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domingo, julho 11, 2010

A HORA DO ''ÂNGELUS'' [In:] O CASO BRUNO/ELIZA. NEM ''FREUD'' EXPLICA !!!

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Crime

A turma do churrasco se transformou em quadrilha

Crimes orquestrados pelo goleiro Bruno e executados com ajuda dos amigos incluem assassinato, sequestro, ocultação de cadáver e corrupção de menor

João Marcello Erthal

Bruno
O goleiro Bruno, do Flamengo, denunciado como mandante do sequestro da ex-amante: amigos podem responder por uma série de crimes, entre eles formação de quadrilha. (AE)

“Vamos nos dedicar, agora, a tomar novos depoimentos e determinar as participações de cada um dos envolvidos”, diz o delegado Edson Moreira

O goleiro Bruno não vai “rir de tudo no final”, Eliza Samudio não vai aparecer com vida e briga de marido e mulher, ‘xará’, nem sempre fica impune. A confissão de um adolescente serviu de prova para que, em menos de 24 horas, os principais envolvidos no sequestro e na morte da ex-amante do jogador dormissem atrás das grades nesta quarta-feira. Mas entender como a turma do churrasco do sítio se transformou em uma quadrilha é tão complexo quanto decifrar o mosaico de versões desencontradas sobre a trajetória da jovem, com um bebê de quatro meses, até a morte macabra em Minas Gerais.

Bruno, o único interessado diretamente no sumiço de Eliza, e seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, são, até o momento, os mais enrolados. Estão denunciados pelo Ministério Público do Rio por sequestro. Mas não demora para os outros cinco suspeitos e o adolescente começarem, no esquema “salve-se quem puder”, a tentar escapar de uma lista de acusações que inclui subtração de incapaz, agressão, seqüestro, cárcere privado, homicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menor e, consequentemente, formação de quadrilha.

O chefe do setor de investigação de Crimes contra a Vida da Polícia Civil mineira, delegado Wagner Pinto teve suas férias interrompidas depois das revelações bombásticas feitas pelo primo menor de idade de Bruno. Ele acredita que todas estas modalidades de crime sejam imputáveis aos amigos que, em diferentes momentos, assumiram as consequências de, pelo menos, atrapalhar a ação da polícia para proteger o goleiro.

Desde ontem o caso passou a ser tratado oficialmente como homicídio, o que aumentou o prazo do inquérito em 30 dias e garantiu tem tempo suficiente para apurar as responsabilidades individuais da turma do goleiro. “Vamos nos dedicar, agora, a tomar novos depoimentos e determinar as participações de cada um desses envolvidos”, adiantou o chefe do Departamento de Investigações da polícia mineira, Edson Moreira.

O que os investigadores já sabem, e não é difícil deduzir, é que o plano arquitetado beneficiaria diretamente o jogador – com quem Eliza tinha uma disputa na Justiça. E, além disso, era no jogador, único endinheirado do grupo, que todos se fiavam para levar adiante o plano de tirar de campo, definitivamente, a constrangedora presença da ex-amante.

Se tivesse corrido como imaginado pelos mentores, a versão do sumiço de Eliza seria a seguinte: a jovem de comportamento inconseqüente, que chegou a fazer um filme pornográfico e vivia atrás de jogadores de futebol, caiu no mundo e deixou para trás, de forma irresponsável, o filho de quatro meses. Bruno, que tem condições financeiras, assumiria de bom grado o bebê.

O plano, porém, padeceu por incompetência e alguma falta de sorte. Eliza foi vista no sítio, assim como Bruno, no período em que o jogador dizia não ter contato com ela. Um dos homens acusados de participar da ocultação de cadáver, Cleiton da Silva Gonçalves, foi parado em uma blitz com o Land Rover onde, em um exame posterior, foram descobertas manchas de sangue. E, para desespero do chefe da quadrilha, a atriz pornô revelou-se uma mãe dedicada.

"Está descartada a possibilidade de ela ter abandonado o bebê”, diz Edson Moreira, com base em depoimentos de várias testemunhas que conheciam Eliza e em uma evidência óbvia: ainda que ela só estivesse interessada em dinheiro, o que ganharia deixando para trás o pequeno Bruninho?

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Foto Macarrão, Bruno e Marcos Paulista (in:) http://veja.abril.com.br/tema/caso-bruno
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Crime

E ele ainda pensa na Copa...

Bruno lamenta não poder "participar da Copa de 2014" e diz que iria jogar na Europa. No momento, nem com o Flamengo ele tem contrato

Rafael Lemos, do Rio de Janeiro

Bruno e Macarrão no camburão
O goleiro Bruno e seu funcionário Macarrão deixam a Divisão de Homicídios em um camburão rumo ao presídio em Bangu (AE)

Diretoria do Flamengo divulgou nota oficial comunicando decisão unânime do conselho do clube de suspender o contrato de trabalho do atleta “até que os fatos sejam inteiramente apurados”

Dentro da sala de espera da Delegacia de Homicídios, enquanto aguardava para prestar depoimento na noite de quarta-feira, o goleiro Bruno ainda não tinha dimensão do quanto sua carreira e sua vida pessoal já estavam enterradas. Na condição de acusado de ser o mandante do seqüestro e morte de sua ex-amante Eliza Samudio, o atleta ainda lamentava o fim do sonho de jogar na Europa e disputar a Copa de 2014, como se já não estivesse definitivamente fora dos gramados. “Eu ia para o Milan agora. Estava com o contrato nas minhas mãos”, contou o jogador, desolado, aos policiais que o acompanhavam.

Se os investigadores da polícia mineira estiverem certos, na próxima Copa, daqui a quatro anos, o ex-goleiro titular do Flamengo estará cumprindo pena por seqüestro, homicídio e uma lista de outros delitos.

Afastado do time principal do Flamengo desde o início da semana passada, o goleiro parecia confiante na possibilidade de o caso, contra todas as evidências – e subestimando a competência da polícia mineira –, desse em nada.

O primeiro golpe na vida profissional de Bruno veio com a decisão do Flamengo de afastá-lo das atividades com o resto do elenco. Até então, o jogador transbordava confiança e não economizava nas risadas nos treinos no Ninho do Urubu. Já o posterior pedido de prisão temporária atingiu em cheio o bolso do atleta, quando o patrocinador Olympikus suspendeu o contrato individual com o goleiro. As camisas com o nome e autógrafo de Bruno começaram a ser retiradas das vitrines pelos lojistas. Sendo um dos jogadores mais caros do Flamengo – com salário em torno de 200 mil reais –, Bruno contava com a defesa do advogado do clube, Michel Assef Filho.

Mas, conforme o barco do jogador naufragava, os cartolas da Gávea se apressavam em salvar a imagem do clube. Uma “comissão de notáveis” foi escalada para decidir o futuro de Bruno. Desde o primeiro momento, a comissão concordou que deveria se livrar do jogador o mais rápido possível. A questão era encontrar uma estratégia para minimizar o prejuízo. Um dos membros da comissão pressionava Michel Assef Filho a abandonar o caso, mas o advogado resistia, argumentando que estava defendendo um patrimônio do Flamengo.

Na manhã desta quinta-feira, o advogado anunciou que estava deixando o caso para evitar conflito de interesses com o clube. Pouco depois, a diretoria divulgou nota oficial comunicando decisão unânime do conselho de suspender o contrato de trabalho do atleta, “até que os fatos sejam inteiramente apurados”.

A derrocada de Bruno teve início em outubro de 2009. Na época, segundo denúncia do Ministério Público do Rio, ele e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sequestraram Eliza, que estava grávida, e a obrigaram a tomar uma substância abortiva. Por este episódio, ele e Macarrão foram denunciados e respondem, na Justiça, por sequestro e lesão corporal contra a jovem.

Para a carreira de Bruno, o saldo da crise foi trágico. Sem clube, patrocinador e com novo advogado, o agora ex-goleiro do Flamengo segue seu caminho por conta própria.

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VEJA.
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