial que sai hoje, mas assegura que a atividade esfriará nos próximos meses, tentando conter o aumento dos juros pelo BC


Há quase três décadas o país não dava uma arrancada tão espetacular. Puxado pelos robustos saltos da indústria, pelo aumento dos investimentos e pela manutenção do intenso ritmo do consumo das famílias, os números do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao primeiro trimestre do ano mostram que o Brasil não só deixou a recessão para trás como deu o primeiro grande passo para consolidar em 2010 uma expansão próxima a 7%.

O resultado acumulado pelo PIB entre janeiro e março será conhecido hoje — quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará a divulgação oficial dos dados consolidados. Mas o mercado aposta em uma performance histórica. “O primeiro trimestre foi muito forte. Do lado da oferta, a indústria e o comércio serão os destaques. Do lado da demanda, os investimentos serão as estrelas, seguidos pela demanda dos lares brasileiros”, resume Rafael Bacciotti, analista da consultoria Tendência. Especialistas consultados pelo Correio acreditam em um incremento entre 2,5% e 3% em relação ao último trimestre de 2009, taxas que, anualizadas, apontam para expansão de até 12%, número comparável aos 11,95% apresentados pela China no mesmo período.

Os incentivos fiscais concedidos pelo governo para estimular a corrida às lojas no auge da crise mundial foram decisivos para o bom desempenho do PIB trimestral. A indústria respondeu à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e retomou a produção de maneira vigorosa. As vendas de carros e de eletrodomésticos subiram como nunca. O indicador do IBGE que mede o fôlego das fábricas atingiu uma alta de 18% no primeiro trimestre de 2010, indicando forte recuperação do setor mais abalado pela crise internacional em 2009.

O comércio também se beneficiou da mão amiga do governo e computou resultado expressivo nos três primeiros meses do ano — alta de quase 13%. Para a economista-chefe do Banco ING, Zeina Latif, a aceleração da atividade econômica foi favorecida ainda pelo efeito defasado da redução da taxa básica de juros (Selic), que caiu ao menor nível da história (8,75%), do aumento dos gastos públicos e da dinâmica dos investimentos no setor privado. “Basicamente, a atividade foi puxada pela demanda doméstica generalizada e pelo forte crescimento dos investimentos”, reforça. O banco Santander endossa esse discurso e prevê “um ritmo impressionante em qualquer comparação que se faça” do PIB. O Itaú Unibanco crava avanço trimestral de 3% e taxa anualizada de 12%.

Gastos maiores
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne hoje e amanhã para definir a nova Selic. Pela primeira vez em muitos meses, a divulgação do PIB não coincidia com o encontro periódico dos diretores da autoridade monetária. A Selic está em 9,5% ao ano. O mercado avalia que a tendência de alta se manterá. Bancos e consultorias afirmam que a taxa subirá 0,75 ponto percentual, para 10,25% ao ano.

O cenário positivo fotografado no primeiro trimestre, as previsões de acomodação do PIB nos próximos e a crise na Europa provocada por rombos fiscais em orçamentos de países como Hungria, Grécia, Portugal e Espanha deverão entrar nos cálculos do BC. A ordem dentro do governo é não comemorar demais os números do primeiro trimestre e manter de pé o discurso de contenção de gastos do governo. “Se não tivesse ocorrido a crise europeia, talvez estaríamos falando em uma alta de um ponto ou até mais nos juros”, diz Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil.

No relatório Focus divulgado ontem, as principais instituições financeiras do país reforçam as apostas de que a Selic saltará dos atuais 9,5% ao ano para 10,25% ao ano. Com a inflação preocupando menos por causa da queda dos preços dos alimentos, os analistas consultados pelo BC apostam que os juros deverão chegar a 12% ao ano em janeiro de 2011. O mercado financeiro reduziu a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), usado como referência para o sistema de metas de inflação, deste ano de 5,67% para 5,64%.
Se não tivesse ocorrido a crise europeia, talvez estaríamos falando em uma alta de um ponto ou mais nos juros”
Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil

“Basicamente, a atividade foi puxada pela demanda doméstica generalizada e pelo forte crescimento dos investimentos”
Zeina Latif, economista-chefe do Banco ING

Nenhum comentário: