PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, junho 10, 2010

BRASIL/IRÃ [In:] ONU E SANÇÕES. O Brasil na contramão?

...

ONU APROVA NOVAS SANÇÕES AO IRÃ E LULA DIZ QUE É 'BIRRA'

ONU APROVA NOVAS SANÇÕES CONTRA IRÃ EM PROCESSO QUE DEIXA O BRASIL ISOLADO


Autor(es): Gustavo Chacra
O Estado de S. Paulo - 10/06/2010

Apenas Brasil e Turquia votaram contra, e presidente brasileiro critica países que se alinharam aos EUA.

"O Conselho de Segurança da ONU aprovou a quarta rodada de sanções ao Irã, por causa de seu programa nuclear. Dos 15 votos, 12 foram favoráveis - apenas Brasil e Turquia votaram contra, e o Líbano se absteve. Embaixadores de EUA, França e Grã-Bretanha celebraram o resultado como uma vitória. Já os representantes de Brasil e Turquia saíram sem falar com os repórteres. O texto ficou aquém do que pretendiam os EUA, com o objetivo de obter o apoio de China e Rússia. O Brasil não participou das negociações para a elaboração do documento. O presidente Lula disse que as sanções foram aprovadas por "birra" e criticou quem se alinhou aos EUA. "Espero que o companheiro (Mahmoud) Ahmadinejad continue tranquilo", disse Lula, referindo-se ao presidente do Irã.


O Brasil votou contra a quarta rodada de sanções ao Irã aprovada ontem no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Apenas a Turquia adotou posição igual à dos brasileiros, enquanto o Líbano se absteve. Os outros 12 países, incluindo os cinco membros permanentes do Conselho, votaram em favor da Resolução 1.929, que busca frear o programa nuclear iraniano.

De acordo com a nova resolução, haverá mais restrições às atividades militares e financeiras do que nas três anteriores. Seguirá o embargo de venda de armas ao país e haverá mais rigor na inspeção de navios que utilizem portos iranianos - num esforço para que Teerã não receba insumos que possam ser usados em seu programa atômico. Um dos anexos do documento lista 40 entidades suspeitas de financiar atividades nucleares do Irã que terão os bens congelados, 15 das quais controladas pela Guarda Revolucionária.

Depois da votação, embaixadores dos EUA, França e Grã-Bretanha celebraram o resultado como uma vitória, apesar de esta ter sido a primeira resolução contra o Irã com votos contrários - as anteriores tiveram apenas abstenções, além dos favoráveis. Já os representantes do Brasil e da Turquia, isolados na oposição às sanções, deixaram o conselho sem falar com jornalistas. Os dois países defendiam mais negociações e fizeram um acordo com os iranianos em maio para que parte do urânio do Irã fosse enriquecido no exterior. Na visão deles, o pacto - rejeitado pelas potências lideradas pelos EUA - poderia ajudar na construção de confiança entre os lados envolvidos na questão nuclear iraniana.

Em Teerã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad reagiu com ironia à aprovação do texto: "A resolução não vale um centavo e deveria ser jogada no lixo." O texto ficou aquém do que pretendiam os americanos, que cederam para obter o apoio de China e Rússia, mais reticentes com o endurecimento das sanções. O Brasil não participou das negociações técnicas para a elaboração do documento. Apesar disso, como membro da ONU, o governo brasileiro está obrigado a cumprir as determinações.

Antes de a votação ser iniciada, a embaixadora brasileira, Maria Luiz Viotti, justificou a posição do País. "O Brasil votará contra a resolução. Ao fazer isso, honraremos os esforços que resultaram na Declaração de Teerã de 17 de maio. Nós não vemos as sanções como um instrumento eficiente neste caso. As sanções provavelmente levarão a mais sofrimento do povo iraniano", disse a diplomata.

Em seguida, iniciou-se a votação. Todos os diplomatas puderam explicar seus votos. A maior parte dos membros frisou a importância dos esforços da Turquia e do Brasil, mas os consideraram insuficiente.

Ao ser questionada pelo Estado se os EUA estavam decepcionados com a posição brasileira e turca, a embaixadora americana na ONU, Susan Rice, respondeu que "as decisões de Brasil e Turquia são um direito soberano".

No entanto, segundo outro diplomata americano do CS, que pediu para não ser identificado, "um país que aspira ter um papel de liderança global deveria defender o sistema internacional e suas regras, não quem as viola".

O embaixador iraniano, Mohammad Khazee, reafirmou que "o Irã está determinado a usar o seu direito à tecnologia nuclear para fins pacíficos".


PRINCIPAIS PONTOS

Economia
Instituições internacionais
podem bloquear transações de 40 bancos e empresas do Irã

Armas
Amplia a lista de armamentos que não podem ser exportados para o Irã, como tanques

Urânio
Teerã não poderá fechar
nenhum contrato internacional na área nuclear

Transporte
Países têm poderes ampliados para inspecionar navios e aviões iranianos suspeitos

Bens
Congela bens de integrantes da Guarda Revolucionária

Nenhum comentário: